sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
TUPI X CRUZEIRO EM JUIZ DE FORA, VAI SER UM JOGÃO
O jogo deste sábado será uma excelente oportunidade para o Tupi mostrar todo o seu potencial ao enfrentar a equipe do Cruzeiro que vem com força máxima e está embalado no estadual mineiro.
Os jogadores estão animados para a partida e se preparam física e psicologicamente para enfrentar a raposa da capital mineira.
Caça Rato e Gideão ladeiam Mirian
Os jogadores estão animados para a partida e se preparam física e psicologicamente para enfrentar a raposa da capital mineira.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
As atividades de Transporte Internacional de Produtos de Defesa pela CEBW
Vienna (EUA) – Em 2 de fevereiro de 2017, nas instalações da Seção de Distribuição e Transporte da Comissão do Exército Brasileiro em Washington-DC (CEBW), ocorreu o carregamento e o embarque dos primeiros contêineres do ano com destino ao Brasil (Porto de Paranaguá/PR).
O material transportado era composto basicamente de suprimentos para viaturas blindadas, especificamente, material para a segunda fase de modernização das Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal (VBTP) M 113.
O embarque contou com a presença do Vice-Diretor do Colégio Interamericano de Defesa (CID), General de Brigada Rolemberg Ferreira da Cunha, e do Chefe da Representação do Brasil na Junta Interamericana de Defesa (RBJID), General de Brigada Jorge Cardoso Martins, acompanhados do Chefe da CEBW, Coronel Luciano Batista de Lima.
Fotos: Maj Fernando
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
CORONEL ALEXANDRE NOCELLI ASSUME O COMANDO DA 4ª RPM
Foi realizada hoje, pela manhã, no pátio do 2º BPM, a solenidade de passagem de comando da 4ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais, do Cel PM Wagner Eustáquio da Silva Almeida para o Cel PM Alexandre Nocelli.
As fotos registram.
Foto: Leonardo Costa
Foto: Leonardo Costa
Cel PM Alexandre Nocelli e Cel R/1 Malbatan Leal
Ormeu Rabello Filho, prefeito de Rio Novo, e Cel PM Alexandre Nocelli
Vereador Júlio Obama e Cel BM Sérgio
terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
Falso documento convoca reservistas do Exército em Minas
Um falso comunicado de convocação a reservistas do Exército em Minas tem gerado confusão e dúvida nas redes sociais nesta terça-feira (7). O suposto documento pede que militares da reserva com 40 anos incompletos até dezembro de 2017 se apresentem na 4ª Região Militar do Exército, em Belo Horizonte. O comunicado dá a entender que a convocação seria para atuação no Espírito Santo, que enfrenta caos e violência nas ruas por causa de uma greve branca da Polícia Militar. "Tendo em vista futuros atos de desordem social, é hora do reservista mostrar o seu brio", diz a mensagem fake.
De acordo com o texto, a convocação vale para reservistas de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, todos militares do quadro de Tiro de Guerra, um grupamento específico do Exército. O documento traz ainda a data de apresentação e a suposta assinatura do general responsável pela 4ª Região Militar de Minas.
O chefe de comunicação social do Exército em Minas, coronel Julio Cesar Alves Rolszt, negou que o documento seja verídico. “A 4º Região Militar do Exército corresponde apenas a Minas Gerais, não tendo nenhum comando ou decisão em outros Estados. Além disso, o nome do general aparece de forma errada por duas vezes no documento, que está fora do padrão utilizado pela corporação”, explica.
Ainda conforme o coronel, não há nenhum comunicado em vigor em Minas para apresentação de reservistas. “Afirmamos que o documento é falso", reforça. Até o momento não houve nenhuma apresentação de reservistas na 4ª Região do Exército em Minas. O coronel Rolszt disse ainda que o caso será apurado.
http://hojeemdia.com.br/horizontes/falso-documento-convoca-reservistas-do-ex%C3%A9rcito-em-minas-1.444437
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
COMANDANTE DO EXÉRCITO - A Nação e seus militares
A sociedade brasileira já percebeu a necessidade de uma bem estudada reestruturação econômica em nosso país. Para tal esforço a equipe técnica do governo especificou medidas imprescindíveis para equilibrar as contas públicas.
Contudo, do que se pode concluir da “guerra de versões”, alimentada ao sabor de vários interesses, se aquelas ações não forem calibradas e justas, os resultados serão desastrosos para as nossas Forças Armadas. Parcela significativa da população – e até mesmo dos formadores de opinião – desconhece tanto o funcionamento dos regimes de Previdência quanto os principais aspectos discutidos na reforma ora em gestação.
Acende-se o alerta de que é impositiva uma acurada atenção da parte dos mentores das mudanças para evitar que, na ânsia de proceder à correção de rumos e à supressão de “privilégios”, cometam injustiças, por ignorarem as peculiaridades espartanas da profissão militar, que possam vir a descaracterizar ou até mesmo tornar inviáveis a Marinha, o Exército e a Aeronáutica.
As Forças Armadas são instituições permanentes de Estado, que exigem dos seus quadros requisitos que extrapolam meras relações trabalhistas entre empregador e empregado e caracterizam a essência da profissão militar: servir à Nação, sem nenhuma contestação. Essa relação da sociedade com os seus militares é uma espécie de “contrato social”, no qual fica acordado que as restrições de direitos – às quais aderem os militares – são recompensadas com a devida proteção social que lhes confere a Nação.
Importante destacar que, nas discussões que tomam conta do País, os militares não se utilizam das peculiaridades da carreira para “ameaçar” a sociedade e assim obter tratamento temperado por “regalias”.
Nas distantes fronteiras do País, encontramos os militares. Na pacificação das comunidades no Rio de Janeiro, ali estão os militares.
Na guarda das urnas eleitorais, eis os militares. Nas ações governamentais de defesa civil, nunca nos faltam os militares. Na distribuição de água, no Semiárido nordestino, e no combate ao mosquito Aedes aegypti nos deparamos com os militares. Na segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, ali estavam os militares. No apoio à população do Haiti, lá nos representam nossos militares.
Sentimos muito orgulho de atuar sob quaisquer circunstâncias. É missão, estamos prontos! Tem sido cada vez mais frequente o clamor da sociedade por seus militares, por sua capacidade de pronta resposta, pela disciplina e pelo espírito de cumprimento do dever.
A dedicação integral e exclusiva ao serviço impede-nos de exercer qualquer outra atividade profissional. Se comparados com outras carreiras típicas do Estado brasileiro, é fácil notar que dependemos, há tempo, de soldos incompatíveis com o que o dever nos exige em termos de dedicação e de responsabilidade.
Pouco conhecido do público é o fato de que, ao final da carreira de 30 anos, quando transferido para a inatividade, as horas trabalhadas pelo militar equivalem a 45 anos, se comparadas às de um trabalhador civil. Isso se deve à realização de atividades de adestramento e operações continuadas, além dos serviços de escala de 24 horas, seguidas de expediente no dia posterior, inclusive em fins de semana e feriados, tudo isso sem os conhecidos direitos sociais e trabalhistas legalmente concedidos aos trabalhadores das outras classes, tais como o adicional de periculosidade, o FGTS e as horas extras.
Ressalta-se que o militar não pleiteia esses direitos, pois são incompatíveis com as exigências legais da “carreira das Armas”. O mais importante é cumprir o juramento do soldado perante a Bandeira Nacional: “Dedicar-se integralmente ao serviço da Pátria e defendê-la com o sacrifício da própria vida” – por esse compromisso não há preço a pagar.
No entanto, é mister perguntar: a sociedade aceitaria que um militar não se apresentasse para uma missão sob a alegação de que “está na folga”, após o serviço? A sociedade estaria disposta a “pagar horas extras” pelo emprego continuado, nas missões de garantia da lei e da ordem? Logo, é impróprio entender como “privilégio” o que, na verdade, é um cerceamento de direitos e uma imposição de deveres.
Os militares já contribuíram, pesadamente, para o esforço de redução de custos do Estado. Em 2001 foi realizada ampla “reforma” no sistema de proteção social dos militares das Forças Armadas. Naquela ocasião, vários direitos foram suprimidos, tais como o adicional de tempo de serviço, as licenças especiais e a pensão para as filhas.
Essa discussão deve ser mais aprofundada e não se restringir a uma questão numérica de simples redução de custos. Ela deve incluir, como questionamento, o que a sociedade deseja de seus cidadãos fardados: profissionais militares, com prontidão, motivação e dedicação exclusiva, ou milícias, cuja disponibilidade permanente à Nação ficaria limitada por direitos individuais regidos por legislação trabalhista ou conchavos espúrios?
Os argumentos apresentados ao longo deste artigo podem parecer ideias exclusivas do estamento militar. Não é verdade! Em recente trabalho realizado pela Fundação Getúlio Vargas – e não se pode duvidar do reconhecimento acadêmico e da isenção dessa instituição – ficam claras as especificidades da nossa carreira e as razões para que não se mesclem argumentos de ordem econômica com a defesa da sociedade brasileira, à qual servimos.
Neste momento crucial, em que a Nação busca mares calmos e bons ventos que a levem a porto seguro, faz-se necessário que o Estado e a sociedade procedam à urgente e inadiável equalização das contas públicas e, simultaneamente, ponderem acerca de não desfigurar a essência das nossas Forças Armadas e de não ferir de morte a alma de seus militares, o que – livre-nos Deus – seria inaceitável.
http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-nacao-e-seus-militares,70001652450
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