sábado, 28 de setembro de 2013

Matheus Nachtergaele é detido suspeito de embriaguez ao volante

Ele foi levado à delegacia no Sul do RJ, pagou fiança e foi liberado.
Assessoria do ator diz que ele assume ter ingerido bebida alcoólica.

Do G1 Sul do Rio e Costa Verde

Matheus Nachtergaele na novela 'Saramandaia' (Foto: TV Globo / Raphael Dias)Matheus Nachtergaele na novela 'Saramandaia'
(Foto: TV Globo / Raphael Dias)
O ator Matheus Nachtergaele foi detido suspeito de embriaguez ao volante no fim da tarde deste sábado (28), na BR-393, em Comendador Levy Gasparian, no Sul do estado do Rio de Janeiro. Ele foi levado para a 108ª Delegacia de Polícia de Três Rios, pagou fiança e foi liberado. O valor não foi informado.
Segundo a coordenação da Barreira Fiscal, o ator derrubou cones que sinalizavam a área de fiscalização e acabou chamando a atenção dos funcionários do posto.
Ao ser abordado, Matheus Nachtergaele apresentou sinais de embriaguez e confessou ter ingerido bebida alcoolica, de acordo com a coordenação da Barreira Fiscal. Um teste do bafômetro feito pela Polícia Rodoviária Federal constatou o teor acima do permitido, segundo os fiscais.
De acordo com a assessoria de imprensa do ator, ele assumiu ter ingerido bebida alcoólica. O ator estava sozinho no carro, seguindo para uma casa de sua propriedade em Tiradentes (MG). A assessoria diz que ele passa bem, que decidiu ir para um hotel e que tentava resolver como seguir viagem na noite deste sábado.
Nachtergaele interpretou o personagem Seu Encolheu na novela Saramandaia, encerrada nesta sexta-feira (27).

Forças Armadas já contam com 30 militares homossexuais reconhecidos

Marinha altera manual e 26 garantem a cônjuge direitos como dependente.
Justiça reconhece sargento gay; Exército mudará 'normas internas'.

Tahiane StocheroDo G1, em São Paulo

O cabo reformado da Marinha João Silva e o companheiro, Claudio (Foto: Arquivo Pessoal)Caso do cabo João (à esquerda) foi um dos que
fizeram a Marinha mudar a norma para reconhecer o
dependente (Foto: Arquivo Pessoal)
Levantamento realizado pelo Ministério da Defesa a pedido do G1 aponta que as Forças Armadas registram ao menos 30 militares gays e lésbicas, que tiveram os cônjuges oficialmente reconhecidos como dependentes, garantindo acesso aos sistemas de saúde, de moradia e previdenciário. Os dados foram contabilizados até o mês de setembro deste ano.

O maior número é registrado na Marinha: são 26 militares, 23 deles apresentaram declaração de união estável e outros três, certidão de casamento. Já o Exército registra três pedidos, enquanto que a Aeronáutica diz que não é possível fazer um levantamento, pois o sistema de registro não faz essa distinção. Pelo menos um caso é confirmado: em abril, a FAB reconheceu como dependente o marido de um sargento homossexual que é controlador de voo no Recife (PE).

A tendência é que, agora, o registro de soldados homossexuais nos quartéis deva aumentar. Isso porque a Marinha já alterou as normas internas, acabando com termos como “mulher” ou “marido” e admitindo os dependentes apenas como “cônjuges”.
O Exército, que teve o 1º homossexual reconhecido após decisão judicial em agosto, começa agora um processo para adequar “todas as normas internas” que tratam de inclusão de dependentes, buscando estender aos casais homossexuais todos os direitos concedidos aos heterossexuais.

Enquanto os manuais estão em adequação, os militares que possuírem uma união homoafetiva não precisarão mais recorrer à Justiça. Os pedidos, garante o Exército, serão reconhecidos administrativamente.
Exército está 'em processo de adequação de todas as normas que regulam a inclusão de dependentes em consequência de união homoafetiva'
Segundo a Marinha, o alto número de registros ocorre devido a uma mudança feita no manual de Declaração de Dependentes e Beneficiários, chamada de DGPM-303. O texto, de 1996, sofreu revisões em outubro de 2011, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de equiparar os direitos de casais do mesmo sexo, e em 2013. A primeira alteração ocorreu após o cabo reformado João Batista Pereira da Silva, de 41 anos, brigar durante dois anos pelo reconhecimento do companheiro, Claudio Nascimento da Silva, de 40 anos. Casados no Rio de Janeiro, eles decidiram que "a Justiça não era o caminho".
Casal pernambuco sargento (Foto: Arquivo Pessoal)Sargento foi o primeiro a obter reconhecimento
da união homoafetiva no Exército
(Foto: Arquivo Pessoal)
“Queríamos que a Marinha mudasse as regras e que outros militares pudessem ser beneficiados sem ter que sofrer o que sofremos. Por isso optamos por brigar internamente, fazer a Marinha mudar, em vez de buscar o meio judicial”, diz Claudio, que é ativista GLBT e superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro.

“O Exército está atrasado. Hoje, os princípios são de igualdade. Não estamos mais no tempo da ditadura. Somos procurados por muitos militares que querem orientação e ficam com medo de preconceito nos quartéis”, acrescenta ele.

João foi marinheiro de gola por mais de 20 anos e diz ter enviado e-mails à Presidência e ao Ministério da Defesa até conseguir o registro do dependente. Com a união estável registrada desde 2010, o casal procurou, pela primeira vez, a Diretoria Geral de Pessoal da Marinha em abril de 2011. Foram vários "não" ouvidos até setembro de 2011, quando a Marinha os comunicou que o cadastro era possível. Contudo, explica João, na época eles já estavam com certidão de casamento e o órgão indeferiu o pedido, alegando que a equiparação de direitos só valia para uniões estáveis – e não para casamentos. Foi só em 24 de agosto do ano passado que os dois foram registrados, enfim, como um casal militar.

“Quando solicitamos a equiparação de direitos à Marinha, um oficial nos disse que éramos loucos, que os militares nunca reconheceriam um casal gay”, relembra Claudio.
Quando solicitamos a equiparação de direitos à Marinha, um oficial nos disse que éramos loucos, que os militares nunca reconheceriam um casal gay"
Claudio Nascimento da Silva,
companheiro de um cabo da Marinha
Mudanças em andamento
No Exército, as mudanças ainda estão em andamento após o Tribunal Regional Federal de Pernambuco determinar que um estudante de 21 anos seja reconhecido como companheiro de um sargento de 40. O praça largou a mulher em 2000, com quem tinha um casamento, por causa da paixão pelo estudante. O processo dele junto ao Comando Militar do Nordeste estava parado desde 2000.

Em primeira instância, um juiz federal negou preliminarmente o pedido de equiparação de direitos – alegou que a legislação em vigor para servidores públicos militares dispõe que a assistência médica só considera como dependente “a mulher” e os filhos do soldado. Já em agosto, o TRF de Pernambuco determinou que o Exército reconheça o casal. A Advocacia Geral da União (AGU) divulgou que não irá recorrer da decisão, mas um recurso sobre o valor a ser pago de custas judiciais adiou a homologação do caso.

“A União ainda não foi notificada e depois começa a correr um prazo de 30 dias até que transite em julgado. A partir de então o Exército terá que cumprir”, diz a advogada do sargento gay, Laurecília Ferraz.

“O Exército é uma instituição legalista, cumpre a lei. A notícia de que eles estão mudando as normas é bem-vinda, vai acelerar o processo de todos os demais. Para nós, é uma vitória este reconhecimento de direitos”, comemora a defensora.

Além do sargento de Recife, outros dois casos foram contabilizados no Exército: um já está regularizado e o outro está com homologação em andamento, mas também será atendido. A Força diz ter “perene compromisso de obediência às leis vigentes”. Já a Marinha diz que agiu “proativamente” na primeira revisão da norma, no sentido de se adequar à decisão do Supremo. A Aeronáutica diz que não faz distinção e que os documentos internos já usam o termo cônjuge.

JORNAL TRIBUNA DE MINAS - 28.09.13


Ex-mulher é condenada a 22 anos de prisão por morte de executivo da Friboi

A empresária Giselma Carmem Campos foi condenada na noite desta sexta-feira pelo assassinato do ex-marido Humberto de Campos Magalhães, diretor-executivo do Friboi. Ela deve ficar presa durante 22 anos e seis meses em regime inicial fechado. O irmão dela, Kairon Vaufer Alves, confessou o crime e foi condenado a 21 anos de prisão.

Beneficiada por habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal, Giselma vai recorrer da decisão em liberdade.

O crime ocorreu em dezembro de 2008, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. 

Ontem, durante depoimento no Fórum da Barra Funda, na zona oeste da capital paulista, Kairon disse que a irmã dele foi a mandante.

Kairon Vaufer, que já estava preso, confessou a participação no assassinato e acusou a irmã pela primeira vez. Os dois são réus do processo. Irmão de Giselma por parte de mãe, Vaufer disse que ela o procurou no Maranhão e lhe pediu ajuda porque o marido estava a ameaçando.

Segundo depoimento de Vaufer, ele veio para São Paulo após o pedido de Giselma, onde conheceu Osmar Gonzaga de Lima e Paulo Santos, ambos já condenados pelo crime. Ele afirmou ainda que a irmã lhe deu o celular do filho caçula, Carlos Eduardo, para atrair o executivo para uma emboscada.

Alves afirmou que resolveu apontar a irmã como mandante porque estava arrependido e envergonhado.

VERSÃO


Giselma depôs em seguida e voltou a alegar inocência. Ela disse que seu irmão a acusou porque ficou insatisfeito quando ela lhe negou dinheiro na época do crime.

A ex do empresário morto afirmou ainda que Alves tinha negócios com o executivo e que lhe contou que discutiu com o executivo no momento do crime. A arma teria disparado acidentalmente, segundo ela.

Giselma e Magalhães foram casados por 20 anos e, na época do crime, estavam separados. Segundo o Ministério Público, a empresária matou o ex-marido por ciúme e "medo de perder o status financeiro".

Ela chegou a ficar presa por um ano e cinco meses e foi solta após conseguir um habeas corpus no Superior Tribunal Federal, em 2011.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

FILHO DO EX-DEPUTADO PAULO DELGADO FURA BLITZ E É DETIDO EM BRASÍLIA

O ex-deputado federal e sociólogo Paulo Delgado (PT-MG) passou a última noite na 1ª Delegacia de Polícia, na Asa Sul, no Distrito Federal, tentando resolver o problema causado pelo filho, que ao dirigir embriagado, avançou o carro em cima dos agentes do Departamento de Trânsito (Detran). 

Gabriel Estides Delgado se recusou a fazer o teste do bafômetro e o exame de sangue, que identificariam o teor alcoólico no sangue. 

Ele é acusado de não parar na barreira do Detran, de subir com o carro no canteiro central e de ofender os agentes na blitz na L2 Sul.

http://diariodopoder.com.br/noticias/filho-de-ex-deputado-federal-fura-blitz-e-e-preso/

Campanha do Natal Permanente da LBV

Mobilização solidária por um Natal mais feliz

Com o objetivo de oferecer um Natal sem fome, digno e mais feliz a milhares de famílias em situação de vulnerabilidade social, a Legião da Boa Vontade promove, tradicionalmente, a campanha Natal Permanente da LBV — Jesus, o Pão Nosso de cada dia!. A iniciativa pretende arrecadar mais de 900 toneladas de alimentos não perecíveis, que serão entregues, em cestas, a mais de 50 mil famílias atendidas pelos programas socioeducacionais da LBV e as apoiadas por organizações parceiras da Instituição.

Para atingir essa meta, a LBV conta com o apoio de colaboradores e voluntários, bem como de artistas, esportistas e personalidades da mídia que buscam despertar na população o espírito de Fraternidade Ecumênica e mobilizá-la à Solidariedade.

Cada cesta é composta de arroz, feijão, óleo, açúcar, leite em pó, macarrão, farinha de mandioca e de trigo, fubá, goiabada, gelatina, massa para bolo, extrato de tomate e sal. A entrega ocorrerá entre os dias 9 e 22 de dezembro, o que garantirá a essas pessoas um Natal melhor, bem como a entrada de um novo ano com maior esperança. Vale ressaltar que todas as ações da LBV visam proporcionar aos atendidos meios para que sejam capazes de conseguir o próprio sustento e de promover seu desenvolvimento e o da comunidade em que vivem.

As doações para a campanha podem ser feitas pelo site www.lbv.org ou dirigindo-se a uma das unidades da LBV no Brasil. Os endereços podem ser consultados no site da Instituição. Em Juiz de Fora a LBV fica localizada na Rua Francisco Fontainha, nº83, bairro Santo Antônio, tel.: (32)32161406.

Campanha do Natal Permanente da LBV
Movida pelo ideal de Fraternidade que a sustenta, sentimento inspirado dos ensinamentos das palavras e atos de Jesus, o Cristo Ecumênico, a Legião da Boa Vontade trabalha, desde seus primórdios, para melhorar a qualidade de vida dos menos favorecidos. Já na década de 1940, iniciou uma campanha diária e ininterrupta contra a fome e a pobreza, instituindo seu Natal Permanente. A partir daí, além do amparo imediato e da constante atuação nos campos da educação e da promoção social, que vêm mudando o destino de milhares de pessoas em todo o país, a LBV tem tradicionalmente mobilizado a população a fim de proporcionar um Natal melhor às famílias em situação de pobreza.




ANIVERSÁRIO DE AMIGOS - NELSON LIMA NETO



COMEMORA, HOJE, MAIS UM ANIVERSÁRIO NOSSO AMIGO E IRMÃO NELSON LIMA NETO


DESEJAMOS MUITAS FELICIDADES, PAZ, SAÚDE, REALIZAÇÕES E SUCESSOS NA VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL.

FRATERNO ABRAÇO.

JORNAL TRIBUNA DE MINAS - 27.09.13


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

JORNAL DIÁRIO REGIONAL - 26.09.13


Capa da The Economist pergunta: "o Brasil estragou tudo?

São Paulo - O Brasil está novamente na capa da The EconomistA nova edição da revista, que acaba de ser divulgada e deve chegar hoje às bancas, mostra um Cristo Redentor voando desgovernado e pergunta: "o Brasil estragou tudo?".
É uma atualização da capa de 12 de novembro de 2009, que mostrava um Cristo saindo da pedra como um foguete com o título "O Brasil decola".
A reportagem de 14 páginas ainda não está disponível, mas uma prévia no site resume o conteúdo. A The Economist lembra que o Brasil passou quase incólume pela crise de 2008 e conseguiu crescer 7,5% em 2010, mas agora está estacionado em uma expansão anual do PIB em torno de 2%.
A revista também cita os protestos de junho e diz que os cidadãos do país estão insatisfeitos e tomaram as ruas contra o alto custo de vida, serviços públicos ruins e a ganância e corrupção dos políticos.
"Dilma Rousseff, presidente do Brasil, conseguirá reiniciar as máquinas? A Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos vão ajudar a recuperação brasileira ou simplesmente trazer mais dívidas?", questiona o texto.
Nesta sexta-feira, a correspondente da revista no Brasil e autora da reportagem Helen Joyce vai responder a perguntas sobre o país através do Twitter.
No fim de 2012, a The Economist recomendou a saída de Guido Mantega do governo. Em junho deste ano, criticou a performance do ministro com ironia. No mesmo mês, uma reportagem de capa da revista disse que os protestos brasileiros e turcos tinham muito em comum.

Soldado do Exército em serviço morre eletrocutado em Niterói, RJ

Acidente ocorreu na Fortaleza Santa Cruz, em Jurujuba. 
Lucas Souza Costa teria tentado alcançar algo em árvore e tocou em fio.


Um soldado do Exército morreu eletrocutado enquanto realizava um serviço de manutenção na Fortaleza de Santa Cruz, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, na tarde desta terça-feira (24). As informações são do Comando Militar do Leste.
Segundo o CML, o jovem, identificado como Lucas Souza Costa, de 19 anos, tentou alcançar algo sobre uma árvore e atingiu a rede elétrica, sendo eletrocutado.
Colegas que o acompanhavam tentaram prestar os primeiros socorros e ele chegou a ser encaminhado para a Policlínica Militar de Niterói, a cerca de 10 km de Jurujuba, onde fica a fortaleza.

PROGRAMA CONTATO COM A RESERVADA NA GUARNIÇÃO DE JUIZ DE FORA


Em cumprimento à diretriz do Comando da 4ª Brigada de Infantaria Leve
(Montanha), encontra‐se em execução, desde o ano de 2012, o Programa Contato com
a Reserva (PROCORE), que tem por objetivo aproximar os militares da reserva
remunerada e reformados da guarnição de Juiz de Fora, por intermédio da realização
de visitas agendadas às residências dos inativos, além de prestigiar aqueles que, por
longo período,tão bem serviram ao nosso País.

As visitas do PROCORE são realizadas pelos integrantes das organizações
militares sediadas na guarnição de Juiz de Fora, que contam com o apoio do Órgão
Pagador de Inativos e Pensionistas da 12ª Circunscrição de Serviço Militar.

http://circulomilitarjf.com.br/images/NotaparaCircMilJF_PROCORE.pdf

REVISTA EXAME: As grandes cidades do Brasil onde a violência virou epidemia




O Brasil tem 39 cidades grandes, que são aquelas com mais de meio milhão de habitantes. 
Em quase todas, o nível de homicídios é considerado epidêmico. SP aparece como segura, relativamente às demais.

35º Juiz de Fora (MG) - 1,2x índice de epidemia

População: 520.811

Taxa de homicídios: 12,7 (por 100 mil hab.)

Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 174
O índice de assassinatos em Juiz de Fora é 1,2 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.

STM condena coronel e major do Exército por vazamento de prova da ECEME

O coronel vazou as provas e os gabaritos do concurso de admissão à Escola de Comando e Estado-Maior (ECEME), uma das mais prestigiadas escolas do Exército e que propicia acesso aos mais altos postos da hierarquia militar.

O Superior Tribunal Militar (STM) mudou a  sentença de primeira instância e condenou um coronel e um major do Exército, irmãos, por fraude em concurso. Ambos foram condenados por violação do sigilo funcional, crime previsto no artigo 326 do Código Penal Militar. O coronel vazou as provas e os gabaritos do concurso de admissão à Escola de Comando e Estado-Maior (ECEME), uma das mais prestigiadas escolas do Exército e que propicia acesso aos mais altos postos da hierarquia militar.

Segundo o Ministério Público Militar, em 2011, durante a correção das provas do concurso de admissão à ECEME, os instrutores estranharam a semelhança das repostas de um candidato, identificado por um número, com os baremas oficiais. As respostas eram idênticas às anotadas pelos instrutores, inclusive as subjetividades. Diante da impossibilidade de um candidato responder com tamanha precisão e semelhança, tornou-se evidente a ocorrência de fraude.

Os instrutores procuraram o chefe da Seção de Preparação e Seleção, o coronel L.P.A para comunicar a possível fraude. No entanto, antes mesmo de ser identificado o militar beneficiado, o coronel informou que a prova pertencia ao seu irmão, o major E.P.A, reconhecendo a letra do oficial.

Ainda conforme o Ministério Público, todos os integrantes da comissão do concurso assinam termo de sigilo que proíbe a saída do quartel de qualquer material referente às provas. Mas o coronel acusado, chefe da seção, quebrou a regra e levou para casa, em um pen-drive, todas as provas e respectivos gabaritos e baremas.

Em depoimento, após a abertura de uma sindicância, o oficial disse que levou o material para casa em virtude do acúmulo de serviço. Porém, foi justamente no mesmo fim de semana em que seu irmão, o segundo o acusado, que servia em um quartel na cidade de Porto Alegre, se deslocou até a cidade do Rio de Janeiro para visitar a família.

Cerca de 600 oficiais o Exército, entre capitães, majores e tenentes-coronéis, estavam inscritos e concorreriam às 120 vagas do certame. Ainda segundo depoimento do coronel, seu irmão teve acesso ao seu notebook que continha os arquivos da prova. Em processo administrativo, o coronel reconheceu que quebrou a regra de sigilo ao levar o material para casa, mas negou que tenha vazado. Sem justificativa, foi punido administrativamente pelo comandante da ECEME, com dois dias de cadeia.
No processo criminal, ocorrido na 3ª Auditoria da Circunscrição Judiciária Militar (CJM) do Rio de Janeiro, ambos os oficiais negaram o crime. O major afirmou que não teve acesso aos baremas e que respondeu conforme seu conhecimento, adquirido nas longas horas de estudo.  No julgamento de primeira instância, o Conselho Especial de Justiça reconheceu o erro dos militares, mas os absolveram por falta de previsão legal no Código Penal. Inconformado com a decisão, o Ministério Público recorreu ao STM, requerendo a condenação dos acusados.

Ao analisar o recurso, o ministro relator, Fernando Sérgio Galvão, votou pela condenação dos dois oficiais. Segundo o ministro, o coronel descumpriu o compromisso de manutenção de sigilo e que o major teve acesso, com antecedência aos baremas, pois nas respostas do candidato foram identificados expressões subjetivas, percentuais e sequências de ideias dos elaboradores da prova, o que culminou com a suspeita de vazamento.

Ainda de acordo com o magistrado, a ECEME forma os chefes militares do Exército, sendo considerado centro de excelência pelo próprio Exército e no meio civil acadêmico, nacional e estrangeiro, inclusive com grande número de alunos militares de outros países. Ele disse que o vazamento colocou em risco a credibilidade da instituição. “É um concurso difícil, concorrido e que prepara oficiais para o topo da carreira militar. Trata-se de um coronel experiente, ocupando importante função de chefe da seção de concurso e sabedor da importância de se manter o sigilo das informações”.

Por unanimidade, os ministros condenaram o coronel à pena de um ano de detenção, e, por maioria, o major beneficiário do vazamento, por co-autoria, à pena de seis meses de detenção. Ambos foram beneficiados pelo "sursis" – suspensão condicional da pena - pelo prazo de dois anos.

Fiscalização da SAU apreende mais de uma tonelada de carne sem procedência em JF


Fiscais de posturas da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU) realizaram, na manhã desta quarta-feira, 25, três apreensões de alimentos sem procedência na Estrada União Indústria, região Sudeste, na altura do quilômetro 176, em Juiz de Fora. Na primeira, um caminhão com uma tonelada de carne bovina, 50 quilos de chouriço e 50 quilos de tripas. Na segunda, um carro com cem quilos de peixes e camarão. Os dois veículos eram da cidade de Matias Barbosa e descarregariam o material em Juiz de Fora, um deles, em dois açougues do município.

Já na terceira apreensão, 320 sacos de pele (de 100 gramas cada) e dez bandejas de doce de leite, saindo de Juiz de Fora em direção a Matias Barbosa. Os três motoristas foram autuados, e os alimentos sem procedência já foram descartados no Aterro Sanitário de Dias Tavares. As autuações foram feitas com base do Código de Defesa do Consumidor e o Procon dará prosseguimento à apuração da infração. De acordo com a chefe do Departamento de Fiscalização da SAU, Graciela Marques, este tipo de operação de rotina tem grande importância, pois contribui para assegurar a qualidade dos alimentos consumidos pela população de Juiz de Fora.

* Mais informações com a Assessoria de Comunicação da SAU, pelo telefone 3690-7454.


SECRETARIA DE ATIVIDADES URBANAS

Por unanimidade, Aparecidense é excluída do campeonato brasileiro

26 de Setembro de 2013 - 12:11


Votação no STJD acontece agora em sua sede no Rio de Janeiro

Por Tribuna

13:58 
O presidente do Pleno do STJD, Flávio Zveiter, vai proferir em instantes a decisão oficial do Tribunal. A decisão: por maioria de votos foi dado parcial provimento ao recurso da Procuradoria, aplicando a exclusão da Aparecidense através do artigo 69 do Código Disciplinar da Fifa e negados os demais recursos.  
13:55 
Por unanimidade de votos, o Pleno do STJD decide pela exclusão da Aparecidense. Foram cinco votos para a aplicação do artigo 69 do Código Disciplinar da Fifa e um pela manutenção da punição de perda de pontos através do artigo 205 do CBJD. O presidente do Pleno do STJD, Flávio Zveiter, vai proferir em instantes a decisão oficial do Tribunal.
14:35 
O auditor Alexander dos Santos Macedo concorda com a punição, mas através de perda de pontos e não de exclusão, como havia sido feito na primeira instância.
13:47 
O relator e dois auditores votaram pela exclusão da Aparecidense, assim, a partir de agora, só pode haver o empate
13:46 
O presidente do Tupi, Áureo Fortuna chega ao plenário neste momento.  
13:44 
Piacente: "entendo que o Código Disciplinar da Fifa, através do artigo 69, excluindo a Aparecidense."
13:42 
Piacente: "acato parcialmente o recurso da Procuradoria, já que o 205 não se aplica. O clube deve responder pelo ato de seus funcionários...fatos afrontaram o fair play... neste caso, 243-A não se aplica pois daria uma nova possibilidade da Aparecidense de se classificar...estaríamos abrindo uma porta para que outras equipes cometam novamente o ato"
13:41 
A palavra agora é do relator Ronaldo Piacente.
13:25 
A palavra agora é do advogado do Tupi, Mário Bittencourt. "quero que se perguntem: e o Tupi? A partida só continuou por conta do fair play do Tupi... Tribunal e Código são de Justiça Desportiva que foi feita na Primeira Comissão Disciplinar. O que estamos decidindo é se o crime esportivo compensa. "Se não punirmos a agremiação pela atitude do massagista, não poderemos, por exemplo, punir clubes com perda de mando de campo por conta de atos de seus torcedores." 
13:25 
Bozzano: "regra diz que se um funcionário oficial adentra o campo de jogo o árbitro deve observar a vantagem até que ele interfira na partida...árbitro agiu corretamente pois, pelo livro de regras exigir que aguarde o desenrolar da jogada, o único pedido é a manutenção da absolvição em primeira instância"
13:19 
A palavra agora é do advogado do árbitro Arilson Bispo da Anunciação, Giuliano Bozzano. 
13:15 
Moraes: "ocorreu um fato inusitado...embora autorizado a estar participando daquele evento, não estava autorizado a participar dentro das quatro linhas...a obrigação é de punir o autor da infração, o massagista Romildo...compete a quem dirige a partida não permitir a presença de Romildo junto à trave...Romildo tomou uma decisão atrapalhada e impediu o que poderia ser um gol do Tupi...Aparecidense é uma vítima e não infratora... desclassificação para o 205 é totalmente inaplicável...também discordamos da aplicação do Código Disciplinar da Fifa" 
13:07 
Schmitt: "ábitro poderia ter evitado com sua ação o fato da invasão do massgista..."a infração ao 205 não ocorreu pois o jogo transcorreu normalmente, como relata a súmula... sustentamos o julgamento no 243-A e em alternativa, que passa a ser impositiva, a exclusão da Aparecidense pela norma internacional do Código Disciplinar da Fifa, em seu artigo 69... elemento não é neutro, por isso há lacuna no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Nunca se imaginou que um integrante de comissão técnica faria isso... Procuradoria requer aplicação da norma internacional, o Código da Fifa, neste caso, por conta da lacuna no CBJD" A palavra agora passa para o advogado de defesa da Aparecidense, João Bosco da Luz de Moraes 
12:46 
A palavra está com o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt
12:46 
O advogado do Tupi, Mário Bittencourt; o defensor da Aparecidense, que será o advogado João Bosco da Luz de Moraes, presidente do Goiás; e o advogado do árbitro, Giuliano Bozzano, ouvem o relatório lado a lado. 
12:39 
O meia Deco, do Fluminense, que anunciou no último mês o fim de sua carreira, foi condenado a suspensão de um ano, até março de 2014. Agora, os auditores passarão ao julgamento do caso Tupi x Aparecidense O relator faz neste momento a leitura do caso
12:49 
Logo após a negativa do recurso da Portuguesa-SP, mantendo a punição de dois jogos ao técnico Guto Ferreira, o presidente do Pleno do STJD, Flávio Zveiter, resolveu pela inversão do pedido de preferência, passando à continuação do julgamento do meia Deco, do Fluminense. O jogador foi denunciado por dopping. A partir de agora, serão dados os votos do caso, já examinado na penúltima sessão do Pleno. Depois disso, o caso do jogo Tupi x Aparecidense deve ser julgado.
12:35 
Dos representantes do Tupi, apenas o advogado Mário Bittencourt está neste momento no plenário. Nenhum integrante da diretoria chegou ao STJD ainda. Já pelo lado da Aparecidense, além do advogado João Vicente de Moraes, não há diretores do clube goiano. Mas o presidente do Goiás, João Bosco da Luz de Moraes, pai de João Vicente, e o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilella, encontram-se no Tribunal.
12:20 
Está iniciada a sessão do Pleno que irá decidir o caso do jogo entre Tupi e Aparecidense. O primeiro caso na pauta é um recurso da Portuguesa-SP, logo depois a matéria envolvendo o Carijó será julgada. 11:50 Auditores, advogados, imprensa e o procurador-geral já estão no plenário do STJD para o julgamento do caso da partida entre Tupi e Aparecidense, disputada no último dia 7 de setembro, em Juiz de Fora. O caso seria o décimo e último da pauta do Pleno nesta tarde, mas a representação jurídica do Tupi, através do advogado carioca Mário Bittencourt, solicitou prioridade para a matéria e antecipou o início de sua apreciação que será a segunda da tarde.  O Pleno do STJD tem hoje seis auditores: Flávio Zveiter (presidente), Alexander dos Santos Macedo, Gabriel Marciliano Junior, José de Arruda Silveira Filho e Paulo César Salomão Filho, além do relator do processo que envolve o Tupi, Ronaldo Botelho Piacenti. Também atuarão no plenário a Procuradoria do Tribunal, através do procurador-geral Paulo Schmitt; a defesa da Aparecidense, com o advogado João Vicente de Moraes; a defesa do árbitro Arilson Bispo da Anunciação, com o advogado Giuliano Bozzano; além de Bittecourt pelo Tupi como terceiro interessado. 
11:30 
Dentro de instantes começa a sessão do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, que vai definir de vez o caso da partida Tupi x Aparecidense-GO, realizada no dia 7 de setembro, em Juiz de Fora, válida pela volta das oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro. No último dia 16, a Primeira Comissão Disciplinar puniu com a exclusão da competição o clube de Goiás por conta da invasão de campo de seu massagista, Romildo Fonseca da Silva, o Esquerdinha, que impediu o gol que daria a vitória e a classificação ao clube juiz-forano às quartas de final do torneio. O julgamento dos recursos da equipe goiana e da Procuradoria do STJD determinará se a decisão em primeira instância será mantida, com a exclusão dos goianos e consequente classificação dos juiz-foranos para a sequência da Quarta Divisão. Também existem as possibilidades de marcação de um novo confronto ou a manutenção do resultado do embate - que terminou em 2 a 2 - com a desclassificação do Alvinegro de Santa Terezinha. A Tribuna acompanha a sessão decisiva para o futuro do Carijó direto do plenário do STJD. A cobertura segue, também, no facebook da Tribuna, e no site da Rádio Solar AM, com áudio do julgamento disponível.

Samu é criticado na rede social por falta de atendimento em Juiz de Fora

26 de Setembro de 2013 - 07:00

Serviço não atendeu homem encontrado desmaiado na Itamar Franco, o que causou comoção no Facebook após jovem publicar foto

Por Kelly Diniz

Um homem de 39 anos foi encontrado desmaiado na Avenida Itamar Franco quase esquina com a Avenida Rio Branco, no Centro, na última terça-feira (24). Alguns populares pararam para ajudá-lo e acionaram o Samu para prestar socorro. No entanto, após ouvir os relatos sobre o estado da vítima, o serviço de atendimento entendeu que não havia necessidade de enviar ambulância para o local.
A situação ganhou repercussão após uma estudante de 17 anos postar fotos do fato na rede social Facebook. Ela foi a primeira a ligar para o Samu, solicitando a assistência. O post da jovem na internet teve 4.548 curtidas e 1.397 compartilhamentos. Segundo ela, o homem estava gemendo e reclamando de dores no peito. Ele ainda tinha dificuldade de locomoção e havia uma muleta ao seu lado. "Após a recusa do Samu, ligamos para a polícia, e eles disseram que nada poderia ser feito. Também ligamos para o serviço social da Prefeitura e, mais uma vez, nos disseram que não poderiam fazer nada." De acordo com a estudante, os populares ligaram várias vezes para o Samu, encontrando a linha ocupada. No último atendimento, após repassar novamente todas as informações já fornecidas, a equipe médica do Samu constatou que não haveria mesmo necessidade de enviar a ambulância.
Muitas foram as manifestações de revolta dos usuários da rede social, definindo a situação como "desumana" e o fato como "omissão" e "descaso". "Penso que poderia ter sido com meu pai, meu avô ou até comigo mesma. A pessoa passa mal, e nenhum serviço pode ajudar? E as pessoas que passavam na rua no momento fingiam que não viam. Fiquei muito triste com a situação," conta a estudante de 17 anos.
De acordo com ela, uma advogada que parou para ajudar chamou um táxi e levou o homem para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), com recursos próprios. Segundo a assessoria da Secretária de Saúde, ele passou por exames médicos, sendo medicado e liberado. A suspeita, de acordo com a assessoria, é de que ele teria tido uma queda de pressão.
O coordenador-geral do Samu, Paulo Oliveira, garante que não houve omissão de socorro por parte do atendimento. "Na última conversa, na qual uma senhora pedia o socorro para o homem, ficou claro que ele queria ir para casa e não para o hospital. E, pelos relatos, não havia indicação para envio de unidade móvel." O coordenador esclarece que é necessário filtrar as ligações e priorizar os casos mais graves, pois não há ambulâncias disponíveis para todos. "Quando é realmente necessário o atendimento e não há ambulâncias, entramos em contato com o Corpo de Bombeiros para nos auxiliar."
Oliveira ressalta ainda que é obrigação de todo cidadão prestar socorro quando solicitado. "É um dever de cidadania. Se uma pessoa nega ajuda, ela pode ser processada por omissão de socorro."
Em relação às linhas ocupadas do telefone 192, o coordenador explica que muitas pessoas ligam ao mesmo tempo, solicitando atendimento para a mesma ocorrência, acarretando no congestionamento.
Nota do editor: Estamos mesmo desamparados pelo poder público. É revoltante.