sábado, 7 de maio de 2016

4ª BRIGADA DE INFANTARIA DE MONTANHA COMEMORA O DIA DA VITÓRIA


Na última sexta-feira, no patio do 10º Batalhão de Infantaria de Montanha, a 4ª Brigada de Infantaria de Montanha, Brigada 31 de março, sob o comando do Gen Bda Eduardo Paiva Maurmann, comemorou com uma formatura o Dia da Vitória.


Após a apresentação da tropa e prestadas as honras regulamentares ao comandante da brigada a tropa declamou a Oração do Combatente de Montanha.

Senhor!
Vós que sois onipotente
Concedei-nos no fragor da luta
A nós que vencemos nas pedras
A nós que conhecemos o sabor dos ventos
O destemor para combater
A Santa dignidade para perseverar
A força da coragem para sempre avançar
E a fé para tudo suportar
E dai- nos também,ó Senhor Deus
Quando a guerra nos for adversa
E quanto maior for a incerteza
A determinação de nunca recuar
E ante o inimigo jamais fracassar.

O Gen Maurmann fez uso da palavra para, em nome dos presentes, prestar as justas homenagens aos ex-combatentes presentes a solenidade. Fez questão de os citar nominalmente e cumprimentá-los por terem ido ao campo de batalha representar o Brasil e lutar pela paz.


Gen Maurmann também leu ordem do dia do Comandante do Exército, Gen Villas Bôas, em homenagem aos ex integrantes da Força Expedicionária Brasileira.

"No dia 7 de maio de 1945, o exército alemão declarou sua rendição em Reims, na França. Generais americanos, soviéticos e franceses testemunharam esse ato que extinguiu o Terceiro Reich de Adolf Hitler. O tratado impôs o fim das agressões e a notícia correu o mundo, o que obrigou os chefes de três dos quatros países aliados – Estados Unidos, Reino Unido e França – a anunciar oficialmente o término dos enfrentamentos. O dia 8 de maio tornou-se, a partir de então, o marco da vitória sobre a Alemanha nazista e o desfecho de um dos mais lamentáveis acontecimentos da história da humanidade: a Segunda Guerra Mundial. 

Nessa data, comemora-se mais que o encerramento de um trágico confronto bélico, que envolveu o mundo inteiro; comemora-se a vitória da liberdade, da justiça e da paz sobre a força violenta, extremista e totalitária do nazifascismo. Foi o grito de repúdio contra a guerra mais violenta de todos os tempos, em que os piores atos de brutalidade foram testemunhados. O mundo atestou que os ideais de liberdade estavam ameaçados e que o desrespeito pela vida do homem era grande, haja vista os campos de concentração, as câmaras de gases e o extermínio em massa de homens, mulheres e crianças. 

O desejo de manutenção da liberdade foi o principal fator de motivação para os bravos guerreiros da Força Expedicionária Brasileira (FEB) embarcarem para lutar no gelado teatro de operações italiano. 

A participação de nossos Pracinhas merece ser destacada, já que abandonaram suas famílias e seus lares para viverem as condições extremas de vida, enfrentando invernos rigorosos, fome e fadiga, diante de um inimigo poderoso e impiedoso. Seus feitos heroicos demonstraram a bravura, a coragem e a constante busca pela vitória, ressaltadas pelo Comandante do IV Corpo de Exército Norte-Americano, General Crittenberger, após a tomada de Montese: “Na jornada de ontem, 14 de abril, só os brasileiros mereceram as minhas irrestritas congratulações; com o brilho do seu feito e seu espírito ofensivo, a Divisão Brasileira está em condições de ensinar às outras como se conquista uma cidade”. 

O espírito de cumprimento de missão e o moral elevado garantiram à FEB outras gloriosas conquistas, como Monte Castelo e Fornovo, embora o sangue do Soldado brasileiro tenha sido derramado em prol do objetivo. 

O grito de “Vitória” pôs fim a um prolongado sofrimento e a um passado de perdas; um momento da história em que valores morais e éticos impulsionaram nossos homens e mulheres no campo de batalha, tornando-os exemplos a serem reverenciados, de geração a geração, por todos nós, cidadãos brasileiros.


Logo após a tropa formada e os presentes entoaram a Canção do Expedicionário.

Para concluir a cerimônia a tropa desfilou em continência aos pracinhas presentes e ao romper da marcha entoou a Canção do Combatente de Montanha.


Presidente da Itaipu defende governo e leva bronca de general

Foto: TASSO MARCELO/AGENCIA ESTADO/AE

O presidente da Itaipu, Jorge Sameck, passou por uma saia justa ao defender o governo e a presidente Dilma numa solenidade do Exército. 

Foi interrompido por um general e avisado que não havia ninguém ignorante no recinto.

http://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-estadao/presidente-da-itaipu-defende-governo-e-e-interrompido-por-general/

ADESG JUIZ DE FORA ENCERRA CICLO DE PALESTRAS


A delegacia regional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, em Juiz de Fora, que tem como delegado regional o Cel R/1 Carlos Alfredo Queiroz, encerrou na noite de ontem, o seu seminário com as apresentações do Gen Ex R/1 Rômulo Bini e do ex-prefeito de Juiz de Fora, Tarcísio Delgado. Os trabalhos foram coordenados pelo Gen Bda R/1 José Mauro Cupertino.


O evento contou com inúmeras autoridades civis e militares, onde destacamos as presenças do Gen Bda Eduardo Paiva Maurmann, comandante da 4ª Brigada de Infantaria de Montanha, acompanhado de sua esposa Eulália, do Gen Div R/1 Gilberto Pimentel, presidente do Clube do Exército, com sede na cidade do Rio de Janeiro, do Gen Bda  R/1 Marcos Felício, do Cel R/1 Murilo Pernisa, do Cel R/1 Fernando Bini, do Cap R/2 Sérgio Carneiro, do Ten R/2 Erickson Aragão, presidente da AORE/JF, da professora Neuza Marsicano, do professor Gerson Occhi.




Fotos: Regina Serôa da Motta

ANIVERSÁRIO DE AMIGOS - 07 DE MAIO DE 2016

Júlio Terceiro

Deputado Isauro Calais

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Banda Tenente Januário prepara comemoração de 80 anos de atividades ininterruptas

Integrantes da Banda lembraram de momentos históricos da bandaFoto: Jéssica Pereira
Conforme cantou Milton Nascimento em “Nos Bailes da Vida”, “Todo artista tem que ir aonde o povo está”. Seguindo o pensamento do cantor, a Banda Tenente Januário comemorará os 80 anos de atividades ininterruptas, e, para a comemoração, iniciou os preparativos e ensaios para duas apresentações para a população da cidade. O aniversário é no dia 12 de julho, mas as datas previstas para as apresentações são 2 de julho, na Praça João Pessoa, em frente ao Cine-Theatro Central, e a outra acontece no domingo, 30 de julho, no Parque da Lajinha.
A tradição da banda octagenária começou dentro da casa no bairro São Mateus, pertencente ao pai de um dos integrantes, conhecido como J Guedes, Joaquim Vicente Guedes.Ele foi o segundo maestro da banda e é um dos homenageados pelo grupo de músicos. O barracão no fundo do imóvel era o local em que os ensaios eram realizados, naquela época. Com o tempo, a Banda ganhou uma sede no bairro Paineiras e, para facilitar a participação, realiza os ensaios em um espaço da Orquestra Filarmônica. Outro integrante será honrado nas duas apresentações: o maestro Tim, apelido pelo qual era conhecido Walter Costa.
Apesar de ser uma banda civil, a tradição militar esteve presente desde a criação dela, tanto que o nome dela nasceu de uma divergência entre o primeiro maestro, Tenente Januário, com o Monsenhor Gustavo, que, à época, era responsável pela Igreja de São Mateus. “Ele morreu em 1939, se não me engano, portanto, ele ficou à frente da banda por três anos. Por conta daquele episódio e por esse trabalho, acabaram nomeando a banda como uma homenagem a ele”, exclama o tesoureiro da Tenente Januário, José Maurício Guedes.
Com o passar do tempo, muitos músicos passaram pela banda, como o maestro Jorge Rômulo da Silva, que é também arranjador, e, além dos dobrados militares, incorporou outras músicas ao repertório, como trilhas cinematográficas, Música Popular Brasileira (MPB), entre outras referências. “Além das músicas que integram a tradição, também estamos trabalhando com um repertório típico de orquestra, que também faz parte da homenagem aos dois maestros”, comenta Silva.
“Estamos muito empolgados. Esperamos que as pessoas compareçam e participem. Apesar das dificuldades financeiras, e das Bandas Instrumentais virem perdendo um pouco do espaço, sempre somos convidados para tocar em outras cidades, como Olaria, Goianá e Lima Duarte, que já se tornaram palcos habituais para nós. Também fazemos pelo menos uma apresentação anual na Praça do Paineiras, e é sempre muito bom”, comenta José Maurício Guedes.
A Banda deve levar entre 20 e 25 músicos para os cartões turísticos da cidade, e apresentará canções como Carinhoso de Pixinguinha, Papel de Pão, de Jorge Aragão, Strangers in the night, de Frank Sinatra, Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, entre outras. A apresentação inclui os sons do saxofone alto, saxofone tenor, trombone, clarinete, tuba, bombo, caixa, prato e eventualmente bateria e guitarra.
Guedes agradeceu ainda o apoio da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), a qual ajuda a banda dentro de Juiz de Fora, pois esta não tem recursos para custeio de apresentações.
http://www.diarioregionaljf.com.br/cidade/3012-banda-tenente-januario-prepara-comemoracao-de-80-anos-de-atividades-ininterruptas
Nota do editor: Meu avô, José Pedro da Silva, tocou por mais de vinte anos na banda. Já no alto dos seus 90 anos já não podia mais carregar seu instrumento, tocava contrabaixo ou tuba, então eu e meu primo José Luiz Benatti o acompanhava em suas apresentações para conduzir o instrumento. Os dois últimos maestros que me lembro foi o senhor Dornellas  e o Tim, e a banda ensaiava em uma garagem em sua casa no início da rua Espirito Santo. Tempos bons. Parabéns a banda Ten Januários pelos 80 anos.
Minha avó Idelzuita e meu avô José Pedro da Silva

Na apresentação da banda em homenagem as comemorações dos 60 anos de casados de meus avós, a banda tocou no quintal de sua casa.

Na sua sede na rua Espírito Santo, tendo ao fundo o maestro Tim e seu famoso trompete.

Maestro Dornellas, meu avô Ruy Schmitz e meu avô José Pedro da Silva. Ao fundo, a direita, o olhar curioso de meu primo José Luiz Benatti 

Minha saudosa tia Nilza Benatti, meus avós e minha mãe Manoelina da Silva 





COMANDO MILITAR DO NORDESTE - CONVITE


05 DE ABRIL - DIA DA ARMA DE COMUNICAÇÕES



EM NOME DOS AMIGOS E IRMÃOS CAP R/1 FONSECA E SGT R/2 HELDER CUMPRIMENTO A TODOS OS IRMÃOS DA ARMA DE RONDON.

Prefeitura no RS abre licitação para comprar 30 mil garrafas de vinho


Assista ao vídeo no endereço abaixo, mais uma roubalheira. O prefeito tenta justificar o injustificável. Uma ofensa ao RS, pois o edital deixa claro que o vinho tem que ser de origem espanhola. O MP já pediu explicações ao chefe do executivo....

A cidade é São Francisco de Assis tem pouco mais de 17 mil habitantes...

http://globoplay.globo.com/v/5002738/

quarta-feira, 4 de maio de 2016

NOTA DE FALECIMENTO - JOSÉ ALBERTO PASSOS


É COM PESAR QUE INFORMAMOS O FALECIMENTO DE JOÃO ALBERTO PASSOS, IRMÃO DO AMIGO ZÉ KODAK.


O CORPO SERÁ VELADO NO PARQUE DA SAUDADE, CAPELA 2, E O SEPULTAMENTO SERÁ AMANHÃ ÁS 11H30.


NOSSOS SENTIMENTOS A FAMILIARES E AMIGOS.

4ª BRIGADA DE INFANTARIA - CURSO DE EXTENSÃO CULTURAL DA MULHER


segunda-feira, 2 de maio de 2016

5 lições do governo Itamar para eventual gestão Temer

Jefferson Puff - @_jeffersonpuff
No Rio
BBC Brasil conversou com quatro ex-ministros do governo Itamar Franco para comparar dois momentos e identificar possíveis rumos inspirados na experiência de 1º vice que assumiu após processo de impeachment.
Há menos de 25 anos, após um processo de impeachment ter levado à renúncia do presidente, um vice chegava ao comando do governo para um mandato tampão.
Em pouco mais de dois anos, Itamar Franco conseguiu lançar o Plano Real e pavimentar o caminho para a estabilidade econômica - pelo menos esse é um mérito apontado por ex-ministros do seu gabinete ouvidos pela BBC Brasil para comparar os dois momentos.
Mas Michel Temer, se chegar ao poder, terá as condições de afastar a crise econômica que assola o país? Terá força política para implementar medidas nesse sentido? Que lições ele pode tirar do governo Itamar Franco?
Para tentar responder a essas questões, a BBC Brasil conversou com quatro ex-ministros do governo Itamar - Celso Amorim, que esteve à frente da pasta de Relações Exteriores, Yeda Crusius, do Planejamento, e Rubens Ricupero e Ciro Gomes, ambos ex-ministros da Fazenda - e especialistas.
Veja as cinco lições identificadas por eles:

1. Costura de alianças: buscar consenso político e social

Apesar de destacarem que os cenários são bastante diferentes em 1992 e 2016, os ex-ministros avaliam que uma das maiores lições do governo Itamar foi sua habilidade em costurar alianças e garantir um governo de representatividade, encarado com legitimidade pelas forças políticas e movimentos sociais.
Itamar teria entendido que obter a confiança da população e governar para diferentes segmentos era tão importante quanto manter uma base de apoio entre os políticos.
"Um grande mérito do Itamar foi equacionar as forças sociais no país", diz Rubens Recupero, ex-ministro da Fazenda. "Ele sabia que não poderia fazer um governo somente para agradar as bolsas e os mercados. Tinha sensibilidade social e política. Chamou a UNE e até o PT, que era oposição. Ele sempre quis construir pontes, e foi muito bem-sucedido nisso. É sem dúvida uma grande lição."
Para Yeda Crusius, ex-ministra do Planejamento, Itamar foi bem-sucedido em manter o apoio ao governo. "Ele era extremamente agregador, e com modéstia e simplicidade, conquistou o povo, e por meio de sua experiência prévia como senador angariou apoio no Congresso", diz.
O cientista político e professor da UNB David Fleischer concorda, e avalia que, apesar das dificuldades, Temer também deve conseguir montar uma base em Brasília. "Itamar só enfrentava uma oposição moderada do PT, mas mesmo assim precisou costurar alianças e manter o apoio. No caso de Michel Temer eu acredito que, por ser um bom negociador e ter esse papel no PMDB, ele também vá conseguir garantir a governabilidade", diz.

Para os ouvidos, Temer precisa de apoio político e da sociedade para governar
Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores, é categórico ao diferenciar a obtenção de um apoio político do apoio da sociedade. "Acho totalmente impossível que Temer consiga o mesmo amplo apoio que Itamar teve. Ele pode até costurar maioria na Câmara, mas não na sociedade. Creio que haverá muita oposição de rua, muita dificuldade", diz.
O ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes diz que, caso assuma o poder, Temer será encarado por segmentos políticos e sociais como o líder de um governo sem legitimidade, o que deve dificultar a construção alianças.
"O maior desafio será legitimar seu governo. Assumir um mandato através de um golpe não lhe dará a faculdade de propor as mudanças que o país precisa. Setores consideráveis da nossa sociedade são contra o impeachment e não reconhecem legalidade no processo orquestrado pelo Congresso", diz.

2. Ataque à crise econômica: identificar (e focar na) prioridade

Se é fato que, a exemplo do que ocorreu em 1992, o país se encontra em crise econômica, na visão dos entrevistados a situação atual é consideravelmente pior, mesmo levando em conta a hiperinflação dos anos 90, o que deve trazer desafios maiores a uma eventual gestão Temer.
"A crise econômica em 1992 não chega nem perto da atual. A gravidade é muito maior com recessão, alto índice de desemprego, e além disso alta inflação para os padrões atuais. O contexto geral hoje é muito pior", diz David Fleischer, professor da UNB.
Na visão do ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero uma das lições de Itamar no combate à crise econômica foi optar por um objetivo muito delimitado: acabar com a hiperinflação, ou inflação galopante, nos termos da época.
"Ele apostou nessa ideia, porque percebeu que a população brasileira não aguentava mais a inflação. Era uma pressão psicológica muito grande, a ainda havia a lembrança do confisco das poupanças no governo Collor, o que deixava o clima realmente angustiante. Ele encontrou soluções para dois grandes problemas econômicos deixados pelos militares: a crise da dívida externa e a hiperinflação", diz.
Banco Central
Itamar lançou o Plano Real e conseguiu controlar a inflação
Ciro Gomes, também ex-ministro da Fazenda, ressalta duas lições: comprometimento do presidente e equipe econômica competente. "Nós colocamos como meta vencer a inflação buscando além da estabilização a geração de empregos. Quando assumi, após o Plano Real já ter sido implementado, a inflação girava em torno de 3% ao mês e o desemprego superava 12%. Conseguimos levar a inflação a zero e o desemprego para 4%. Tudo isso foi possível graças ao comprometimento do presidente e uma equipe reconhecidamente competente", diz.
Na visão dos ex-ministros, o cenário agora é mais complexo, o que pode dificultar a identificação de um objetivo tão delimitado como o combate à hiperinflação, mas sua determinação vale como lição de sucesso em meio a um cenário econômico difícil.

3. Não ter medo de ser simples e um 'outsider'

Uma das características marcantes de Itamar Franco era sua simplicidade, relembrada por todos os ex-ministros. Antes de ocupar o Planalto, o político mineiro tinha sido prefeito de Juiz de Fora e senador por 15 anos. Mas apesar da experiência no Senado e do bom trânsito em Brasília, sempre foi visto como um "outsider", um senador de bastidores, distante dos holofotes do noticiário político nacional.
Para eles, sua fácil identificação com o "cidadão comum" conferia mais chances de sucesso ao seu governo. Já Michel Temer, embora atue muito em bastidores, é visto como um "insider", ou seja, alguém muito conhecido do público e que já desenvolveu papel de peso em Brasília, seja como presidente da Câmara, vice-presidente da República ou presidente do PMDB.
"Temer sempre foi uma peça importante do PMDB, sendo muito ativo como deputado federal e também na presidência da Câmara por duas vezes. Para costurar uma coalizão, é algo que ajuda, mas por ser um ator político muito conhecido, pode virar para-raio. Itamar não era conhecido nacionalmente até virar vice. Isso atuou em seu favor depois", diz David Fleischer, da UNB.
Para Yeda Crusius, a simplicidade de Itamar e sua condição de "outsider" são grandes lições que permearam várias decisões de governo, muitas delas extremamente importantes. "Ele era ridicularizado pela imprensa. Debochavam dele, exatamente por essa modéstia. Ele nunca deu bola, e nunca se dobrou perante críticas idiotas", diz.
Evelson de Freitas/Folhapress
Para Yeda Crusius, Itamar era ridicularizado pela imprensa
"Ele nem ligava. Sabia onde queria chegar, sabia que estava com o poder na mão, e acabou mudando o país. Ele realmente foi o guia da transformação brasileira na época. Quanto ao Temer, ele está muito bem preparado, mas não tenho dúvidas de que olhará muito para o período Itamar. Ele é articulado, mas não é modesto e simples como o Itamar", complementa.
Celso Amorim, ex-chanceler na época, relembra dois fatos que exemplificam a personalidade de Itamar. "Ele não gostava de viajar. Recebeu visita do primeiro-ministro da China e foi convidado, mas não retribuiu porque era um homem simples, não queria viajar."

4. Apostar em meta com determinação - mesmo que tenha de trocar equipe

O que é visto como maior feito de seu governo, a estabilização econômica, concretizada com a implementação do Plano Real em 1994, sempre foi a maior prioridade de Itamar Franco, relatam os ex-ministros ouvidos pela BBC Brasil.
Era um objetivo claro e que foi concretizado com determinação e perseverança, dizem. Tanto que seis ministros passaram pela pasta - nesse caso, para garantir que essa meta pudesse ser levada a cabo.
O primeiro foi Gustavo Krause, o segundo Paulo Haddad, o terceiro Eliseu Resende e o quarto Fernando Henrique Cardoso, que traduziu os objetivos de Itamar no Plano Real. Com a saída de FHC para concorrer às eleições, assumiram ainda Rubens Ricupero e Ciro Gomes até o final do mandato de Itamar, em 1º de janeiro de 1995.
"Poderia parecer um tremendo fracasso, ter seis ministros da Fazenda num governo de pouco mais de dois anos. Mas ele não estava preocupado com isso. Ele queria encontrar alguém com o plano e a equipe certos, e não desistiu. Foi insistindo. Ele era a única pessoa no Brasil que acreditava que poderíamos acabar com a inflação", diz Rubens Ricupero.
Flávio Florido 30.nov.2012/UOL
Itamar teve seis ministros da Fazenda; FHC (foto) foi o 4º
Ricupero diz que a lição pode servir para um eventual governo Temer. "Seria um erro nomear um ministro da Fazenda apenas para agradar as bolsas e os mercados, que venha com um ajuste duro, neoliberal. O Itamar sabia que isso seria um grande equívoco", diz.
Para o ex-ministro da Fazenda, é possível comparar Itamar a Ronald Reagan, ex-presidente dos Estados Unidos. "Eu comparo o Itamar com o Reagan. Não eram brilhantes, não 'inventaram a pólvora', mas eram determinados. O Itamar tinha uma grande ideia: a estabilização econômica. E isso ele perseguiu de forma tenaz", diz.
Yeda Crusius, ex-ministra do Planejamento, também acredita que a determinação de Itamar foi fundamental. "Ele montou um governo em função do que ele queria, de cumprir o objetivo com o qual ele estava comprometido", diz.

5. Ser determinado, mas flexível, sem perder de vista o cidadão comum

Outra característica do governo Itamar destacada pelos ex-ministros é a flexibilidade com que formulava políticas levando em consideração diferentes grupos da sociedade.
"Havia essa prioridade da estabilidade econômica mas tinha também uma visão social. Volta e meia o presidente Itamar não deixava a equipe econômica tomar certas medidas, porque se preocupava com questões do cidadão comum. Ele era um homem comum. Pensava nas mensalidades escolares, nos aluguéis", diz Celso Amorim.
Murilo Góes/UOL
Itamar estimulou a volta do Fusca
"Ele procurava não hostilizar o PT, se aproximou dos movimentos sociais. Ele queria muito que o PT fizesse parte do seu governo", acrescenta Ricupero.
Para Yeda Crusius, há dois exemplos marcantes dessa "sintonia" que Itamar mantinha com a população e o cidadão comum, apesar de estar comprometido com a estabilização econômica.
"Ele chegou a ser ridicularizado por estimular que o Fusca voltasse a ser produzido no Brasil. Mas, com isso, seu governo acabou lançando a ideia do carro popular, 1.0, que alterou em muito a vida da população. Outra coisa que partiu dele foram os medicamentos genéricos. Foi por determinação dele que tudo isso começou e depois foi aperfeiçoado. Ele sabia onde queria chegar, e não dava pelotas para as críticas", diz.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2016/05/02/5-licoes-do-governo-itamar-para-eventual-gestao-temer.htm

domingo, 1 de maio de 2016

4ª Região Militar – Comemoração do Dia do Exército

Belo Horizonte (MG) – No dia 19 de abril, o Exército Brasileiro comemorou 368 anos de sua existência. Para comemorar essa data, a 4ª Região Militar realizou diversos eventos junto ao povo mineiro. No dia 16 de abril, ocorreu a abertura da Semana do Exército, no Minas Shopping, com uma apresentação da banda de música, além de exposição de material de emprego militar.
 

Entre os dias 11 e 15 de abril, foi realizada a Campanha de Doação de Sangue, no Hemocentro de Belo Horizonte, com a participação de militares voluntários das organizações militares da Guarnição de Belo Horizonte, das 8h30 às 14h.


Para marcar essa data, foi realizada, no dia 19 de abril, no 12º Batalhão de Infantaria, foi realizada a solenidade comemorativa do Dia do Exército. Durante a cerimônia, militares e personalidades civis foram agraciados com a Ordem do Mérito Militar, a mais alta condecoração do Exército Brasileiro, por terem se destacado em ações e serviços relevantes ao País e à Força Terrestre. Além disso, procedeu-se à leitura da Ordem do Dia do Comandante do Exército. 


Ao término da solenidade, os militares da reserva ativa da Guarnição desfilaram à frente do palanque com entusiasmo e alegria.


www.eb.mil.br

INFORMEX NR 010 - PROMOÇÕES DE OFICIAIS DE CARREIRA

Incumbiu-me o Sr Comandante do Exército de transmitir à Força que serão efetuadas as promoções a seguir, conforme discriminado:

PORTARIA Nº 371, DE 25 DE ABRIL DE 2016.

Promoção de Oficiais.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da subdelegação de competência conferida pelo art. 1º inciso IV da Portaria Normativa nº 2.047-MD, de 17 de setembro de 2015, combinado com o art. 4º, da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, com redação dada pela Lei nº 136, de 25 de agosto de 2010, e de acordo com o art. 4º, alínea “b” e do art. 21º, alínea “b”, da Lei nº 5.821, de 10 de novembro de 1972, em conformidade com as prescrições estabelecidas sobre o assunto no art. 47º, do Decreto nº 3.998, de 5 de novembro de 2001, resolve: PROMOVER

AO POSTO DE CORONEL

(ANDRELUCIO) RICARDO COUTO - 11º BI Mth

MAURICIO (BARROS GUIMARÃES) - 4º GAC L

PAULO ROBERTO SANTOS (MACIEL) - CMJF

TONI (FREDMAN) DE SOUZA - Cmdo 4ª Bda Inf L Mth


AO POSTO DE TENENTE-CORONEL

(WASHINGTON) LUIS FERREIRA - 4ª ICFEx

CID DE OLIVEIRA (QUINTÃO) - 12ª CSM


AO POSTO DE MAJOR

(PETRÔNIO) DE CASTRO PEREIRA - 10º BI

CLEBER ROBERTO (KLEIN) - 11º BI Mth

(RAFAEL) GONÇALVES (CÉSAR) - 4º DSup

DIRCEU (GOMES) DE OLIVEIRA - 4ª ICFEx


Gen Div OTÁVIO SANTANA DO RÊGO BARROS 
Chefe do Centro de Comunicação Social do Exército




ANIVERSÁRIO DE AMIGOS - GEN DIV WALMIR SCHNEIDER DE ALMADA FILHO


Nossos cumprimentos, desejando-lhe muitas felicidades, saúde e paz sempre.

Saudoso e fraterno abraço.

Montanha!

Polícia Civil prende dupla com armas, joias e R$ 188 mil em Juiz de Fora

Operação da Polícia Civil capturou dois suspeitos com armas, joias e dinheiro (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
A Polícia Civil prendeu neste sábado (30) um homem, de 40 anos, e um idoso, de 65, por porte ilegal de arma de fogo, evasão de divisas e lavagem de dinheiro no Bairro Dom Bosco, em Juiz de Fora.
De acordo com informações do delegado responsável pela operação, Felipe Fonseca, com a dupla foram localizados dois revólveres calibre 38, várias joias de ouro e R$ 188 mil.
Os policiais possuíam mandatos de busca e apreensão e encontraram os suspeitos na Rua João Manata. Eles foram conduzidos à Delegacia de Plantão onde devem prestar depoimentos nas próximas horas. A ocorrência segue em andamento.
http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/04/policia-civil-prende-dupla-com-armas-joias-e-r-188-mil-em-juiz-de-fora.html