sábado, 24 de abril de 2021
Mensagem do Comandante do Exército
"Caros comandados, Soldados de Caxias!
Dirijo-me pela primeira vez a todos vocês como Comandante do Exército, cargo que assumi, no último dia 20 de abril, com enorme sentimento de honra e consciente da grande responsabilidade a mim delegada."
Sucesso comandante.
Sua Reserva Pró-Ativa estará sempre atenta e forte.
Fé na missão.
sexta-feira, 23 de abril de 2021
Brigada de Montanha arrecada três toneladas de alimentos para instituições de JF
Após pouco mais de duas semanas de arrecadação de alimentos, a 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha) entregou, nesta sexta-feira (23), três toneladas de alimentos para a Sopa dos Pobres e o Apostolado Santa Edwiges. A finalização da campanha solidária marca o encerramento da Semana do Exército, tradicional pelas ações filantrópicas em todo o território brasileiro.
De acordo com o tenente-coronel Marcelo Ferreira, que atuou na coordenação da campanha, foram arrecadados 3.258 quilos de alimentos entre os dias 6 e 22 de abril. “(Durante a semana comemorativa) o Exército, em todo o país, realiza diversas ações dessa natureza. Aqui em Juiz de Fora, da mesma forma, planejamos essa atividade estendendo a ‘mão amiga’ do Exército à sociedade juiz-forana”, afirma o militar.
Segundo Ferreira, o cenário de pandemia da Covid-19, que fragiliza ainda mais a parcela vulnerável da população, também ajuda a sensibilizar e atrair mais doações. “Aproveitando o espírito solidário da população de Juiz de Fora, abrimos a campanha para a sociedade como um todo”, explica.
A Sopa dos Pobres e o Apostolado Santa Edwiges são entidades parceiras da 4ª Brigada de Infantaria Leve, de acordo com o tenente-coronel, mas o Exército mantém as portas abertas para apoiar outras instituições da mesma natureza. “Em outras campanhas, é certo que podemos fechar essa parceria com outras instituições, tendo em vista o belo papel que todas elas desempenham”, aponta.
https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/23-04-2021/exercito-arrecada-tres-toneladas-de-alimentos-para-instituicoes-de-jf.html
Eu me recuso - Por Otávio Santana do Rêgo Barros
“Não há nada tão desesperador como não ter uma nova esperança.”
(Nicolau Maquiavel)
“Eu me recuso a ficar trabalhando com este cenário [...]. Não é possível que o Brasil não consiga sair dessa armadilha populista. Populismo de esquerda, populismo de direita. [...] repetindo os erros do passado.”
Essa foi a resposta da economista Elena Landau a uma instigadora pergunta sobre as circunstâncias políticas na qual estamos imersos. O questionamento foi promovido pelos apresentadores do programa Manhattam Connection da TV Cultura, exibido em 14 de abril de 2021 (https://youtu.be/ni2NWUQq2TM).
Quem viveu os desacertos da esquerda, com suas paixões arrebatadoras fixadas em um espelho retrovisor que refletia uma história já acabada, entende o desabafo da entrevistada.
Quem vive os sobressaltos da direita, colimada em posturas que não se amoldam ao espírito apaziguador do brasileiro contemporâneo, sofre do mesmo desalento da economista.
Os dois principais contendores, monopolizados pelo escantilhão dos analistas políticos, e seus partidários continuarão dicotômicos.
O que lidera a esquerda aponta o dedo para as elites como responsáveis pelo burburinho social - às vezes provocado por ela mesma -, em discurso aglutinador para suas bases eleitorais.
O que se qualifica como direita vislumbra os adversários como encarniçados inimigos renascidos das sombras, em discurso monossilábico para energizar seus psilitos ideológicos.
A aura envolvente do poder os enfeitiçou desde o primeiro dia dos seus mandatos. Olhar fixo e obcecado em um ponto de luz quatro anos adiante, imaginando o que fazer para lograr êxito na conquista do futuro pleito eleitoral.
Ainda que cada pessoa seja única em sua personalidade, o governante deve regular sua postura com base em atributos como sobriedade, humildade, respeito às instituições, resiliência, defesa da coisa pública e servidão incondicional ao povo.
Deve afastar-se dos histrionismos inconvenientes. Na ribalta do poder seu público é a sociedade, toda ela, a que lhe concedeu o votou e a que não lhe concedeu.
Um bom exemplo de atitude a ser absorvida pelos gestores políticos vem das palavras de Abraham Lincoln ao abordar a governabilidade: “com sentimento público, nada pode fracassar, sem ele, nada pode ter sucesso.”
Um chefe de poder não deve abstrair-se da realidade diária e entrar em um mundo paralelo para ficar brincando de mocinho e bandido, de pega ladrão, de pique-esconde. Nem sempre será visto como o mocinho, muitas vezes incorporará o papel de vilão.
Não é sequer engraçado. Afronta a liturgia e a nobreza do cargo.
Como sociedade em constante evolução, precisamos encontrar uma maneira de aliviar o maniqueísmo dos preconceitos ideológicos, da obliteração emocional e do antolho intelectual.
Exaurem cada cidadão sugando a seiva da bem-aventurança. Potencializam as agruras da caminhada diária do indivíduo em busca de suplantar os obstáculos da sobrevivência.
A existência insalubre, economicamente deficitária, socialmente dependente e agora infelizmente violentada de forma dantesca pela incontrolável pandemia do coronavírus são fatores desencorajadores.
Como asseverado por William Young, “crescer significa mudar e mudar envolve riscos”. Precisamos crescer a fim de libertar-se das mazelas seculares que nos acompanham.
Logo, vamos ter que nos arriscar! Nos arriscar na procura de uma opção que nos encha novamente de esperanças. As que se apresentam, para muitos, perderam o brilho. Ouço muitas pessoas afirmando que não existe tal opção. Eu tenho esperança.
É mandatório encontrar um líder inspirador – ele já está por aí - que se apresente e consiga infundir um senso de propósito e significado de vida às pessoas.
Paz e Bem!
Otávio Santana do Rêgo Barros
General de Divisão
NOTA DE FALECIMENTO - ANTONIO CARLOS ESTEVÃO
Triste notícia nesta noite. Faleceu Antônio Carlos Estevão, o querido Toninho, incansável presidente do Abrigo Santa Helena e do Ceprom.
quinta-feira, 22 de abril de 2021
COMANDO DO EXÉRCITO - NOTA DE ESCLARECIMENTO
Acerca do conteúdo da nota publicada e, posteriormente, atualizada no endereço eletrônico https://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post/ex-comandante-edson-pujol-diz-que-eduardo-pazuello-ferrou-o-exercito.html, sob o título “Ex-comandante, Edson Pujol diz que Eduardo Pazuello ferrou o Exército”, o Centro de Comunicação Social do Exército esclarece que o Gen Ex EDSON LEAL PUJOL não teve nenhum diálogo com o Gen PAZUELLO nem jamais fez qualquer tipo de comentário, juízo de valor, crítica ou sugestão sobre o tema vacinas, nem sobre outros aspectos do trabalho do General PAZUELLO à frente do Ministério da Saúde.
A conduta do Gen LEAL PUJOL esteve sempre pautada pela ética, discrição e transparência durante os mais de dois anos em que exerceu o cargo de Comandante do Exército Brasileiro. A nota descreve diálogo e comportamento que não existiram, absolutamente inverossímeis e incompatíveis com o perfil e as atitudes do Gen LEAL PUJOL durante seus cinquenta anos de serviço dedicados à Força e ao Brasil.
Centro de Comunicação Social do Exército
O Professor Destino - Por Otávio Santana do Rêgo Barros
- Majestade, disse o conselheiro, fazendo uma genuflexão exagerada, meus cumprimentos! Brilhante o discurso hoje de manhã para a plebe ignara.
- Concordo inteiramente com o senhor. A massa só estará imune à doença após o vírus circular. Esse negócio de isolamento é coisa dos bárbaros encarnados.
- Se me permitir majestade, relembrarei aos demais conselheiros um exemplo histórico: a “peste escura”. Como consequência do elevado número de vidas ceifadas, a “velha região” se tornou mais rica e poderosa. Ótima referência para o nosso reino.
- Sob sua liderança cintilante, defenderei nos fóruns internacionais a inexorabilidade da morte.
O diálogo fictício (plausível de ter ocorrido...) foi adaptado aos desafios de gestão no enfrentamento à pandemia da COVID-19. Perdeu-se o senso de realidade. Bebeu-se do cálice envenenado da subserviência. A vaidade consumiu os gestores. A população está incapaz de aquilatar o perigo ao descuidar-se da autoproteção.
É a demência social
O diálogo enriqueceria um roteiro do gênero distópico. O livro entraria na lista dos mais vendidos, rivalizando-se com Fahrenheit 451 (Ray Bradbury) ou Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley).
De volta à realidade.
Na semana que se findou, perplexos, fomos impactados pelas notícias sobre decisões judiciais egressas da mais alta corte, envolvendo o Senado Federal. Por discussões na formação da comissão para investigar a COVID (a gestão ordinária do governo central). Pela discussão se os entes estaduais e municipais deveriam ser parte do escopo da CPI (por que não?).
Todos, quase nos olvidamos do mais importante: A VIDA!
Convivemos com a falta de kit de intubação e oxigênio. De vacinas e insumos farmacêuticos ativos (IFA) em atraso. Um número inaceitável de vidas ceifadas.
A crescente incapacidade de a sociedade indignar-se, não contribui para o firme enfrentamento dos desafios ora presentes na vida de nosso povo. As situações estranhas, antes inconcebíveis, vão se normalizando. Para alguns, as mortes estão se transformando em estatísticas.
Sabe aquela história do passarinho carregando no bico um pouco de água para ajudar a apagar um incêndio na floresta, ambiente de sua sobrevivência?
Somos incompetentes para colaborar ou vamos entrar em campo, mesmo que sejamos minúsculos para o tamanho da catástrofe?
O pouco é muito, quando se soma a outros poucos.
Sou oficial general, com experiência em operações de ajuda humanitária (comandei o batalhão de força de paz no Haiti) e em operações de combate ao crime organizado (comandei a força de pacificação nos complexos do Alemão e da Penha).
Mesmo nas mais perigosas e desafiadoras situações, sempre observei uma atitude de cooperação das pessoas atingidas por fenômenos indomáveis da natureza, como no terremoto em Porto Príncipe, ou pela insanidade social das favelas, sob domínio do crime organizado e das milícias.
Esqueçamos o egoísmo – às vezes nem percebido - e busquemos o entendimento desarmado de nossa sociedade. “É preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã” (Pais e Filhos - Legião Urbana). Somos do bem!
A falta de educação social e de bancos escolares potencializa o comportamento da nossa gente. A falta de uma liderança inspiradora ajuda a piorar o cenário.
O Brasil está aprisionado no labirinto de sua própria história? Não! Onde está o barbante que nos tirará desse inferno astral? Encontremos!
Há um dever de casa a ser respondido por todos e que será cobrado pelo Professor Destino. Mestre duro e sobre o qual não temos domínio. É o dever de agir como cidadão responsável ao tecer a rede¬ social que nos protegerá, acaso tenhamos que saltar do trapézio da insensatez.
Paz e Bem!
Hoje, 19 de abril, Dia do Exército Brasileiro – Embrião em Guararapes. #ObrigadoSoldado.
Otávio Santana do Rêgo Barros
General de Divisão R1
ARMAS EM FUNERAL - GEN BDA R/1 PAULO CESAR LIMA DE SIQUEIRA
Faleceu na manhã de ontem o Gen Bda Paulo Cesar Lima de Siqueira.
Como Cel, comandou o 4º GAC L Mth, em Juiz de Fora/MG, entre os anos de 1990 e 1992.
Missão cumprida!
segunda-feira, 19 de abril de 2021
19 DE ABRIL - DIA DO EXÉRCITO BRASILEIRO
Este ano iremos comemorar isolados e não teremos as belíssimas solenidades militares, então vamos recordar.