quinta-feira, 8 de abril de 2021

NOTA DE FALECIMENTO - DEISILÉIA MOURA, FILHA DO AMIGO DENIZIO DO MATADOURO


O velório será hoje, a partir das 19h, no Cemitério Municipal, capela 06, sepultamento amanhã, às 10h30, na mesma necrópole.

Aos amigos Denizio, Cida, seu irmão Diogo, seu esposo Fabiano, familiares e amigos os nossos sentimentos por irreparável perda.

Vá em paz querida Deizi, que Deus a receba em seus braços.



MINISTÉRIO DA DEFESA - NOTA DE ESCLARECIMENTO

 


Matéria da Folha manipula, omite e distorce ao dizer que hospitais militares estão ociosos O Ministério da Defesa (MD) informa que a matéria "Hospitais das Forças Armadas reservam vagas para militares e deixam até 85% de leitos ociosos sem atender civis", publicada em 6 de abril, no portal da Folha de S. Paulo, contém graves manipulações, incorreções, omissões e inverdades, que levam o leitor à completa desinformação. 

Ao contrário do que induz o título da matéria, a grande maioria dos hospitais militares está com quase todos os leitos de UTI ocupados. Na realidade, muitos hospitais militares têm frequentemente removido pacientes para outras regiões para evitar o colapso. Assim como os hospitais civis, a situação varia de acordo com cada região. Os números são críticos e evoluem diariamente. 

A reportagem deliberadamente usou dados de hospitais pequenos, com poucos leitos, recursos limitados e de alguns que sequer possuem UTI. 

No caso do Exército, a matéria afirmou que os leitos clínicos estão ociosos nos hospitais em Florianópolis-SC, Curitiba-PR, Marabá-PA e em Juiz de Fora-MG. No entanto, a reportagem omitiu que os leitos de UTI, dessas mesmas unidades, estão totalmente ocupados. No Paraná, no Pará e na Zona da Mata Mineira a ocupação é de, respectivamente, de 117%, 133% e 500%. Em Santa Catarina, não há leitos de UTI. 

No caso da Força Aérea, o Esquadrão de Saúde de Guaratinguetá, também alvo da reportagem, está instalado dentro de uma escola de formação da FAB. Ele possui sete leitos de enfermaria Covid-19 para atender 3.000 militares, sendo que desse total 1.300 alunos estudam em regime de internato. Já os esquadrões de saúde de Curitiba-PR e de Lagoa Santa-MG possuem, respectivamente, seis e 13 leitos de enfermaria. Ressalta-se que essas unidades não dispõem de estrutura para internação de longa permanência e também não possuem disponibilidade de UTI. 

A matéria mostra ainda todo o seu viés, tendencioso e desonesto, ao mencionar que as Forças Armadas “contrariam os princípios da dignidade humana e violam o dever constitucional do Estado de oferecer acesso à saúde de forma universal”. O jornalista deliberadamente ignora e omite todas as ações que as Forças Armadas vêm realizando há mais de um ano, em apoio abnegado à população brasileira, desde o início da pandemia.

O sistema de saúde das Forças Armadas possui caraterísticas específicas para atender militares que estão na linha de frente, atuando em todo o território nacional, nos inúmeros apoios diuturnos, como transporte de material, insumos, e, agora na vacinação dos brasileiros. A reportagem omitiu também que os hospitais militares não fazem parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e que atendem 1,8 milhão de usuários da família militar (militares da ativa, inativos, dependentes e pensionistas), em sua maioria idosos, que contribuem de forma compulsória todos os meses para os fundos de saúde das Forças Armadas.

Mesmo com seu sistema de saúde fortemente pressionado, com carência de recursos e de pessoal, os profissionais de saúde militares também estão fortemente engajados nas Operações Covid-19 e Verde Brasil-2. As Forças Armadas seguem atendendo à população civil, especialmente as comunidades indígenas e ribeirinhas, tanto na Amazônia como no Pantanal, realizando evacuação de pacientes nas regiões mais críticas, transportando toneladas de oxigênio, medicamentos e suprimentos, transportando, montando e operando hospitais de campanha, além de, em parceria com a academia e com a indústria, fabricando respiradores.

Apesar de os dados do HFA e dos hospitais militares estarem disponíveis para acesso público na internet, a matéria insinua que há falta de transparência. Mesmo após a pasta ter respondido a todas as informações solicitadas dentro do prazo acordado, a reportagem ignorou que os leitos dos hospitais são operacionais e de alta rotatividade. Logo, ocupados tanto por pacientes com Covid-19, quanto por pacientes oncológicos e em pós-operatório.

O MD lamenta que assunto de tamanha gravidade seja objeto de matéria que induz a sociedade brasileira à desinformação.

 Reiteramos que as Forças Armadas atuam na atual pandemia, com extrema dedicação, no limite de suas capacidades, sempre com total transparência e prontidão, preservando e salvando vidas.

terça-feira, 6 de abril de 2021

NPOR DO 4º GRUPO DE ARTILHARIA DE MONTANHA REALIZA DIA VERDE


No dia 30 de março, o Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR) do 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha (4º GAC L Mth), “Grupo Marquês de Barbacena”, realizou o primeiro “Dia Verde” do ano.


Ao longo do dia, os alunos do NPOR receberam instruções de armamento, munição e tiro; de abrigos; participaram das instruções preparatórias para o tiro (IPT) e realizaram o tiro instrução básico (TIB). Na parte da noite, os instruendos complementaram o TIB e encerraram a jornada em campanha com o pernoite em bivaques.

O “Dia Verde” teve a finalidade de habilitar os alunos a empregar o armamento individual, aprimorar o aprestamento operacional, bem como reforçar os atributos da área afetiva, como a rusticidade e espírito de corpo. 

Fonte: 4º GAC L Mth

Fotos: Sgt Barela e Sd Santos

Aspirantes do NPOR 1954 Juiz de Fora - Assista o vídeo

 


NOVO COMANDANTE DO EXÉRCITO, CONHEÇA-O

 


O novo comandante do Exército, Gen Ex Paulo Sergio assume oficialmente hoje.

Quem é o novo comandante?

O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o General de Exército Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira assumirá o Comando do Exército, conforme indicação do Sr Ministro de Estado da Defesa, ratificada pelo Sr Presidente da República nesta data.


Ao ser nomeado para o cargo de Comandante do Exército, o General de Exército (Gen Ex) Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira exercia o cargo de Chefe do Departamento-Geral do Pessoal (DGP), situado em Brasília-DF.


O Gen Ex Paulo Sérgio nasceu na cidade de Iguatu, estado do Ceará, em 28 de agosto de 1958, e é filho de José Adolfo de Oliveira (in memorian)  e Lindalva Nogueira de Oliveira.


Foi promovido ao posto atual em 31 de março de 2018.


Oriundo do Colégio Militar de Fortaleza, foi incorporado às fileiras do Exército em 4 de março de 1974, na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas-SP.


Em 1977, ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), sediada em Resende - RJ, tendo sido declarado Aspirante a Oficial da Arma de Infantaria em 15 de dezembro de 1980.


Além dos Cursos de Formação, de Aperfeiçoamento, de Altos Estudos Militares e de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército, realizou o Curso de Operações na Selva e os Estágios de Escalador Militar, de Operações Psicológicas e de Comunicação Social.


Durante a sua carreira militar, serviu em unidades de Infantaria, como o 15º Batalhão de Infantaria Motorizado (BI Mtz), em João Pessoa-PB; 71º BI Mtz, em Garanhuns-PE; e 2º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), em Belém-PA. Foi instrutor da AMAN em três oportunidades, onde exerceu diferentes funções, com destaque para a de Comandante do Curso de Infantaria daquela Academia. Foi, também, Subcomandante do 2º BIS, em Belém-PA e Comandante do 10º Batalhão de Infantaria Leve - Montanha, em Juiz de Fora–MG.


Ainda como oficial superior, exerceu as funções de: Oficial de Estado-Maior da 12ª Região Militar, em Manaus-AM; Adido de Defesa, Naval, do Exército e Aeronáutico do Brasil, no México; Chefe da Seção de Promoções de Oficiais da Diretoria de Avaliação e Promoções - DAProm e Subdiretor de Avaliação e Promoções, em Brasília-DF; e Chefe da Seção de Comunicação Social do Comando da 10ª Região Militar, em Fortaleza-CE.


Como Oficial General, exerceu os cargos de Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Oeste, em Campo Grande - MS; Comandante da 16Brigada de Infantaria de Selva, em Tefé-AM; Chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia e Comandante da 12ª Região Militar, em Manaus-AM; Subchefe de Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa e Subchefe de Organismos Americanos do mesmo Ministério, em Brasília-DF; Comandante Logístico do Hospital das Forças Armadas, também em Brasília-DF; Comandante Militar do Norte, em Belém-PA; e Chefe do Departamento-Geral do Pessoal.


Dentre as condecorações com que foi agraciado, destacam-se: a Ordem do Mérito Militar; a Ordem do Mérito Naval, a Ordem do Mérito Aeronáutico, a Ordem do Mérito Judiciário Militar, a Ordem do Mérito do Ministério Público Militar, a Medalha Militar de Ouro, com Passador de Platina, a Medalha do Pacificador, a Medalha da Vitória, a Medalha Santos Dumont, o Distintivo de Comando Dourado e a Medalha de Serviço Amazônico, com Passador de Prata.


O General Paulo Sérgio é casado com a Sra Maria das Neves Paiva França de Oliveira. O casal possui três filhos, dois netos e uma neta.


Imagens do Gen Paulo Sérgio, ainda como Ten Cel, quando o comandou o 10º BIL Mth, em Juiz de Fora/MG.


Nosso comandante e sua esposa Maria, Carlos Henrique e o Ten QAO Reis

Gen Santana, comandante da 4ª Bda Inf L Mth, Dr. Paulo Rossi e nosso comandante

Dr Paulo Rossi recebendo das mãos do nosso comandante o diploma de amigo do Batalhão

Nosso comandante, integrante do 10º BIL Mth e o atual Cel R/1 Jaqueira, na época SubCmt do Batalhão

Fotos gentilmente cedidas por nossos amigos

Exército Brasileiro na vacinação contra a COVID-19, em Porto Alegre.


 


segunda-feira, 5 de abril de 2021

Ensinamentos estoicos - Por Otávio Santana do Rêgo Barros


 “Quando os que comandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito.” (Georg Lichtenberg)

Ao retomar a obra O POVO CONTRA A DEMOCRACIA – por que nossa liberdade corre perigo e como salvá-la, de Yascha Mounk, encontrei uma passagem que me pareceu casada com as circunstâncias políticas deste momento.

Nero, no apogeu de seu poder, passou a humilhar e matar rivais, incluindo até parentes na macabra chacina. A mãe, o irmão e uma longa fila de políticos renomados foram vítimas de suas anomalias mentais.

Incontrolável, voltou suas aleivosias para o senador Floro, destacado membro de uma família romana. Ordenou-lhe que dançasse em seus jogos (pão e circo sempre), o que seria uma afronta moral sem precedentes para o político.

O dilema: caso se submetesse à ordem, legitimaria o insano governo. Caso se recusasse, o imperador mandaria matá-lo. 

Floro consultou Agripino, conhecido filósofo estoico, cuja doutrina defendia que homens sábios eram capazes de superar quaisquer adversidades, desde que fossem resignados aos horrores da vida e seus reflexos no indivíduo.

Era esperado um conselho na linha do enfrente o tirano, não se preocupe com o que lhe advirá após fazer a coisa certa.

Não foi isso que Agripino lhe disse. Ao contrário, afirmou que a decisão já não fazia diferença. “Vá participar dos jogos!”

Floro quedou-se desconcertado: “Então por que você também não participa?”

“Porque nem sequer cogitei essa possibilidade”, explicou Agripino. “Quem se rebaixa a considerar essa circunstância já está prestes a perder o caráter. Será a vida preferível à morte? Sim. Será um prazer preferível à dor? Claro que sim. Você me dirá: ‘se eu não participar do trágico espetáculo ele vai cortar a minha cabeça!’. Vá então e participe dos jogos, mas eu não vou.”

É uma visão difícil de ser acatada no mundo moderno. Conforme os estoicos preconizavam, a exclusiva maneira de deter controle total sobre o seu destino é tornar-se indiferente (uma forma de egoísmo?).

O estoicismo recolheu-se aos bancos escolares, que me perdoem os filósofos aderentes à prática. Não sei se existem. Difícil ficar indiferente às coisas, mesmo que fujam ao nosso controle. Permanecer insensível enquanto o entorno colapsa como um prédio em implosão, não deve ser o padrão a ser seguido por pessoas de bem.  Talvez a cínicos e sociopatas, como afirmou Mounk.

No entanto, existe um importante conceito propugnado pelos estoicos. Nunca faremos a coisa (supostamente) apropriada se sempre tentarmos calcular o resultado provável dos nossos atos. Seremos covardes ao não abrirmos uma nova janela?

Quando nos deparamos com perigos reais, os estímulos psicológicos do viver em sociedade – nossa zona de conforto - nos levam à inércia ou à aquiescência. 

- Vou protestar, mas que diferença vai fazer?

- Vou denunciar, mas como vou prover a minha família sem trabalho?

- Vou enfrentar, mas o que fazer se a horda adversária me perseguir?

Agripino, reafirma Mounk, asseverava a postura válida ainda hoje: se esperarmos o perigo iminente para sopesar quais os riscos que estaremos dispostos a correr, é provável que no momento decisivo ficaremos servos de nossa fragilidade humana.

Como cidadãos de uma sociedade enferma é preciso definir prontamente “a coisa certa”, para quando a coragem for mais necessária e mais difícil de obtê-la, ao esbarrar em uma resolução inesperada e arriscada, saibamos o que fazer.

Concluo.

Meu profundo respeito aos substituídos Ministro da Defesa, Fernando Azevedo; Comandante da Marinha, Ilques Barbosa; Comandante do Exército, Edson Leal Pujol; e Comandante da Aeronáutica, Antonio Carlos Bermuzez. 

“Obrigado Soldado!” 

Vocês fizeram a coisa certa. Faltaram aos jogos.

Paz e Bem!

Otávio Santana do Rêgo Barros

General da Reserva do Exército