sexta-feira, 13 de novembro de 2020

MUSEU DAS REDUÇÕES - O DIA DO RECOMEÇO

 13/11/2020.

O dia do recomeço.

Que Deus derrame suas bênçãos sobre o novo Museu das Reduções para que ele possa seguir, firme, o seu destino de educar nossos jovens e de encantar a todos.
Amém.


Aos amigos Beto e Tereza Vilhena, desejamos pleno sucesso na nova empreitada e que nosso querido e amado Museu das Reduções, guardião da cultura das Minas Gerais, retome o seu lugar de destaque e continue sendo o fiador de nossa tradições mineiras em levar história à crianças e adolescentes e transportar os mais antigos a um saudoso e lindo passado.

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

General Villas Bôas vira muro das lamentações de militares contra Bolsonaro

 

FOTO: ED ALVES/CB/DA.PRESS
Os militares que deram suporte à eleição do presidente Jair Bolsonaro — vários deles foram expelidos do Palácio do Planalto — elegeram o general Villas Bôas como muro das lamentações contra o chefe do Executivo. 

Referência para a caserna, Villas Bôas é visto como um dos poucos que ainda conseguem colocar um freio em Bolsonaro, que está cada vez mais tresloucado diante da possibilidade real de o Ministério Público pegar o filho 01, o senador Flávio Bolsonaro, por causa das rachadinhas, e de se construírem candidaturas que possam lhe apear do poder. 

Para os queixosos, o presidente da República está metendo os pés pelas mãos ao destruir o pouco da credibilidade que resta ao governo, transformar os militares em motivo de chacota, deixar a economia flertar com uma perigosa volta da inflação e atentar contra a saúde pública ao desqualificar a vacinação contra a covid-19. 

Por enquanto, a determinação é de que apenas os militares que deixaram o governo, mas têm trânsito livre com Villas Bôas, critiquem o presidente da República. São os casos dos generais Santos Cruz e Rêgo Barros. Mas o coro vai engrossar caso Bolsonaro mantenha o comportamento descontrolado. 

Dentro dessa estratégia, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, foi aconselhado a não partir para o confronto público com Bolsonaro. Mas quem conhece o vice sabe o quanto isso está custando para ele. O general e o presidente mal se falam há mais de uma semana.

https://blogs.correiobraziliense.com.br/vicente/general-villas-boas-vira-muro-das-lamentacoes-de-militares-contra-bolsonaro/?utm_source=onesignal&utm_medium=push

O segundo mandamento – por Otávio Santana do Rêgo Barros


Uma autoridade municipal de Seul visita uma igreja na capital sul-coreana para verificar se as diretrizes anti-Covid-19 mais rígidas estão sendo bem seguidas - 13/09/2020 YONHAP/EPA/EFE

Em uma das derradeiras audições do programa The Voice, o cantor e compositor Carlinhos Brown, com sua sensibilidade e baianidade, acolheu sua jogadora eleita com a frase: “Protegendo-me, eu protejo você.” Desculpava-se pela impossibilidade de acarinhá-la com um abraço em face das condições restritivas impostas pela Covid-19. Belo exemplo Carlinhos. Isso dá música.

Na mesma semana, na missa dominical, após medição da temperatura, higienização com álcool, distanciamento entre bancos e aposição das máscaras faciais, que nos protege e protege aos outros, sentamo-nos, minha esposa e eu, aguardando o início da celebração. A comunidade com naturalidade também cumpria as normas sanitárias vigentes. Menos uma pessoa.

Idoso, sem máscara, ele olhava nervoso e firmemente quem o encarava, até com incredulidade, como se quisesse partir para uma briga de rua. Passei a missa inteira desatento, refletindo sobre a atitude daquele fiel, principalmente em razão do tema do evangelho (Mateus 22:37-39) que tratava do grande mandamento de Jesus Cristo: “Amarás ao Senhor Deus acima de tudo e ao teu próximo como a ti mesmo”. Reforço, “o próximo como a ti mesmo!”

O que leva pessoas a buscarem o dissenso de forma provocativa? O que justifica pessoas ofenderem a máxima de que o direito dos indivíduos se encerra quando se inicia o do próximo? O que leva pessoas ao desamor até espiritual? O que leva pessoas ao escárnio despropositado pelo riso que ultraja? Aliás, “o rir sem causa grave, denuncia sandice” (Miguel de Cervantes).

É esperado que a régua ao medir a consciência de cada cidadão esteja majoritariamente calibrada pelo senso comum. Há uma passagem na obra do Ray Bradbury, Fahrenheit 451, que merece ser oferecida para reflexão: “Se não quiser um homem politicamente infeliz, não lhe dê os dois lados de uma questão; dê-lhe apenas um.”

Aquele senhor de crença, por certo, estava politicamente infeliz. A cruz pesada da escolha, que o bom senso comunitário contestava, lhe exauria as forças. Eis o porquê, penso eu, de seu semblante fechado ante o açoite da reprovação.

Tem sido mais simples, a alguns, não decidir e seguir o destino passivo como manada humana ao som do berrante de uns poucos boiadeiros. A outros, talvez mais destemidos como aquele senhor, decidir por desconstruir ou afrontar como rebelde sem causa. E a maioria, com base no senso comum, avaliar criteriosamente o seu destino e enfrentá-lo fronte aberta. Melhor assim.

Agora, passados alguns dias, com humildade reflito sobre esta outra passagem: “Não julgueis, para que não sejais julgados.” Portanto, devemos esforçarmo-nos para seguir o caminho da composição. Sabendo que o certo e o errado são ponderados em referências de momento. Recomendo firmemente considerarem isso. Simples assim senhores, transformem as mesas de discussão em mesas de aliança. Repartam o pão.

Simples assim senhores, transformem-se em catalisadores de paz e bem-estar social. Repartam o peixe.

Paz e bem!

Otávio Santana do Rêgo Barros é general do Exército e ex-porta-voz da presidência da República. Escreve aqui às quartas-feiras.

https://veja.abril.com.br/blog/noblat/o-segundo-mandamento-por-otavio-santana-do-rego-barros/

terça-feira, 10 de novembro de 2020

4ª REGIÃO MILITAR - PROCESSO SELETIVO, UMA BOA OPORTUNIDADE

 


Um sábado anormal - Por Otávio Santana do Rêgo Barros

 


Pouco por força podemos,

Isso que é, por saber veio,

Todo mal jaz nos extremos,

O bem todo jaz no meio.

(Sá de Miranda) 

Sábado é dia de tarefas domésticas compartilhadas. Como de costume, nesse último (07 de novembro de 2020), eu e minha esposa saímos para ticar a lista de afazeres e ainda aproveitarmos para cumprimentar o general Villas Bôas, meu antigo comandante e amigo, pela passagem do seu aniversário.

Mas, não era um dia normal. O mundo acompanhava, sem fôlego, a apuração eleitoral na maior democracia do mundo ocidental. Há muito, a emoção havia sobrepujado a razão em ambas as torcidas.

Todas as tendências indicavam a vitória do candidato do partido Democrata, Joe Biden, sobre o atual presidente Donald Trump, do partido Republicano.

Já em casa, diante da televisão, comecei a zapear o controle remoto correndo entre os canais, independentemente da linha editorial, nacionais e internacionais, para entender o avanço, voto a voto, em cada estado daquele país.

Complicado e fora de moda esse sistema de apuração eleitoral. Viva o Brasil! Viva as nossas urnas eletrônicas.

“Tchan, tchan, tchan! (Lembrei-me do Repórter Esso) Breaking news: Joe Biden está eleito presidente dos Estados Unidos da América.”

Independentemente do vencedor, já é hora de curar as feridas e assinar a paz.

Alguns abalos ainda serão sentidos. O presidente Trump não se considera vencido e já se pôs a engraxar as armas para uma longa batalha judicial. Desafia os princípios consuetudinários acolhidos nas apurações daquele país.

Situação inusitada e que melindra a memória dos pais fundadores da nação americana e todos, em todo o mundo, que têm como referência a sólida democracia naquele país.

É justo buscar a justiça. Os republicanos devem insistir no esclarecimento. Até mesmo pela expressiva votação do presidente Trump — mais de 70 milhões de votos. Entretanto, é necessário que haja materialidade na demanda. Ao que parece, até este momento, não há.

Que lições podemos tirar dessa visão maniqueísta que se estabeleceu na sociedade americana? E talvez em alguns sítios da política mundial.

A primeira e mais importante é reforçarmos o espírito do homem cordial, expressão do escritor Sérgio Buarque de Holanda, na obra de referência antropológica Raízes do Brasil.

A nossa sociedade, ainda que esteja submetida a discordâncias de opinião, não se revela tão antípoda. Sou otimista, não chegaremos ao confronto físico que, em alguns momentos, configurou-se naquele país irmão.

Que seja a nossa maior peleja, da sociedade, não permitir que os líderes políticos, independente da coloração partidária, nos instile o veneno da aversão ao discordante. “A sã política é filha da moral e da razão.”

A segunda, encontrar fórmulas para fortalecer as decisões individuais dos eleitores, que lhes permitam tecer poderosos escudos contra invencionices de campanha e mentiras transformadas em verdade pela repetição.

E, por fim, que os políticos entendam: se você não governa para todos, não governa para ninguém!

Ainda em Buarque de Holanda, “a experiência já tem mostrado largamente como a pura e simples substituição dos detentores do poder público é um remédio aleatório, quando não precedida e, até certo ponto, determinada por transformações complexas e verdadeiramente estruturais na vida da sociedade.”

Eis o nosso grande desafio. Transformar as estruturas.

Boa sorte povo americano.

Boa sorte presidente eleito Joe Biden. Que o senhor possa materializar o que tantas vezes proferiu em seu discurso: “Vou governar para todos os americanos, os que votaram e os que não votaram em mim.”

O mundo agradecerá o seu exemplo.

Paz e bem!

Otávio Santana do Rêgo Barros
General, ex-porta-voz da Presidência da República

https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2020/11/4887722-um-sabado-anormal.html

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

MUSEU DAS REDUÇÕES - NOTICIAS


 

SEMINÁRIO DE DEFESA NACIONAL - AO VIVO


 

Com desgaste na relação, governo Bolsonaro demite um militar de alta patente por mês

 

Foto: Evaristo Sá - AFP

Caso de Rêgo Barros, porta-voz escanteado e demitido, causou incômodo entre fardados

Alto Comando não aceita eventual volta de Pazuello à ativa no Exército

Vinicius Sassine


O governo Jair Bolsonaro tem uma demissão por mês, em média, de um militar de alta patente colocado em algum posto estratégico da administração federal.
A curta permanência desses generais, brigadeiros e almirante nas funções civis evidencia o tamanho do desgaste da relação entre Bolsonaro e a caserna, em menos de dois anos de gestão.


Levantamento da Folha identificou 16 generais do Exército, 4 brigadeiros da Aeronáutica e 1 almirante da Marinha exonerados de cargos civis no governo, já a partir do quarto mês da gestão de Bolsonaro, que é capitão reformado do Exército.
A maioria desses militares está na reserva, participou da gestão em razão da proximidade ao ideário bolsonarista e acabou demitida.


O caso mais recente é o do general três estrelas Otávio do Rêgo Barros, demitido do cargo de porta-voz do presidente em 6 de outubro. A função já havia sido extinta 40 dias antes.


Em junho de 2019, quando ainda cumpria o ritual de um porta-voz da Presidência, Rêgo Barros foi excluído de uma promoção pelo Alto Comando do Exército. Ele deixou de ganhar a quarta estrela em razão do cargo exercido no Palácio do Planalto. O ex-porta-voz de Bolsonaro não saiu calado do governo. Em artigo publicado no jornal Correio Braziliense, ele fez críticas indiretas ao presidente e à gestão. O sentimento é compartilhado especialmente por generais da reserva que permanecem no governo.


Rêgo Barros se soma a outros militares que se tornaram vozes críticas a Bolsonaro depois de passarem por cargos civis. O mais falante deles é o general Santos Cruz, demitido há mais de um ano do cargo de ministro da Secretaria de Governo da Presidência.


Generais ouvidos pela Folha —do Alto Comando do Exército, da linha de frente de órgãos do governo ou do grupo de demitidos— discordam do tratamento dispensado a militares como Rêgo Barros.


Além disso, eles rejeitam o aumento da pressão de partidos políticos por cargos —leia-se centrão — e dizem tolerar afastamentos somente em casos de incompetência, o que não vem sendo o caso, afirmam.


Um caso ilustra, ao mesmo tempo, o desgaste da relação com o presidente e o incômodo com a percepção de politização das Forças Armadas.


O episódio envolve o ministro Eduardo Pazuello (Saúde), um general três estrelas que permanece na ativa mesmo ocupando o cargo no governo há mais de cinco meses, com o aval do comandante do Exército, Edson Pujol.

Generais que integram o Alto Comando do Exército consideram inaceitável uma eventual volta de Pazuello à força e ao comando de tropas. Isso foi discutido entre eles depois de o ministro ser desautorizado pelo presidente quanto à compra da vacina Coronavac, um imunizante para o novo coronavírus desenvolvido por um laboratório chinês e pelo Instituto Butantan, do governo de São Paulo.

À frente do Ministério da Saúde, Pazuello tem atendido insistentemente a pedidos de Bolsonaro na pandemia. A desautorização sobre a vacina levantou dúvidas sobre a permanência do general no cargo, mas ele prossegue.


Em encontro com o presidente, o ministro minimizou o ocorrido. Segundo ele, na relação com o chefe do Executivo, “um manda e o outro obedece”.


Para integrantes da cúpula do Exército, é impossível um retorno de Pazuello à força, diante de um cargo tão político exercido por ele. A posição contrasta com o que o general costumava repetir, que atenderia a uma convocação do presidente e, cumprida a missão, voltaria às funções militares.


Na semana passada, quando o então candidato democrata Joe Biden consolidava seu favoritismo na disputa pela presidência nos EUA, o núcleo militar do governo se irritou com a postura do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o filho 03 de Bolsonaro, como mostrou a Folha.


Eduardo fez postagens pró-Donald Trump nas redes, inclusive corroborando o falso discurso de fraude nas eleições. Foi mais um episódio de atrito entre os militares e os personagens mais ideológicos que giram em torno do presidente.
Entre os que seguem em cargos civis no governo e que não estão nas funções de auxiliares diretos de Bolsonaro, a alta debandada de fardados provoca um temor de demissões repentinas.


Esses militares apontam que Rêgo Barros, por exemplo, fazia um bom trabalho no cargo de porta-voz do presidente e não deveria ter sido escanteado como foi.
O entendimento entre integrantes do Alto Comando do Exército é de que Bolsonaro fala e expõe demais as contendas do governo, como no caso da Coronavac. Isso acaba prejudicando a atuação dos militares, segundo esse entendimento.


A postura do ex-porta-voz, porém, não é uma unanimidade no Exército. A decisão de sair atirando, ainda que por meio de um texto com referências indiretas, foi mal recebida entre integrantes do Alto Comando.


Apesar do alto índice de demissões, os militares seguem com um espaço sem precedentes na administração federal, em comparação com os últimos cinco anos, como mostrou um levantamento do TCU (Tribunal de Contas da União) concluído em julho.

O número de militares da ativa e da reserva ocupando cargos civis chegava a 6.157, mais do que o dobro do registrado em 2016.


Um detalhamento dos dados feito por auditores do TCU, obtido pela Folha, mostra que 54 cargos do alto escalão do governo são ou foram ocupados em algum momento por generais, coronéis, capitães, brigadeiros e almirantes.


Isso inclui os auxiliares que despacham dentro do Palácio do Planalto, e que estão entre os principais conselheiros do presidente: general Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), general Braga Netto (Casa Civil), general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e almirante Flávio Rocha, secretário de Assuntos Especiais da Presidência.


Os outros militares estão distribuídos por ministérios; estatais como Itaipu Binacional e Eletrosul; autarquias como o Dnit; bancos públicos, a exemplo da Caixa; e conselhos de administração de estatais, Petrobras entre elas.

MILITARES DEMITIDOS DO GOVERNO BOLSONARO

Exército
General Rêgo Barros
Porta-voz do presidente
6.out.20
General Luiz Carlos Pereira Gomes
Presidente da EBC
29.set.20
General Guilherme Theophilo
Secretário nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça
13.mai.20
General Décio Brasil
Secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania
27.fev.20
General Ilídio Gaspar Filho
Secretário de Ações Estratégicas da Secretaria de Assuntos Estratégicos
8.nov.19
General Lauro Luís Pires
Secretário especial adjunto da Secretaria de Assuntos Estratégicos
8.nov.19
General Santa Rosa
Secretário especial de Assuntos Estratégicos
6.nov.19
General Jamil Megid Júnior
Secretário nacional de Transportes Terrestres do Ministério da Infraestrutura
24.out.19
General João Carlos Corrêa
Presidente do Incra
2.out.19
General Santos Cruz
Ministro da Secretaria de Governo da Presidência
13.set.19
General Francisco Mamede
Chefe de gabinete da presidência do Inep
26.abr.19
General Marco Aurélio Vieira
Secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania
17.abr.19
General Floriano Peixoto *
Ministro da Secretaria-Geral da Presidência
21.jun.19
General Severo Ramos
Secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência
21.jun.20
General Juarez Cunha
Presidente dos Correios
19.jun.19
General Franklimberg Freitas
Presidente da Funai
13.jun.19

Aeronáutica
Brigadeiro Eduardo Camerini
Secretário de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente
18.set.20
Brigadeiro Celestino Todesco
Chefe de gabinete do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
28.ago.20
Tenente-brigadeiro Antonio Franciscangelis Neto
Secretário de Planejamento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações
29.jun.20
Tenente-brigadeiro Ricardo Machado Vieira
Secretário-executivo do Ministério da Educação
10.abr.19

Marinha
Almirante Alexandre Araújo Mota **
Chefe da assessoria especial da Secretaria de Governo da Presidência
16.out.20
* Nomeado presidente dos Correios
** Nomeado como assessor especial na mesma secretaria


Fonte: Levantamento da Folha com base no Diário Oficial da União e Forças Armadas


https://www1.folha.uol.com.br/poder/2020/11/com-desgaste-na-relacao-governo-bolsonaro-demite-1-militar-de-alta-patente-por-mes.shtml