sábado, 10 de outubro de 2015

A fraude das contas do governo Dilma

Por oito votos a zero, TCU reprova a contabilidade da presidente Dilma de 2014. Processo, agora, será apreciado por um Congresso conflagrado

Marcelo Rocha
Cumprindo um papel que a Constituição lhe atribui, o Tribunal de Contas da União recomendou ao Congresso Nacional, na quarta-feira 7, a rejeição das contas de 2014 do governo Dilma Rousseff. Foi a primeira vez que a Corte disse não à contabilidade do Executivo desde 1937, quando Getúlio Vargas teve suas contas reprovadas. Os ministros do tribunal concluíram, por unanimidade, que a administração da petista contrariou a Lei de Responsabilidade Fiscal ao incorrer nas chamadas pedaladas fiscais, como ficaram conhecidos os atrasos nos repasses do Tesouro Nacional aos bancos públicos para maquiar as finanças públicas. A palavra final, agora, será do Congresso. Deputados e senadores podem ou não seguir a recomendação do TCU, mas votarão pressionados pelo parecer do órgão auxiliar do Legislativo. Ignorar a análise do tribunal terá um custo político altíssimo. A primeira parada do acórdão do TCU será a Comissão Mista de Orçamento. Depois, o documento vai a plenário. A análise final deve ficar apenas para 2016. A decisão da corte de contas, no entanto, já foi capaz de tensionar ainda mais o ambiente político num momento de inequívoca fragilidade da presidente Dilma Rousseff.
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DERROTA ANUNCIADA
Durante a sessão, o ministro-relator Augusto Nardes derrubou
as principais teses de Luís Adams, da AGU
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Como a derrota era considerada favas contadas, antes mesmo do julgamento, o governo poderia ter evitado novos desgastes. Evidente que não foi o que aconteceu. Desse processo, saiu politicamente enfraquecido o ministro Luís Adams, da AGU (Advocacia-Geral da União). Adams recebeu a missão de desarmar a bomba. Falhou. Mostrou-se desastrosa, para dizer o mínimo, sua tentativa, às vésperas do julgamento, de tentar afastar o ministro Augusto Nardes, relator das contas do governo, sob o argumento da antecipação de seu voto. Foi como pedir o afastamento do juiz com o jogo em andamento depois de um gol sofrido. Claro que não ia dar certo. Mas o governo ousou ao apresentar a chicana oportunista. O tiro foi desferido no próprio pé. Os demais ministros se solidarizaram, e rejeitaram o pedido do advogado-geral por unanimidade. Para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a estratégia ainda produzirá desdobramentos negativos para o Planalto. “(O julgamento das contas no Congresso) terá um fundamento mais político ainda”, afirmou o peemedebista. Se reprovadas as contas, a presidente poderá ser enquadrada na Lei da Ficha Limpa e ensejar uma ação penal, a ser aberta a pedido da Procuradoria-Geral da República, cujo desfecho pode ser o seu afastamento por 180 dias até a conclusão da investigação que pode condená-la por crime de responsabilidade.
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O tema “pedaladas” esquentou a partir do mês de junho, quando o tribunal pediu explicações ao governo sobre as contas do ano passado e emitiu os primeiros sinais de que a nota final do Planalto seria vermelha. Ficou estabelecido 30 dias de prazo para a resposta, esticado por duas vezes. O Planalto tentou desmontar a tese das pedaladas usando como inacreditável justificativa o fato de que os achados da auditoria comandada por Nardes apareceram no balanço de exercícios anteriores a 2014 e não motivaram rejeição às contas de ex-presidentes da República. Além disso, os auxiliares de Dilma tiveram a coragem de insistir na risível questão da insegurança jurídica, alegando que mudanças nas regras do jogo não poderiam valer para avaliar contas vencidas. Não deu certo.
A tramitação do caso no TCU ocorreu sob forte pressão. Além de Adams, o Planalto mobilizou o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, para atuar na linha de frente. Deputados e senadores da base aliada também entraram em campo. A oposição, por sua vez, escalou seus principais líderes para defender a reprovação das contas de Dilma. E a pressão não foi só política. Houve também mobilização popular. Manifestações em apoio ao relator ocorreram em frente ao tribunal. A assessoria do TCU afirmou terem sido enviadas milhares de mensagens a Nardes por meio eletrônico. A maioria delas em apoio ao trabalho desenvolvido pelo relator, mas houve também ofensas e ameaças ao ministro e seus familiares. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, acionou a Polícia Federal para apurar o caso.
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Ao apresentar seu voto na quarta-feira, Nardes criticou o governo por praticar “uma política expansiva de gastos sem sustentabilidade fiscal e sem a devida transparência”. Afirmou o ministro: “Fica evidenciado que diversos procedimentos adotados ao longo do exercício de 2014 afrontaram de forma significativa, além dos artigos específicos delineados em cada um dos indícios, princípios objetivos e comportamentos preconizados pela Lei de Responsabilidade Fiscal, caracterizando, dentro de análise técnica, cenário de desgovernança fiscal”. Segundo ele, o governo omitiu débitos da União junto ao Banco do Brasil, ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e ao FGTS.
Repetiu a prática em relação a adiantamentos concedidos pela Caixa para despesas do Bolsa Família, seguro-desemprego e abono salarial, e os valores adiantados pelo FGTS para despesas do Minha Casa, Minha Vida. Foram ainda consideradas irregulares a falta de contingenciamento de despesas discricionárias da União no montante de pelo menos R$ 28,54 bilhões, a inscrição imprópria em restos a pagar de R$ 1,367 bilhão referentes a despesas do Minha Casa Minha Vida e a fixação de cronograma mensal de desembolso para 2014, sem considerar a manifestação do Ministério do Trabalho e Emprego quanto à elevação de despesas primárias obrigatórias, no valor de R$ 9,2 bilhões, e quanto à frustração de receitas primárias do Fundo de Amparo ao Trabalhador, no valor de R$ 5,3 bilhões.
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VIGÍLIA
Acampados em frente ao TCU e mobilizados na Avenida Paulista,
manifestantes comemoraram decisão do TCU
Nos cálculos do relator, o rombo fiscal do governo federal em 2014 chegou a R$ 104 bilhões, somando as pedaladas fiscais, os contingenciamentos que não foram feitos e a abertura de créditos sem autorização do Congresso. Durante o voto, Nardes reafirmou a responsabilidade da presidente sobre as suas contas. O ministro José Múcio, que comandou a pasta das Relações Institucionais durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu a atuação do TCU. De acordo com ele, a decisão foi técnica, e não política. “Não é uma decisão fácil, mas teve como base um voto calcado no relatório de 14 técnicos do tribunal que se debruçaram sobre o assunto durante um ano”, disse. “As contas estavam irregulares.”
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No julgamento, o advogado-geral da União insistiu que o tribunal analisou situações como as “pedaladas” no passado sem se posicionar pela rejeição, fazendo, no máximo, ressalvas. “É artificioso achar que isso se trata de uma violação à Lei de Responsabilidade Fiscal e à Lei de Diretrizes Orçamentárias. Não se trata”, disse. Adams lembrou a edição de portaria para evitar novas “pedaladas”. O texto proíbe que o Executivo deva a qualquer instituição financeira por mais de cinco dias. Caso ocorra, o órgão contratante deverá cobrir o saldo em 48 horas. Não sensibilizou um ministro sequer. Derrotado, ele afirmou que a nova trincheira passou a ser o Parlamento. “Vou ao Congresso para o debate”, afirmou. Não terá vida fácil. Não pacificado, como planejou Dilma com a reforma ministerial de araque, o Legislativo se transforma cada vez mais em um campo minado para o governo.
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Fotos: Alan Marques/Folhapress; ANDRE DUSEK/ESTADÃO, Alan Marques/Folhapress; Tiago Mazza/Frame/Folhapress
http://www.istoe.com.br/reportagens/438331_A+FRAUDE+DAS+CONTAS

Filho de ex-dono da Vasp é preso em Brasília

O empresário Wagner Canhedo Filho
Canhedo é investigado por crimes de fraude à execução, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa(Bruno Peres/CB/D.A Press)
O empresário Wagner Canhedo Filho foi preso nesta sexta-feira pela Polícia Federal, em Brasília. Ele é investigado por crimes de fraude, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A prisão foi determinada pela Justiça depois de pedido do Ministério Público Federal (MPF).
Em maio, Canhedo Filho, principal gestor do grupo Canhedo, que atua nos setores de hotelaria e de transportes em Brasília, foi preso em flagrante por porte ilegal de armas, na Operação Patriota, deflagrada pela PF e pela Procuradoria da Fazenda Nacional. A operação desarticulou um esquema de fraude fiscal superior a 875 milhões de reais. O Núcleo Criminal do MPF investiga o caso desde o ano passado. Na ocasião, Canhedo Filho pagou fiança e foi liberado no mesmo dia.
Em nota, o MPF informou que, com a prisão do empresário, os investigadores pretendem garantir "o fim de práticas adotadas com o propósito de impedir a execução de dívidas tributárias" por parte dos gestores do Grupo Canhedo. Na década de 1990, a família Canhedo comprou a Viação Aérea São Paulo (Vasp), que decretou falência em 2008, com dívidas superiores a 1,5 bilhão de reais.
Na Operação Patriota, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Procuradoria da Fazenda Nacional identificaram que empresas de fachada eram usadas pelos gestores do Grupo Canhedo para ocultar o faturamento das empresas em débito com a Receita Federal.
A suspeita era a de que Canhedo Filho usava empresas fantasmas, abertas em nomes de laranjas, para movimentar o dinheiro arrecadado pelo complexo empresarial, impedindo, dessa forma, o cumprimento de execuções fiscais. A apuração já identificou pelo menos seis empresas que teriam sido usadas na prática.
LEIA TAMBÉM:
Em agosto, os investigadores reuniram novas informações que revelaram que o empresário mantém a prática criminosa. "Canhedo Filho migrou seu esquema para a utilização de outras empresas, até então não conhecidas e também não atingidas pelos bloqueios judiciais, no âmbito da Execução Fiscal, dentre as quais seguramente a Cooperativa de Transportes Alternativos e Autônomos do DF", afirmou o MPF no pedido de prisão enviado à Justiça.
De acordo o com MPF, no dia 28 de agosto, o empresário sacou mais de 1,2 milhão de reais de uma conta bancária em nome da Cooperativa que, anteriormente, havia recebido depósitos vultosos da principal empresa do grupo.
Além da prisão, também foi solicitado que o empresário seja proibido de deixar o país. Os investigadores justificam que diante do "robusto" poder econômico, o risco de fuga é "inafastável", o que poderia colocar em risco a aplicação da lei penal.
(Com Agência Brasil)
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/filho-de-ex-dono-da-vasp-e-preso-pela-pf-em-brasilia-02/

AO TODO PODEROSO DELEGADO - ""Operação Sonho de Valsa""

  • Edição: 2393
  • | 09.Out.15 - 20:00
  • | Atualizado em 10.Out.15 - 11:49

por Antonio Carlos Prado e Elaine Ortiz
 Uma ação da Polícia Federal de Roraima repercutiu em todo o País. Não se trata de nenhuma operação contra corruptos. O alvo dessa vez foi uma faxineira de 32 anos, mãe de quatro filhos, que enquanto limpava a sala do delegado-corregedor Agostinho Cascardo sentiu vontade de comer um dos bombons que estavam numa caixa de chocolates sobre a mesa – com água na boca, a faxineira comeu o bombom. 
O delegado analisou as câmeras de segurança, acusou formalmente a faxineira de furto qualificado e ela perdeu o emprego na empresa terceirizada que presta serviço à PF. 
Nas redes sociais, internautas iniciaram uma campanha chamada “Operação Sonho de Valsa” – o objetivo é arrecadar chocolates e doá-los ironicamente ao delegado para ridicularizá-lo.
http://www.istoe.com.br/assuntos/semana/detalhe/438408_OPERACAO+SONHO+DE+VALSA+

Nono dígito começa a valer amanhã em Minas gerais

A partir de amanhã, os celulares de Minas Gerais terão inclusão do nono dígito. Desta forma, para completar a chamada, o usuário deverá acrescentar o número 9 à frente dos demais. A medida é válida para todo o estado e abrange todas as operadoras de telefonia. A alteração se dá por conta da Resolução n.º 553/2010 da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), na tentativa de ampliar o volume de linhas disponíveis diante da crescente demanda dos consumidores por telefonia móvel. Para facilitar a vida dos usuários, as operadoras disponibilizaram aplicativos para a atualização automática da agenda de contatos.
Clientes da Vivo, Tim, Oi e Claro já podem baixar gratuitamente os aplicativos das operadoras via AppStore ou Google Play. Eventuais dúvidas também podem ser esclarecidas nos endereços www.vivo.com.br/9digito , www.claro.com.br/nonodigito , www.tim.com.br/9digito e www.oi.com.br . De acordo com a assessoria da Vivo, os clientes corporativos que possuem o serviço Vox Fácil terão a atualização automática do nono dígito, pois os equipamentos serão adaptados sem nenhum custo adicional. Já aqueles que utilizam o PABX deverão acionar o mantenedor para que as alterações sejam realizadas.
De acordo com a Anatel, até o dia 20 de outubro, os usuários passarão por um período de adaptação, quando as chamadas realizadas apenas com oito dígitos ainda serão completadas. “Gradualmente, haverá interceptações, e os usuários receberão mensagens informando sobre a nova forma de discagem”, explicou a assessoria do órgão regulador. A partir do dia 21 de outubro, apenas as ligações com nove dígitos serão validadas. Ainda de acordo com a assessoria, a medida não impacta saldo de créditos de celulares pré-pagos ou operação de portabilidade entre operadoras.
Além de Minas, os usuários de Sergipe e Bahia terão a inclusão do nono dígito. Até o momento, Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio, Roraima e São Paulo já possuem nove dígitos. A expectativa é que os demais estados adotem a alteração até dezembro de 2016.
http://www.tribunademinas.com.br/nono-digito-comeca-a-valer-amanha/

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Comandante do Exército conversa ao vivo com militares R/2 de todo o País

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Brasília (DF) – Fortes e coesos. Essas palavras resumem a integração dos militares da reserva com o Exército Brasileiro. Isso foi comprovado durante uma videoconferência, realizada no dia 9 de outubro, entre o Comandante do Exército, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, e oficiais temporários da reserva (os chamados R2) de todo o Brasil. Mais de dois mil ex-integrantes do serviço ativo lotaram os auditórios dos oito comandos militares de área para participar da sessão virtual, transmitida em tempo real, cujo objetivo foi estabelecer um diálogo mais eficaz entre a reserva e o Comandante.
Esse efetivo, mesmo após deixar as fileiras da Força Terrestre, continua se organizando em associações que, de maneira vibrante, cultuam os valores militares aprendidos na caserna e representam uma interface significativa entre a Instituição e a sociedade. Não à toa, muitos deles hoje ocupam funções estratégicas nas mais diversas áreas. É o caso do ex-governador de Pernambuco, ex-prefeito de Recife, ex-deputado federal e também antigo oficial R2, Roberto Magalhães, que estava presente na videoconferência; além de desembargadores, magistrados e outros profissionais.
O Gen Villas Bôas respondeu a perguntas sobre os mais variados temas, desde as ações para a valorização dos oficiais da reserva e os desafios do novo Ministro da Defesa, à atual crise vivida pelo País. O Comandante tranquilizou todos os participantes ao dizer que a Instituição encara esse momento de dificuldades do Brasil a partir de três pilares essenciais: a estabilidade, a legalidade e a legitimidade. Com eles, afirmou, o Exército pode se unir às outras instituições para ajudar o País a enfrentar o cenário atual e a buscar um projeto de desenvolvimento que traga mais harmonia entre os diferentes agentes públicos e a sociedade.
Todas as ideias e sugestões trazidas pelos oficiais R2 foram acolhidas pelo Comandante, e algumas serão objeto de estudos para, depois da devida análise, entrarem em vigor. Nas suas últimas palavras, o Comandante pediu que todos mantivessem o mesmo espírito de entusiasmo que sempre marcou os quadros do Exército, enfatizando que seguir em frente como um bloco uníssono, sem rupturas, é o melhor de todos os caminhos.
Fonte: Agência Verde Oliva
A seguir algumas fotos dos diferentes locais de transmissão:
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BRASIL ACIMA DE TUDO!
http://www.reservaativa.com.br/artigos/comandante-do-exercito-conversa-ao-vivo-com-militares-temporarios-da-reserva-de-todo-o-pais/

Novo ministro da Defesa cita 'crise de valores' e pede respeito à hierarquia

Filipe MatosoDo G1, em Brasília
Aldo Rebelo e Jaques Wagner participam de cerimônia de transmissão de cargo do Ministério da Defesa (Foto: Filipe Matoso/G1)Aldo Rebelo e Jaques Wagner participam de cerimônia de transmissão de cargo do Ministério da Defesa (Foto: Filipe Matoso/G1)
O novo ministro da Defesa, Aldo Rebelo (PC do B), recebeu nesta quinta-feira (8) o cargo das mãos da Jaques Wagner e, em cerimônia no Clube Naval, em Brasília, citou a “crise de valores” que atinge o país e pediu respeito à disciplina e a hierarquia.
Este é o quarto ministério que o comunista comandará nos governos Lula e Dilma. Até a semana passada, ele chefiou a pasta da Ciência e Tecnologia, mas, diante do anúncio da reforma ministerial, foi deslocado para a Defesa – o então ministro Jaques Wagner assumiu o comando da Casa Civil no lugar de Aloizio Mercadante, que foi para o Ministério da Educação.
“O Brasil e o mundo se deparam hoje, e todos nós percebemos isso, com uma crise de valores, a exacerbação do individualismo da sociedade de consumo e o desconhecimento da autoridade, da disciplina e da hierarquia”, disse o ministro.
“Quando o mundo marcha em extremismos de individualismo, a sociedade precisa procurar e recuperar os valores mais profundos da sua construção. Não se constrói uma sociedade sem disciplina, hierarquia, sem solidariedade e sem o espírito de camaradagem, comum nas instituições militares”, acrescentou Aldo nesta quinta.
Enquanto o ministro discursava, um dos oficiais presentes no evento, responsável por portar uma bandeira, passou mal e precisou ser retirado por funcionários do cerimonial.
Em um dos trechos de seu discurso, Aldo afirmou aos comandantes e representantes das Forças Armadas que Marinha, Exército e Aeronáutica precisam responder aos “desafios geopolíticos” e, ao defender a hierarquia e a disciplina, disse que isso não pode significar a “negação” da democracia.
“A sociedade precisa de coesão, disciplina e hierarquia. Precisa ser forte, sem que isso signifique a negação da democracia, das disputas naturais entre os partidos, entre grupos políticos. Essas disputas não podem sufocar o interesse nacional”, declarou.
Ao dirigir-se aos presentes, o novo ministro da Defesa disse que as Forças Armadas precisam preservar os valores democráticos e, sem mencionar a crise política enfrentada pelo governo – com setores da oposição defendendo o impeachment da presidente Dilma Rousseff –, pediu às Forças Armadas a “preservação das instituições”.
“O que nós precisamos é que o Brasil tenha Forças Armadas que tenham esses valores [democráticos], mas é necessário que as Forças Armadas pertençam ao país e também preservem esses valores nas demais instituições. Este é o nosso desafio”, completou.
Relação civil-militar
Ao entregar o cargo para Aldo Rebelo, Jaques Wagner ressaltou que em todas as grandes democracias do mundo a política de defesa é executada por civis e militares “de maneira conjunta”.  A uma plateia formada em sua maioria por militares, o novo chefe da Casa Civil disse que o Ministério da Defesa tem passado por “progressivas etapas de amadurecimento”.
“Estou certo que a síntese do relacionamento civil-militar trata progressivamente de contribuições, cada vez melhores, para o Brasil e a modernização normativa do ministério guarda a maior interface com os mecanismos da democracia participativa em nosso país”, afirmou.
Wagner iniciou seu discurso afirmando que deixa a pasta com a sensação de “serviço não completo”. Ele enfatizou que o momento “não é efetivamente de alegria” e que “todos” sabiam do desejo dele de assumir o ministério por “entender a importância da pasta para o desenvolvimento do país”.
“Mas deixo o Ministério da Defesa como um bom soldado, daqueles que não se negam a cumprir uma missão”, acrescentou, ao falar sobre sua ida para o núcleo palaciano do governo.
“[Ir para a Casa Civil] trata-se de uma missão importante em meio ao delicado momento que nosso país precisa superar rapidamente para retomar o crescimento econômico e para que as condições de governabilidade se restabeleçam por meio da articulação política. Não será uma missão fácil, mas sempre acreditei no poder do diálogo como único caminho capaz de beneficiar o Brasil”, concluiu.
http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/10/novo-ministro-da-defesa-cita-crise-de-valores-e-pede-respeito-hierarquia.html?utm_source=facebook&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Três patetas de Dilma são humilhados no TCU

Adams
O STF e o TCU humilharam o advogado pré-demitido de Dilma Rousseff, Luís Inácio Adams, na tarde desta quarta-feira.
Primeiro, o ministro Luiz Fux, do Supremo, indeferiu o pedido do governo para que suspendesse o julgamento das contas de 2014, com a seguinte alegação:
“Não verifico a presença de requisitos autorizadores da concessão do pleito cautelar, em particular não vislumbro plausibilidade da tese jurídica articulada na inicial.”
O ministro Raimundo Carreiro, do TCU, tampouco vislumbrou plausibilidade da tese de Adams sobre a suposta antecipação do voto de Augusto Nardes, relator do caso no tribunal.
Carreiro defendeu que não havia motivo de afastamento porque Nardes não manifestou a sua opinião, mas sim a dos auditores de contas que têm absoluta autonomia para emitir seu parecer técnico.
Para acusar Nardes de falta de imparcialidade, Adams chegou ao cúmulo de “argumentar” que o relator recebeu um grupo pró-impeachment em seu gabinete, ao que Carreiro teve de lembrá-lo que o colega também recebeu ministros do governo. Dããã.
Quanto à reclamação de que Nardes defendeu – imagine! – a celeridade do processo, Carreiro disse nunca ter ouvido isso: alguém reclamar de que o órgão quisesse cumprir a sua função.
Mais patético ainda: Carreiro mostrou que Adams nem sequer leu a própria representação, na qual incluiu matérias jornalísticas que nada tinham a ver com o TCU nem com Nardes.
Sabe aquele pessoal da escola que engrossa o trabalho de grupo com páginas ‘nada a ver’, achando que o professor nem vai ler? Então. Luís Inácio Adams.
(Em seu pronunciamento, o advogado de Dilma minimizaria a tentativa escolar de engrossar a defesa, dizendo: “Pode ter tido um errinho de colocar nesse documento algum texto indevido”. Patético.)
Após Carreiro demolir um por um os supostos argumentos do governo, o plenário rejeitou então por unanimidade os dois processos de suspeição de Nardes, que logo entrou aplaudido.
Mas o grande momento anterior ao julgamento das contas foi o aparte do ministro André Luiz de Carvalho sobre a coletiva convocada no domingo pelos três patetas de Dilma: Adams, Nelson Barbosa e José Eduardo Cardozo.
Ele lembrou que o artigo 12 do código de conduta da alta administração pública veda à autoridade opinar publicamente a respeito “da honorabilidade e do desempenho funcional de outra autoridade pública federal”.
Carvalho disse nunca ter visto três ministros de Estado atacando assim a conduta de colegas do STF, do STJ, do TRF ou do TCU, como foi o caso, e pediu providências para a avaliação de infração funcional.
Foi aplaudido – e eu ainda quero o vídeo do discurso para dar replay, câmera lenta, turn down for what e tudo mais.
Com o jeito afetado e teatral de quem sabe que não tem razão, Adams disse que nunca atacou – imagine! – a honorabilidade dos ministros; e depois esboçou sua defesa das manobras contábeis do governo:
“É artificioso, perdoem a palavra, achar que isso se trata de violação da Lei de Responsabilidade. Não se trata. Não se trata.” Só faltou bater o pezinho.
Maior ‘politizador’ do debate (até mesmo por incapacidade argumentativa), Adams ainda acusou os outros daquilo que fez o tempo todo; deu chilique sobre a possibilidade de cassação do mandato de Dilma; e terminou seu pronunciamento vaiado.
Em seguida, a serenidade de Nardes em seus esclarecimentos técnicos formou o contraste perfeito com o histrionismo de Adams em seus faniquitos políticos.
Humilhado, devia ter cavado um buraco e fugido.

4ª Brigada de Infantaria de Montanha – 5ª Reunião de Comando

Juiz de Fora (MG) – Nos dias 29 e 30 de setembro, foi realizada a 5ª Reunião de Comando da 4ª Brigada de Infantaria de Montanha, em Itatiaia (RJ) com a participação do Comandante, do Estado-Maior e de todos os comandantes das organizações militares subordinadas. Foram realizadas as apresentações do Comandantes e do Estado-Maior da Brigada e dos comandantes subordinados.


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Ex-diretor da Copasa e réu no mensalão tucano morre em BH

Réu no mensalão tucano, Fernando Soares foi diretor da Copasa.  (Foto: Reprodução/TV Globo)Réu no mensalão tucano, Fernando Soares foi
diretor da Copasa. (Foto: Reprodução/TV Globo)
O empresário e réu no esquema conhecido como mensalão tucano Fernando Moreira Soares morreu, na madrugada desta quinta-feira (8), em Belo Horizonte. De acordo com o advogado Ronaldo Garcia Dias, que o representava, Soares estava internado nos últimos dias em um hospital na capital mineira. O criminalista não soube informar a causa da morte.

De acordo com o Ministério Público Estadual, o esquema teria desviado recursos para a campanha eleitoral de Eduardo Azeredo (PSDB), que concorria à reeleição ao governo do estado, em 1998.

À época, Fernando Moreira Soares era diretor financeiro da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Conforme a denúncia, recursos teriam sido desviados da empresa, por meio de patrocínio a eventos esportivos, para financiar a campanha de Azeredo.
Segundo o advogado Ronaldo Dias, Fernando Soares deixa três filhas. Nos últimos anos, o empresário atuava na área de engenharia. O corpo dele vai ser enterrado nesta tarde no Cemitério Parque da Colina, na Região Oeste de Belo Horizonte.
Conforme a defesa, com a morte do réu, o processo se encerra com relação a ele, sem que haja o julgamento do mérito. De acordo com Ronaldo Dias, o processo está em fase final, faltando parte do interrogatório dos acusados, alegações finais das partes e a sentença. O G1 entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e aguarda um retorno.

Mensalão tucano
De acordo com o Ministério Público, no esquema do mensalão tucano, empresas públicas de Minas Gerais usaram como justificativa eventos esportivos para desviar recursos para a SMP&B, empresa de Marcos Valério. Segundo a denúncia, o dinheiro teria sido usado “clandestinamente” na campanha de reeleição de Azeredo ao governo de Minas.
Quinze pessoas foram denunciadas, dentre elas, Eduardo Azeredo (PSDB), que renunciou ao mandato de deputado federal em fevereiro de 2014, o ex-senador Clésio Andrade (PMDB), que fez o mesmo com o cargo no Senado. Os réus Walfrido dos Mares Guia e Cláudio Mourão tiveram os processos prescritos ao completarem 70 anos
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2015/10/ex-diretor-da-copasa-e-reu-no-mensalao-tucano-morre-em-bh.html

Ex-combatentes da FEB devem ganhar status de heróis nacionais


Projeto aprovado em comissão propõe que ex-combatentes na 2ª Guerra sejam incluídos no Livro dos Heróis da Pátria. Senadores apoiaram pedido para mercadante explicar problemas em Fies e Pronatec

A Comissão de Educação e Cultura (CE) aprovou ontem, em turno suplementar, substitutivo de Dário Berger (PmDB-SC) ao projeto de Paulo Paim (PT-RS) que inclui os pracinhas, ex-combatentes brasileiros na 2ª Guerra mundial, no Livro dos Heróis da Pátria. Como tramitava em decisão terminativa na CE, a proposta (PLS 4/2015) será enviada à Câmara se não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado.

O projeto segue ainda para votação final na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Jornal do Senado

http://brasilsoberanoelivre.blogspot.com.br/2015/10/pracinhas-devem-ganhar-status-de-herois.html

Quartel General do Exército terá meio expediente até depois do Carnaval. Sem almoço.

8 de outubro de 2015

http://montedo.blogspot.com.br/