sábado, 9 de julho de 2016

Pedro Bismarck, o Nerso da Capitinga, perde a mulher e vive recluso em sítio em MG


Por vinte e seis anos, ele divertiu o público como Nerso da Capitinga nos humorísticos “Zorra total” e “Escolinha do Professor Raimundo”. O quadro de sucesso da Globo chegou ao fim em 2012, e Pedro Bismarck voltou de vez para sua terra natal, onde vive num sítio em Piau, cidade de três mil habitantes no interior de Minas Gerais, a cerca de 30 quilômetros de Juiz de Fora.

No refúgio do artista de 54 anos a tecnologia ainda é precária, a internet limitada e telefone não pega. Uma vida de paz e sossego para um viúvo que perdeu recentemente a mulher, Maria José, falecida no última dia 18 de maio em decorrência de um enfarte fulminante.
“Acho que superar a perda de alguém que se torna um só, contigo, é impossível. Você nunca mais se torna o mesmo. Foram 33 anos de um casamento cheio de cumplicidade e muito feliz”, lamenta ele que, apesar da dor, e como bom palhaço que é, não esquece nunca da sua missão na Terra:

“Recebi um dom de Deus, que foi o de trazer alegria para a vida das pessoas. E isso, consequentemente, me fez enxergar tudo com outros olhos. Não vou dizer que é fácil, mas estou seguindo com a minha missão, com a certeza de que ela (Maria) gostaria muito de que eu fizesse exatamente isso”.


E ele não para. O humorista viaja o país com a peça “Nerso em 3D, 30 anos de riso”, um show comemorativo pelas três décadas do personagem que ganhou o Brasil. “Em média, fazemos 15 shows por mês”, conta. Apesar de viver recluso, ele mantém um escritório na capital mineira para cuidar dos negócios. Trocar a natureza pela cidade grande? Nem pensar!

“Sabe aquela coisa que todos dizem buscar a vida toda? Aquela ‘tal felicidade’? Foi lá onde eu a encontrei. É tudo o que eu pedi a Deus. Eu pesco, cuido da terra, plantas, bichos, leio, reúno a família (os três filhos, já adultos, e os quatro netos), tudo com a calmaria do campo. Quando volto à TV? Não posso dizer ao certo, mas, quem sabe um dia?”.


Mesmo com o acesso limitado à internet e telefone, o EXTRA conseguiu levar um papo com Pedro Bismarck, através do escritório que o humorista tem na capital mineira. Confira!

O senhor deixou o 'Zorra Total' em 2013 e, recentemente, fez uma participação no programa Tá no ar. O que está fazendo atualmente?
Na verdade, após a saída do "Zorra Total" fiz algumas participações em programas da Globo e alguns quadros como no "Vídeo Show". Além disso, continuo com o trabalho que sempre fiz desde o início da minha carreira que é o de viajar pelo Brasil com os meus espetáculos. Estou fazendo o “Nerso em 3D - 30 anos de riso”, um show comemorativo dos meus 30 anos de carreira, em que reúno algumas piadas do início da minha trajetória, que foram consagradas, e outras tantas novas. Queríamos destacar os diferenciais que levaram o público a gostar do Nerso da Capitinga. Estreamos este show em 2014 e, desde então, iniciamos a turnê por todo o país. Em média, fazemos 15 shows e presenças em eventos em todo o país, por mês.

Como é a sua vida aí no sítio?
A minha vida no sítio é tudo o que eu pedi a Deus. Aprendi a dar valor às mínimas coisas do dia a dia vivendo lá. Quando não estou viajando a trabalho e nem em reuniões com o meu escritório, o meu cotidiano é normal como o de qualquer outra pessoa. As vantagens é que no sítio eu pesco, cuido da terra, das plantas, dos bichos, eu leio, reúno a família, os amigos e tudo o que me dá mais prazer, com a calmaria do campo.

É verdade que telefone não pega muito bem por aí e que a internet é limitada? Como o senhor consegue viver sem tecnologia?
Como conseguíamos viver sem tecnologia há alguns anos? A vida nos proporciona infinitos outros afazeres, além de ficar ligado o dia todo à internet. De qualquer forma, não me abstenho totalmente dela. A amplitude das ligações sociais, o alcance e rapidez das informações e tantas outras vantagens são inegáveis. Para tanto, mantenho minha equipe ligada e as poucas conexões que tenho no sítio, que realmente são limitadas, eu acesso com parcimônia.
Pedro Bismarck faz 15 shows por mês
Pedro Bismarck faz 15 shows por mês Foto: Divulgação


Não pensa em largar o sítio e ir morar na cidade?

Não penso de jeito nenhum (risos). Sabe aquela coisa que todos dizem buscar a vida toda? Aquela “tal felicidade”? Foi lá onde eu a encontrei. Mas ao contrário do que muitos pensam, eu não fico isolado do mundo. Como continuo trabalhando, e muito, o sítio é o meu canto, meu lar e meu refúgio. É para onde eu quero sempre voltar depois de uma viagem.

Desde quando o senhor mora nesse sítio?
Tenho o sítio há mais de vinte anos, mas moro lá há seis. Antes eu ia aos fins de semana, quando não estava trabalhando. Depois, as visitas passaram a ser mais frequentes e, quando vi, já estava morando lá. O tamanho do sítio é o ideal para eu manter a minha qualidade de vida, que julgo merecer após tantos anos de trabalho.

O senhor nunca morou no Rio de Janeiro?
Nunca morei no Rio de Janeiro, não. Na verdade, sempre residi em Juiz de Fora, que é bem perto do Rio. Sendo assim, optei por ficar na cidade onde criei meus filhos. Tanto para shows, gravações e tantos outros compromissos, até hoje vou e volto do Rio no mesmo dia. E te falo com toda a certeza de que, para mim, o custo/benefício vale muito. Acho o Rio de Janeiro a cidade mais bonita do país, mas, Juiz de Fora, foi a cidade que escolhi para constituir minha família.

Quando o senhor vai voltar à TV? Não sente falta?
Acredito que não é uma questão de sentir falta. A TV é uma das maiores vitrines do artista, mas, só com ela, ele não é completo. De qualquer maneira, estar na TV é um fato que depende de outros inúmeros fatores. Não posso te dizer ao certo, mas, quem sabe um dia?O tempo tem passado cada vez mais rápido, e com 2016 não foi diferente. O ano já está acabando, mas esse Brasil é muito grande e nele existem muitas pessoas procurando mais alegria. Enquanto o show estiver novo e enquanto tiverem pessoas querendo sorrir, vamos viajar Brasil afora.
Nerson e Dona Candinha ficaram no 'Zorra' por 13 anos


http://extra.globo.com/famosos/pedro-bismarck-nerso-da-capitinga-perde-mulher-vive-recluso-em-sitio-em-mg-19677308.html#ixzz4DvIYdU87

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Polícia do DF indicia presidente da CUT por fala sobre 'pegar em armas'

A Polícia Civil do Distrito Federal indiciou o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, por incitação ao crime. O processo faz referência ao discurso, feito dentro do Palácio do Planalto em agosto de 2015, em que o sindicalista convocou manifestantes a "pegarem em armas" para defender o mandato de Dilma Rousseff (veja vídeo abaixo).
O caso é investigado na 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), mas Freitas será intimado a depor em São Paulo, onde mora. O conteúdo deve ser enviado de volta ao DF, onde o processo será julgado. Por telefone, a CUT informou que o presidente ainda não tinha sido informado do processo até a tarde desta quinta (7).
O processo estava nas mãos da Polícia Federal até o início de junho, quando foi enviado à corporação do DF. Segundo o delegado da 5ª DP Luiz Gustavo Neiva Ferreira, o inquérito será enviado ao Ministério Público e analisado pelo Juizado Especial Cível.
A gente entende que é um crime porque a militância mais rebelde, ou mais fanática, poderia ter entendido o discurso como algo real. Ele fala 'se ela for derrubada', o que ainda não aconteceu. Ou seja, o risco de alguém levar isso ao extremo ainda existe"
Luiz Gustavo Neiva, delegado da 5ª DP
A incitação ao crime é descrita no artigo 286 do Código Penal, que prevê pena de três a seis meses de detenção e multa. Mesmo que o presidente da CUT seja condenado, a pena deve ser revertida em serviços comunitários ou outro tipo de sanção.
A depender da interpretação do Ministério Público, no entanto, o caso pode ser remetido novamente à Justiça Federal. "Nosso entendimento não é esse, mas o MP pode entender que há ofensa à Lei de Segurança Nacional. Isso fica a cargo deles e do juiz", diz Ferreira.
O processo teve início em agosto do ano passado, com uma representação oferecida pelo deputado Major Olímpio (PDT-SP). O parlamentar não deve ser ouvido pela polícia. Trechos do discurso de Vagner Freitas divulgados pela internet serão usados como prova.
"A gente entende que é um crime porque a militância mais rebelde, ou mais fanática, poderia ter entendido o discurso como algo real. Ele fala 'se ela for derrubada', o que ainda não aconteceu. Ou seja, o risco de alguém levar isso ao extremo ainda existe", diz o delegado.
O discurso polêmico foi feito em 13 de agosto no Palácio do Planalto, em Brasília, durante encontro oficial com representantes de movimentos sociais em apoio a Dilma. Durante o pronunciamento, o presidente da CUT afirmou que era o momento de ir para as ruas "de arma na mão" para enfrentar o impeachment.
"Quero dizer em alto e bom tom que somos defensores da unidade nacional, na construção de um projeto nacional de desenvolvimento para todos e para todas e que isso implica agora, neste momento, ir para as ruas entrincheirados, de arma na mão, se tentarem derrubar a presidenta Dilma Rousseff. Seremos, presidenta Dilma – qualquer tentativa de atentado à democracia, à senhora ou ao presidente Lula –, nós seremos o exército que vai enfrentar essa burguesia na rua"
'Arma da palavra'
A declaração causou constrangimento e gerou declarações contrárias de partidos de oposição e entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Após a repercussão negativa, Freitas afirmou ao G1 que foi mal interpretado e que não estava incitando a violência.
"É a arma da palavra, do convencimento, da organização dos trabalhadores, de uma greve, de mobilização, de debate de ideias. É nesse sentido que falei em pegar em armas. Obviamente, que não falava em violência. Nós, na verdade, sempre somos vítima da violência contra trabalhadores e latifundiários", declarou, à época.
http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2016/07/policia-do-df-indicia-presidente-da-cut-por-fala-sobre-pegar-em-armas.html?utm_source=facebook&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

NOTICIAS DO BAETA - Goleiro deve chegar hoje ao Tupynambás

Sílvio é uma das apostas do Tupynambás para a Segundona. FOTO: Leandro Colares
O Tupynambás deve receber hoje mais um reforço para a disputa da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro. A expectativa no Poço Rico é que o goleiro César, de 23 anos, que pertence ao Tombense, desembarque em Juiz de Fora e inicie os trabalhos com o elenco alvirrubro, que treina em dois períodos. Na parte da manhã, a equipe dá prosseguimento aos testes físicos na UFJF. À tarde, está prevista a primeira atividade com bola.
Até agora, o técnico Gerson Evaristo tem 17 jogadores confirmados oficialmente. Todos eles já trabalham normalmente. O volante Gustavo Creci, emprestado pelo Atlético-MG, e o lateral-direito Danilinho, cedido pelo América-MG, estão acertados, mas devem chegar apenas na próxima semana.
SÍLVIO "EVITA" TUPI
Um dos jogadores de maior renome do elenco do Baeta, o zagueiro Sílvio concedeu sua primeira entrevista como jogador do Tupynambás. O maior destaque da coletiva ficou por conta do fato de o atleta ter evitado falar o nome do Tupi, clube pelo qual conquistou a Série D do Campeonato Brasileiro, em 2011, e o acesso à Série C, dois anos depois. Em vez de citar o clube de Santa Terezinha, Sílvio preferiu usar termos como "equipe vizinha" e "outro lado" para referir-se ao Alvinegro.
Fortemente identificado no Galo Carijó, Sílvio mostrou-se satisfeito pela nova etapa na carreira. "Quando recebi o convite do Alberto (Simão, diretor executivo), fiquei muito feliz. Espero que eu possa obter o mesmo sucesso que tive na equipe vizinha, juntamente com os companheiros que eu já joguei junto, como Ademílson, Caetano e Cassiano. Se Deus quiser, vamos conseguir êxito aqui também", afirmou.
O zagueiro ainda se disse feliz por reencontrar Ademílson, amigo dos tempos de Tupi. "Dispensa comentários, é um cara que todos conhecem, que Juiz de Fora abraçou. Graças a Deus, tive oportunidade de participar com ele na maioria das conquistas que tivemos por outro lado. Para mim é um privilégio jogar com ele mais uma vez", disse.
O perfil de líder de Sílvio pôde ser facilmente identificável nos dois primeiros dias de atividades, quando o zagueiro já procurou aproximar-se dos companheiros. "Sou um cara bastante brincalhão, já comecei a brincar com alguns jogadores que eu nem conhecia ainda, mas isso a gente vai poder conhecer pouco a pouco, no dia a dia. Já fui capitão no Tupi, mas tem outros caras líderes, como Ademílson e Caetano também. Espero que a gente possa abraçar essa rapaziada mais nova para encarar o campeonato com seriedade e conquistar o acesso", explicou.
Sílvio esteve no Tombense durante o Campeonato Mineiro, mas quase não atuou. O zagueiro, no entanto, considera-se em boa forma para a disputa da Segundona. "Eu estava treinando. Joguei pouco pelo Tombense no Mineiro, depois fiquei parado, mas não estava parado de tudo. Não foi muito tempo que fiquei sem jogar. Tenho certeza que os treinamentos vão me deixar 100% para a estreia", garantiu.
O zagueiro é um dos cinco atletas acima de 23 anos que o Baeta contratou. "É boa a responsabilidade de liderar os meninos mais novos que vão jogar esse campeonato com a gente. Espero que a gente possa entrar em forma e assimilar o que o Evaristo passar para a gente nesses dias de preparação para que a gente possa colocar o Baeta no seu devido lugar", disse Sílvio.
http://www.diarioregionaljf.com.br/esportes/5073-goleiro-deve-chegar-hoje-ao-tupynambas

Série Eleições 2016: Conheça as novas regras das Eleições

Foto:Renan Ribeiro
Com a aproximação das eleições municipais, em outubro desse ano, candidatos a vereador e a prefeito já estão se preparando para iniciar a campanha eleitoral, no próximo mês. Com o objetivo de manter o leitor mais informado sobre os candidatos aos cargos do Executivo em Juiz de Fora, o Diário Regional traz, a partir da próxima sexta-feira, 15, matérias sobre a trajetória dos principais pré-candidatos a prefeito da cidade. Algumas mudanças aprovadas em 2015, no entanto, são essenciais para compreender as modificações que serão aplicadas já nas Eleições 2016.

As eleições brasileiras são reguladas pelas leis nº 4.737/1965, nº 9.096/1995 e nº 9.504/1997. Porém, em 2015, a lei n°13.165 alterou dispositivos das normas anteriores. Segundo o especialista em Direito Eleitoral e Constitucional, Francisco Mello, a nova lei aprimorou as anteriores em tese, mas não mexeu em pontos necessários.

A lei 13.165/2015, conhecida como Lei Eleitoral, promoveu mudanças nos prazos para as convenções partidárias, filiação partidária e no tempo de campanha eleitoral, além do financiamento eleitoral. Se pela antiga legislação o candidato deveria estar filiado ao partido um ano antes das eleições, pela nova regra, ele poderia ter se filiado até o dia 2 de abril, seis meses antes do primeiro turno das eleições municipais.

A data da realização das convenções para a escolha dos candidatos pelos partidos e para a deliberação sobre coligações também mudaram. Pela nova legislação, as convenções acontecem entre os dias 20 de julho a 5 de agosto. O prazo anterior era entre os dias 10 a 30 de junho. O registro da candidatura deve ocorrer até o dia 15 de agosto de 2016, sendo que, pela regra anterior, o prazo máximo era 5 de agosto.

“O dia 15 de agosto é um marco, pois é a data prazo para o registro de candidatura no Tribunal Regional Eleitoral, dia em que os candidatos precisam já estar descompatibilizados dos seus empregos anteriores caso trabalhem no governo ou em meios de comunicação”, explica o especialista. A reforma também reduziu o tempo da campanha eleitoral de 90 para 45 dias, começando em 16 de agosto.

Os políticos poderão se apresentar como pré-candidatos, sem fazer propaganda eleitoral. A nova legislação permite que eles divulguem seu posicionamento sobre alguns pontos políticos, em redes sociais ou em eventos com a cobertura da imprensa. “Durante a pré-candidatura pode tudo, menos propaganda eleitoral”, falou.

A Lei da Reeleição permite que o atual prefeito faça algumas concessões e aparições. No entanto, para muitos, essas aparições poderiam ser parte de uma utilização indevida do cargo para promover a sua candidatura. O especialista explica que a Constituição permite a ação.

As mudanças mais significativas, pontuadas por Mello, são o financiamento eleitoral e a prestação de contas. Nas eleições de 2016, as campanhas eleitorais serão financiadas por pessoas físicas e pelo Fundo Partidário, sendo proibida a doação de pessoas jurídicas e empresas. “A lei 13.165 baixou o custo das eleições, que agora tem patamares e limite. Cada comitê de candidato precisa tirar um CNPJ na Receita Federal, além de abrir uma conta bancária para mostrar de onde vem o dinheiro e o que fez com ele”, explicou.

Mello ainda destacou que cada candidato e partido fiscaliza o outro. Caso seja observado algum ato ilegal, o candidato impugna a candidatura do outro. A impugnação tem prazo, porém, se a data não for respeitada, o candidato suspeito não será julgado e deve continuar na corrida para o cargo. O próprio eleitor também é um fiscal. Caso ele perceba alguma ação fraudulenta, pode denunciar o candidato em uma agência do Tribunal Regional Eleitoral. As denúncias podem ser anônimas, mas Mello ressalta que aquelas com informações do denunciante podem fazer com que as mesmas sejam averiguadas mais rapidamente.

Ainda segundo o especialista, as redes sociais serão um ponto crucial para as eleições deste ano. As regras impostas aos outros veículos de comunicação não são impostas a elas, o que facilitará a busca do eleitor por informações dos candidatos. O único ponto previsto pela nova legislação é que caso um portal de notícias veicule alguma informação caluniosa, mentirosa e difamatória, o alvo da matéria tem o direito de resposta no mesmo veículo, podendo até tirá-lo do ar.
http://www.diarioregionaljf.com.br/cidade/5068-conheca-as-novas-regras-das-eleicoes-municipais-de-2016

quinta-feira, 7 de julho de 2016

4ª BRIGADA DE INFANTARIA DE MONTANHA NA RIO 2016


Rio de Janeiro (RJ) - No dia 4 de julho, o Ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o Ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, General de Exército Sérgio Westphalen Etchegoyen, visitaram o Comando de Defesa Setorial Maracanã (CDS Maracanã).

Durante a atividade, a comitiva conheceu a área das tribunas de honra e ambientou-se sobre o planejamento de segurança da cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016, que será realizada no dia 5 de agosto de 2016. O Comandante Militar do Leste e Coordenador Geral de Defesa de Área (CGDA) para os Jogos, General de Exército Fernando Azevedo e Silva, também participou da visita.


Na sequência, a delegação dirigiu-se ao Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste, localizado no Centro do Rio de Janeiro, para participar de uma Reunião de Coordenação.


http://exercito-rio2016.eb.mil.br/

BAETA INICIA TREINAMENTOS PARA DISPUTA DO MÓDULO II DO MINEIRO

O início dos trabalhos do Tupynambás para a disputa da Segundona Mineira começou ontem, 6, com a apresentação de 17 jogadores, mas o clube busca reforços no mercado para incrementar o elenco. Um dos alvos do Baeta é o goleiro Igor Rayan, de 23 anos. O atleta, que é formado nas categorias de base do Cruzeiro e tem passagem pela Seleção Brasileira Sub-20, negocia com o diretor executivo Alberto Simão, e pode pintar no Estádio José Paiz Soares.
O trabalho da diretoria alvirrubra com o goleiro passa, neste momento, por tentar convencê-lo a declinar de uma proposta do futebol europeu para assinar com o Tupynambás. Rayan já esteve na mira do Tupi há duas temporadas, mas a contratação não chegou a ser concretizada na época. O último clube do arqueiro, que esteve no Pelotas em 2015, foi o Linense (SP).
O técnico Gerson Evaristo receberá hoje pelo menos mais dois reforços: o volante Gustavo Creci, emprestado pelo Atlético-MG, e o lateral-direito Danilinho, cedido pelo América-MG. Há ainda a possibilidade de o goleiro César, do Tombense, chegar nesta quinta, 7. O atleta já está acertado com o Baeta, e deve apresentar-se no máximo até amanhã.
A primeira atividade do elenco, realizada ontem, no Poço Rico, foi comandada pelo preparador físico, Vinícius Cutini, único membro da comissão técnica confirmado, além de Gérson Evaristo. Cutini deverá contar com o auxílio de Guilherme Acácio, ex-Tupi e Volta Redonda. Márcio Itaborahy, ex-Tupi, deverá ser o responsável pelo departamento médico. O clube ainda busca os membros restantes da comissão, como auxiliar técnico e preparador de goleiros, por exemplo.
JOGADORES

Dentro das quatro linhas, o destaque da apresentação do Baeta foi a presença dos cinco jogadores acima de 23 anos que serão utilizados na Segundona Mineira: o zagueiro Sílvio, o volante Caetano, o meia Juninho, e os atacantes Cassiano e Ademílson. "São a espinha dorsal da equipe. O zagueiro é aquele que tem a chave do cadeado, precisa ser experiente. Não preciso falar da experiência do Sílvio. É um jogador muito bom de grupo. O Caetano é outro que teve acesso comigo no Mamoré, jogou comigo no Social, tenho confiança. O Ademílson não preciso nem falar. Tem o Cassiano também, que é um jogador que é forte pela beirada. Não adianta você não ter experientes na frente. O Juninho é um ótimo meia, muito bom nas bolas paradas, e da minha confiança também. Os meninos vão aprender muito com esses cinco", analisou Gerson Evaristo.

Das outras duas presenças esperadas, apenas o volante Miguel, ex-Tupi, iniciou os trabalhos. O zagueiro Rafael Vítor, também com passagem pelo Carijó, já tem empréstimo alinhavado com o Atlético-MG, mas como ainda está cedido ao Villa Nova, na disputa da Série D, depende da eliminação do Leão do Bonfim no torneio.
Ademílson Tupynambás site
http://www.diarioregionaljf.com.br/esportes/5016-tupynambas-negocia-com-goleiro-igor-rayan-ex-selecao-sub-20

Deputado Eduardo Cunha renuncia à presidência da Câmara

Deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou nesta quinta-feira (7) à presidência da Câmara. Ele estava afastado do cargo desde 5 de maio por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que também suspendeu o seu mandato parlamentar por tempo indeterminado.
Sob gritos de "fora Cunha" (veja no vídeo abaixo) ao chegar ao Salão Verde da Câmara, ele fez o anúncio da decisão em um pronunciamento, no qual ficou com a voz embargada e os olhos marejados ao se referir à família, que, segundo disse, foi alvo de perseguição.
Antes do pronunciamento, Cunha foi à Secretaria Geral da Mesa para entregar a carta de renúncia (leia íntegra ao final desta reportagem). Para fazer o pronunciamento, fez uma comunicação prévia ao STF que iria à Câmara, já que o ministro Teori Zavascki impôs a ele essa condição.
Ao se pronunciar, Eduardo Cunha fez a leitura da carta entregue à Câmara, dirigida ao presidente interino da Casa, o vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA).
"Estou pagando um alto preço por ter dado início ao impeachment. Não tenho dúvidas, inclusive, de que a principal causa do meu afastamento reside na condução desse processo de impeachment da presidente afastada. Tanto é que meu pedido de afastamento foi protocolado pelo PGR [procurador-geral da República] em 16 de dezembro, logo após a minha decisão de abertura do processo", justififcou, em referência ao processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, que se iniciou na Câmara sob a gestão dele.
Cunha afiirmou que decidiu atender aos apelos "generalizados" dos apoiadores e renunciar porque a Câmara, segundo disse, está sem direção.
"É público e notório que a Casa está acéfala, fruto de uma interinidade bizarra, que não condiz com o que o país espera de um novo tempo após o afastamento da presidente da República. Somente a minha renúncia poderá pôr fim a essa insatabilidade sem prazo. A Câmara não suportará esperar indefinidamente", declarou.
O deputado também aproveitou para fazer críticas à gestão da presidente afastada Dilma Rousseff. Cunha, à qual chamou classificou de "criminosa" e "desastrada". Ele disse ainda que tem a consciência "tranquila" por se sentir inocente e por ter contribuído para, na visão dele, tirar o PT do poder.
"A história fará Justiça ao ato de coragem que teve a Cãmara dos Deputados sob o meu comando de abrir o processo de impeachment que culminou com o afastamento da presidente, retirando o país do caos instaurado pela criminosa e desastrada gestão que tanto ódio provocou na sociedade brasileira, deixando como legado o saldo de 13 milhões de desempregados eo total descontrole das contas públicas", criticou Cunha.
Durante a leitura da carta, Cunha se emocionou ao mencionar a família. Ele chegou a ficar com a voz embargada e os olhos marejados. Segundo o deputado, seus inimigos atacaram a mulher e a filha para tentar-atingi-lo. Cláudia Cruz, a mulher de Cunha, é ré na operação Lava Jato.
"Quero agradecer especialmente a minha família, de quem meus algozes não tiveram o mínimo respeito, atacando de forma covarde, especialmente a minha mulher e a minha filha mais velha. Usam a minha família de forma cruel e desumana visando me atingir", disse o deputado.
Réu
Investigado na Operação Lava Jato, Eduardo Cunha é réu em duas ações no STF e alvo de uma terceira denúncia ainda a ser analisada. Ele também responde a um processo disciplinar no Conselho de Ética da Câmara, que aprovou um parecer pela cassação do mandato.
O peemedebista comunicou a sua decisão em uma carta dirigida ao presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que é o primeiro-vice-presidente e ocupa interinamente a presidência.
A carta terá de ser lida em plenário e publicada no "Diário Oficial da Câmara". A partir daí, novas eleições terão de ser convocadas em um prazo de até cinco sessões do plenário, considerando tanto as de votação quanto as de debate, desde que cada uma tenha, no mínimo, 51 deputados presentes.
A renúncia foi anunciada após reiteradas negativas do próprio Cunha de que abriria mão do cargo, mesmo diante da perda de apoio gradual entre seus aliados.
Diversos líderes e aliados já tinham defendido publicamente a renúncia, não só pelo desgaste à imagem da Câmara, mas, principalmente, para tirar Maranhão da presidência interina.
A eleição no plenário, que ainda será marcada por Maranhão, é secreta e ocorrerá pelo sistema eletrônico, onde os parlamentares registram o seu voto. Qualquer deputado pode disputar a vaga. Para se um deputado se eleger presidente, é preciso obter maioria absoluta dos votos dentre os que tiverem votado.
Investigado
Eduardo Cunha é réu em duas ações noSupremo Tribunal Federal relacionadas ao esquema de corrupção que atuava na Petrobras e alvo de uma terceira denúncia feita pela Procuradoria Geral da República e que ainda será analisada pelos ministros do tribunal.
Em uma das ações, aberta em março, ele é acusado de ter recebido US$ 5 milhões em propina referente a um contrato de um contrato do estaleiro Samsung Heavy Industries com a Petrobras.
Na segunda ação, aceita em junho pelo Supremo, ele responde pelo suposto recebimento e movimentação de propina em contas secretas na Suíça.
A propina teria origem na compra, pela Petrobras, de um campo de petróleo em Benin, na África. O negócio teria rendido R$ 5,2 milhões para Eduardo Cunha.
A terceira denúncia diz respeito ao suposto envolvimento de Eduardo Cunha em desvios nas obras do Porto Maravilha no Rio de Janeiro. A acusação se baseia nas delações premiadas dos empresários Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia.
A defesa contesta todas as acusações e sustenta que "não há indícios minimamente sólidos" das imputações ao deputado afastado.
Na Câmara, Cunha responde a um processo disciplinar no Conselho de Ética, que aprovou parecer favorável à cassação do seu mandato, sob a acusação de que teria mentido sobre a existência de contas secretas na Suíça.
Cunha nega e diz ser apenas o beneficiário de fundos geridos por trustes (empresas jurídicas para gerir bens). Com a renúncia, o processo, que está na fase de recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), segue normalmente.
Primeira página da carta de renúncia de Eduardo Cunha (Foto: Reprodução)
Segunda página da carta de renúncia de Eduardo Cunha (Foto: Reprodução)Carta de renúncia de Eduardo Cunha à presidência da Câmara (Foto: Reprodução)http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/07/deputado-eduardo-cunha-renuncia-presidencia-da-camara.html