sábado, 7 de dezembro de 2013
Exército abre concurso com vagas temporárias em quartel de Campinas
O Exército está com inscrições abertas até o dia 13 de dezembro para um concurso com vagas temporárias em 11 especialidades diferentes para atuação nos quartéis de Campinas (SP). Os interessados devem procurar pessoalmente o 2º Batalhão Logístico Leve da cidade, na Avenida Soldado Passarinho, 3900, Fazenda Chapadão.
Entre as oportunidades, há vagas para mecânico eletricista auto, mecânico auto, motorista categorias "D" e "E", pedreiro, eletricista predial, carpinteiro, bombeiro hidráulico, pintor predial, auxiliar de microcomputador, auxiliar de mecânico eletricista auto e auxiliar mecânico auto (diesel e/ou gasolina). Os selecionados serão contratados na patente de cabo.
Os interessados, pode acessar o edital do processo seletivo pelo endereço http://www.2rm.eb.mil.br/smr2/servico_militar/
ANIVERSÁRIO DO CAMPO DE INSTRUÇÃO DE JUIZ DE FORA
Comandante da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), General Francisco Mamede de Brito Filho, Jornalista Eliane Santos, Vice-prefeito Sérgio Rodrigues e o diretor do Campo de Instrução, Ten Cel André Aguiar.
Foto Carlos Mendonça
JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO CNOR/AORE
AGUARDAMOS A SUA PRESENÇA EM NOSSO TRADICIONAL ENCONTRO DE FIM DE ANO, QUANDO TEREMOS UMA IMENSA ALEGRIA EM ABRAÇA-LO.
Fraternalmente,
Ten Monteiro
Fraternalmente,
Ten Monteiro
General nega que homenagem a Jango seja retratação histórica
Comandante militar do sul, general Carlos Bolivar Goellner, afirmou que não há nenhum erro histórico no caso do ex-presidente João Goulart
General Carlos Bolivar Goellner é o comandante militar do SulFoto: Tadeu Vilani / Agencia RBS |
Carlos Rollsing | São Borja
carlos.rollsing@zerohora.com.br
O comandante militar do sul, general Carlos Bolivar Goellner, autoridade que está representando o Exército Brasileiro em São Borja, negou na manhã desta sexta-feira que a recepção ao restos mortais do ex-presidente João Goulart, o Jango, com honras militares seja uma retratação histórica com Jango, deposto pelo golpe militar em 1964.
— Nenhum erro histórico. A história não comete erro. A história é a história — afirmou o comandante.
Ele também foi questionado a respeito do enterro de Jango em dezembro de 1976, feito às pressas, sem as honras de chefe de Estado.
— Ele não foi enterrado como cidadão comum. Ele nunca deixou de ser presidente. Estamos prestando as honras regulamentares, nada mais do que isso. Não tem nenhuma outra ilação além disso, nem a favor nem contra — declarou.
O militar ainda negou que o fato de o Exército receber Jango — que foi deposto no golpe de 1964 — com honras abra um novo período na instituição.
— Nenhuma modificação para a instituição Exército brasileiro. As instituições não mudam na história. Não há nenhuma modificação em relação ao Exército — garantiu Goellner.
Políticos reagem com ironia às declarações de general sobre Jango
Ex-deputado Ibsen Pinheiro comentou declarações do comandante militar do SulFoto: Tadeu Vilani / Agencia RBS |
Foi com uma pitada de ironia que lideranças políticas responderam, na manhã desta sexta-feira, às declarações do general Carlos Bolivar Goellner, comandante militar do sul, representante maior do Exército na recepção dos restos mortais do ex-presidente João Goulart, o Jango.
Em três declarações, Goellner afirmou que o recebimento dos restos mortais de Jango com honras de Estado, deferência que será prestada pelo Exército, não representa a correção de um erro histórico.
Goellner ainda disse que estão sendo prestadas apenas as honras regulamentares, e disse que a instituição não tem "nenhuma ilação, nem contra nem a favor" de Jango.
"Faz bem o comandante em dizer isso.Ele acerta em citar o regulamento.A presidente manda e ele obedece."Senador Pedro Simon (PMDB/RS)
— Faz bem o comandante em dizer isso. Ele acerta em citar o regulamento. A presidente manda e ele obedece — disse o senador Pedro Simon (PMDB), que esteve com Jango nos momentos que antecederam o golpe e, depois, no enterro dele, em 1976.
— Eu acho muito bom quando os militares falam só sobre regimento. Fez muito bem o comandante cujo nome eu não sei. Militar é para falar sobre regulamento, regimento, essas coisas. Política é para o povo falar e para os líderes políticos. É isso. Do ponto de vista do regimento, é um ato formal. Do ponto de vista do Brasil, é um grande acontecimento, cívico e emotivo — comentou o ex-deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB), outro que acompanhou o sepultamento de Jango em 76.
— Foi um enterro quase clandestino. O carro teve de vir por Uruguaiana, não podia ter velocidade de cortejo. Coisas que as ditaduras fazem. A população violou a ordem de velocidade acelerada de enterro. A população tomou o caixão do carro, colocou nos ombros, e caminhamos lentamente até o cemitério Jardim da Paz, onde Jango foi colocado pelas mãos do seu povo — recordou Ibsen.
Outro a comentar as declarações de Goellner foi o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que chegou ao aeroporto de São Borja perto das 11h, assim como Simon e Ibsen.
— João Goulart foi o único presidente da República que morreu no exílio e não teve direito a honras. O que se faz aqui é a correção de um grave erro histórico — afirmou Randolfe, que emendou fazendo a citação de um verso de Chico Buarque:
— A historia é um trem alegre que atropela todo aquele que a negue.
Recentemente, por iniciativa de Randolfe e Simon, foi anulada a sessão do Congresso do dia 2 de abril de 1964, quando foi declarada a vacância do cargo de presidente da República, consolidando o golpe militar.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
MAIS UM CASO GRAVE DE PEDOFILIA EM MINAS GERAIS
Danilo Emerich - Hoje em Dia
Divulgação/Polícia Civil
Grupo teria abusado de pelo menos dez garotos
O convite para testes em grandes times de futebol eram apenas um meio para chegar à adolescentes por uma rede de exploração sexual. O esquema foi descoberto pela Polícia Civil e cinco pessoas foram presas na madrugada de quinta-feira (5). O grupo teria abusado de pelo menos dez garotos, com idade entre 15 e 17 anos, em Teófilo Otoni, no Vale do Jequitinhonha, Belo Horizonte e região metropolitana.
Segundo o delegado Rodrigo Collen, do Departamento de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio, as investigações começaram em setembro desse ano, após o avô de uma das vítimas achar conversas em redes sociais, entre o menor e um dos pedófilos, que combinavam programas sexuais.
A partir daí, a Polícia Civil abriu o sigilo telefônico e de internet do grupo, que aliciava e explorava sexualmente dos adolescentes há pelo menos um ano. “Há indícios que vinham cometendo esse crime há algum tempo. A investigação continua. Outras pessoas ainda podem ser presas e esperamos o aparecimento de mais vítimas”, disse.
Esquema
Segundo o delegado Collen, um dos autores, o assessor parlamentar Telmar Marques, de 49 anos, observava adolescentes em peladas de futebol, em bairros pobres. A partir daí, o homem se aproximava dos jovens e os convidava para bares ou restaurantes para fazer ofertas de testes em grandes times de futebol.
Pórem, os encontros eram para fazer ofertas de programas sexuais com o grupo, em troca de valores entre R$ 10 e R$ 50, além de presentes e ingressos para shows. Alguns dos jovens chegaram a ser levados para um sítio em Esmeraldas, na Grande BH, para participar de orgias.
Suspeitos
Suspeitos responderão por exploração sexual de menores e
podem pegar entre quatro e dez anos de prisão. (Foto: Hoje em Dia)
Na casa dos acusados, além de computadores, um vasto material pornográfico foi apreendido, incluindo fotos das vítimas nuas. O grupo responderá por exploração sexual de menores e pode pegar entre quatro e dez anos de prisão.
http://www.hojeemdia.com.br/minas/assessor-parlamentar-radialista-e-professor-s-o-presos-por-rede-de-pedofilia-em-mg-1.198736
Demora de entrega de casas se torna caso de Justiça em Juiz de Fora
Procon aplicou multas e Ministério Público abriu ação contra empresa.
Em nota, PDG prometeu entrega das chaves a partir desta quinta-feira (5).
Roberta OliveiraDo G1 Zona da Mata
Imagem do Cittá Neo Residencial em Juiz de Fora
(Foto: Rômulo Nonato da Silva/ Arquivo Pessoal)
Realizar o sonho de ter a casa própria se tornou um problema para quem comprou imóvel no condomínio Cittá Neo Residencial, no Bairro Borboleta, em Juiz de Fora. São mais de 1.200 casas, divididas em dez módulos. Os moradores a partir do 6º módulo reclamam de atraso na entrega e da indefinição de datas. O Procon multou a empresa duas vezes em 2013. O Ministério Público entrou com pedido para que a Justiça proíba a empresa de comercializar novos imóveis ou unidades enquanto a situação deste residencial não estiver totalmente solucionada. Procurada pelo G1, a assessoria da PDG, responsável pela obra, se manifestou por meio de nota, onde afirmou que está comunicando aos clientes adimplentes, a partir desta quinta-feira (5), sobre o agendamento para o recebimento das chaves. E também afirmou que todas as exigências foram cumpridas e que está agilizando a entrega das unidades.
Um dos clientes que se diz prejudicado é Rômulo Nonato da Silva. Ele explicou que comprou casa no 6º módulo, que tinha entrega prevista para 2011. “Eu estou com a escritura da minha casa há mais de um ano e tenho o habite-se. Mas como a empresa não conseguiu o habite-se averbado ninguém pode se mudar”. Rômulo explicou que houve uma promessa de entrega em outubro, que não se confirmou. “Fizemos uma vistoria no dia 26 de setembro, com a promessa de que em 10 dias a casa seria entregue. Mas até agora nada”, relatou. Ele ainda afirmou que todos os contatos foram tentados. “Já fiz reclamações no Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), no Reclame Aqui e não tem retorno, nem informação. O pior de tudo é que a gente não tem uma previsão de entrega”, desabafou.
Um dos clientes que se diz prejudicado é Rômulo Nonato da Silva. Ele explicou que comprou casa no 6º módulo, que tinha entrega prevista para 2011. “Eu estou com a escritura da minha casa há mais de um ano e tenho o habite-se. Mas como a empresa não conseguiu o habite-se averbado ninguém pode se mudar”. Rômulo explicou que houve uma promessa de entrega em outubro, que não se confirmou. “Fizemos uma vistoria no dia 26 de setembro, com a promessa de que em 10 dias a casa seria entregue. Mas até agora nada”, relatou. Ele ainda afirmou que todos os contatos foram tentados. “Já fiz reclamações no Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), no Reclame Aqui e não tem retorno, nem informação. O pior de tudo é que a gente não tem uma previsão de entrega”, desabafou.
Na mesma situação está a família de Washington Luiz de Paula Moreira, que comprou uma casa no mesmo módulo em janeiro de 2011, com entrega prevista para dezembro deste ano. Dois anos depois, ainda aguarda as chaves. "Cada dia que a gente pede informação, eles arrumam uma desculpa e só ficam protelando a entrega. Já deram várias datas e nunca cumpriram", disse. Washington afirmou que está com todas as contas em dia e, inclusive, assumiu gastos duplos. "Eu pago a evolução da obra, requisito para receber as chaves e o aluguel de onde moro. E meu atual contrato está vencendo e não tenho previsão do que vai acontecer", contou. O cliente entrou com processo contra a empresa, em busca de uma solução.
Foto feita por Washington Moreira durante a vistoria do imóvel (Foto: Washington Moreira/ Arquivo Pessoal)
O habite-se averbado é o registro da unidade construída pela construtora responsável no Cartório de Registro de Imóveis. O Cittá Neo Residencial é responsabilidade do Cartório do 3º Ofício de Registro de Imóveis, no Centro. O G1 tentou contato por telefone para obter informações sobre o caso, mas as ligações não foram atendidas.
A Caixa Econômica Federal (CEF) Sudeste de Minas também acompanha o desenrolar do caso. Por e-mail, a assessoria de imprensa esclareceu que o banco concedeu financiamento à construtora para execução das obras do empreendimento e financiamento aos clientes desde que atendidos todos os requisitos. A instituição exige o habite-se, que é o documento expedido pelo governo municipal atestando a condição de regularidade do imóvel e liberando a edificação recém-construída ou reformada para uso e também o habite-se averbado no Cartório de Registro de Imóveis, que é uma condição necessária para atestar que o imóvel está legalizado. Além disso, esse documento muda a forma de pagamento do cliente, que deixa de pagar a evolução da obra e passa a amortizar em prestações o empréstimo para compra do imóvel.
O Cittá Neo Residencial tem 1.214 casas divididas em dez módulos, a um custo total de R$ 72.609.375,90. Os recursos ficam retidos e são liberados conforme a evolução da obra. Conforme a CEF, as casas de dois quartos foram avaliadas em R$ 120 mil e os imóveis de três quartos em R$ 130 mil. No entanto, a assessoria do banco explicou que a construtora tem liberdade para vender por quaisquer outros valores.
Ainda conforme as informações da assessoria da CEF, “foram entregues os documentos de habite-se dos módulos de 1 ao 7, e que excepcionalmente algumas casas dos módulos 3, 4 e 5 foram entregues aos proprietários sem esse documento, por força de decisão judicial”. Neste caso, os clientes entraram na Justiça solicitando a entrega. Sobre o descumprimento dos prazos previstos em contratos, a CEF reforçou que a responsabilidade é da construtora. "A Caixa é responsável por conceder o financiamento para a construtora e fazer medições mensais da obra para fins exclusivos de liberação de parcelas. A responsabilidade tanto pela edificação das obras, quanto pela legalização e entrega do empreendimento é de exclusiva competência da construtora".
A Caixa Econômica Federal (CEF) Sudeste de Minas também acompanha o desenrolar do caso. Por e-mail, a assessoria de imprensa esclareceu que o banco concedeu financiamento à construtora para execução das obras do empreendimento e financiamento aos clientes desde que atendidos todos os requisitos. A instituição exige o habite-se, que é o documento expedido pelo governo municipal atestando a condição de regularidade do imóvel e liberando a edificação recém-construída ou reformada para uso e também o habite-se averbado no Cartório de Registro de Imóveis, que é uma condição necessária para atestar que o imóvel está legalizado. Além disso, esse documento muda a forma de pagamento do cliente, que deixa de pagar a evolução da obra e passa a amortizar em prestações o empréstimo para compra do imóvel.
O Cittá Neo Residencial tem 1.214 casas divididas em dez módulos, a um custo total de R$ 72.609.375,90. Os recursos ficam retidos e são liberados conforme a evolução da obra. Conforme a CEF, as casas de dois quartos foram avaliadas em R$ 120 mil e os imóveis de três quartos em R$ 130 mil. No entanto, a assessoria do banco explicou que a construtora tem liberdade para vender por quaisquer outros valores.
Ainda conforme as informações da assessoria da CEF, “foram entregues os documentos de habite-se dos módulos de 1 ao 7, e que excepcionalmente algumas casas dos módulos 3, 4 e 5 foram entregues aos proprietários sem esse documento, por força de decisão judicial”. Neste caso, os clientes entraram na Justiça solicitando a entrega. Sobre o descumprimento dos prazos previstos em contratos, a CEF reforçou que a responsabilidade é da construtora. "A Caixa é responsável por conceder o financiamento para a construtora e fazer medições mensais da obra para fins exclusivos de liberação de parcelas. A responsabilidade tanto pela edificação das obras, quanto pela legalização e entrega do empreendimento é de exclusiva competência da construtora".
Residencial conta com 1.214 casas divididas em 10 módulos (Foto: Rômulo Nonato da Silva/ Arquivo Pessoal)
Procurada pela reportagem do G1, a PDG enviou, através da assessoria, uma nota de esclarecimento. No texto informa que as unidades do empreendimento em questão estão liberadas e em condições de entrega até o módulo 7. Ainda de acordo com a nota, a empresa adota o procedimento de liberar a posse do imóvel após a liberação do habite-se, que possui até o módulo 7. Sobre o habite-se averbado, a empresa não respondeu aos questionamentos feitos pela reportagem. No entanto, a PDG disse, via assessoria, que a partir de quinta-feira (5), todos os clientes adimplentes serão comunicados sobre o agendamento para o recebimento das chaves.
Caso de Justiça
A situação também é acompanhada pelo Ministério Público (MP). No ano passado, a empresa encaminhou à Promotoria um cronograma envolvendo o Cittá Neo Residencial. O 6º módulo seria entregue até abril de 2013, o 7º até junho, o 8º em agosto e os 9º e 10º com entrega prevista para dezembro 2013. Como o cronograma relativo aos 6º, 7º e 8º módulos não foram cumpridos, em outubro, o MP entrou com uma ação civil pública contra a empresa, que tramita na 2ª Vara Cível em Juiz de Fora. O pedido é que a PDG seja impedida de realizar vendas de novos empreendimentos imobiliários ou novas unidades de empreendimentos já lançados, até que sejam entregues todas as unidades do condomínio Neo Residencial. O MP pede ainda a condenação e dano moral coletivo, porque o contrato de todos os clientes não foi cumprido. A informação do MP é que a entrega do 1º modulo, prevista para 2011, só foi realizada em outubro de 2012. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a ação ainda está nas fases iniciais de tramitação. Atualmente, a empresa está sendo chamada para prestar esclarecimentos.
A situação também é tratada pela Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Juiz de Fora. De acordo com a assessoria, entre janeiro de 2012 a 20 de novembro de 2013, foram 92 reclamações contra a PDG. No entanto, desde agosto de 2011, foi aberta uma Carta de Informação Preliminar para apurar as irregularidades. Até novembro de 2012 foram realizadas audiências de conciliação entre os reclamantes e representantes da empresa. De acordo com o superintendente, Nílson Ferreira Neto, o descumprimento de contrato é o motivo da penalidade. “A empresa faz a contratação do imóvel com o consumidor e estipula um prazo da entrega da obra, mas não entrega a obra no prazo. Há casos aqui em que o consumidor está há mais de 2 anos a espera da entrega. Esse é o principal motivo da penalidade”, explicou Nílson.
Caso de Justiça
A situação também é acompanhada pelo Ministério Público (MP). No ano passado, a empresa encaminhou à Promotoria um cronograma envolvendo o Cittá Neo Residencial. O 6º módulo seria entregue até abril de 2013, o 7º até junho, o 8º em agosto e os 9º e 10º com entrega prevista para dezembro 2013. Como o cronograma relativo aos 6º, 7º e 8º módulos não foram cumpridos, em outubro, o MP entrou com uma ação civil pública contra a empresa, que tramita na 2ª Vara Cível em Juiz de Fora. O pedido é que a PDG seja impedida de realizar vendas de novos empreendimentos imobiliários ou novas unidades de empreendimentos já lançados, até que sejam entregues todas as unidades do condomínio Neo Residencial. O MP pede ainda a condenação e dano moral coletivo, porque o contrato de todos os clientes não foi cumprido. A informação do MP é que a entrega do 1º modulo, prevista para 2011, só foi realizada em outubro de 2012. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a ação ainda está nas fases iniciais de tramitação. Atualmente, a empresa está sendo chamada para prestar esclarecimentos.
A situação também é tratada pela Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Juiz de Fora. De acordo com a assessoria, entre janeiro de 2012 a 20 de novembro de 2013, foram 92 reclamações contra a PDG. No entanto, desde agosto de 2011, foi aberta uma Carta de Informação Preliminar para apurar as irregularidades. Até novembro de 2012 foram realizadas audiências de conciliação entre os reclamantes e representantes da empresa. De acordo com o superintendente, Nílson Ferreira Neto, o descumprimento de contrato é o motivo da penalidade. “A empresa faz a contratação do imóvel com o consumidor e estipula um prazo da entrega da obra, mas não entrega a obra no prazo. Há casos aqui em que o consumidor está há mais de 2 anos a espera da entrega. Esse é o principal motivo da penalidade”, explicou Nílson.
Em 2013, de acordo com o Procon, os dois primeiros dos 92 processos administrativos foram encerrados. A empresa foi condenada em agosto a pagar multa de R$ 8 mil e, agora no início de novembro, a pagar R$ 10 mil. A primeira multa já foi paga. O Procon informou que a empresa recorreu da segunda multa, mas foram intimados a pagar. “Eles têm um prazo de 15 dias para quitar, se não a empresa será inscrita na divida ativa”, acrescentou Nílson. Os demais processos ainda tramitam e estão para serem julgados no setor de defesa do consumidor de Juiz de Fora. Se outras pessoas estiverem na mesma situação, a orientação é procurar o Procon na Avenida Presidente Itamar Franco, nº 992, no Centro para formalizar a reclamação.
Sobre as multas aplicadas pelo Procon e a ação do Ministério Público, a nota da assessoria da empresa afirma que "não existe nenhuma multa imposta pelo Procon e, quanto ao MP, esclarece também que articulou uma operação para agilizar as entregas das unidades e todas as exigências já foram cumpridas".
SAU inicia “13ª Operação Natal Saudável” com vistorias no comércio de alimentos
A fiscalização da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU) realiza em dezembro a “13ª Operação Natal Saudável”, que tem como objetivo garantir a qualidade dos alimentos típicos dessa época do ano. Os fiscais de posturas irão percorrer cerca de 230 estabelecimentos em toda a cidade, para passar orientações sobre a maneira de armazenar e comercializar corretamente esses alimentos. Caso os fiscais de posturas identifiquem alguma irregularidade durante as ações, serão tomadas as medidas cabíveis.
A previsão é de que em 20 de dezembro seja divulgado um relatório parcial da operação. O secretario de Atividades Urbanas, Basileu Tavares, informou que nesta quinta-feira, 5, haverá uma reunião com representantes da rede de hiper e supermercados de JF, quando serão apresentados os procedimentos adotados pelo Departamento de Fiscalização na atuação junto a este setor. O secretário ressaltou a importância desta ação, que espera ser retratada nos resultados que serão apresentados no relatório final.
* Mais informações com a Assessoria de Comunicação da SAU, pelo telefone 3690-7454
SECRETARIA DE ATIVIDADES URBANAS
PJF pagará 13° salário na próxima semana
A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) realizará, em parcela única, o pagamento do 13º salário dos cerca de 15 mil servidores municipais da Administração Direta e Indireta no próximo dia 12. A medida foi anunciada pelo prefeito Bruno Siqueira, nesta quinta-feira, 5, em sua conta no Twitter. Bruno informou que “a garantia dos recursos e a antecipação do 13° são resultado do grande trabalho de controle das contas do município desde o início do ano. A antecipação é uma demonstração da importância dos nossos funcionários, além de aquecer a economia da cidade nesse período de Natal”, divulgou o chefe do Executivo.
Ao todo, cerca de R$ 31 milhões serão injetados na economia da cidade. O secretário da Fazenda, Fúlvio Albertoni, classificou a antecipação e o pagamento em parcela única como sendo um “compromisso da administração com o servidor público, que terá mais tempo para realizar suas compras de Natal”. Fúlvio ainda citou a pesquisa divulgada da Associação Mineira de Municípios (AMM), a qual apontou que cerca de 30% das cidades mineiras não conseguirão pagar o 13º de seus funcionários até a data prevista. "A Prefeitura de Juiz de Fora trabalhou desde o início deste ano em um planejamento para a utilização dos recursos públicos. Desta forma, poderemos garantir este benefício integralmente para nossos servidores."
A secretária de Administração e Recursos Humanos, Andréia Goreske, reforça a importância da antecipação do 13° destacando mais uma ação focando o servidor da Prefeitura. “Esta iniciativa consolida todo o conjunto de ações que a PJF executou durante ano, visando à valorização do servidor”, avalia.
Impacto na economia
O vice-presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora, Aloísio Vasconcelos, destaca o impacto positivo da aplicação deste montante na economia da cidade. “Estima-se que cerca de 60% deste recurso seja utilizado no pagamento de dívidas, o que reflete no comércio, pois além de boa parte destes pagamentos serem no comércio, o cidadão adimplente pode fazer novas compras. Esta, que é a melhor data para o setor, vem com uma expectativa muito boa. Os empresários estão bem otimistas”, enfatiza.
Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Vandir Domingos, este é um momento em que a PJF honrará com seus compromissos junto ao funcionalismo. “Isto é muito importante para o lojista e o empresariado local, pois é um fôlego novo que faz com que a economia se transforme. A CDL espera um crescimento real de 6% nas vendas neste fim de ano.”
Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Juiz de Fora (Sindicomércio), Emerson Beloti, “o 13º dos funcionários tem um impacto muito grande nas vendas”. Ele também enxerga com otimismo o pagamento do benefício já na próxima semana. “Não tenho duvidas de que será uma injeção muito boa no comércio. Por ser em parcela única e de forma antecipada, o funcionário tem uma semana a mais para fazer uma pesquisa mais apurada antes das compras. Certamente será positivo para o comércio”, avalia.
* Informações com a Secretaria de Comunicação Social pelos telefones 3690-7599.
SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Teste de Álcool........rsrsrsrsrsssssss
Um indivíduo, bêbado que nem um gambá, foi mandado parar para um teste no bafômetro.
Diz o guarda:
-- O sr. bebeu alguma coisa hoje?
-- Com certeza, Sr. Guarda.
A minha sobrinha casou hoje e antes de ir para o casamento enfiei logo umas cervejotas.
No banquete, enfiei umas 3 ou 4 garrafas de vinho tinto e, à noite na festa, bebi 2 garrafas de Johnny Walker rótulo preto.
Hic!!!
-- E o sr. sabe que eu sou da Polícia de Trânsito e que isto é um controle da Lei Seca?
-- Sei perfeitamente, Sr. Guarda.
E o Sr. Guarda já reparou que este carro é inglês, tem o volante do outro lado e quem está dirigindo é a minha mulher ???
DECRETADA PENA IMEDIATA DE MAIS TRÊS MENSALEIROS
Felipe Recondo - O Estado de S. Paulo
Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta quinta-feira, 5, a prisão imediata de mais quatro condenados por envolvimento no mensalão.
O deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), os ex-deputados Bispo Rodrigues e Pedro Correa e o ex-vice-presidente do Banco Rural Vinicius Samarane deveão ser presos ainda nesta quinta pela Polícia Federal, que já confirmou o recebimento dos mandados de prisão.
Além deles, já estão presos outros 11 condenados do mensalão. Todos se entregaram à PF logo após a expedição dos mandados, exceto o ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, que é considerado foragido desde o dia 15 de novembro. A prisão dele já foi determinada.
Após ser anunciado a expedição dos mandados de prisão, o advogado do ex-deputado Pedro Correa, Marcelo Leal, chegou à Superintendência da Polícia Federal em Brasília e afirmou que seu cliente está na cidade e deve se entregar à polícia.
PJF inaugura luzes e complexo natalino nesta quinta-feira
Acontece nesta quinta-feira, 5, às 21 horas, a abertura oficial das celebrações de Natal em Juiz de Fora, com a abertura para visitação pública da Casinha do Papai Noel e o funcionamento das luzes de Natal que decoram alguns espaços da Prefeitura de Juiz de Fora/Funalfa. O evento contará com a presença do prefeito Bruno Siqueira e terá apresentação musical de Amaury e Banda.
Luzes de Natal
A instalação das luzes é fruto do trabalho de várias equipes da Prefeitura de Juiz de Fora, coordenado pela Funalfa, e segue até 6 de janeiro. Ao todo, serão seis espaços iluminados e decorados: Funalfa, Parque Halfeld, Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), Praça Antônio Carlos e Praça da Estação, além de um presépio no Viaduto Augusto Franco, localizado na Avenida Independência.
As árvores da Praça da Estação receberam cem bolas natalinas gigantes feitas com material reciclável pelas pessoas em situação de rua hoje atendidas pela Casa da Cidadania. O trabalho foi realizado em parceria com a Amac.
Casinha do Papai Noel
O Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM - Avenida Getúlio Vargas 200 - Centro) abre suas portas para receber o complexo natalino que há três anos encanta crianças e adultos, com casa, oficina e escritório do Papai Noel.
Além de conhecer os aposentos, os visitantes serão acompanhados pela lúdica presença da Mamãe Noel e de oito duendes, que circularão pelos corredores alternativos e ateliês do CCBM, onde estão montados quarto, banheiro, sala de jantar, sala de visita, escritório e oficina do bom velhinho. O escritório será um espaço de interação para as crianças, que poderão escrever cartinhas e fazer desenhos com pedidos para Papai Noel.
As visitações ao complexo do Papai Noel são gratuitas e acontecem de 5 a 24 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 10h às 21h, e aos sábados e domingos, das 10h às 16h. Os cenários e a decoração são assinados pelo superintendente da Funalfa, Toninho Dutra, e o artista plástico Daniel Rodrigues. “Desenvolvemos o cenário deste ano aproveitando o que a Funalfa já possuía, mas sem perder a originalidade e a essência natalina que encantam os juiz-foranos há tantos anos”, explicou Toninho.
Exposições
Completando o clima natalino, o Centro Cultural Bernardo Mascarenhas recebe duas exposições: “Cartões de Natal”, na Galeria Narcisse Szymanowski, e “Presépios”, na Galeria Arlindo Daibert. O material utilizado para a montagem foi cedido de acervos particulares e a curadoria é de Daniel Rodrigues.
Segundo ele, as exposições chamam atenção pela variedade. “Temos presépios de diversas nacionalidades, materiais e tamanhos, desde um centímetro até o tamanho natural de uma pessoa”, completou Daniel. Já a exposição “Cartões de Natal” reúne mensagens dos mais variados tipos, épocas, idiomas e técnicas.
Seguindo o tom de economia e controle das despesas orçamentárias, todo o trabalho foi realizado a partir do reaproveitamento de material, doações e colaboração espontânea.
As duas exposições ficam abertas para visitação até 22 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 10h às 21h, e aos sábados e domingos, das 10h às 16h.
* Mais informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa, 3690-7044.
STM nega habeas corpus a tenente acusado de agredir capitão e sargento dentro da AMAN
Quinta-feira, 28 de novembro de 2013
O Superior Tribunal Militar (STM) negou habeas corpus a um tenente do Exército, que responde a ação penal na Justiça Militar da União acusado de agredir dois militares de serviço dentro da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ). O militar aposentado participava de um casamento e foi abordado pelo militares quando discutia com sua mulher dentro do carro do casal.
Segundo os autos, por volta das 2h da manhã do dia 21 de julho, o tenente do Exército saía de uma recepção de casamento no Teatro Acadêmico da Aman quando começou a discutir exageradamente com sua esposa. Ao ser abordado pelo superior de dia à guarnição, um capitão de cavalaria, e por um sargento da guarda do quartel, o oficial aposentado saiu de seu veículo desferindo socos contra o capitão. Imobilizado pelo sargento, o acusado pediu para ser solto, dizendo estar mais calmo. No entanto, ao se desvencilhar, desferiu mais socos no rosto dos militares.
O acusado foi preso em flagrante pelos crimes previstos nos artigos 157 (praticar violência contra superior), 298 (desacato a superior) e 299 (desacato a militar em serviço), todos do Código Penal Militar. O auto de prisão em flagrante (APF) foi conduzido pelo próprio oficial superior de dia à guarnição de Resende.
Na ação de habeas corpus impetrada junto ao STM, a defesa do indiciado alegou que a própria vítima, o capitão, não poderia ser o presidente do flagrante. A defesa apontou a nulidade do auto de prisão em flagrante, afirmando ter sido utilizada prova ilícita, e por isso pediu aos ministros o trancamento da ação penal.
Ao analisar o habeas corpus, o ministro Olympio Pereira da Silva Junior negou o pedido. Para o ministro, a alegação dos advogados do tenente era um equívoco, pois o APF teria sido lavrado pelo superior de dia, a autoridade máxima em exercício no momento dos fatos, que, no caso, também foi a vítima da agressão.
“Por óbvio, o impetrante não considerou a situação do oficial que naquele dia era a autoridade máxima presente em exercício, e, portanto, competente para presidir o flagrante conforme autoriza o art. 249 do Código de Processo Penal Militar”, votou. Os demais ministro da Corte, por unanimidade, acompanharam o voto do relator e mantiveram o curso normal da ação penal.
Estudantes de medicina são presos por se passarem por falsos médicos
Quadrilha atuava nas cidades de Carangola, Espera Feliz e Tombos.
Dois estudantes foram presos em flagrante.
Patrícia BeloDo G1 Vales de Minas Gerais
Receitas, carimbos e prontuários foram apreendidos pelos delegados. (Foto: Patrícia Belo / G1)
Dois estudantes de medicina foram presos em flagrante durante uma operação da Polícia Civil de Caratinga(MG) nesta sexta-feira (26), em hospitais das cidades de Carangola e Espera Feliz, na zona da mata mineira. Usando registros de outros médicos credenciados, os suspeitos realizavam plantões em pronto atendimento dos municípios citados.
Os universitários que cursam os períodos finais de medicina em Caratinga, faziam atendimento a pacientes, realizavam exames, e receitavam medicamentos como se fossem profissionais da área.
Além dos dois universitários presos, a polícia investiga outros dois falsos médicos, que também trabalham de forma irregular em hospitais da mesma região. Os dois estudantes não foram presos porque no momento da operação eles não estavam em horário de trabalho. Contudo, eles serão indiciados pelos crimes de exercício irregular da profissão.
Segundo o delegado Fernando Lima, responsável pelas investigações do caso, os estudantes ainda não poderiam exercer a profissão de médico, uma vez que ainda não terminaram o curso.
“Os suspeitos estavam no final do curso e não podem atender e assinar prontuários médicos. Os investigados utilizavam de registro profissional, que pertence a outros médicos devidamente credenciados, e falsificavam a documentação pessoal com o nome dessas vítimas. Eles podem ser indiciados por falsidade ideológica, formação de quadrilha e exercício ilegal da profissão”, explica.
Abordagem
Quatro delegados e dois investigadores da Polícia Civil de Caratinga, se dividiram em duas equipes e foram a paisana para as portas dos hospitais na cidades de Carangola e Espera Feliz, onde realizaram as prisões simultâneas nos dois municípios.
No momento da prisão, os delegados abordaram os pacientes que acabaram de deixar os consultórios, e confiscavam as receitas médicas para confirmar que os falsos profissionais estavam repassando as prescrições assinadas e carimbadas pelos estudantes durante o atendimento.
“Chegamos ao local descaracterizados para não chamarmos a atenção, e assim garantir que iríamos pegar testemunhas que foram atendidas minutos antes da operação policial. Queríamos pegar pacientes que estivesse deixando o consultório para confiscar as receitas assinadas. Foi tudo bem armado para efetuar a prisão dos mesmos em flagrante”, conta o delegado Fernando Lima.
Espera Feliz
Na cidade de Espera Feliz, no único hospital público da cidade, se passava por clinico geral, Azenclever Eduardo Rogério de 39 anos. O falso profissional trabalhava no pronto socorro há três meses e faziam três plantões por semana recebendo cerca de R$ 1200 por cada dia trabalhado.
Delegado Diogo prendeu o estudante Azenclever,
no hospital da cidade de Espera Feliz.
(Foto: Reprodução / Intertv dos Vales)
no hospital da cidade de Espera Feliz.
(Foto: Reprodução / Intertv dos Vales)
O estudante foi preso em flagrante nesta sexta-feira (26), pela equipe chefiada pelo delegado Diogo Bastos Medeiros. Depois de já ter atendido cerca de 10 pessoas, os policiais civis invadiram o hospital e deram voz de prisão ao falso médico, que a principio negou as acusações.
“No momento da prisão Azenclever resistiu e tentou conversar com a nossa equipe, mas depois começou a se explicar e nos relatou que fazia isso para pagar a faculdade. E disse ainda, que não faz mal para ninguém, pois além de estar no décimo período da faculdade ele também é formado em fisioterapia. Os investigadores fizeram buscas no carro do suspeito e encontraram a identidade com nome de batismo. No carimbo de médico ele utiliza o nome de um profissional formado”, disse.
O gerente do hospital de Espera Feliz, Edmar Lanes explicou que as contratações de funcionários temporários, que é o caso do plantonista Azenclever acontece de uma foma mais superficial e somente é feita uma consulta para saber se o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) é verídico.
“Essa consulta é feita pelo computador. O candidato chega e apresenta a documentação com o CRM. Nós verificamos e se confirmar a vericidade o profissional é aceito. No caso de Azenclever, ele apresentou documentação com outro nome e trabalha não só aqui como em hospitais da região com este nome. Fizemos a consulta e vimos que o CRM é verdadeiro contratamos”, relata.
O delegado Diogo Bastos encaminhou para delegacia da cidade, além do suspeito detido, três testemunhas que foram atendidas pelo médico na manhã desta sexta-feira (26). A dona de casa Nilceia Cabral foi atendida, medicada e saiu do consultório com um prescrição de três medicamentos receitados por Azenclever.
A testemunha Nilceia foi atendida na manhã desta
sexta-feira (26), pelo falso médico de Espera Feliz.
(Foto: Patrícia Belo / G1)
sexta-feira (26), pelo falso médico de Espera Feliz.
(Foto: Patrícia Belo / G1)
“Nunca imaginei passar por uma situação desta. Eu cheguei com uma tosse forte e com pulmão chiando, ele me atendeu foi atencioso e passou três medicamentos para mim. Ele já é um médico conhecido aqui na região, só que fiquei sabendo agora pela polícia que o nome que ele utilizava não pertence a ele. Fico chocada e me sinto insegura, pois ele poderia continuar atendendo e algo mais grave poderia ter acontecido”, desabafa a paciente.
Azenclever Eduardo Rogério foi preso em flagrante e pode responder pelos crimes de formação de quadrilha, falsa identidade biológica e exercício irregular da profissão.
Em Carangola, a prisão do médico não foi diferente. Ao chegar na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da cidade, o estudante Maxwell Martins de Oliveira, de 29 anos estavam na sala de atendimento. A equipe comandada pelo delegado Fernando Lima, prendeu o falso profissional, que não apresentou nenhuma resistência.
O delegado explica que além de estudarem juntos Azenclever e Maxwell moram na mesma residência, na cidade de Caratinga e que provavelmente esquematizavam como seria dado esses plantões e o revezamento que eles fariam nos hospitais da três cidades .
“Como o golpe era aplicado em três cidades próximas, os investigados provavelmente armavam como seria esse revezamento feito entre eles. Era tudo muito bem pensado, os falso médicos se apresentavam às prefeituras e um indicava o outro para trabalhar. Assim, o esquema parecia que nunca ia se descoberto”, diz.
(Foto: Reprodução / Intertv dos Vales)
Lima relata que as investigações foram feitas em 20 dias e partiram de denúncias anônimas, em que as testemunhas davam detalhes de como era feito o esquema da quadrilha. O delegado explica ainda que o flagrante só foi possível, graças a riqueza de detalhes que eles obtiveram nas denúncias.
“Os depoimentos foram muito bem dados com muitos detalhes e informações importantes, que levou a polícia saber até mesmo os dias de plantões em que os dois médicos dariam nestas duas cidades”, finaliza.
O gerente do pronto atendimento de Carangola, Jayme Silva Machado, disse que Maxwell estava trabalhando no local há três semanas e que foi feita a verificação da vericidade dos documentos e que a administração do hospital não conseguiu identificar nenhuma irregularidade.
“Como ele não faz parte do corpo clínico do hospital, é somente um contratado temporário, não temos a documentação completa dele. Foi feito sim, o levantamento da veracidade do registro que não apresentou problemas. Apresentamos para polícia os pontos de registro dele e tudo que o estudante nos forneceu de documentação pessoal”, explica.
Maxwell Cássio Pessoa, será indiciado pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão.
De acordo com o presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, João Batista Gomes Soares, o CRM só intervem em casos de médicos com o registro, mas se tratando de universitários fica a sob responsabilidade da justiça . A reportagem do G1 entrou em contato com a faculdade de medicina de Caratinga, onde os quatros investigados estudam, mas as ligações não foram atendidas.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Ministro do STF diz 'não ver com bons olhos' pedido de trabalho de Dirceu
Carolina Gonçalves
Da Agência Brasil, em Brasília
Da Agência Brasil, em Brasília
Tentando evitar uma declaração conclusiva sobre o pedido do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, que aguarda uma autorização da Justiça para trabalhar no Hotel Saint Peter, em Brasília, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello antecipou que o resultado da consulta pode não ser favorável a Dirceu. Segundo ele, há, hoje, uma confusão entre regime aberto e regime semiaberto de prisão.
"No regime aberto há o direito do reeducando no sentido de trabalhar durante o dia e pernoitar a noite. No regime semiaberto as saídas dependem de autorização e não podem ser saídas continuadas de forma linear", explicou.
Dirceu foi condenado a sete anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Ele está preso na Penitenciária da Papuda, na capital federal.
Marco Aurélio Mello ainda acrescentou que a Justiça não pode analisar a situação de Dirceu sem que seja provocada. Ele lembrou que o caso não está retratado no processo e destacou: "como cidadão, eu não vejo com bons olhos".
Para o ministro do STF, Dirceu deve explicações à sociedade. "Todos devemos contas à sociedade e cada qual adota a postura que entender conveniente", completou. Em relação à expectativa de prisão de outros condenados no mesmo processo, Mello resumiu: "Os atos são praticados de forma homeopática".
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