sábado, 15 de maio de 2021

Transmissão do cargo de Comandante da AD/3


No dia 22 de abril de 2021 ocorreu a solenidade de passagem de comando da Artilharia Divisionária da 3ª Divisão de Exército - AD/3 em Cruz Alta/RS.


O evento ocorreu no Quartel General da AD/3, sendo presidida pelo General de Divisão Hertz Pires do Nascimento, Comandante da 3ª Divisão de Exército (3ª DE).

O General de Brigada Sérgio Rezende de Queiroz transmitiu o cargo de comandante da "AD BRIGADEIRO GURJÃO" para o General de Brigada Moises da Paixão Junior.

O General Paixão nasceu na cidade do Recife-PE, filho do Capitão Músico da Aeronáutica Moisés da Paixão e da professora Valdeni Bento da Paixão e foi promovido ao posto de General em 31 de março de 2021. É casado e  possui quatro filhos.

Fonte: Comunicação Social Ad/3

AD/1 realiza passagem de comando


Foi realizada, no dia 30 de abril de 2021, na Fortaleza de Santa Cruz da Barra, a solenidade de passagem de comando da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército (AD/1). 


O evento foi presidido pelo Comandante da 1ª Divisão de Exército (1ª DE), General de Divisão Kleber Nunes de Vasconcellos.


Na ocasião, O General Vasconcellos conduziu a passagem de Comando da Artilharia Divisionária Cordeiro de Farias do General de Brigada Fernando Bartholomeu Fernandes para o General de Brigada Luciano Antonio Sibinel.


Fotos: Seção de Comunicação Social da AD/1 e 21º GAC.

Hora de união nacional contra a Covid - Otávio Santana do Rêgo Barros


Não há forma diligente de enfrentar o desassossego sanitário e seus reflexos na economia sem unir forças.

A revolução dos Cravos encerrou um longo período de governo sob a égide e influência Salazarista. Desencadeada por jovens militares na noite de 25 de abril de 1974, obteve de pronto o apoio da população lusitana. As mudanças políticas estavam maduras. E os cravos colocados nos canos dos fuzis confirmaram um movimento pacífico.

A efeméride é comemorada em festa nas praças e nas ruas daquele país. No parlamento, autoridades endereçaram palavras à sociedade lusitana. Sob rígidas regras sanitárias, o povo alegre se fez ao largo a vibrar com a canção símbolo do movimento: Grândola Vila Morena.

“[…] uma missão ingrata: a de julgar o passado com os olhos de hoje, sem exigir, nalgumas situações, aos que viveram esse passado que pudessem antecipar valores ou o seu entendimento para nós agora tidos por evidentes, intemporais e universais, sobretudo se não adotados nas sociedades mais avançadas de então.” 

Trata-se de um trecho do discurso do presidente de Portugal, Marcelo Rabelo, proferido na Assembleia da República. (https://www.presidencia.pt/url/155137).

Daquém mar, humildemente ouso debruçar-me na fala do presidente na ânsia de acender uma luz e encontrar um homem de bem entre nossos governantes.

Rabelo passeou pela história daquele país irmão, com foco no amadurecimento secular, suas vitórias, suas derrotas, suas frustrações, suas ambições e, principalmente, seu futuro.

Um discurso calculado e ao mesmo tempo emocionante, de um verdadeiro estadista, a pregar a união. Exemplo a tantos mandatários em tempos de “eumismo.”

O governo português, após início claudicante, assumiu postura firme para o enfrentamento dos problemas oriundos do espalhamento do vírus Sars-Cov-2, da COVID-19 e suas nefastas consequências.

A fala do Presidente teve o condão de buscar a união. Não há forma diligente de enfrentar o desassossego sanitário e seus reflexos na economia sem unir forças. Olvidam-se as diferenças, varrem-se para debaixo do tapete as ingratidões, passa-se uma borracha no passado que teima em não cicatrizar.

O discurso tratou de impulsionar a sociedade portuguesa, de falar do passado com olhos postos no futuro. A COVID-19 foi tema dentro de temas. Mas todos encadeados para um fim comum.

Rabelo vem atuando como um excepcional garoto propaganda em defesa das políticas estudadas e postas em prática pelo primeiro-ministro António Costa – Portugal é uma república parlamentarista. A fala convence, mas o exemplo arrasta! E como arrasta, para o bem ou, infelizmente, para o mal.

Impossível não se fazer comparações com falas de nossos políticos em eventos oficiais ou rolés provocativos com ares de recreio em jardim de infância.

Uma gritaria incompreensível com as tias tentando organizar a bagunça. Apartando as brigas pelo brinquedo da moda ou pelo cotoco de lápis de cera. Alguém depois terá de limpar a desarrumação na área de lazer.

Os discursos são atabalhoados. A suposta razão da fala sequer é citada. As frases são repetidas, entremeadas por chistes, sem uma sequência que lhes dê coerência. Mesmo os mais atentos, vez por outra, se percebem em um vagar de pensamento fugazes desconectados no orador.

São falas divisivas. E não é hora de dividir forças para a ofensiva contra essa praga de dimensões a nano. Muitas frentes, muitas derrotas.

É hora de incorporar serenidade com humildade, mesmo que lhes sejam, senhores políticos, incompreensível abdicar de suas presunções, e ajuntar-se em prol de escapar deste labirinto de Creta no Palácio de Cnossos.

“Que saibamos fazer dessa nossa história lição de presente e de futuro, sem álibis nem omissões, mas sem apoucamentos injustificados querendo muito mais e muito melhor. […] Houve, há e haverá sempre um só Portugal.”

A nos emular, tomo o “arpejo” de união tocado por Marcelo em seu discurso para propor: houve, há e haverá sempre um só Brasil.

Paz e Bem!

Otávio Santana do Rêgo Barros

General de Divisão do Exército

NOTA DE FALECIMENTO - WALTER MOURA GARCIA, NOSSO CARIOCA

Nanci já abriu os braços para receber nosso Carioca lá no Céu.

Faleceu na tarde de ontem, vitima de um infarto,  nosso amigo e irmão Carioca.


Carioca junto com o inseparável irmão e compositor Mamão nos brindaram com belos samba e canções.


Ontem, por vontade de Deus, Carioca nos deixou. Ao nos deixar abriu um enorme vazio em todos nós que tivemos a honra e o prazer de com ele conviver por mais de 40 anos.


Vou contar aqui uma passagem que vai demonstrar o espírito sempre alegre e brincalhão do nosso Carioca.


Carioca, por muito anos foi morador do Bairro Costa Carvalho, na Rua Cristiano Becker.

Um dia me encontrei com ele no Alto dos Passos, em um bar próximo ao extinto Gaudêncio. Ali tomamos muitas cervejas e já bem tarde Carioca me disse "Schmitinho vou pra casa" disse eu a ele então vou te levar. Ele entrou no carro e me disse "vire à esquerda", virei. Disse de novo "vire a próxima à esquerda", virei. Em resumo voltamos a porta do bar de onde havíamos saído. Carioca desceu do carro, agradeceu e me disse "Eu moro aqui ao lado, mudei rsrsrsr".

Este é o amigo que partiu.


Vá em paz Carioca, lá no céu vários amigos estão te aguardando e em breve lá nos encontraremos.

Missão cumprida.


O velório acontece hoje no cemitério municipal, capela 04, sepultamento às 16h.

Nossos sentimentos a esposa, filhos, familiares e amigos.


quinta-feira, 13 de maio de 2021

DESIGNAÇÃO DE NOVOS COMANDANTES DE ORGANIZAÇÕES MILITARES




 10º BATALHÃO DE MONTANHA 

TEN CEL JALES REZENDE SIQUEIRA


11º BATALHÃO DE MONTANHA

TEN CEL MOISES FELIPE GERVAZONI VIANA



14º GAC

TEN CEL SÉRGIO MUNCK



4º D SUP

TEN CEL MAURICIO GROHS


Aos comandantes designados desejamos sucesso na nova missão.

13 DE MAIO - DIA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA


 

quarta-feira, 12 de maio de 2021

4º GAC L Mth realiza desinfecção na Paróquia Nª Srª Aparecida


No dia 7 de maio, o 4º GAC L Mth, realizou a desinfecção da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida. A desinfecção está no contexto de controle da pandemia e visa reduzir as possibilidades de contaminação pela COVID-19, em locais de maior fluxo de pessoas.

Os militares envolvidos na desinfecção foram capacitados no 17º B Log L Mth para desempenhar a atividade e utilizam produtos recomendados para este fim, tornando seguro tanto para os militares quanto para as pessoas que frequentam a Paróquia.


Fonte e foto: Comunicação Social da 4ª Brigada de Montanha

Em tempos do cólera - Por Otávio Santana do Rêgo Barros


 O sentimento de união, em novos “tempos do cólera”, se torna menos percebido e, paradoxalmente, mais necessário em nossa sociedade eivada de divisões. Essas, as mais das vezes, provocadas por aqueles que têm o dever moral de combatê-las. Domingo (9/5), a coluna do escritor peruano Mario Vargas Llosa (Estado de São Paulo) baseou-se em uma entrevista com a professora espanhola Carmén Iglesias, entre outras qualificações, antiga maestra de história do Príncipe de Astúrias, atual rei da Espanha, Felipe VI de Espanha (https://metahistoria.com/carmen-iglesias-historia-en-tiempos-de-pandemia/).

É uma conversa de fôlego sobre a ocorrência de pandemias, suas consequências e reflexos, e a maneira como as pessoas do povo, os cientistas e os governantes lidaram com as pestes a partir do conhecimento científico, religioso e mundano de cada época. Na viagem pelo tempo, a professora enfatiza que os seres humanos repetem, em maior ou menor grau, comportamentos pendulares entre o egoísmo ferino em certos casos e a generosa solidariedade heroica em outros momentos.

Destaca que o desprezo pelas leis e o deboche compulsivo em condutas arrogantes e infantilizadas são costumes diante do medo que grassa em ambiente de pandemia. As semelhanças com o nosso país ficarão límpidas à medida que se aprofunde o estudo. Em tempos de tantas divergências entre ciência & tecnologia e achismo, ela, uma cientista social, declara que a ciência não produz certezas inquestionáveis, porquanto avança por meio do desenvolvimento de teses que usam o método de tentativa e erro.

Sete séculos passados, o papa Clemente VI chegou a proibir procissões ao perceber que eram um grande foco de contágio. Observação também é ciência. A peste atacava todos os povos, ricos ou pobres, de aldeias lindeiras ou distantes. As aglomerações provocadas para deleite político ou narcisismo social são exemplos contemporâneos a serem rejeitados. O filósofo alemão Walter Benjamin reflexionou: “Cada avanço civilizatório é ladeado pela barbárie”. Espera-se que a barbárie imaginada por Benjamin não seja a de uma liderança perversa, ao menos aqui em nosso país.

Durante o ápice da peste negra, que brotou no século 14 e estendeu-se por três séculos, as autoridades cuidavam da vigilância nos embarcadouros para evitar a entrada de navios infectados. Estabeleciam uma quarentena obrigatória (os venezianos perceberam que a incubação da peste durava 37 dias). Aceitavam a criação de novos hospitais por beneméritos (a iniciativa privada já se mostrava capital). Na adolescência do século 21, parece-nos ainda imprescindíveis tais proteções e ações.

Os avanços alcançados da ciência contra o Sars-CoV-2, covid-19, ainda que tenhamos necessidade de confirmar a plena eficácia a médio prazo e, acima de tudo, que possamos alcançar todas as partes do mundo, são os únicos instrumentos aptos a aliviar as incertezas do enfrentamento. A pesquisadora assegura que historiadores do futuro encontrarão campo fértil de interesses acadêmicos ao estudarem as reações emocionais ao medo, à incerteza, à perda de confiança, até mesmo ao pânico durante essa pandemia.

Reações que levam à irracionalidade e a crenças rígidas como o negacionismo, a rejeição das vacinas e a busca de bodes expiatórios. Reações que suscitam odiosos ataques muitas vezes apócrifos ao indivíduo em vandalismos amorais. São ares que respiramos aqui em terras de Santa Cruz.

Na ânsia de inocentarem-se, os prováveis culpados buscam socializar as responsabilidades pela decadente gestão ao apontar o indicador para o comportamento de outrem. Mas, como Hannah Arendt observou: “se todos são culpados, ninguém o é”. Todavia, ela também esclareceu que a culpa é específica e não geral, tem nome e sobrenome (costumo dizer, tem CPF). Carmén Iglesias esclarece que essas atitudes descritas ao longo de sua entrevista são características mapeadas em outras experiências pandêmicas. Ou seja, se os gestores esboçassem a mínima pretensão de enfrentar o desafio, bastava estudar um tiquinho o passado. Está tudo lá em suas entranhas já evisceradas. A persistir a insensatez e a arrogância de pensar e agir na pretensa onisciência, serão execrados nos tempos vindouros.

Paz e Bem!

General de Divisão do Exército

segunda-feira, 10 de maio de 2021

UM DRAGÃO ADORMECIDO - POR OTÁVIO SANTANA DO RÊGO BARROS

 


Entre países não há amizades, apenas interesses. Atribui-se essa fala ao Ex-secretário de estado americano, John Foster Dulles. Alguém, em sã consciência diplomática, discorda?

Custa compreender a obstinação de próceres do estado brasileiro em atacar um país parceiro, do qual, mais do que nunca, somos dependentes para o equilíbrio da balança comercial.

Igualmente, em momento de crise sanitária, parece fora de propósito, porquanto os chineses são responsáveis pelos insumos que permitirão ao Instituto Butantã e à FIOCRUZ produzirem as vacinas contra a trágica Covid-19.

Em 2020, a China participou com 32,3% no volume exportado pelo Brasil. É mercado vivaz, que gerou nesse período a entrada recorde de USD 67.685 bilhões. Impossível não levar a sério a magnitude dos números.

Consta que em 1989, no bicentenário da Revolução Francesa, questionaram o líder chinês Deng Xiaoping sobre a relevância daquele fato para a civilização ocidental. Calmamente contestou Xiaoping:

- Muito cedo para fazer-se juízo de valor!

Verdade ou ficção, a resposta traz o cerne da filosofia chinesa e revela a forma pragmática como aquele país trata aliados, neutros e inimigos. O tempo e a sabedoria, caminhando lado a lado, são os senhores feudais a indicar o destino e as circunstâncias para o povo chinês.

O Brasil é uma criança diante da longevidade daquele gigante. O que são quinhentos anos desde a chegada de Cabral, quando comparados ao início da dinastia Xia há quatro mil anos (referência entre sino-historiadores da consolidação do estado chinês)?

Logo, representantes brasileiros, vale a pena afrontar o grisalho dragão adormecido? O agitar de varas de marmelo, pequenas e inflexíveis, não lhe faz nem cócegas. Embora possa irritá-lo levemente.

Bravatas elaboradas em noites insones, sopradas por supostos formuladores de comunicação digital ou palpiteiros de Google serão respondidas por meras notas diplomáticas protocolares sutis ou vigorosas, a depender.

Talvez, a resultante das últimas estultices seja um puxão de orelha e como professoral castigo recebamos a notificação de que um pequeno “entrave burocrático” adiará em semanas a chegada dos insumos farmacêuticos ativos (IFA), comprometendo a produção das vacinas salvadoras.

Se a vida não lhes parece, senhores próceres, um dom a ser preservado, atenham-se a afrontá-la em ambiente reservado. A Ética e a moral, supostas em suas personalidades, não lhes permitem banalizá-la, nem que seja por propósito de agitar a turba ideológica.

Paz e bem!

Otávio Santana do Rêgo Barros

General de Divisão do Exército

domingo, 9 de maio de 2021

FELIZ DIA DAS MÃES

Através de minha saudosa mãe Manoelina, desejo a todas as mães que tenham um feliz domingo e que continuem nos abençoando e protegendo.