Um agente da Polícia Federal, de idade não informada, morreu depois de um acidente na BR-267, dentro do túnel do Bairro Retiro em Juiz de Fora, na noite desta sexta-feira (16). Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a motocicleta que ele pilotava colidiu com uma carreta dentro do túnel.
Após a batida, o policial caiu e foi atropelado pelo veículo no Km 89,9. A Polícia Federal informou que o agente atuava na delegacia de Juiz de Fora.
A PRF informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizou o atendimento, mas o policial morreu no local. Já o condutor da carreta não se feriu.
O corpo do policial foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Juiz de Fora.
Acidente foi no túnel do Bairro Retiro na noite desta sexta-feira (16) (Foto: Rodrigo Soares/G1)http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2015/10/agente-da-policia-federal-morre-apos-acidente-na-br-267-em-juiz-de-fora.html
Medida abrange 10 estados mais o DF, e vai até fevereiro de 2016. À 0h de sábado para domingo, moradores devem adiantar os relógios.
Do G1, em São Paulo
Entra em vigor neste fim de semana o horário de verão em dez estados mais o Distrito Federal. À 0h (meia-noite) de sábado (17) para domingo (18), os moradores devem adiantar os relógios em uma hora. O horário de verão vai durar até o dia 21 de fevereiro de 2016.
O governo federal estima que irá economizar cerca de R$ 7 bilhões com a adoção do horário de verão. O valor diz respeito aos investimentos que precisariam ser feitos no sistema elétrico caso a mudança de horário não fosse adotada. Neste caso, seria necessário atender a uma demanda adicional de 2,6 mil megawatts (MW) no período, segundo o Ministério de Minas e Energia.
O horário diferenciado abrange os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.
Entre os objetivos está a redução da demanda durante o horário de pico, que vai normalmente das 18h às 21h. Com o horário de verão, a iluminação pública, por exemplo, é acionada mais tarde, deixando de coincidir com o horário de consumo da indústria e do comércio.
O governo explica que o horário de verão possibilita a ampliação do período de maior consumo, reduzindo o volume de carga de energia nas linhas de transmissão, nas subestações e nos sistemas de distribuição num mesmo momento, o que reduz os riscos de apagões.
Expectativa de redução do consumo A expectativa é chegar a uma redução média de 4,5% na demanda de energia no país no horário de maior consumo, com economia de 0,5% durante todo o período do horário de verão. Os patamares são os mesmos do que os registrados em anos anteriores.
Conforme o Ministério de Minas e Energia, a economia equivale, aproximadamente, ao consumo mensal de energia de Brasília (DF), que tem 2,8 milhões de habitantes, ou à metade do consumo mensal de uma cidade como Curitiba (PR), cuja população é de 1,7 milhão de pessoas.
Esta será a 40ª edição do horário de verão no país. A primeira vez ocorreu no verão de 1931/1932.
Consumo de energia O ano de 2015 tem sido marcado pela queda do consumo de energia no país, em meio a uma atividade econômica em recessão e também à forte alta das tarifas de energia. Conforme o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Eduardo Barata, as projeções do governo já levam em conta este cenário.
Por conta da escassez de chuvas, que prejudicou o armazenamento nas represas das principais hidrelétricas do país, o governo vinha mantendo ligadas, até agosto, todas as térmicas disponíveis desde o final de 2012. Como essa energia é mais cara, a medida contribuiu para a elevação do valor das contas de luz.
Também ajudou a aumentar os custos no setor elétrico o plano anunciado pelo governo no final de 2012 e que levou à redução das contas de luz em 20%. É que, para chegar a esse resultado, o governo antecipou a renovação das concessões de geradoras (usinas hidrelétricas) e transmissoras de energia que, por conta disso, precisaram receber indenização por investimentos feitos e que não haviam sido totalmente pagos. Essas indenizações ainda estão sendo pagas, e o custo tem sido repassado ao consumidor final por meio da elevação das tarifas.
Segundo Fernando Baiano, senador recebeu US$ 1,5 milhão para campanha. Delcídio Amaral nega as acusações do operador do PMDB.
Do G1 PR, com informações do Jornal Nacional
Segundo o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) recebeu US$ 1,5 milhão de dólares de propina pela compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. O negócio foi feito pela Petrobras em 2006 e rendeu um prejuízo de US$ 790 milhões aos cofres da estatal.
Esta é a segunda vez que o nome de Delcídio aparece em depoimentos da Operação Lava Jato. Em março deste ano, o Supremo Tribunal Federal decidiu arquivar uma investigação contra o senador. Na ocasião, a Procuradoria Geral da República pedia que ele fosse investigado, após outro delator, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa ter dito que ouviu falar sobre o pagamento de propina a Delcídio, quando o senador ocupou o cargo de diretor de gás e energia da estatal, entre 2000 e 2001.
O pedido foi arquivado porque o STF considerou que faltavam evidências concretas do pagamento de propina a Delcídio.
A diferença agora é que Baiano afirma ter feito os pagamentos ao senador. Na época em que os pagamentos teriam sido efetuados, ele estava em campanha ao governo do Mato Grosso do Sul, mas acabou perdendo as eleições e se manteve como senador, até ser reeleito. Segundo Baiano, o dinheiro foi usado para ajudar na campanha ao governo sul-matogrossense.
Ainda de acordo com Baiano, Delcídio seria o responsável pela indicação de Nestor Cerveró ao cargo de diretor da área internacional da Petrobras. Foi Cerveró quem fez o relatório indicando que a compra da refinaria norte-americana seria uma boa oportunidade para a Petrobras. O senador nega que tenha indicado Cerveró para o cargo.
O nome de Delcídio do Amaral também foi citado em outro contrato da Petrobras, que trata do aluguel de navios-sonda para a estatal. Segundo Baiano, houve um acordo entre Delcídio, o atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e o ex-ministro Silas Rondeau, também filiado ao PMDB.
Baiano afirmou na delação que o acerto envolvia um pagamento inicial de US$ 4 milhões para os envolvidos. No entanto, após o encerramento do contrato, o valor final da propina ficou em US$ 6 milhões. O valor, no entanto, teria sido dividido pelo lobista Jorge Luz.
Outro lado O senador Delcídio Amaral respondeu em nota que considera absurda a menção de Baiano na delação. "Além de absurdo, é muito estranho que meu nome tenha sido novamente citado nessa investigação, colocado numa época em que eu era considerado 'persona non grata' por todos que estavam sendo investigados pela CPMI dos Correios, cuja presidência exerci exatamente nesse período (2005/2006)", afirmou.
Apesar disso, o senador lembrou que conheceu Fernando Baiano. "Fui apresentado ao senhor Fernando Soares, na década de 90 pelo empresário Gregório Marin Preciado, e, depois dessa época, nunca mais o vi nem tive nenhum tipo de contato com o mesmo", disse.
Ele também citou o arquivamento da primeira investigação contra ele, baseada no depoimento de Paulo Roberto Costa. "Lembro que a própria Procuradoria Geral da República solicitou ao STF (e foi atendida) o arquivamento de procedimentos onde meu nome foi citado no âmbito dessas investigações."
Renan Calheiros também negou as acusações de Fernando Baiano. O senador afirmou em nota que não conhece o lobista e "que não delegou, autorizou a ninguém falar no nome dele em qualquer circunstância".
Jader Barbalho também afirmou que não conhece Fernando Soares e disse que não era senador na época da denúncia.
Os advogados de Jorge Luz e o ex-ministro Silas Rondeau não foram encontrados para comentar as denúncias.
Quem é Baiano Ligado ao PMDB, Fernando Baiano é investigado no Supremo no principal inquérito em andamento no tribunal, o que apura se existiu uma organização criminosa com o intuito de fraudar contratos e desviar dinheiro para pagamento de propina a políticos.
A colaboração dele foi validada pelo Supremo porque Baiano citou o envolvimento de parlamentares com foro privilegiado, que só podem ser investigados com supervisão do tribunal. Com colaboração com as investigações, ele poderá ter as penas reduzidas.Segundo depoimentos de delatores da Lava Jato, Fernando Baiano era interlocutor do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e atuou com ele em desvios de contratos de navios-sonda da Petrobras.
Baiano já foi condenado na primeira instância da Justiça Federal em Curitiba a 16 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, sob acusação de receber US$ 40 milhões de propina nos anos de 2006 e 2007 para intermediar a contratação de navios-sonda para a perfuração de águas profundas na África e no México.
No final da manhã de quinta-feira, 15 de outubro, o ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Silva estava bem-humorado. Por iniciativa própria, prestava um depoimento reservado ao Ministério Público Federal, em Brasília, para explicar sua atuação ao lado da empreiteira Odebrecht. Em vez de ir ao prédio da instituição, Lula foi ouvido em uma casa no Lago Sul, de forma discreta. Foi seu único pedido ao procurador, para escapar ao assédio de jornalistas. Ao seu estilo sedutor, Lula fez piadas com o procurador da República Ivan Cláudio Marx, ao dizer que o Corinthians, seu time, será campeão brasileiro. Na hora de falar sério, disse que não fez lobby, mas sim palestras no exterior com a missão de explicar a receita brasileira de sucesso em países da África e da América Latina. Procurou defender-se na investigação, revelada por ÉPOCA em maio, que apura se ele praticou tráfico de influência internacional em favor da empreiteira Odebrecht. Lula disse que não é lobista, que recebeu “convites de muitas empresas e países para ser consultor”, mas não aceitou porque “não nasceu para isso”. Num termo de declaração de quatro páginas obtido por ÉPOCA, ele sustenta que todos os eventos para os quais foi contratado estão contabilizados em sua empresa L.I.L.S. – um acrônimo de seu nome. Foi por meio dela que Lula ficou milionário desde que deixou o Palácio do Planalto, em 2011.
ÉPOCA obteve cópia dos contratos privados, notas fiscais e descrições das relações entre o ex-presidente e sua principal contratante. Nomeado projeto “Rumo ao Caribe”, as viagens de Lula bancadas pela Odebrecht inauguraram um padrão de relacionamento do ex-presidente, poucos meses após deixar o Planalto, com a empreiteira-chave da Lava Jato. Ao longo dos últimos quatro anos, a L.I.L.S. foi acionada para que Lula desse 47 palestras no exterior, muitas a convite de instituições. Sua maior cliente é, de longe, a Odebrecht.
A construtora que lidera a lista das patrocinadoras de Lula pagou quase R$ 4 milhões para o ex-presidente fazer dez palestras. Além disso, bancou os custos das viagens para países em que possui obras financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), como Angola e Venezuela. Esses gastos de R$ 3 milhões, ao câmbio da época, incluem transporte e hospedagem em hotéis “5 estrelas ou superior”, com dormitório com cama king size, sofás, frutas, pães, queijos, frios, castanhas, água, refrigerantes normais e do tipo “zero” e, em alguns casos, fora do contrato, bebidas alcoólicas. As contratantes eram responsáveis por fretar aeronaves particulares. Ter Lula como palestrante custava caro. Mas, na maioria das vezes, valia muito a pena.
O “Palestrante” Lula (grafado desse jeito pela própria empresa em seus papéis internos) passou a ser mobilizado para atuar em locais onde a Odebrecht enfrentava pepinos em seus contratos. Em 1º de maio de 2011, Lula se comprometeu, por R$ 330 mil, a desembarcar na Venezuela no início de junho para falar sobre os “Avanços alcançados até agora pelo Brasil”. A descrição das atividades que constam da cláusula 1.1 do contrato dizia que o “Palestrante” não participaria de qualquer outro evento além daqueles descritos “exaustivamente” no anexo 1. O tal anexo, no entanto, possui duas linhas que mencionam apenas que o ex-presidente ficaria hospedado no Hotel Marriott de Caracas. Quando superposto aos documentos do Instituto Lula sobre o mesmo evento, vê-se que Lula se encontrou com o empresário Emílio Odebrecht, pai de Marcelo Odebrecht, hoje preso em Curitiba, e com o então presidente venezuelano, Hugo Chávez, morto em 2013. Era um momento de tensão entre o governo venezuelano e a empreiteira, que cobrava uma dívida de US$ 1,2 bilhão.
Telegramas sigilosos do Itamaraty sugerem que Lula e Chávez trataram sobre a dívida. A Odebrecht construía, desde 2009, a linha II do Metrô de Los Teques e a linha 5 do Metrô de Caracas. Fruto de uma negociação entre Lula e Chávez, o projeto foi irrigado com US$ 747 milhões (R$ 1,2 bilhão, em valores da época) em empréstimos do BNDES. A pressão de Lula surtiu efeito. Quatro dias após a visita do ex-presidente a Caracas, Chávez se encontrou com a presidente Dilma em Brasília. Naquele momento, a dívida com a Odebrecht já estava acertada. As duas obras são investigadas pelo Ministério Público Federal e pelo Tribunal de Contas da União. A principal suspeita, conforme revelou ÉPOCA em maio, é que os recursos tenham sido utilizados de forma irregular e de maneira antecipada sem o avanço do projeto – o dinheiro chegou, mas a obra não andou.
Em seu depoimento ao Ministério Público, Lula disse que não é lobista e “não nasceu” para ser consultor
Em alguns casos, as viagens de Lula eram sucedidas por concessões de empréstimos do BNDES para obras de infraestrutura no país.Angola é um exemplo disso. Desde 2011, a Odebrecht foi a que mais recebeu financiamentos do BNDES no país africano, que está no topo da lista de recursos destinados pelo banco para exportação. Entre abril de 2011 e abril de 2014, foram liberados US$ 3,1 bilhões dos cofres do BNDES para a Odebrecht. Nos dias 30 de junho e 1o de julho de 2011, Lula foi contratado pela Odebrecht para dar uma palestra na Assembleia Nacional em Luanda, capital da Angola, sobre “O desenvolvimento do Brasil – modelo possível para a África”. Em seguida, Lula se reuniu por 40 minutos com o presidente do país, José Eduardo dos Santos. Após a conversa, Lula se encontrou com Emílio Odebrecht e com diretores das empreiteiras Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez. Lula aterrissou em São Paulo no dia 2 de julho, à 0h30. No dia 28 de julho de 2011, o BNDES liberou um empréstimo de US$ 281 milhões (R$ 455 milhões, em valores da época), tão aguardado pela Odebrecht, para a construção de 3 mil unidades habitacionais e desenvolvimento de infraestrutura para 20 mil residências em Angola.
No dia 6 de maio de 2014, Lula e Emílio Odebrecht voltaram a se encontrar em Angola. O ex-presidente viajou, numa aeronave cedida pelo governo angolano, de Luanda para a província de Malanje, onde visitou a usina de açúcar e etanol Biocom, sociedade entre a Odebrecht Angola e a Sonangol. Em depoimento de sua delação premiada, o lobista Fernando Soares, o Baiano, disse que se associou ao empresário José Carlos Bumlai, amigo de Lula, para viabilizar a palestra do ex-presidente em Angola. Baiano atendia a um pedido de um general angolano, interessado no negócio. Lula estava a todo momento acompanhado por Emílio Odebrecht, pela ex-ministra do Desenvolvimento Social Márcia Lopes e pelo ex-deputado federal Sigmaringa Seixas, além de autoridades angolanas. Na manhã do dia seguinte, o ex-presidente teve uma reunião de cerca de uma hora com o presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. Nesse encontro, discutiram, entre outros assuntos, a linha de crédito do BNDES para a construção da hidrelétrica de Laúca, segundo telegramas do Itamaraty. Em dezembro do ano passado, sete meses após a visita de Lula, o ministro de finanças de Angola, Armando Manuel, assinou o acordo de financiamento com o BNDES. Em maio deste ano, o presidente do banco, Luciano Coutinho, deu o último aval para a liberação de um empréstimo que pode chegar a US$ 500 milhões (R$ 1,5 bilhão). Questionado pelo Ministério Público, Lula disse que “nada foi referido sobre o financiamento do BNDES para a construção da hidrelétrica de Laúca e que o presidente José Eduardo nunca tratou desses temas”, embora documentos oficiais do Itamaraty mostrem uma versão diferente. “Não passa de uma ilação, porque o comunicante (do Itamaraty) não teria participado da reunião”, disse Lula.
Em suas viagens pela América Latina e pela África, Lula era acompanhado de perto pelo diretor de relações institucionais da Odebrecht, Alexandrino Alencar, apontado como o lobista da construtora na Operação Lava Jato. Após quatro meses preso, o executivo foi libertado na sexta-feira por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, após quatro meses preso em Curitiba, no Paraná. O contrato original, que selou a parceria da Odebrecht com Lula, leva a assinatura de Alexandrino e de Paulo Okamotto, braço direito do ex- presidente. Lula e Alexandrino se conhecem desde os tempos de Lula no Planalto. A proximidade entre eles era tão grande que se cumprimentavam com um beijo no rosto. Essa intimidade se intensificou após 2011, quando Lula passou a defender, ao lado de Alexandrino, os interesses da Odebrecht no exterior. Um relatório de perícia do MPF sobre os movimentos migratórios de Lula e o ex-funcionário da Odebrecht aponta que os dois companheiros compartilharam ao menos cinco voos juntos nos últimos quatro anos, de acordo com dados extraídos do sistema de tráfego internacional da Polícia Federal. Nesta semana passada, no depoimento ao Ministério Público, Lula manteve uma distância olímpica do amigo ao dizer que “Alexandrino era representante da Odebrecht, não sabendo precisar o cargo; que só tinha relação profissional com Alexandrino”.
Um dos destinos da dupla foi uma caravana para Cuba e República Dominicana entre 28 de janeiro e 3 de fevereiro de 2013. Lula recebeu R$ 373 mil pelas palestras. Naquela ocasião, Lula visitou o Porto de Mariel, parceria entre a Odebrecht e o governo cubano. Ao todo, a obra recebeu US$ 832 milhões do BNDES com um prazo para pagamento de 25 anos – e com uma parte das garantias atreladas à produção de fumo na ilha. Quatro meses após a passagem de Lula por Cuba, o banco estatal brasileiro liberou a quinta parcela do financiamento do projeto, de US$ 229,9 milhões (R$ 482,7 milhões), que estava represada devido ao atraso nos pagamentos e à falta de garantias para a operação. Em 31 de janeiro, Lula desembarcou na República Dominicana, onde se encontrou com o presidente Danilo Medina. E lá foi o líder petista visitar, novamente, outro canteiro de obras da Odebrecht. Seis meses depois, a Odebrecht conseguiu mais US$ 114 milhões (R$ 228 milhões) do BNDES para desenvolver o corredor Viário Norte-Sul no país.
Procurada, a Odebrecht afirma por meio de nota que mantém “uma relação institucional e transparente com o ex-presidente Lula. O ex-presidente foi convidado pela empresa para fazer palestras para empresários, investidores e líderes políticos sobre as potencialidades do Brasil e de suas empresas, exatamente o que têm feito presidentes e ex-presidentes de outros países, como Estados Unidos, França e Espanha”. A Odebrecht nega que Lula tenha feito lobby em seu favor junto a governos estrangeiros. O depoimento de Lula pode ter sido agradável, mas o Ministério Público Federal no Distrito Federal estuda formar uma força-tarefa de procuradores para investigar as suspeitas de tráfico de influência. Pediu até o compartilhamento de provas da Operação Lava Jato que mencionem o ex-presidente, a Odebrecht e o BNDES.
Porto Alegre (RS) – No dia 13 de outubro, no Auditório do Comando Militar do Sul (CMS), teve início a Visita de Orientação Técnica (VOT) do CCOMSEx para os militares que trabalham na Comunicação Social (Com Soc) em organizações militares da Guarnição de Porto Alegre. Os objetivos da visita foram ampliar o contato entre os integrantes do Sistema de Comunicação Social do Exército (SISCOMSEx), reforçar o Canal Técnico de Comunicação Social, transmitir orientações sobre Com Soc ao CMS, uniformizar procedimentos e aprimorar as capacidades do pessoal integrante do SISCOMSEx.
Participaram do evento o Gen Rêgo Barros, Chefe do CCOMSEx, o Gen Luciano, Chefe do Estado-Maior do CMS e militares do CMS. http://www.eb.mil.br/
Chegou a hora de buscar novos desafios! Sempre fui uma pessoa inquieta, inimigo da rotina, do conservadorismo e da "mesmice". Impaciente, imediatista e muitas vezes impulsivo, desde muito novo sou caçador de coisas inovadoras e de mudanças. Deixei cedo a casa dos meus pais, fui buscar meus objetivos acadêmicos em outras terras. Sem ter como manter-me financeiramente, cursei a graduação, a especialização e o mestrado pagando as mensalidades com o suor do meu trabalho. Lutei, estudei e venci! Já com a vida profissional encaminhada, ocupando um bom cargo de direção, e ainda, com a vida familiar estruturada, largo tudo para trás e, buscando novos projetos e acreditando em sonhos, retorno para Juiz de Fora. Aceito o maior de todos os desafios, assumo a Secretaria Municipal de Educação (SE). Sem ser pedagogo e sem nunca ter vivenciado a administração educacional antes, mas sempre interessado em aprender mais, rompo com o tradicionalismo, contra muitos de dentro e de fora, mesmo aqueles que teimavam em desconhecer que não precisa ser médico para ser um bom Ministro da Saúde, nem pedagogo para ser um excelente Ministro da Educação, nem administrador sênior para ser um bom Presidente da República, assim como em outros cargos similares. Nesses 33 meses, fizemos, sim, o que inúmeros pessimistas julgavam ser impossível. Apenas para citar algumas conquistas, tivemos a coragem de dar o aval para o cumprimento da jornada extraclasse dos professores e diretores, a efetivação de mais de 200 profissionais que estavam com o concurso vencendo, a reabertura do processo de transferência de lotação apresentando TODAS as vagas, a reforma de mais de 50 escolas, 2 escolas novas e mais 6 creches, a ampliação da jornada e carga horária de alunos, a implantação da internet para as escolas da zona rural, adoção e entrega uniformes para crianças de creches, reorganização da estrutura de governança da SE, instituição de um plano de metas e resultados ousado, valorização e autonomia dos Conselhos Municipais, definição dos critérios e fluxo transparente para acesso às vagas de creches, ações de melhoria e valorização do clima organizacional para os funcionários da Secretaria, dentre outras milhares de iniciativas, muitas delas postadas aqui no Facebook. Para conquistar tudo isso, contei com uma equipe extraordinária que acreditou nos meus planos e esteve comigo, a ela rendo minhas homenagens! Humanizados a SE com os lemas "sim, tem solução!!! " e " #SomosTodosSE ". Aos Diretores e Diretoras, coordenadores (as), secretários escolares, professores e demais funcionários das Escolas, só tenho a agradecer a parceria e a paciência por, algumas vezes, não poder atender as justas demandas de forma ilimitada e imediata. Aos meus amigos e familiares, especialmente minha amada esposa e filhos, que acreditaram e apoiaram-me nas minhas escolhas, meu agradecimento e amor eterno. Agora é chegada a hora de buscar novos sonhos, novos desafios e novas "loucuras". Entreguei o cargo que a mim foi confiado pelo Prefeito Bruno, a quem agradeço pela confiança, na certeza que fiz e dei o meu melhor. Com lealdade, dedicação, deixo o legado da honestidade, moralidade, ética e zelo com a coisa pública. Fiz milhares de novos amigos, entre alunos, familiares e profissionais, afastar-me fisicamente deles é o que deixa-me mais pesaroso, porém estarão sempre no meu coração. O meu muito obrigado a todos vocês amigos de perto e de longe que acompanharam minha rotina eletrizante na Secretaria e aqui pelas redes sociais. Vamos em frente sempre, temos uma vida para viver e muita coisa para mudar, mais uma vez... Weventon Vilas Boas https://www.facebook.com/weverton.vilasboas
O prefeito Bruno Siqueira anunciou, na tarde desta sexta-feira, 16, a nova secretária de Educação da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). A nova titular é a servidora de carreira Denise Vieira Franco, professora e coordenadora pedagógica da rede municipal de ensino há 20 anos. Denise assume a pasta após o professor Weverton Vilas Boas ter solicitado a saída por motivos particulares.
Denise foi nomeada na presença de membros de sua nova equipe, que também assumirão chefias e subsecretaria da SE. “Agradeço à Denise por ter aceitado este desafio de contribuir para melhorar a educação do município. Nossa prioridade é oferecer uma educação de qualidade a nossas crianças e adolescentes, e o trabalho de vocês será muito importante”, destacou Bruno.
Agradecendo o reconhecimento recebido, a secretária de Educação afirmou que pretende dar continuidade ao plano de governo do prefeito, subsidiando o trabalho pedagógico realizado na rede municipal e mantendo o trabalho que vinha sendo feito. “É com muito orgulho que represento os meus colegas na Secretaria de Educação”, disse.
Doutora em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Denise possui graduação em Pedagogia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES) e Mestrado em Educação pela UFJF. Atualmente, é professora colaboradora do Programa de Pós-graduação Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública – UFJF. Atuou como docente no Curso Normal Superior da Unipac - Rio Preto, no Curso de Pós-graduação Latu Sensu em Gestão Educacional na Faculdade Metodista Granbery, como Professor Substituto na UFJF e como Agente de Suporte Acadêmico no CAEd/UFJF.
Alterações na equipe
A equipe da SE passará por mudanças na subsecretaria e nos departamentos. Foram anunciados também novos nomes para as funções:
Subsecretária de Articulação das Políticas Educacionais (SsAPE): Andréa Borges de Medeiros; Chefe do Departamento de Ensino Fundamental (DEF): Gisela Maria Ventura Pinto; Chefe do Departamento de Planejamento Pedagógico e de Formação (DPPF): Iêda Loureiro de Carvalho; Chefe do Departamento de Execução Instrumental (DEIN): Marcela Gasparetti Lazzarini; Chefe do Departamento de Educação Infantil (DEI): Zuleica Beatriz Gomes.
Os chefes dos departamentos de Planejamento, Pessoas e Informação (DPPI) e de Inclusão e Atenção ao Educando (DIAE) permanecem os mesmos: Maria Clara Correa de Oliveira Cyrne e Edson Rodolfo Visentim, respectivamente.