sábado, 30 de janeiro de 2021

ANIVERSÁRIO DO 4º GAC L MTH - COMUNICADO OFICIAL

 


CONCURSO IMBEL 2021 - INSCRIÇÕES ATÉ 18 DE FEVEREIRO

 


Faça parte do quadro de Empregados da Indústria de Material Bélico do Brasil – IMBEL® Níveis Fundamental, Médio e Superior

O Concurso Público visa a formação de cadastro de reserva

As provas serão realizadas em Brasília – DF, e nas cidades das Unidades de Produção (UP) localizadas em: Piquete – SP – Fábrica Presidente Vargas (FPV), Itajubá – MG – Fábrica de Itajubá (FI), Juiz de Fora – MG – Fábrica de Juiz de Fora (FJF), Magé – RJ – Fábrica da Estrela (FE) e Rio de Janeiro – RJ – Fábrica de Material de Comunicações e Eletrônica (FMCE).


Para efetuar a sua inscrição, o interessado deverá acessar, via Internet, o endereço eletrônico da Banca Organizadora Fundação Getúlio Vargas.


 https://conhecimento.fgv.br/concursos/imbel21

GEN LUCIANO LIMA ASSUME O COMANDO DA AD/5 EM CURITIBA


 Curitiba (PR) – No dia 29 de janeiro, foi realizada a passagem de comando da Artilharia Divisionária da 5ª Divisão de Exército (AD/5), no Forte Pinheirinho. Na cerimônia o comandante interino da AD/5 Coronel Cesar Augusto Rosa de Araújo passou o comando ao General de Brigada Luciano Batista de Lima


A solenidade começou com a leitura da referência elogiosa pelo comandante da 5ª Divisão de Exército, General Penteado, seguida da transmissão do cargo. Ao final, os militares do Comando da AD/5 se despediram do comandante sucedido e deram as boas vindas ao comandante sucessor. A cerimônia aconteceu com número restrito de pessoas obedecendo todas as medidas sanitárias preventivas. 


Sobre o novo comandante

O General Lima assume a AD/5 após comandar a 17ª Brigada de Infantaria de Selva, em Porto Velho/RO. O oficial possui Mestrado em Operações Militares e Doutorado em Ciências Militares. Oriundo da Arma de Artilharia, o General Lima comandou o 21º Grupo de Artilharia de Campanha, foi subdiretor da Diretoria de Controle de Efetivos e Movimentações, além de Chefe da Comissão do Exército Brasileiro em Washington, nos Estados Unidos.

Fotos: Comunicação Social AD/5

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

PROPRIEDADE DA SOCIEDADE - POR WILSON REZATO

 


A administração pública precisa ser eficiente. Atuando de outra maneira, ela afeta negativamente a população. Das necessidades mais básicas do povo a um ambiente sadio e favorável para as empresas poderem criar oportunidades de trabalho digno, além de facilitar a abertura de novos negócios, tudo depende das ações do poder público. Por isso a transparência é tão importante: é a única forma do cidadão acompanhar a administração para que o dinheiro do contribuinte seja revertido em benefício de seus cidadãos.

Toda a administração deve estar empenhada para que a transparência seja a forma da população avaliar a eficiência dos seus governantes, tendo sempre em mente que qualquer informação pública é de propriedade da sociedade.

De quem é a culpa? - Por Otávio Santana do Rêgo Barros


 A sociedade precisa respirar equilíbrio e bom senso.

Mais que uma pandemia biológica, o nosso mais desumano inimigo passou a ser a pandemia psicológica, a dos costumes. Ela vem ocupando espaço no pensar e no agir de boa parte da sociedade mundial. É bem verdade que em alguns países se fortalece ainda mais na falta de lideranças inspiradoras. Daquelas que se colocam como servas junto aos destinos dos seus liderados.

Em razão disso, decidi não assistir aos telejornais na mesma intensidade de tempos atrás. Eu os via a quase todos. Hoje, elejo aquele que melhor se adéqua às minhas tarefas diárias, sem fixar-me especialmente em nenhum. Tiro minhas conclusões solitárias e, em consequência, evito a estafa emocional que me tomava rotineiramente ao final de cada jornada de notícias.

Os telejornais mudaram, são repetitivos – a mesma matéria percorre toda a programação -, são maçantes – focam exaustivamente um tema -, são emocionais em demasia, algumas vezes apelativos.

Tenho optado pela leitura diária de jornais e revistas nos quais, na minha opinião, os articulistas têm mais tempo para pensar sobre o que escrevem, buscar informações junto às fontes e avaliar os reflexos da notícia para, só então, publicá-las.

Ainda assim, recentemente, assisti a um telejornal com desolação. Apresentava uma reportagem tratando das afrontas às regras do distanciamento social e dos cuidados sanitários individuais, que tinha como pano de fundo convencer ao seu público sobre a periculosidade da praga do coronavírus.

Uma enorme aglomeração, regada a música rave e bebidas diversas, demonstrações de alpinismo em teto de carro e competição de quem “detona” mais rápido os pneus de suas pequenas motos, possivelmente usadas em trabalhos de delivery.

O que pensar? O que dizer. São malucos incorrigíveis ou têm o direito de agir dessa maneira?

O escritor angolano, José Eduardo Agualusa, em sua crônica do sábado no jornal O Globo, referiu-se deste modo aos direitos individuais: “o livre arbítrio, ou seja, a liberdade, não é uma dádiva de Deus, mas uma conquista dos homens”.

Sendo uma conquista, exigiu esforço para tê-la e merece esforço para mantê-la. Por que deixá-la esvair-se entre os dedos?

A sociedade precisa respirar equilíbrio e bom senso. Respeitar o direito do beltrano e do sicrano, para ter o seu respeitado. Carece de compreender o que é o “livre arbítrio”.

Por exemplo, nesse tempo de coronavírus, que uma pessoa não queira se vacinar; que uma pessoa deseje tomar remédios não comprovados cientificamente; que uma pessoa não utilize as máscaras protetoras; que uma pessoa promova aglomerações; que uma pessoa burle a fila para vacinar-se antes, tudo é liberdade, ainda que usada de forma equivocada e até impiedosa.

Uma parcela majoritária de autoridades políticas, jurídicas, científicas, a imprensa e a sociedade em geral advogam em contra essas posturas. Defende, e eu defendo, que você se proteja para proteger os outros.

Entramos aqui, a meu ver, no terreno da legalidade e da moralidade. “A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem”. Tese defendida por Montesquieu, ilumina a necessidade de exercer controle dos ilegais, sob as barras da justiça dos legais.

Como fazê-lo diante de um mundo tão maniqueísta e distópico? O filósofo ainda professava na mesma linha: “se os bem-aventurados não fossem livres para pecar, nem os danados para fazer o bem, de que adiantariam castigos e recompensas?”

Somos livres para pecar e fazer o bem. Quem decide somos nós. E somente nosso é o ônus ou o bônus da nossa decisão. Entretanto, relembrando o Tratado da Tolerância, não se deve fazer aos outros o que não gostaríamos que fizessem a nós.

Portanto, é merecido reforçar. Se sofremos, a culpa é de todos que acoitamos o ilegal. Se eles, os amorais e insensatos, estão ultrapassando o nosso espaço vital, que se reclame, se conteste e até se busque o tribunal. A princípio, ao pé de ouvido, ao fim, aos gritos: não me ofendas, para não seres ofendido.

Paz e bem!

Otávio Santana do Rêgo Barros é general do Exército e ex-porta-voz da presidência da República.


Comentário do juiz aposentado Paulo Cezar Rossi:

Sábias as palavras contidas no artigo publicado , porém, dou ênfase ao terceiro parágrafo do ensaio, quando aborda não ver todos os jornais da TV. Alguns chegam a fazer afirmativas incongruente  e nefasta a vida institucional do País. Também perdi a paciência de vê-los.

CONSELHO DE USUÁRIOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS DA CGU - PARTICIPE

 







terça-feira, 26 de janeiro de 2021

GEN MIOTTO - MISSA DE SÉTIMO DIA

 


PREFEITURA DE JF PUBLICA NOVO DECRETO SOBRE RESTRIÇÕES DEVIDO AO COVID 19

 


Veja abaixo a divisão por cada etapa

Faixa roxa

Esta etapa é a mais restritiva do programa, onde será imposto o "lockdown". No decreto, não foi detalhado quais estabelecimentos podem ou não funcionar nesta faixa.

Faixa vermelha

É a etapa antes do "lockdown", faixa em que Juiz de Fora está atualmente. Nela, são permitidos os funcionamentos dos seguintes setores:

  • Agricultura, pecuária, aquicultura, horticultura, laticínios e floricultura;
  • Supermercados, minimercados, mercearias, armazéns e postos de combustíveis;
  • Padarias, açougues, lojas de conveniência e similares;
  • Farmácias e drogarias;
  • Comércio varejista de bebidas (sem consumo no local);
  • Restaurantes (sem self service), lanchonetes e serviços ambulantes de alimentação;
  • Bares e outros estabelecimentos especializados (sem consumo no local);
  • Bancos e lotéricas;
  • Comércio atacadista;
  • Atividades de segurança, vigilância, limpeza e teleatendimento;
  • Reparo e manutenção de equipamentos de informática e comunicação;
  • Setor de construção civil e imobiliárias;
  • Indústrias;
  • Artigos esportivos e jogos eletrônicos;
  • Serviços de saúde;
  • Comércio varejista de tecidos, artigos de cama, mesa e banho, móveis, eletrodomésticos, entre outros;
  • Comércio varejista de vestuário, calçados e acessórios;
  • Comércio varejista de livros, discos e jornais;
  • Serviços de telecomunicação e publicidade;
  • Ensino curricular 100% EAD;
  • Salões de beleza e estética;
  • Academias de ginástica.

Faixa laranja

É a faixa intermediária do programa. Além das atividades permitidas na vermelha, esta etapa também autoriza o funcionamento de mais dois setores.

  • Atividades esportivas e clubes sociais;
  • Formação de condutores.

Faixa amarela

Nesta etapa, também está autorizado o funcionamento dos seguintes setores:

  • Agenciamento de viagens e serviços de reservas;
  • Atividades ligadas ao patrimônio cultural e ambiental;
  • Ensino extracurricular.

Faixa verde

Esta é a última faixa do programa, a menos restritiva. Veja abaixo o que pode funcionar nesta etapa:

  • Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas, com entretenimento;
  • Aluguel de objetos pessoais e domésticos;
  • Discotecas, danceterias, salões de dança e similares;
  • Exploração de jogos de sinuca, bilhar, eletrônicos e outros;
  • Bufê para eventos e recepções;
  • Produção teatral, musical, de espetáculos de dança e similares;
  • Eventos;
  • Cinema;
  • Agências matrimoniais;
  • Atividades de sauna e banho;
  • Ensino curricular (educação infantil, ensino fundamental e médio).

https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2021/01/26/prefeitura-publica-decreto-que-regulamenta-atividades-economicas-sociais-durante-a-pandemia-de-covid-19.ghtml

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

A virtude do equilíbrio - Por Otávio Santana do Rêgo Barros

Folha de Pernambuco 25 Jan 2021

A semana que passou foi pródiga em fatos que servem de alerta à madura diplomacia brasileira quanto à condução de nossos interesses nas relações com países e organizações multilaterais.

Iniciamos a campanha de imunização contra o Coronavírus com as vacinas da empresa chinesa SINOVAC, então disponíveis em território nacional, contratadas antecipadamente pelo governo paulista e encampadas pelo governo federal.

Problemas com a China, a Índia e outros países, nos campos diplomáticos, comerciais, ideológicos e políticos, impactaram sobremaneira o deslanchar da imunização.

Persiste uma sensação de desamparo por escassez de vacinas e por falta de insumos para produzi-las. Até agora, os agentes do processo decisório mais se parecem com vendedores de produtos farmacêuticos, oferecendo amostra grátis de seus produtos.

Entendo apropriado trazer-lhes uma passagem de Tucídides, o “Diálogo Meliano”, parte da grande obra “A Guerra do Peloponeso.”

Os atenienses decidiram impor o seu jugo sobre a cidade de Mélia, uma aliada dos espartanos. Com uma grande armada, aportaram na costa da Ilha de Melos, desembarcaram e acamparam em local protegido. Nesse ínterim, enviaram emissários para tratar de um “acordo impositivo” junto aos mélios.

Os locais, cientes do poder com qual se defrontavam, procuraram demover os rivais de suas atitudes hostis: “se vencermos na discussão por ser justa a nossa causa, e então nos recusarmos a ceder, será a guerra para nós; se nos deixarmos convencer, será a servidão.”

Os atenienses expuseram de forma direta as suas pretensões: “[...] deveis saber tanto quanto nós que direito é uma questão que só faz sentido nas relações entre iguais em poder. No mundo real, o forte faz o que lhe convém, e o fraco o que lhe compete.”

Em última cartada, os melianos trouxeram à discussão o apoio que lhes proveriam os espartanos, com base na honra e nos laços étnicos, em caso de ataque contra aquela cidade. 

Disse-lhes, ironicamente, o emissário ateniense: “quanto a vossa opinião a respeito dos lacedemônios (espartanos) e a vossa firme confiança em que por uma questão de honra eles viriam socorrê-los, embora apreciando a vossa ingenuidade, nós não invejamos a vossa insensatez.”

Os embaixadores helênicos se retiram proferindo o discurso final: “a julgar pelo resultado de vossas deliberações, parece-nos que sois os únicos a considerar os eventos futuros mais certos que os presentes diante de vossos olhos; vossos desejos fazem ver o irreal como se já estivesse acontecendo.”

Os atenienses cercaram e capturaram a cidade de Mélia, mataram todos os homens adultos e escravizaram todas as mulheres e crianças, e os honrados espartanos nada fizeram em socorro aos melianos, deixando-os à própria sorte.

O mundo atual relembra, em parte, a bipolaridade Atenas-Esparta, em que a busca por hegemonia, agora capitaneada por China e Estados Unidos, arrasta países de menor poder para as suas zonas de influência. Poucos conseguem posicionar-se de forma independente e agir segundo seus interesses.

Ao Brasil, por sua potencialidade, cabe encontrar espaço entre as nações e assumir, em esforço endógeno, uma posição de equilíbrio, ainda que inicialmente instável, diante de outras potências e sobretudo dos dois polos aglutinadores geopolíticos.

Os atenienses defendiam que se nos é dada a oportunidade de escolher entre a guerra e a salvação, não se apegue à alternativa menos promissora. “Aqueles que não cedem diante de seus iguais, que agem como convém em relação aos mais fortes, e são moderados diante dos mais fracos, procedem corretamente”. 

A nossa política externa deve encaixar-se, conforme cada situação, entre essas possibilidades, naturalmente não se apegando à opção da insensatez.  

Uma velha piada, conhecida em salões vitorianos, para desanuviar o artigo. Versa sobre a diferença entre o diplomata, o militar e a dama. 

Se o diplomata diz sim é talvez, se diz talvez é não e se diz não, não é diplomata. 

Se o militar diz sim é sim, se diz não é não e se diz talvez, não é militar. 

Se a dama diz não é talvez, se diz talvez é sim e se diz sim, não é uma dama.

Há diplomatas dizendo não.

Paz e bem!

Otávio Santana do Rêgo Barros

ARMAS EM FUNERAL - SGT R/1 PAULO ROBERTO DOS SANTOS

 





domingo, 24 de janeiro de 2021

ARMAS EM FUNERAL - GEN DIV NIALDO NEVES DE OLIVEIRA BASTOS

 


O Centro de Comunicação Social do Exército informa, com profundo pesar, o falecimento do General de Divisão NIALDO Neves de Oliveira Bastos, antigo Chefe deste Centro, no dia 21 de janeiro de 2021, na cidade de Campinas (SP). 

Nascido em 30 de junho de 1934, em Aquidauana (MS), o General NIALDO foi declarado aspirante a oficial da Arma de Artilharia em 1955, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). 

Como oficial superior, foi o primeiro colocado da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) no ano de 1969 e comandou a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), em Campinas, de 1981 a 1983. 

Promovido a oficial-general, exerceu inúmeras funções de destaque, tais como Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Nordeste, Comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, Chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, Comandante da 1ª Região Militar, Comandante da 2ª Divisão de Exército e Vice-Chefe do Departamento de Ensino e Pesquisa. 

Neste momento de consternação, a família militar expressa as mais sinceras condolências aos familiares e amigos desse notável cidadão e chefe militar. 

Os atos fúnebres ocorrerão no dia 22 de janeiro, das 11h às 14h, no cemitério Nossa Senhora da Conceição (Amarais), na cidade de Campinas, sendo restrita aos familiares.