Fotos: Facebook
sábado, 27 de setembro de 2014
E A SITUAÇÃO SE AGRAVA, COMEÇOU COM A AMAC
Prestador de serviço da PJF reclama de atraso de pagamento.
A empreiteira NBR, contratada pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) em maio para prestar serviços de capina, varrição, remoção de lixo e desentupimento de esgoto por três meses na Zona Leste, não recebeu o pagamento de duas parcelas de R$ 158 mil acordadas com a Prefeitura. O contrato previa o acerto em três prestações, em julho, agosto e setembro, e, segundo os responsáveis pela NBR, foi quitada apenas a primeira parte. O proprietário da empresa, Nicodemos Gabriel, afirma que esteve na quinta-feira com representantes da Secretaria da Fazenda, quando foi informado de que a Administração não tem dinheiro e só poderá pagar R$ 40 mil “nos próximos dias”, sendo o restante a ser acertado apenas em 2015. O empresário diz que o trabalho foi todo executado no prazo previsto. Ele afirma que tem compromissos pendentes e, por isso, precisa receber o dinheiro. “Apesar do atraso, consegui pagar os salários de 50 trabalhadores que contratei para fazer o serviço.”
A PJF confirmou que se reuniu com Nicodemos e afirmou que novos pagamentos à NBR deverão ser feitos nas próximas terça e quarta-feira, quando haverá reunião da Secretaria da Fazenda com o empresário. O Executivo atribui os problemas financeiros que tem enfrentado neste segundo semestre de 2015, que já resultaram em cortes de recursos de custeio de projetos da Amac, por exemplo, à redução dos repasses de recursos estaduais e federais. Ao mesmo tempo, argumenta que a crise econômica vivida pelo país tem se refletido em perda de orçamento, visto que muitas empresas estão em dificuldades financeiras, o que prejudica a arrecadação. Segundo a assessoria da PJF, a Administração se esforça para pagar todos os compromissos assumidos e tem mantido reuniões para acertos com parceiros com os quais está em débito.
http://www.tribunademinas.com.br/prestador-de-servico-da-pjf-reclama-de-atraso-de-pagamento/
NÃO VAMOS PEDIR DESCULPAS - Manifesto de generais ataca Comissão da Verdade
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,quem-nao-quiser-pedir-desculpas-que-nao-peca-diz-dilma-sobre-manifesto-de-generais,1566884O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,quem-nao-quiser-pedir-desculpas-que-nao-peca-diz-dilma-sobre-manifesto-de-generais,1566884
Brasília - Vinte e sete generais de Exército da reserva assinaram um manifesto com críticas ao ministro da Defesa, Celso Amorim.
Brasília - Vinte e sete generais de Exército da reserva assinaram um manifesto com críticas ao ministro da Defesa, Celso Amorim.
No documento obtido pelo Estado, os generais, que atingiram o mais alto posto da hierarquia militar, afirmam abominar "peremptoriamente" a declaração dada pelo ministro, na semana passada, à Comissão Nacional da Verdade (CNV), de que as Forças Armadas aprovaram e praticaram atos que violaram direitos humanos no período militar.
Depois de ressaltar que, "sempre que pode", a Comissão "açula" as Forças Armadas, provocando-as, e exigindo que elas peçam desculpas, o grupo, do qual fazem parte três ex-ministros do Exército, declaram que "se houver pedido de desculpas será por parte do ministro".
E avisam: "Do Exército de Caxias não virão (desculpas)! Nós sempre externaremos a nossa convicção de que salvamos o Brasil!".
Os generais, ex-integrantes do Alto Comando do Exército e antigos comandantes de importantes unidades militares de todo o Brasil, justificam a necessidade do manifesto, lembrando que militares da ativa não podem dar declarações políticas, mas que os da reserva, que podem falar, "têm justos motivos para replicarem com denodada firmeza" para que não pareça estar em vigor o famoso ditado "Quem cala consente!".
O manifesto reforça e endossa declaração já dada, no início da semana, pelo ex-comandante Militar da Amazônia, o também general quatro estrelas da reserva Augusto Heleno, que reiterou que, em nenhum momento, as Forças Armadas reconhecem a tortura ou pediram desculpas e que este gesto veio do ministro Celso Amorim.
No manifesto, assinado pelos ex-ministros Leonidas Pires Gonçalves (do Exército, no governo Sarney), Zenildo Zoroastro de Lucena (do Exército, no governo Itamar e Fernando Henrique) e Rubens Bayma Denys (da Casa Militar, no governo Sarney), quatro ministros do Superior Tribunal Militar e outros 20 quatro-estrelas da reserva, os militares ressaltam que existe uma lei da Anistia em vigor que a Comissão da Verdade insiste em desconsiderá-la.
Os generais lembram ainda que viveram "uma época de conflitos fratricidas, na qual erros foram cometidos pelos dois lados".
E prosseguem: "nós, que vivemos integralmente este período, jamais aprovamos qualquer ofensa à dignidade humana, bem como quaisquer casos pontuais que, eventualmente surgiram".
Citam também que "os embates não foram iniciados" por eles "pois não os desejávamos" e que não se pode esquecer do "atentado no aeroporto de Guararapes".
Eles se referem à explosão de uma mala que matou 16 pessoas no local onde o avião do ex-presidente Costa e Silva iria pousar e não o fez por uma pane no aparelho.
Os generais criticam a Comissão da Verdade, afirmando que "a credibilidade" dela vai "gradativamente se esgotando pelos inúmeros casos que não consegue solucionar, tornando-se não somente um verdadeiro órgão depreciativo das Forças Armadas, em particular do Exército, como um portal aberto para milhares de indenizações e "bolsas ditadura", que continuarão a ser pagas pelo erário público, ou seja, pelo povo brasileiro".
Afirmam ainda que "falsidades, meias verdades, ações coercitivas e pressões de toda ordem são observadas a miúdo, e agora, de modo surpreendente, acusam as Forças Armadas de não colaborarem nas investigações que, em sua maioria, surgem de testemunhas inidôneas e de alguns grupos, cuja ideologia é declaradamente contrária aos princípios que norteiam as nossas instituições militares".
Ainda no manifesto, os generais lembram que "o lado dos defensores do Estado brasileiro foi totalmente apagado", sugerindo que ali "só existem criminosos e torturadores".
Mas destacam que, "por outro lado, a comissão criou uma grei constituída de guerrilheiros, assaltantes, sequestradores e assassinos, como se fossem heroicos defensores de uma "democracia" que, comprovadamente, não constava dos ideais da luta armada, e que, até o presente, eles mesmos não conseguiram bem definir".
E ironizam: "seria uma democracia cubana, albanesa ou maoísta? Ou, talvez, uma mais moderna como as bolivarianas?"
http://exame.abril.com.br/geral/noticias/manifesto-de-generais-ataca-comissao-da-verdade
Plantão da madrugada - Mais um acidente no trânsito de Juiz de Fora
Cidadão acaba de dar "PT" em um Audi na subida para a boate mansão. Infelizmente "um poste não resistiu e faleceu no local". Sem mais informações de feridos.
https://www.facebook.com/transitojuizdefora
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
TCE autoriza reajuste de passagens de ônibus em Juiz de Fora
As passagens de ônibus devem ser reajustadas para até R$ 2,27 em Juiz de Fora. O aumento de 10,7% sobre a tarifa atual (R$ 2,05) foi autorizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) sob duas condições: um novo aumento só poderá acontecer após a licitação do transporte coletivo urbano na cidade. Além disso, este processo precisa ser iniciado em, no máximo, seis meses, sob risco de punição ao Município por descumprimento, afirma o órgão. A Prefeitura foi procurada e afirmou, por meio de sua assessoria, que não vai se manifestar sobre o assunto.
Apesar da permissão pela cobrança de R$ 2,27, a tendência é que seja praticado o valor de R$ 2,25 nas roletas, que representa alta de 9,7%, a correção inflacionária medida pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) no período de julho de 2012 a março de 2014. Em abril, o prefeito Bruno Siqueira chegou a assinar decreto autorizando a tarifa menor. Dois dias antes de entrar em vigor, no entanto, a administração decidiu revogar a decisão. Apesar de a Procuradoria Geral do Município (PGM) ter enviado “consulta formal” ao TCE sobre o reajuste, houve negativa por parte do órgão. Na época, o entendimento do relator José Alves Viana foi que a majoração só poderia ocorrer após julgamento do mérito de processo ajuizado pelo Ministério Público Estadual (MPE), que questionava o reajuste praticado pela Prefeitura em julho de 2011, durante a gestão de Custódio Mattos, pelo qual a tarifa passou para R$ 1,95.
Esta semana, o TCE-MG determinou o arquivamento da representação do MPE e da Tomada de Contas Especial para fiscalização dos contratos de transporte coletivo na cidade, que pretendia apurar a legalidade dos preços praticados pelas empresas. Com a decisão, adotada durante a sessão plenária da última quarta-feira, foi revogada a medida cautelar do Tribunal, vigente desde julho do ano passado, que proibia o município de elevar a tarifa, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. A deliberação permite a adoção do preço de R$ 2,27, sugerido pela Prefeitura em sua defesa, explica o TCE. “O Tribunal poderá punir o Município caso ocorra novo aumento antes da licitação das concessões, ou mesmo se esse processo demorar mais de seis meses para ser iniciado.” A penalidade consiste em multa aos responsáveis, nos termos do artigo 85, inciso III da Lei Orgânica do Tribunal de Contas.
Ao apresentar o seu voto, o relator José Alves Viana considerou que Juiz de Fora não praticou reajustes por muito tempo e, com isso, a tarifa estaria defasada na comparação com outros municípios de população equivalente. Viana, sobretudo, levou em conta que “a situação do transporte público do município de Juiz de Fora é transitória, à vista da premente necessidade de realização da licitação para as concessões de transporte público, que, aliás, este Tribunal exige e cujo acompanhamento promoverá de perto”. Antes da decisão, a Prefeitura trabalhava com a perspectiva de lançamento do processo licitatório no primeiro semestre de 2015.
O último aumento nas passagens de ônibus em Juiz de Fora aconteceu em julho de 2012. Em 2013, a desoneração do Governo federal relacionada a PIS/Cofins para as tarifas de transporte coletivo garantiu que o valor de R$ 2,05 permanecesse inalterado. Também procurado, o MPE não se posicionou sobre o assunto.
http://www.tribunademinas.com.br/tce-autoriza-reajuste-de-passagens-de-onibus/
Comissão de juízes do Supremo Tribunal Militar de Angola visita STM
Sexta-feira, 26 de setembro de 2014
Integrantes do Supremo Tribunal Militar de Angola visitaram o STM nesta quinta-quinta (25). O ministro Olympio Pereira da Silva Júnior, decano do Superior Tribunal Militar, foi o encarregado de dar as boas-vindas à comitiva, formada pelo os juízes venerando conselheiros, tenente-coronel Gabriel Soki, brigadeiro Carlos Vicente e o juiz das Províncias, coronel Eurico Pereira. Acompanharam o grupo o subprocurador-geral do Ministério Público Militar, José Carlos Couto de Carvalho, o procurador de Justiça Militar Antônio Pereira Duarte e o promotor de Justiça Militar Alexandre Reis de Carvalho.
A visita teve o objetivo de trocar de experiências entre as cortes militares de justiça. O juiz Gabriel Soki, chefe da comitiva, informou que tem a intenção de colher informações com especialistas da Justiça Militar da União sobre experiências brasileiras que deram certos e que podem ser de grande valia para a Angola.
O tenente-coronel explicou que em Angola ainda não há um Código Penal Militar. Os julgamentos são realizados com base em leis penais. Ele explica que passados alguns anos da independência do país e da paz e com a promulgação da Constituição, em 2010, ficou clara a necessidade da construção de um Código Penal Militar. Gabriel Soki quer a ajuda do Ministério Público Militar e do STM e para isso enfatizou: "Queremos que eles nos auxiliem a elaborar um código que expurgue as anomalias que vivemos hoje na atual legislação e que naturalmente possa servir aos interesses de hoje e de amanhã”.
Durante a visita, os convidados participaram de uma sessão de julgamento, conheceram o Gabinete da Presidência, a Galeria dos Ex-Presidentes, a Galeria dos Ministros do STM e o Museu.
Os visitantes receberam de presente a Constituição brasileira, conhecida como Constituição cidadã, como explicou o ministro Olympio. Ele também aproveitou para, em nome da presidente Maria Elizabeth Rocha, convidar o grupo para vir a Brasília entre os dias 2 e 4 de março para a Conferência Jurisdicional Militar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Na oportunidade, questões sobre as justiças militares desses países estarão em pauta para discussão.
http://www.stm.jus.br/publicacoes/noticias/noticias-de-2014/comissao-de-juizes-do-supremo-tribunal-militar-de-angola-visitam-stm/image/image_view_fullscreen
Inquérito revela a fraude em quartel do Exército em Juiz de Fora
Por Michele Meireles
http://www.tribunademinas.com.br/inquerito-revela-a-fraude-no-exercito/
Armas e munições foram desviadas do Exército em Juiz de Fora por pelo menos dois anos, entre 2010 e 2012. A conclusão está na denúncia oferecida pelo Ministério Público Militar (MPM), que se baseou em um inquérito policial militar de oito volumes ao qual a Tribuna teve acesso com exclusividade. O desvio ocorria de dentro do 4º Depósito de Suprimentos do Exército, que fica no Bairro Barbosa Lage, Zona Norte, e, de lá, os materiais voltavam para as ruas. Apesar de não se poder falar em derrame de armas, a peça acusatória aponta que ” ficou claro que os denunciados acessaram o pelotão de armamento e conseguiram subtrair um enorme número de armas e munições” (ver fac-símile 1). Conforme o documento, havia dias em que duas mil armas chegavam ao quartel, único do estado que recebia os armamentos para destruição. Ainda segundo a denúncia, os materiais deixavam a unidade para serem destruídos sem que fossem reconferidos. No caminho, os militares seguiam em caminhões sozinhos nas carrocerias com grande quantidade de armas sem serem vigiados diretamente por oficiais, que permaneciam na cabine.
A fraude, que agora é revelada, veio à tona após investigações do Núcleo de Ações Operacionais de Polícia Civil de Juiz de Fora e de levantamentos feitos pelo Exército e mostra que soldados burlavam inclusive o sistema de filmagem para furtar os armamentos e guardar em mochilas, de onde saíam sem ser revistados (ver fac-símile 2). Até o momento, quatro soldados que serviam na unidade militar e um civil, apontado como o elo entre os militares e os compradores de armamentos, foram acusados pela Justiça Militar. Os ex-militares foram denunciados pelo crime de furto, e o civil, por receptação. Outro soldado, também de 23 anos, é mencionado no caso e deve responder por receptação.
De acordo com o Ministério Público Militar, ele não participava da subtração, mas teria vendido três revólveres calibre 38, a R$ 600 cada um, a pedido de um dos envolvidos. Ele teria recebido R$ 200 pelo negócio. O colega teria proposto a ele a venda de outros armamentos, mas o jovem teria se negado.
Modus operandi
Segundo o que foi apurado, dois soldados, de 22 e 23 anos, entravam no pelotão de armamento, geralmente durante a noite, retiravam as armas de forma aleatória e as guardavam em mochilas. Enquanto faziam a subtração, outro militar, 23, esperava a dupla em um carro do lado de fora do quartel. Os suspeitos deixavam o local pela porta da frente e, possivelmente, não eram submetidos a revista. “Nós entendemos que eles não tiveram acesso ao galpão por causa da função que exerciam. Faziam isto, em alguns momentos, de maneira clandestina, usando a cópia de uma chave do local. Em outros, que acreditamos ser a maioria, eles podem ter se valido do momento da destruição”, esclareceu o procurador do caso, Ulysses Costa.
Uma das testemunhas que ajudou a revelar o modus operandi do crime é a ex-namorada de um dos militares. Segundo seu depoimento, o quarto do namorado era cheio de armas, e ela teria visto inclusive uma pistola Glock, repassada a um traficante. A testemunha também revelou que o jovem “enchia a mochila de armas, ele não tinha tempo de escolher, pegava o que dava. As armas que tinham problema eram vendidas juntos com as boas por um preço menor” (fac-símile 3). A mulher contou que o ex-namorado falava que as mochilas eram pesadas, “que chegava até a entortar as costas”.
O caso foi denunciado pela Tribuna em março do ano passado. Desde que a fraude foi descoberta pelo Exército, em outubro de 2012, a instituição afirma que adotou um controle rígido na destruição dos armamentos, que chegam à cidade vindos de todo o estado. Os quatro militares envolvidos no crime foram desligados em abril de 2013 (ver quadro).
No Rio, clientes fixos, em JF, venda para ‘qualquer um’
A declaração da ex-namorada de um dos militares aponta que o civil denunciado comprava as armas por R$ 300 e as revendia por R$ 800. Conforme o documento, no Rio de Janeiro, havia clientes fixos e, em Juiz de Fora, “eles vendiam para qualquer um”. Outra testemunha, um homem que tinha ligação com o grupo, disse em depoimento que apenas um dos militares conseguiu desviar mais de 500 armas. Eram pontos de entrega e venda dos materiais furtados duas residências nos Bairros Três Moinhos, na Zona Leste, e Santa Cruz, na Zona Norte. “Não há nenhum elemento concreto que confirma este número de 500 armas. Acredito que 17 armas, que foram as encontradas até agora, é pouco, inclusive já surgiram outras. O descontrole era muito grande, mas não é possível precisar quantas armas saíram”, disse o procurador do caso, Ulysses Costa.
O esquema criminoso também ficou comprovado por interceptações telefônicas feitas em 2012. Nas 262 ligações interceptadas e mensagens entre os integrantes do grupo criminoso, foi possível flagrar encomenda de armas e munições. Em muitos casos, os produtos seriam levados até o Rio de Janeiro. Em apenas uma das mensagens, o soldado afirma estar de posse de 104 munições calibre 40, 121 de calibre 45, dez de 9 mm e outras dez de calibre 38 e 22 de 44. Além disso, ele teria em mãos 21 munições especiais de calibre 38 e 51 cartuchos de calibre 12. Segundo a peça acusatória, assinada pelo procurador Ulysses Costa e o promotor Ataliba Chaves de Souza Neto, “tal arranjo se mostrou lucrativo”, já que os dois soldados que vendiam as armas e munições compraram carros à vista (naquela época) nos valores de R$ 10 mil e R$ 11 mil, além de “costumeiramente exorbitar nos gastos em boates de Juiz de Fora”.
Falta de conferência facilitou crime
Na peça acusatória, o Ministério Público Militar (MPM) afirma que, no recebimento dos armamentos, era feita conferência minuciosa, porém, o mesmo não ocorria no ato da destruição. O carregamento e o transporte até a queima das armas eram feitos “sem nenhum controle sobre o número e a qualidade deste material, uma vez que se adotava apenas uma estimativa visual de um número mínimo para a destruição”. Conforme o MPM, houve casos de uma comissão responsável pelo processo de destruição assinar termo de material destruído por outra e até membro que sequer assinou termo de destruição do qual participou. Havia episódios ainda nos quais os integrantes da comissão assinavam sem conferência e muito tempo depois da data da queima nos altos fornos.
Por este motivo, para o MPM, as datas das supostas destruições não servem de parâmetro para delimitar o momento em que ocorreram as ações criminosas. Das 17 armas que deveriam ter sido destruídas e foram apreendidas novamente nas ruas, há revólveres entregues entre os anos de 2007 e 2012 (ver quadro e fac-símile 4). Dois dos militares denunciados pelos furtos ingressaram em 2010 no 4º Depósito de Suprimento do Exército (4º DSup). “É impossível, pelo modo como crime foi praticado, precisarmos quanto tempo durou, já que todos os termos de destruição eram falsos. Para basearmos a denúncia, levamos em consideração o momento em que arma chegou ao quartel e a data em que os militares ingressaram”, afirmou o procurador do caso, Ulysses Costa.
A Justiça Militar recebeu a denúncia em partes. Em sua decisão de acusar os quatro ex-militares e o civil, a juíza da 4ª Circunscrição Judiciária Militar, Maria do Socorro Leal, levou em conta a data em que as armas supostamente teriam sido destruídas. Por este motivo, ela pede que os militares só respondam pelo furto das armas destruídas depois de sua entrada na unidade, ou seja, a partir de 2010. O MPM recorreu da decisão.
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
ATENÇÃO - GREVE DOS BANCÁRIOS EM JUIZ DE FORA
Bancários de Juiz de Fora devem deflagrar greve a partir de terça
Foi aprovada por unanimidade, no início da noite da última quarta-feira, 24 de setembro, a deflagração da greve da categoria por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira, 30 de setembro.
A mobilização da classe se pauta não apenas nas questões econômicas, mas também nas melhores condições de trabalho, na necessidade de mais emprego, mais segurança e o fim das metas abusivas.
A federação dos bancos (Fenaban) apresentou na última sexta-feira, 19, durante a sétima rodada de negociações da Campanha 2014, uma proposta rebaixada, que não atende as reivindicações da categoria, e injusta se comparada ao ganho bilionário dos bancos.
A exemplo das propostas de caráter social, o Comando Nacional dos Bancários também considera insuficientes as propostas de caráter econômico que incluem reajuste de 7% no salário (0,61% de aumento real), na PLR e nos auxílios refeição, alimentação e creche, além de 7,5% no piso (1,08% acima da inflação).
Como orientação do Comando Nacional dos Bancários, os outros 133 sindicatos representados pela Contraf-CUT devem realizar assembleias até esta quinta-feira, 25, para avaliar a proposta apresentada pela Fenaban e deliberar sobre a greve.
http://www.acessa.com/cidade/arquivo/noticias/2014/09/25-bancarios-de-juiz-de-fora-devem-deflagrar-greve-a-partir-de-terca/
NOTÍCIAS DO 21º GAC - NITERÓI/RJ
Advocacia-Geral assegura regras de acesso à área militar em Niterói/RJ e afasta pedido de indenização de R$ 43 mil.
Área sob a responsabilidade de comando militar deve ter asseguradas as regras de limitação de acesso. O entendimento foi defendido pela Advocacia-Geral da União (AGU) em julgamento que validou os procedimentos de ingresso a praias de Niterói/RJ, localizadas em área do 21º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) do Exército brasileiro.
Um militar da reserva ajuizou a ação pretendendo o pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 43.440,00 devido a suposto constrangimento sofrido, junto com a esposa, ao ser impedido de acessar as praias do Forte Imbuhy e do Forte Barão do Rio Branco. O pedido também visava a condenação da União a ser proibida de cercear o livre acesso aos locais.
No entanto, a Procuradoria Seccional da União (PSU) em Niterói defendeu que foram corretas as normas fixadas pelo comandante do grupamento militar para limitar a entrada nas praias, inclusive com a realização de revista de veículos e cadastro dos visitantes.
Os advogados da AGU também esclareceram que houve respeito na abordagem do autor da ação, em cumprimento às ordens do comando, fatos que foram constatados em audiência na qual foram colhidos depoimentos de dois militares, depoimento do próprio militar aposentado e de sua esposa.
Considerando as conclusões da AGU de que não existiu ilegalidade no ato de impedir o ingresso do autor e família na área militar, a 1ª Vara Federal de Magé/RJ julgou improcedente o pedido de indenização por dano moral e reconheceu a competência do 21º GAC para gerir a unidade. "O procedimento adotado pelos militares que estavam de serviço foi estritamente regular, em consonância com as normas do Exército Brasileiro", destacou a decisão.
Um militar da reserva ajuizou a ação pretendendo o pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 43.440,00 devido a suposto constrangimento sofrido, junto com a esposa, ao ser impedido de acessar as praias do Forte Imbuhy e do Forte Barão do Rio Branco. O pedido também visava a condenação da União a ser proibida de cercear o livre acesso aos locais.
No entanto, a Procuradoria Seccional da União (PSU) em Niterói defendeu que foram corretas as normas fixadas pelo comandante do grupamento militar para limitar a entrada nas praias, inclusive com a realização de revista de veículos e cadastro dos visitantes.
Os advogados da AGU também esclareceram que houve respeito na abordagem do autor da ação, em cumprimento às ordens do comando, fatos que foram constatados em audiência na qual foram colhidos depoimentos de dois militares, depoimento do próprio militar aposentado e de sua esposa.
Considerando as conclusões da AGU de que não existiu ilegalidade no ato de impedir o ingresso do autor e família na área militar, a 1ª Vara Federal de Magé/RJ julgou improcedente o pedido de indenização por dano moral e reconheceu a competência do 21º GAC para gerir a unidade. "O procedimento adotado pelos militares que estavam de serviço foi estritamente regular, em consonância com as normas do Exército Brasileiro", destacou a decisão.
A PSU/Niterói é unidade da Procuradoria-Geral da União, órgão da AGU.
Ref.: processo nº 0126059-78.2014.4.02.5164 - 1ª Vara Federal de Magé/RJ.
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=visualiza_noticia&id_caderno=&id_noticia=121597
ALÔ DEMLURB - Homem se expõe a risco sobre caminhão
Um funcionário do Demlurb foi flagrado, no início da tarde de ontem, em cima de um caminhão de coleta de lixo, que trafegava pela Avenida Brasil, na região central. O registro foi feito por um leitor, que passava pelo local em outro veículo, por volta das 13h.
O homem, que estava com o uniforme do departamento, não usava proteção e ainda se movimentava sobre o caminhão. A situação, perigosa para o funcionário, também representou riscos para outros motoristas e para pedestres.
http://www.tribunademinas.com.br/homem-se-expoe-a-risco-sobre-caminhao/
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
4ª Brigada de Infantaria Leve – Blitz Educativa
www.exercito.mil.br
Juiz de Fora (MG) | |
No dia 23 de setembro, quem passou pela Avenida Brasil, sentido Zona Norte, na cidade de Juiz de Fora (MG), deparou-se com militares do Exército, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, agentes da Secretaria de Transporte da Prefeitura e integrantes do Moto Clube Águias de Cristo. Juntos, participavam da blitz educativa para um trânsito melhor. A atividade faz parte da Semana Nacional de Trânsito no município.
| |
Fotos: Sd Menezes
|
Números das últimas pesquisas eleitorais animam candidatura de Aécio Neves
Da redação
Novas pesquisas e trackings diários feitos pelos comitês dos principais candidatos à sucessão presidencial estão animando a campanha do senador Aécio Neves (PSDB).
De todas as fontes a informação é a mesma: a candidatura de Marina Silva (PSB) apresenta forte queda nas intenções de voto e a dos tucanos tem crescimento constante.
Na pesquisa CNT/MDA, realizada nos dias 20 e 21 e divulgada na manhã de hoje, a presidenta Dilma Rousseff perdeu 2,1% nas duas últimas semanas, passando de 38,1% para 36%. Marina caiu 6,1%, de 33,5% para 27,4%. Aécio saltou de 14,7% para 17,6%.
Na pesquisa espontânea, Dilma sobe de 30,9% para 31,4%, Marina cai de 25,8% para 23% e Aécio passa de 4,3% para 14,4%.
Esse forte crescimento na consulta espontânea caracteriza que, no momento, há uma onda favorável ao candidato do PSDB.
A tese é reforçada pelos trackings realizados por diversos partidos. Um deles, elaborado pelo Vox Populi e revelado pela revista Fórum na segunda-feira 22, mostra que a diferença entre Aécio e Marina seria de 5%. A candidata do PSB teria 22% e o senador mineiro, 17%. Em outros levantamentos, o tucano já teria chegado à casa dos 20%.
De todas as fontes a informação é a mesma: a candidatura de Marina Silva (PSB) apresenta forte queda nas intenções de voto e a dos tucanos tem crescimento constante.
Na pesquisa CNT/MDA, realizada nos dias 20 e 21 e divulgada na manhã de hoje, a presidenta Dilma Rousseff perdeu 2,1% nas duas últimas semanas, passando de 38,1% para 36%. Marina caiu 6,1%, de 33,5% para 27,4%. Aécio saltou de 14,7% para 17,6%.
Na pesquisa espontânea, Dilma sobe de 30,9% para 31,4%, Marina cai de 25,8% para 23% e Aécio passa de 4,3% para 14,4%.
Esse forte crescimento na consulta espontânea caracteriza que, no momento, há uma onda favorável ao candidato do PSDB.
A tese é reforçada pelos trackings realizados por diversos partidos. Um deles, elaborado pelo Vox Populi e revelado pela revista Fórum na segunda-feira 22, mostra que a diferença entre Aécio e Marina seria de 5%. A candidata do PSB teria 22% e o senador mineiro, 17%. Em outros levantamentos, o tucano já teria chegado à casa dos 20%.
http://www.istoe.com.br/reportagens/383871_FOLEGO+RENOVADO?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage
ANIVERSÁRIO DE AMIGOS - AGNALDO HENRIQUE FEITAL
DESEJAMOS AO NOSSO AMIGO E IRMÃO AGNALDO HENRIQUE FEITAL, 2º TEN R/2 ART, NOSSOS SINCEROS PARABÉNS.
MUITA PAZ, SAÚDE, SUCESSOS E PROSPERIDADE.
MUITAS SKOL E PROVIDÊNCIAS.
QUE O GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO O ABENÇOE E PROTEJA. FELICIDADES.
Mensalão: há 7 meses PF tenta, sem sucesso, ouvir Lula
Agentes apuram repasse de 7 milhões de reais da Portugal Telecom ao PT, que teria sido intermediado pelo ex-presidente; acusação partiu de Marcos Valério
Lula: medo de depoimento em ano eleitoral (Sergio Moraes/Reuters)
Há sete meses a Polícia Federal tenta, sem sucesso, ouvir o ex-presidente Lula em inquérito que apura sua atuação no mensalão, segundo reportagem desta quarta-feira do jornal O Estado de S. Paulo. Em abril de 2013, o Ministério Público Federal solicitou à PF que apurasse asdenúncias feitas pelo operador do esquema, Marcos Valério de Souza, de que o ex-presidente intermediou um repasse de 7 milhões de reais feito ao PT por uma subsidiária da Portugal Telecom. Além de Lula, o ex-ministro Antonio Palocci Filho também é citado no caso.
Leia também:
Mensalão: Polícia Federal abre inquérito contra Lula
Marcos Valério revela os segredos do mensalão e envolve Lula
O que Valério contou ao MP, e o que ainda resta contar
Lula teve despesas pagas pelo mensalão, diz Valério
Mensalão: Polícia Federal abre inquérito contra Lula
Marcos Valério revela os segredos do mensalão e envolve Lula
O que Valério contou ao MP, e o que ainda resta contar
Lula teve despesas pagas pelo mensalão, diz Valério
De acordo com o jornal, o advogado do ex-presidente, Marcio Thomaz Bastos, disse à cúpula da PF que Lula estará na quinta-feira em Brasília e tentará agendar a data da oitiva. Na PF, contudo, afirma-se que os acertos para o depoimento - sempre informais - não foram adiante. Os agentes esperam ouvir Lula para encerrar o inquérito, cuja conclusão foi adiada algumas vezes.
Reportagem do jornal Folha de S. Paulo informa que o petista teme o vazamento do depoimento para a imprensa - e os estragos disso à campanha eleitoral. Lula não foi intimado, apenas convidado a falar. E, de acordo com o jornal, não deverá ser. A avaliação da cúpula da PF é de que uma intimação seria medida exagerada.
Segundo Valério, o ex-presidente teria intermediado a obtenção do repasse milionário de uma fornecedora da Portugal Telecom para o PT, por meio de publicitários ligados ao partido. Os recursos teriam sido usados para quitar dívidas eleitorais dos petistas. De acordo com o operador do mensalão, Lula intercedeu pessoalmente junto a Miguel Horta, presidente da companhia portuguesa, para pedir os recursos. As informações eram desconhecidas até 2012, quando Valério – já condenado - resolveu contar parte do que havia omitido até então.
O caso - A transação investigada pelo inquérito estaria ligada a uma viagem feita por Valério a Portugal em 2005. O episódio foi usado, no julgamento do mensalão, como uma prova da influência do publicitário em negociações financeiras envolvendo o PT.
O pedido de abertura de inquérito havia sido feito pela Procuradoria da República no Distrito Federal a partir das acusações feitas por Valério em depoimento à Procuradoria-Geral da República. Como Lula e os outros acusados pelo publicitário não têm foro privilegiado, o caso foi encaminhado à representação do Ministério Público Federal em Brasília. Ao todo, a PGR enviou seis procedimentos preliminares aos procuradores do Distrito Federal. Um deles resultou no inquérito aberto pela PF. Outro, por se tratar de caixa dois, foi enviado à Procuradoria Eleitoral.
Segredos – Com a certeza de que iria para a cadeia, Marcos Valério começou a contar os segredos do mensalão em meados de setembro de 2012, como revelou VEJA. Em troca de seu silêncio, Valério disse que recebeu garantias do PT de que sua punição seria amena. Já sabendo que isso não se confirmaria no Supremo – que o condenou a quase 40 anos por corrupção ativa, evasão de divisas, peculato e lavagem de dinheiro – e, afirmando temer por sua vida, ele declarou a interlocutores que Lula "comandava tudo" e era "o chefe" do esquema.
Pouco depois, o operador financeiro do mensalão enviou, por meio de seus advogados, um fax ao STF declarando que estava disposto a contar tudo o que sabe. No início de novembro daquele ano, nova reportagem de VEJA mostrou que o empresário depôs à PGR na tentativa de obter um acordo de delação premiada – um instrumento pelo qual o envolvido em um crime presta informações sobre ele, em troca de benefícios.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/mensalao-ha-7-meses-pf-tenta-sem-sucesso-ouvir-lula
Marina retorna à cidade na sexta
O diretório municipal do PSB confirmou ontem um novo compromisso da candidata à Presidência Marina Silva (PSB) em Juiz de Fora. A ex-senadora retorna à cidade nesta sexta-feira, exatamente dois meses após visitar o município como vice ao lado de Eduardo Campos. Após herdar a cabeça da chapa Unidos pelo Brasil (PHS/PRP/ PPS/PPL/PSB/PSL), ficando com o lugar deixado por Eduardo após o acidente aéreo que o tirou da disputa no dia 13 de agosto, Marina será a segunda presidenciável a cumprir agenda em Juiz de Fora no atual período eleitoral.
Apesar de confirmar a visita, o PSB juiz-forano ainda não divulgou a agenda oficial de Marina. Por ora, a expectativa é de que a presidenciável faça uma caminhada pela Rua Halfeld à tarde. A realização de um comício, ainda sem lugar definido, também é estudada. Em todos os eventos, a candidata será acompanhada por Tarcísio Delgado (PSB), que disputa o Governo de Minas, e pelo deputado federal Júlio Delgado (PSB), que tenta a reeleição, além de outros concorrentes de sua coligação.
Um dia antes, Tarcísio e Júlio realizarão atos ao lado de Romário (PSB), candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro. A previsão é que o ex-jogador e atual deputado federal também participe de uma ação no Calçadão e de encontro com a militância no comitê de campanha das candidaturas do partido.
http://www.tribunademinas.com.br/marina-retorna-a-cidade-na-sexta/
Ibope mostra certeza do eleitor em relação ao voto para presidente
Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (23) mostra, dentre os eleitores que declaram o voto em um dos candidatos ou que pretendem votar em branco/nulo, o quão certos estão desta decisão e o quão propensos estão à mudança até o dia 5 de outubro.
Para fazer essa medição, o instituto pergunta qual frase melhor define o voto em seu candidato para presidente. São elas:
- “é uma decisão definitiva, que não mudará de jeito nenhum”
- “é uma decisão firme, mas que poderá mudar no decorrer da campanha”
- “é uma escolha do atual momento, que durante a campanha poderá mudar”
- “é apenas uma preferência inicial”
Entre os eleitores de Dilma, 69% dizem que a decisão do voto é definitiva; 19% que é uma decisão firme; 6% que é uma escolha do atual momento e 3% que é uma preferência inicial.
Já entre os que declaram votar em Marina, 57% dizem se tratar de uma decisão definitiva; 23% que é uma decisão firme; 10% que é uma escolha do atual momento e 6% que é uma preferência inicial.
Entre os eleitores de Aécio, 61% dizem que a decisão já é definitiva; 20% que é uma decisão firme; 11% que é uma escolha do atual momento e 4% que é uma preferência inicial.
Para fazer essa medição, o instituto pergunta qual frase melhor define o voto em seu candidato para presidente. São elas:
- “é uma decisão definitiva, que não mudará de jeito nenhum”
- “é uma decisão firme, mas que poderá mudar no decorrer da campanha”
- “é uma escolha do atual momento, que durante a campanha poderá mudar”
- “é apenas uma preferência inicial”
Entre os eleitores de Dilma, 69% dizem que a decisão do voto é definitiva; 19% que é uma decisão firme; 6% que é uma escolha do atual momento e 3% que é uma preferência inicial.
Já entre os que declaram votar em Marina, 57% dizem se tratar de uma decisão definitiva; 23% que é uma decisão firme; 10% que é uma escolha do atual momento e 6% que é uma preferência inicial.
Entre os eleitores de Aécio, 61% dizem que a decisão já é definitiva; 20% que é uma decisão firme; 11% que é uma escolha do atual momento e 4% que é uma preferência inicial.
Dentre aqueles que dizem que votarão em outros candidatos, 38% julgam ser uma decisão definitiva, 26% uma decisão firme, 12% uma escolha do atual momento e 9% uma preferência inicial.
Do total dos que dizem que votarão em branco ou em nulo, 68% consideram a decisão definitiva, 13% apontam ser uma decisão firme, 7% uma escolha do atual momento e 5% uma preferência inicial.
Na pesquisa, Dilma aparece com 38%, Marina com 29% e Aécio com 19%. O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 206 municípios do país entre os dias 20 e 22 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00755/2014. Ela foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S.Paulo".
Do total dos que dizem que votarão em branco ou em nulo, 68% consideram a decisão definitiva, 13% apontam ser uma decisão firme, 7% uma escolha do atual momento e 5% uma preferência inicial.
Na pesquisa, Dilma aparece com 38%, Marina com 29% e Aécio com 19%. O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 206 municípios do país entre os dias 20 e 22 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00755/2014. Ela foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S.Paulo".
http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/blog/eleicao-em-numeros/1.html
Em meio a crise, Thor Batista é fotografado cochilando em aeroporto de SP
Em meio à crise que atinge a sua família, Thor Batista foi flagrado na sala de embarque do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, aguardando a hora do seu voo. O registro foi feito por um internauta e mostra o primogênito de Eike Batista sentado sozinho e cochilando. Aparentemente, Thor não estava com o segurança que costuma lhe acompanhar.
A foto logo virou piada na web. “Era uma vez um jatinho...”, escreveu o autor do registro, brincando com o fato de Thor não estar usando um avião próprio para se locomover, como costumava fazer.
Como a Retratos da Vida contou, apesar da grande dívida de Eike, Thor, de 23 anos, e o irmão Olin, de 18, continuam levando uma vida de luxo e riqueza.
Diretor da EBX, Thor vive mudando de carro e não dispensa uma viagem de helicóptero a Angra dos Reis nos fins de semana com a namorada. Ele também mantém uma academia de ginástica toda equipada na mansão que mora com a mãe, Luma de Oliveira.
http://extra.globo.com/famosos/em-meio-crise-thor-batista-fotografado-cochilando-em-aeroporto-de-sp-vira-piada-na-web-era-uma-vez-um-jatinho-14030009.html#ixzz3EF6OLYHc
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha – 3º encontro da Reserva Ativa
www.exercito.mil.br
Juiz de Fora (MG) | |
No dia 12 de setembro, a 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha realizou nas dependências do 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve, o 3º encontro da reserva ativa na guarnição de Juiz de Fora. A confraternização contou com a presença de Oficiais, Subtenentes e Sargentos da ativa e da reserva, visando estreitar os laços de camaradagem que unem militares da ativa, da reserva remunerada e reformados.
| |
O desespero bate na campanha do PT
Um exército de militantes com cargos públicos se organiza para elevar o tom da Propaganda eleitoral de Dilma e evitar um revés na urnas.
Até o ex-presidente Lula entra na briga com um discurso mais radicalizado
Izabelle Torres (izabelle@istoe.com.br)
A eventual reeleição de Dilma Rousseff para a Presidência marcaria um recorde na história da República: nunca um partido político terá ficado por tanto tempo no poder.
Nem mesmo os 21 anos da ditadura militar, com suas divisões internas e troca de grupos de comando, podem ser vistos com um período de direção partidária única, como seriam os 16 anos da era petista. O estilo da ação e a longevidade do PT no Palácio do Planalto claramente já deixaram marcas na máquina administrativa e política do governo.
Ao longo de 12 anos, o número de cargos de confiança, por exemplo, saltou de 17 mil para 22 mil. Este universo de servidores, frequentemente nomeados por critérios políticos, criou uma estrutura de petistas aguerridos e abnegados, cujos salários e encargos fiscais consomem mais de R$ 200 bilhões por ano. Isso não é coisa para se desleixar. O risco de não ganhar as eleições já deixa esses servidores-militantes em desespero. A perda de poder em Brasília – ou, vá lá, da chance de praticarem seus ideais – assusta tanto quanto a perda dos cargos comissionados e a perspectiva de terem de a retornar a seus estados de origem para buscarem novos empregos. Hoje, os DAS (cargos de Direção e Assessoramento Superior) podem passar de R$ 20 mil mensais.
CLIMA TENSO
Na sexta-feira 19, Dilma se exaspera após coletiva à imprensa no
Palácio da Alvorada, num clima em que o PT exagera na dose dos
ataques aos adversários na corrida eleitoral
Este clima de tensão entre os servidores-militantes contaminou a campanha eleitoral e pode explicar boa parte do tom da propaganda petista, que passou a adotar o jogo bruto, com ataques exagerados aos adversários e alguma falta de discernimento entre o público e o privado. No início do mês, uma reunião na sede do partido, em São Paulo, se transformou em uma acalorada discussão sobre a participação mais efetiva dos funcionários públicos na eleição.
No encontro, líderes do PT cobraram mais empenho de servidores comissionados e os exortaram a ir às ruas em favor da reeleição de Dilma Rousseff. O recado estava implícito. Quem não se mexer, tem o emprego ameaçado. Assim, o PT tem organizado caminhadas pelo País, a exemplo da que ocorreu em Brasília no último dia 13, em que grande parte dos cerca de quatro mil participantes era de funcionários públicos. Atos em prol da candidata do PT, como a reunião com artistas brasileiros, no último dia 15, viraram palcos quase exclusivos de ataques a adversários. Dilma aproveitou a oportunidade para, em tom agressivo, repetir diversas vezes que as propostas de Marina Silva, candidata do PSB, apresentariam riscos ao País. No mesmo dia, o exército de internautas petistas divulgava nas redes sociais críticas da classe artística à segunda colocada nas pesquisas.
Na semana passada, uma manifestação de homenagem a Petrobras capitaneada pelo ex-presidente Lula ilustrou bem o atual momento da campanha. Suado e descabelado, Lula esbravejou ao pedir apoio dos militantes. Disse que é preciso proteger a estatal contra Marina Silva, afirmando que ela não conhece e não dá importância às riquezas do pré-sal.
Antes do evento, em uma reunião rápida com o líder do Movimento dos Sem Terra, José Pedro Stédile, Lula conclamou o antigo aliado a se engajar na campanha. A resposta veio rápida. Em entrevista, na segunda-feira 15, Stédile prometeu realizar invasões e fazer protestos diários, caso Marina vença a eleição. No comitê da candidata do PSB, a ameaça virou piada. “Entendo o temor deles, que vão ficar sem empregos”, respondeu o coordenador do comitê financeiro do PSB, Márcio França.
Suado e descabelado, Lula esbravejou em evento da Petrobras
contra Aécio Neves e Marina Silva. Até o MST foi chamado para
ameaçar invasões em caso de derrota governista
Mas o comportamento da campanha de Dilma está longe de ser uma distração eleitoral. De olho num embate no segundo turno das eleições, os petistas voltaram a jogar pesado no horário eleitoral gratuito. Na TV, um locutor apareceu dizendo que, se eleita, Marina Silva vai tirar R$ 1,3 trilhão da Educação e extinguir o pré-sal. A peça publicitária foi exibida dias depois do polêmico vídeo que mostrava uma família com a comida saindo no prato, como conseqüência da proposta de autonomia do Banco Central apresentada por Marina.
Diante dos ataques, a candidata do PSB entrou com três representações no TSE contra a veiculação das propagandas do PT. No documento, argumentou que sua imagem fora duramente atingida pela candidata adversária, que teria apresentado um dado fraudulento com o propósito de incutir o medo nos eleitores. O mérito ainda não foi julgado, mas conta com o parecer favorável do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que viu intenção deliberada dos petistas de criarem “artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais”, o que é vedado por lei.
Para ironizar também o candidato do PSDB, Aécio Neves, que tem dito que o sonho dos brasileiros é morar no País retratado pela propaganda ilusória de Dilma, os petistas levaram ao ar um personagem denominado Pessimildo, um boneco rabugento que faz troça dos críticos do governo e foi inspirado em figuras conhecidas da televisão com o objetivo de satirizar todas as críticas feitas à petista. A principal linha do discurso do personagem é responder ponto a ponto os programas eleitorais dos adversários.
Enquanto a campanha do PT foca-se no ataque pessoal aos adversários, crises internas afetam a própria candidata do partido. No final da última semana, a presidenta Dilma pediu a suspensão da divulgação de seu programa de governo após impasse com alas do PT que defendem idéias contrárias à posição do Planalto. A intenção inicial dos petistas era a de incluir no texto propostas com grande apelo eleitoral e que pudessem atrair categorias diversas de eleitores, como o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho.
Dilma, entretanto, resiste em defendê-las. Apesar de não declarar publicamente, o governo evita há pelo menos quatro anos que a proposta do fim do fator previdenciário seja votada no Congresso. O Planalto enfrenta pressão das centrais sindicais, mas nunca se comprometeu com a ideia da redução da jornada de trabalho. Ao saber por assessores das propostas para trabalho e emprego, Dilma pediu o adiamento da divulgação do programa.
No horário eleitoral, PT usa personagem denominado Pessimildo
para ironizar adversários, enquanto a propaganda do
partido retrata um país sem defeitos
Enquanto a campanha montada pelos marqueteiros adere ao radicalismo e reflete parte do desespero de gente agarrada ao poder, Dilma Rousseff segue tentando transparecer tranquilidade e segurança. Na vantajosa posição de atual presidenta, ela usa o Palácio da Alvorada como comitê de campanha sem que a Justiça Eleitoral faça sequer uma advertência. Em uma única semana, recebeu estudantes, reitores de universidades e concedeu duas entrevistas como candidata sentada na cadeira presidencial. O cenário é alentador para os milhares apadrinhados que tratam a estrutura pública como se fosse privada do partido e consideram positivo mostrar uma Dilma forte e em posição de superioridade em relação aos demais concorrentes.
http://www.istoe.com.br/reportagens/383330_O+DESESPERO+BATE+NA+CAMPANHA+DO+PT
Assinar:
Postagens (Atom)