sábado, 1 de julho de 2017

UMA HOMENAGEM AO GEN DIV RÊGO BARROS


Presto minha homenagem e continência ao meu grande chefe e amigo Gen Otávio Santana do Rêgo Barros que está fazendo mais um aniversário na data de hoje.



O TEMPO PASSA, MAS A AMIZADE SÓ AUMENTA


3º Sargento Fonseca, em 1984, na Força de Choque do 4º Grupo de Artilharia de Campanha - Juiz de Fora - MG.

Hoje, Cap R/1 Fonseca.

ANIVERSÁRIO DE AMIGOS - GEN DIV OTÁVIO SANTANA DO RÊGO BARROS




sexta-feira, 30 de junho de 2017

MAIS UM ANO SEM O SAUDOSO AMIGO PRESIDENTE ITAMAR FRANCO

"Hoje, 28 de junho, data de aniversário do saudoso presidente Itamar Franco. Olhando minha Juiz de Fora atual e os problemas de nosso país, percebo a falta que faz na vida pública um homem da capacidade administrativa e da honradez de Itamar Franco."

Maurício Menezes, o Danadinho da Rádio Globo.


Itamar foi um político de fato, e não desses politiqueiros de ocasião, em busca do fogo fátuo dos holofotes, com data marcada das vésperas de eleições para se mostrarem, quando estão sempre a postos para fotos e sorrisos, e nos demais meses somem do mapa, ninguém consegue encontrar nem com luneta. Era um patriota, que tomava suas decisões, certas, erradas ou questionáveis, a partir de princípios e convicções, em nome do bem público, e não de oportunismos e ambições pessoais. Infelizmente a História, quando é escrita, é com linhas tortas, e iguala o trigo ao joio. Ou pior: muitas vezes exalta o joio e relega o trigo…
O que, porém, no caso de Itamar Franco, não há de acontecer. Pois nós, seus conterrâneos mineiros não deixam.
PARA RECORDAMOS UM POUCO DE NOSSO AMIGO ITAMAR

"Morre o senador e ex-presidente Itamar Franco aos 81 anos

SÃO PAULO – O senador e ex-presidente Itamar Franco morreu neste sábado, aos 81 anos, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Ele foi diagnosticado com leucemia e estava internado desde o dia 21 de  maio. Na sexta-feira, o estado de saúde do ex- presidente piorou e foi levado para a UTI, com pneumonia grave.
Itamar Augusto Cautiero Franco talvez seja o único mineiro que tenha nascido em alto-mar. Foi em junho de 1930, quando sua mãe viajava em um navio do Rio de Janeiro para Salvador e por isso foi obrigada a registrar o filho na capital
baiana. No ano seguinte, o “erro” seria corrigido com o registro da certidão de batismo, que traz Juiz de Fora como sua verdadeira terra natal.
Na cidade mais importante da Zona da Mata mineira Itamar viveu a infância e a juventude ao lado da maior parte de sua família, mas órfão do pai, que morreu antes que ele nascesse. Descendente de italianos, a mãe Itália Cautieiro passou um dobrado para manter a família com a venda  de marmitas. Ela morreu em 1992, vinte dias antes da posse oficial do filho caçula como presidente da República do Brasil. Mas essa é outra história.
Itamar gostava de jogar basquete. No fim da adolescência, escolheu seguir a profissão do pai e formou-se em Engenharia Civil e Eletrotécnica na Universidade Federal de Juiz de Fora. No entanto, a militância estudantil no Diretório Acadêmico foi mais prolífica do que a  lida com planilhas e cálculos, ainda que no início da carreira o tino para a política tão parecesse algo tão definitivo: aos 28 anos candidatou-se a vereador pelo PTB e perdeu as eleições. O mesmo ocorreu quatro anos depois, quando tentou ser vice-prefeito.
Por ser amigo do governador mineiro Magalhães Pinto, sobreviveu ao golpe de 1964 e não foi cassado, como ocorreu com a maior parte dos colegas do PTB. A primeira vitória chegaria em pouco tempo. Filiado ao MDB, foi escolhido prefeito de Juiz de Fora em 1966, feito que se repetiria em 1972, ao ser reeleito. Como administrador da sua cidade de coração, dividiu a experiência de poder com figuras que vinte anos depois escolheria para ocupar cargos chaves no Planalto Central, como o professor Murilo Hingel (futuro ministro da educação), Mauro Durante (futuro secretário-geral), Djalma Moraes (Comunicações), Alexis Stepanenko (Planejamento) e a família de Henrique Hargreaves (Casa Civil). No governo federal, formariam juntos o núcleo daquela que viria a  ser conhecida conhecida como a República de Juiz de Fora, ou República do Pão de Queijo. Mas ainda chegaremos lá.
Itamar Franco era daqueles tipos de líder que não se isolam na hora de tomar decisões – no seu caso, quase todas cheias de suspense e emoção. Preferia estar cercado por colaboradores e mantinha o hábito de consultar pessoas simples – do garçom do cafezinho à faxineira – para arejar a mente ao ser desafiado a tomar medidas complexas. Já era assim em 1974, quando exercia o segundo mandato como prefeito e decidiu renunciar para concorrer ao Senado pelo mesmo MDB. A decisão final só veio depois de ouvir a opinião do seu motorista, minutos antes do prazo.
– A vontade dele sempre prevalecia no final, apesar de ser um bom ouvinte e não ter vergonha de voltar atrás – lembra e contemporiza o fiel escudeiro Henrique Hargreaves.
Naquele tempo também era possível observar os primeiros sinais da estrela que carregaria por toda vida: algo que muitos chamariam de senso  de oportunidade, outros classificariam como pura sorte. As chances de vitória na disputa pelo Senado eram as mais remotas. O candidato natural  do MDB era Tancredo Neves, mas o mineiro temia perder para o candidato do partido do Regime Militar, a Arena, por isso lançou Itamar ao sacrifício. Na hora das urnas, a oposição surpreendeu em todo o Brasil. Itamar foi eleito por Minas e repetiu a dose em 1982, com o partido já renomeado como PMDB.
Perdeu o controle da legenda em Minas em 1986 e tentou o governo do Estado pelo PL. Mas foi derrotado por Newton Cardoso, justamente o candidato do PMDB. Voltou para o Senado e encerrou o mandato com a participação na Assembleia Constituinte de 1987 no currículo.
Desde a época em que era prefeito, Itamar gostava de dizer que se considerava um político de esquerda, embora pouquíssimas vezes tenha composto com os partidos mais tradicionais deste campo. Foi mais eficiente que os colegas na hora de reforçar a imagem de político com postura pública marcada pela seriedade e a austeridade. Surpreendeu a muitos correligionários quando aceitou ser vice candidato na chapa de Fernando Collor (PRB) à Presidência, em 1989. Mas era a única e melhor chance de alcançar o cargo máximo da República, o que viria a acontecer em pouco tempo.
O temperamento intempestivo do mineiro e do cabeça da chapa não poderia ter outro resultado: desde a campanha os dois se desentendiam com frequência e o clima não ficou melhor quando Collor assumiu o cargo.
Itamar sempre foi uma pessoa difícil de lidar. Não era vaidoso. Mas orgulhoso, sensível a críticas e muito agarrado às suas causas. Achava que era perseguição Collor escolher justamente a Usiminas na primeira etapa de um processo de privatização, ao qual se opunha inicialmente.
Quando contrariado, tremia até o topete (mantido desde a juventude e sem
adição de produtos de beleza, garantem os mais próximos).
 – Pode orgulhar-se a Nação capaz de dominar as suas mais graves crises políticas na ordem da Lei. Sábio é o povo que, na conquista e preservação de sua própria liberdade, expressa veemência no clamor das ruas e na serenidade de seus atos – discursou pela primeira vez na TV como presidente, às vésperas da passagem de 92 para 93.
Apesar da amplitude de apoio ao seu governo, o núcleo duro era mesmo formado pelos amigos do tempo de Juiz de Fora, somados a poucos parceiros da época do Senado, como Maurício Corrêa, que viria a ser nomeado ministro da Justiça. Não havia outro jeito, afinal, conhecia pouca gente no Rio ou São Paulo, e não tinha canais com o mundo acadêmico, empresarial ou sindical. Até mesmo no mundo político sua base era considerada precária e pouco capilarizada. Ainda assim Itamar foi hábil suficiente para garantir a estabilidade política do país depois do maior escândalo político da vida nacional.
O núcleo estava sempre por perto e o aconselhava, mas não foi capaz de evitar um dos episódios mais curiosos do período. Com o suspeito argumento de que o último presidente a participar do carnaval teria sido Hermes da Fonseca, em 1913, Itamar partiu para o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro em fevereiro de 1994, onde protagonizou cena inesquecível ao lado da “modelo” cearense Lilian Ramos, de 27 anos. O encontro ficou famoso por causa de uma ausência: a calcinha da jovem com quem sambou, trocou palavras de pé de ouvido e até telefones. Jantariam na noite seguinte, se a imagem do presidente da República em flerte explícito com uma mulher seminua não tivesse rodado o mundo e instalado uma crise que, no fim das contas, só serviu para encerrar abruptamente o romance.
No seu governo a população participou do plebiscito que reafirmou a escolha do regime presidencialista para o país. Promoveu o fim da hiperinflação (que chegava a 1.100% em 1992) ao executar o Plano Real. A medida foi gestada por quase um ano por um grupo de economistas e colocado a cabo pelo sociólogo Fernando Henrique Cardoso, indicado por Itamar para o Ministério da Fazenda. O plano garantiu a normalização da atividade econômica e permitiria, e nos anos seguintes, a retomada do desenvolvimento econômico e social do Brasil. Esta conquista sempre foi até o fim da vida o seu maior motivo de orgulho. Itamar Franco morreu hoje, dia 02 de julho. Deixa duas filhas e dois netos."
https://blogdomarcelogomesfreire.wordpress.com/retratos-do-poder/
A chegada de Itamar
Itamar Franco desembarca do automóvel presidencial nos jardins do Planalto às oito da manhã. 1992.

Como foi – Essa foto é uma das raras em que o então presidente Itamar Franco aparece cercado por assessores ao chegar para sua jornada de despachos. Era avesso à formalidade. Assim que assumiu a cadeira de Fernando Collor, teria, porém, que lidar com o rotineiro ritual do cerimonial. Depois desse dia aí determinou que somente dona Ruth Hargreaves – sua secretária particular – e um ajudante-de-ordens o fizessem, ao contrário de ser recebido pelo embaixador-chefe do serviço de Protocolo da Presidência, pelo ministro da Casa Civil, por oficiais graduados e outros servidores do Planalto
Viva o Fusca!
Que outro carro pode se orgulhar de voltar a ser feito devido a um presidente?
20 de janeiro é o Dia Nacional do Fusca. O carrinho da Volkswagen nunca foi um primor para se dirigir, mas sua robustez e, por que não dizer, seu design incomum caíram nas graças dos brasileiros. Foram mais de 3,3 milhões de unidades vendidas no País de 1959 a 1986 e depois, de 1993 a 1996 – este último período muito devido ao saudosismo do então presidente da República, Itamar Franco...
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Itamar Franco era Oficial da Reserva R/2, da arma de Artilharia, formado pelo NPOR do antigo 1º do 4º RO 105, hoje 4º GAC L, de Juiz de Fora/MG.
Este editor e o Cel Reinaldo Nonato ladeando o presidente Itamar Franco

Saudades do amigo Itamar Franco.

INFORMEX NR 024 – DE 29 DE JUNHO DE 2017 - OFICIAIS-GENERAIS E CORONÉIS - PROMOÇÃO E MOVIMENTAÇÃO


Incumbiu-me o Sr Comandante do Exército de informar que apresentará ao Sr Ministro de Estado da Defesa, para encaminhamento ao Sr Presidente da República, a seguinte proposta de promoções e de movimentações de Oficiais-Generais e de Coronéis: 

Gen Div Cmb JOSÉ LUIZ DIAS FREITAS - Proposto para promoção de Cmt 5ª DE para Cmt Mil Oeste 

Gen Bda Cmb RIYUZO IKEDA - Proposto para promoção de Cmt 11ª RM para Dir PHCEx 

Gen Bda Cmb ANTONIO CÉSAR ALVES ROCHA - Proposto para promoção Dir Patr Imob M Ambiente - Permanece 

Cel Mat Bel SIDNEI PRADO, da D Mat - Proposto para promoção assume como Dir Mat 

Cel Art ANDRÉ LUIZ RIBEIRO CAMPOS ALLÃO, do Gab Cmt Ex - Proposto para promoção assume como Cmt 18ª Bda Inf Fron 

Cel Com CLAUDIO SENKO PENKAL, do EME - Proposto para promoção assume como Ch EM/CMN

Cel Int ANDRÉ DE SOUZA ROLIM, do COLOG - Proposto para promoção assume como Ass Plj Prog Ct Orçamentário/COLOG 

Gen Div OTAVIO SANTANA DO RÊGO BARROS 
Chefe do CCOMSEx 

quarta-feira, 28 de junho de 2017

A PITU E A GRADE RSRSR

Zé tô precisando colocar uma grade na janela da minha casa pra dar mais segurança.
Nós coloca cumpade 
Quanto oce cobra pra colocar Zé 
O cumpade, carece paga não.
Compre uma garrafa de Pitu e um sarapatel que quando o cumpade vortar vai tá no lugar.
Ta certo Zé,  tá certo.




terça-feira, 27 de junho de 2017

CEL AUGUSTO PEREZ TRANSMITE ADITÂNCIA EM ISRAEL


Em cerimônia realizada na cidade de  Tel Aviv, no estado de Israel, o Cel Art Augusto Pompeu de Souza Perez transmitiu o cargo de adido Militar ao Cel Inf Luiz Fernando Azevedo Delage.


O Cel Perez foi designado para nova missão no Centro de Comunicação Social do Exército, na cidade de Brasilia/DF.

Desejamos aos amigos Cel Perez, Andréa, Luíza e Eduardo um excelente retorno ao Brasil, após a "Missão Cumprida".

Em breve melhores informações.

2° Encontro com a Reserva Ativa da Guarnição de Juiz de Fora


Juiz de Fora (MG) – No dia 23 de junho, o 4° Grupo de Artilharia de Campanha Leve (4º GAC L) organizou o 2° Encontro com a Reserva Ativa da Guarnição de Juiz de Fora realizado na Associação dos Subtenentes e Sargentos do Exército (ASE). 

O evento foi presidido pelo Comandante da 4° Brigada de Infantaria Leve Montanha (4º Bda Inf L-Mth), e contou com a presença diversos militares da ativa e da reserva.

O encontro teve o intuito de estreitar os laços de camaradagem que unem os integrantes da reserva remunerada, reformados e militares da ativa. Na oportunidade foi tratado assuntos de interesse dos convidados e divulgado as mídias sociais do Exército.

http://www.eb.mil.br

INFORMEX NR 023 – DE 27 DE JUNHO DE 2017 - CURSOS NO BRASIL

Incumbiu-me o Senhor Comandante do Exército de informar que foi concluído o processo de seleção para CPEAEx e cursos equivalentes no Brasil. 

O trabalho foi conduzido pelo Gab Cmt Ex, em estreita coordenação com o DGP, buscando-se atender às necessidades da Força e permitir o refinamento de conhecimentos desse importante segmento dos nossos oficiais superiores. 

O Senhor Comandante do Exército parabeniza os militares selecionados, formulando votos de pleno êxito na realização dos cursos. 

CURSO DE ALTOS ESTUDOS DE POLÍTICA E ESTRATÉGIA (CAEPE) - ESG/CAMPUS BRASÍLIA 

Cel Com  QEMA - HUDSON CATANZARO GUIMARÃES  -Cmdo 4ª Bda Inf L Mth

Gen Div OTÁVIO SANTANA DO RÊGO BARROS 
Chefe do Centro de Comunicação Social do Exército

INFORMEX NR 022 – DE 27 DE JUNHO DE 2017 - MISSÕES NO EXTERIOR

Incumbiu-me o Senhor Comandante do Exército de informar que foi concluído o processo de seleção para Aditâncias Militares e missões equivalentes, bem como para cursos de Política e Estratégia realizados no Exterior. 

O trabalho foi conduzido pelo Gab Cmt Ex, em estreita coordenação com o DGP, buscando-se atender aos compromissos da Força e, no que tange aos cursos, permitir a valorização e o refinamento de conhecimentos desse importante segmento dos nossos oficiais superiores. 

O Senhor Comandante do Exército parabeniza os militares selecionados, formulando votos de pleno êxito no cumprimento das missões. 

ADIDEF/EX Espanha - OUT 18 - Cel Cav - EVANDRO ITAMAR LUPCHINSKI - CComSEx

ADIEX Argentina - ABR 19 - Cel Art - MAURICIO BARROS GUIMARÃES - COLOG

Gen Div OTÁVIO SANTANA DO RÊGO BARROS 
Chefe do Centro de Comunicação Social do Exército 


O tempo é inexorável! Não há dinheiro no mundo que o contenha


segunda-feira, 26 de junho de 2017

Aniversário de 98 anos do 16° GAC AP


No dia 22 de junho, o 16° Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado, "Grupo Visconde de São Leopoldo", comandado pelo Ten Cel Márcio Dantas, realizou uma solenidade para comemorar o 98° Aniversário do grupo. 

Na oportunidade foram entregues Diplomas de Amigo do Grupo a personalidades militares e civis, em razão dos relevantes serviços prestados à Unidade.

Prestigiaram o evento o Gen Bda Miriano Valdoni Eder – Comandante de Artilharia do Exército, o Gen Bda R1 Carlos Tabajara da Costa Torino – antigo Comandante do 16º GAC AP, o Coronel José Gerino Bezerra Cordeiro - Chefe do Estado-Maior do Comando de Artilharia de Exército, artilheiros da ativa e da reserva, Comandantes de Organizações Militares, dentre outros convidados.


SEM COMENTÁRIOS...


NA DÚVIDA, PRESTE CONTINÊNCIA.



Aeronave C-130 Gunship atacando um comboio terrorista no Afeganistão



Chefe do 4º Departamento recebe Diploma de Colaborador Benemérito da PMMG



Na manhã da última quinta-feira (22), a Polícia Civil esteve presente, em Juiz de Fora, na solenidade comemorativa dos 242 anos da Polícia Militar de Minas Gerais.  


A cerimônia foi realizada no pátio do 27º Batalhão, onde o chefe do 4º Departamento de Juiz de Fora, delegado Carlos Roberto da Silveira Costa, foi agraciado com o diploma de Colaborador Benemérito, acompanhado de outras autoridades da cidade. 


A homenagem tem por finalidade distinguir e agraciar pessoas e entidades que têm contribuído para o aprimoramento e a eficiência dos trabalhos da PMMG.

Gen Villas Boas gera gargalhadas no senado ao questionar companheiro de carreira



General do Exército vai ao Senado na Comissão de Relações Exteriores



Comandante do Exército diz que uso de militares em segurança é "perigoso"

Débora Brito - Repórter da Agência Brasil*

Ao participar de audiência pública no Senado, o comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, disse hoje (22) que o uso das Forças Armadas em ações de segurança pública é "desgastante, perigoso e inócuo". Para ele, esse tipo de modelo deve ser revisto.

Segundo o comandante, o trabalho dos militares foi empregado 115 vezes nos últimos 30 anos em diferentes situações de apoio, a maioria ocorreu na última década.

“Este emprego, inclusive, causou agora recentemente alguma celeuma, de Garantia da Lei e da Ordem. Nos últimos 30 anos, nós fomos empregados 115 vezes. O único estado onde não houve emprego até hoje parece-me que foi São Paulo. Nós não gostamos desse tipo de emprego, não gostamos”, afirmou o general em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado sobre soberania nacional e projetos estratégicos do Exército.

Villas Bôas citou a atuação do Exército em varreduras nos presídios que passaram por rebeliões no início do ano. O comandante disse que em cada revista são recolhidos em média 600 itens de toda espécie, como rádios, celulares, arma branca e arma de fogo. “É impressionante como é permeável”, afirmou. Em janeiro, o governo federal autorizou a atuação das Forças Armadas nos presídios para fazer inspeção de materiais considerados proibidos e reforçar a segurança nas unidades.

A Constituição Federal permite que as Forças Armadas, por ordem presidencial, atuem em ações de segurança pública em casos de grave perturbação da ordem e quando o uso das forças convencionais de segurança estiver esgotado. 
Ele citou a participação do Exército na patrulha da comunidade da Maré, no Rio de Janeiro. “Um dia me dei conta. Os nossos soldados atentos, preocupados – são vielas –, armados. E passando crianças, senhoras, eu pensei: Estamos aqui apontando arma para a população brasileira. Nós somos uma sociedade doente. E lá ficamos 14 meses. Do dia em que saímos, uma semana depois tudo havia voltado ao que era antes. Então, temos que realmente repensar esse modelo de emprego, porque é desgastante, perigoso e inócuo”, declarou.

O general, no entanto, elogiou a atuação dos militares em grandes eventos, como nos Jogos Pan-Americanos, na Jornada Mundial da Juventude, que teve a presença do Papa Francisco, na Copa das Confederações, na Copa do Mundo e nas Olimpíadas. “Acumulamos uma larga experiência de atuação em grandes eventos. Foi feliz, porque ao longo dessa trajetória fomos incorporando uma enorme expertise e também a capacidade de operar num ambiente interagências, com dezenas e dezenas de agências militares e civis, num processo que resultou numa grande integração”, disse.

Além da proteção à soberania nacional contra ameaças externas, ele defendeu outras funções para o Exército, como o trabalho de distribuição de água em estados do Nordeste e o desenvolvimento da área de defesa cibernética.

Amazônia

Na audiência, o comandante disse ainda que cálculos do Exército estimam potencial de aproximadamente US$ 23 trilhões em recursos naturais na região amazônica e defendeu um projeto consistente para a área. "O Brasil é um superdotado num corpo de adolescente. A Amazônia continua praticamente abandonada, falta um projeto e densidade de pensamento."
Para Villas Bôas, é equivocada a tese de que desenvolvimento e preservação ambiental não caminham juntos. "Morei lá por oito anos e penso justamente o oposto. O que vai salvar a região amazônica, inclusive a natureza, é o desenvolvimento. É a implantação de polos intensivos para empregar aquela grande mão de obra, impedindo que ela vá viver do desmatamento extensivo", defendeu.

O comandante do Exército avaliou como preocupante a abertura da exploração de minerais no Brasil por empresas estrangeiras. 

* Com informações da Agência Senado

http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2017-06/comandante-do-exercito-diz-que-uso-de-militares-em-seguranca-e-perigoso

Forças Armadas lideram confiança da população; Congresso tem descrédito

THAIS BILENKY

Marlene Bergano - Folhapress

As Forças Armadas são a instituição em que a população deposita mais confiança no país hoje, enquanto o Congresso, a Presidência e os partidos políticos caíram em descrédito.

Pesquisa Datafolha aponta que 40% da população diz confiar muito nas Forças Armadas e 43% confiam um pouco. Outros 15% não confiam e 2% não souberam responder.

Essa opinião ecoa mais entre os homens (49%) do que entre as mulheres (31%), entre os mais ricos (47%) e entre os eleitores do deputado Jair Bolsonaro (58%).

O possível candidato a presidente homenageou torturador da ditadura militar e já afirmou à Folha que metade de seu ministério, se eleito, seria composto por pessoas da carreira.

O discurso favorável à intervenção militar foi ouvido nas ruas do país ao longo do ano passado e deste em manifestações pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e contra a corrupção.

O instituto ouviu 2.771 pessoas de 21 a 23 de junho para realizar o levantamento, cuja margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A Presidência da República viu a sua credibilidade despencar desde 2012. Em agosto daquele ano, 33% disseram confiar muito, 52% um pouco e 15% nem um pouco. Hoje, 3% disseram confiar muito na instituição, 31% um pouco e 65% não confiam.

O quadro espelha a impopularidade do ocupante da cadeira, Michel Temer (PMDB), cuja aprovação atingiu o menor nível em 28 anos, 7%, como mostrou pesquisa publicada neste sábado (24).

O Congresso, que já não usufruía de tanta credibilidade, viu sua imagem se deteriorar ainda mais em meio à crise econômica e política instalada no país.

Hoje os índices de confiança são os mesmos da Presidência (65% não confiam, 31% confiam um pouco e 3% confiam muito). Em agosto de 2012, 8% confiavam muito, 40% um pouco e 52% não confiavam.

Os partidos políticos têm hoje muita confiança de apenas 2% da população; 28% confiam um pouco e 69% não confiam neles enquanto instituição.

Na comparação com cinco anos atrás, antes de a Operação Lava Jato revelar a corrupção sistêmica em partidos de diferentes matizes ideológicos, a imagem era um pouco melhor: 7% confiavam muito, 41% um pouco e 52% não confiavam.

A imprensa é a instituição de segunda maior confiança dos brasileiros, segundo o Datafolha: 22% disseram confiar muito nela, 49% um pouco e 28%, não, absolutamente.

Entre os mais novos, contudo, a desconfiança é maior. Dos entrevistados de 16 a 24 anos, 10% confiam muito na imprensa, 48% um pouco e 41% não confiam.

http://m.folha.uol.com.br/poder/2017/06/1895770-forcas-armadas-lideram-confianca-da-populacao-congresso-tem-descredito.shtml