quinta-feira, 30 de agosto de 2018

XXXI CORRIDA DUQUE DE CAXIAS EM JUIZ DE FORA

Como parte das comemorações do Dia do Soldado, na Guarnição de Juiz de Fora, foi realizada, em 26 de agosto, a XXXI Corrida Duque de Caxias, uma atividade tradicional no calendário esportivo da cidade. O evento foi promovido pela 4ª Brigada de Infantaria Leve Montanha (4ºBda Inf L (Mth) e organizado pelo 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve. Ela faz parte do “Ranking de Corridas de Juiz de Fora”, que consiste em um calendário composto pelas 10 corridas de rua mais prestigiadas da cidade e encerrou as atividades da Semana do Soldado na Guarnição.
A corrida foi realizada na Universidade Federal de Juiz de Fora e teve um percurso de 7 Km. A largada foi na Praça Cívica da Universidade onde ocorreram várias atividades oferecidas pelos patrocinadores, colaboradores e Exército Brasileiro.
Com o objetivo de cultuar o civismo junto com a sociedade juiz-forana, a atividade iniciou com o hasteamento do Pavilhão Nacional e das bandeiras do Estado e do Município com a participação da banda de música da 4ªBda Inf L (Mth). A corrida teve início às 08:00h, contando com a participação aproximada de 1400 atletas, divididos nas modalidades, “elite”, “amador” e “pessoa com deficiência” (PCD).
Todos os atletas, profissionais e amadores, que concluíram o percurso da prova, ganharam medalha de participação na corrida e um kit de corrida de rua. Os cinco primeiros colocados, as três primeiras equipes e as primeiras equipes de PCD, das categorias masculino e feminino, além das medalhas, também receberam troféus. O total de civis e militares que prestigiaram o evento foi de aproximadamente 10 mil pessoas.
http://www.eb.mil.br/web/noticias/noticiario-do-exercito/-/asset_publisher/MjaG93KcunQI/content/xxxi-corrida-duque-de-caxias-em-juiz-de-fora/8357041


Polícia investiga transferência de dinheiro da venda de Danilo ao time que o revelou

Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu na tarde desta quarta-feira mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente do Tupynambás, Francisco Quirino. O clube de Juiz de Fora revelou o lateral-direito Danilo no futebol. A autorização foi concedida pela 1ª Vara Criminal de Juiz de Fora, que aceitou denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para investigar a transferência de valores referentes ao mecanismo de solidariedade da Fifa provenientes da transferência do atleta do Real Madrid para o Manchester City, em 2017. O caso corre sob segredo de Justiça.
O ex-presidente do time da primeira divisão do Campeonato Mineiro, Francisco Quirino, terá de responder sobre saques e transferências para sua conta pessoal no fim do ano passado. Além disso, Chiquinho, como é conhecido, será investigado por supostas irregularidades eleitorais e pela retirada de documentos e dinheiro em espécie dos cofres do Tupynambás. A reportagem tentou contato durante a tarde com o dirigente, mas as ligações não foram atendidas.

Polícia Civil cumpriu mandado na casa do ex-presidente Francisco Quirino (Foto: Bruno Ribeiro)

Danilo foi contratado pelo Manchester City junto ao Real Madrid em julho do ano passado, em negócio estimado entre 30 de 35 milhões de euros. Na categoria de base, o defensor jogou pelo clube de Juiz de Fora entre 2004 e 2006. Como um dos times formadores do atleta, o Tupynambás tem direito ao mecanismo de solidariedade da Fifa, que destina um percentual das transferências internacionais a clubes que participaram da formação do jogador.
No início da noite desta quarta-feira, a diretoria divulgou nota de esclarecimento relatando os eventos. Segundo a nota, "a nova direção iniciou uma abrangente auditoria, financeira e patrimonial que detectou algumas operações bancárias fora dos padrões contábeis, levando a atual diretoria do clube a encaminhar o caso ao Ministério Público Estadual para as providências cabíveis em face dos responsáveis". O texto reitera que "a atual diretoria está ciente de que, na data de hoje, foram cumpridas pelas autoridades policiais algumas medidas requeridas pelo Ministério Público e está colaborando e acompanhando de perto as investigações e mantém-se firme no compromisso de defender a defesa do patrimônio do Tupynambás Futebol Clube e de seus associados"(confira a íntegra da nota no fim da reportagem).
A diretoria do próprio Tupynambás informou o caso ao Ministério Público. Após tomar posse em 16 de janeiro de 2018, vencendo o pleito contra a chapa da situação encabeçada por Francisco Quirino, que tentava a reeleição em um tumultuado processo eleitoral, a atual cúpula alvirrubra começou a analisar a situação financeira encontrada.
Depois de verificar a ausência de documentos contábeis e tomar ciência das movimentações da conta bancária do clube, a nova diretoria descobriu que a primeira parcela destinada à agremiação, referente à transação de Danilo do Real Madrid para o Manchester City – R$ 720.937,50 – foi depositada nos cofres do Tupynambás pela equipe inglesa, mas já havia sido totalmente retirada da conta.

Segundo apurou o GloboEsporte.com, a diretoria questiona saques na boca do caixa feitos por Francisco Quirino, além de transferências bancárias para a conta pessoal do então presidente e para o escritório do advogado Lucas Ottoni, contratado pelo Tupynambás para preparar e ingressar com a documentação no mecanismo de solidariedade da Fifa. As transferências para o advogado geraram desconfiança por parte da diretoria da equipe de Juiz de Fora em razão do percentual cobrado, de 46%, estar acima do orçado para este tipo de serviço no mercado.
Procurado pelo GloboEsporte.com o advogado Lucas Ottoni disse não ter recebido qualquer notificação judicial e afirmou que está à disposição da Justiça para esclarecimentos.
– Não tenho conhecimento de nada. Foi tudo feito da maneira correta, os tributos foram pagos, as notas fiscais foram emitidas e dizem respeito a serviços efetivamente prestados ao clube. Se notificados, vamos apresentar os documentos, não tenho nada a temer, nos colocamos à disposição para o que se fizer necessário – disse.
Lucas também informou que foi procurado por Cláudio Dias, integrante do Conselho Deliberativo do Tupynambás e filho do atual presidente do clube, Jorge Dias.
– Na semana passada me reuni com o Cláudio, estive com ele e prestei esclarecimentos ao clube, mostrei documentos. Ele me disse que existia um trâmite e estamos aguardando para prestar esclarecimentos à Justiça – falou.
Integrante da atual diretoria, que apura o ocorrido, Cláudio Dias confirmou à reportagem que se reuniu com o advogado na última semana.
– O Lucas me recebeu, conversamos sobre o caso e ele prestou esclarecimentos. Além disso, ele se comprometeu a agendar uma visita a Juiz de Fora para prestar esclarecimentos à diretoria e ao Conselho Deliberativo do Tupynambás – declarou.

Mais repasses do Manchester City à vista

O Tupynambás ainda receberá mais duas parcelas referentes à venda de Danilo do Real Madrid ao Manchester City. Uma delas será quitada em outubro deste ano e a outra deve cair nos cofres do clube em meados de novembro de 2019. Cada parcela é estimada em torno de 37,5 mil euros, totalizando cerca de 75 mil euros.
O clube ainda realiza auditoria interna para verificar o destino dos valores das transferências anteriores do lateral-direito, do Santos para o Porto e da equipe portuguesa para o Real Madrid. O resultado deve sair até meados de outubro.
Segundo dados do clube, na ida de Danilo do Peixe para o futebol português, o Baeta recebeu R$ 115.000,00 em parcela única, em dezembro de 2012, quando o clube era comandado por outra gestão. Quando o Real contratou Danilo junto ao Porto, o Tupynambás teve direito a dois repasses. Em julho de 2015, R$ 865.040,73 foram transferidos pela equipe espanhola para o clube mineiro, já presidido por Francisco Quirino. Em junho de 2016, ao Alvirrubro foi repassado o valor de R$ 533.083, 56. No total, o Tupynambás recebeu do Real Madrid nas ocasiões R$ 1.398.124,29.

Suspeita de irregularidades eleitorais

Outros pontos informados pelo Tupynambás foram possíveis irregularidades eleitorais. De acordo com a cúpula do time, que formalizou a denúncia ao MP, Chiquinho não poderia, de acordo com o estatuto, ter acesso aos cofres do clube para fazer tais movimentações.
Segundo a denúncia, a partir de agosto de 2018, o dirigente precisava se afastar da presidência do clube, já que concorreria às eleições, inicialmente marcadas para outubro, e que após imbróglio judicial, foram transferidas para janeiro. No entanto, segundo o que foi noticiado ao Ministério Público, Chiquinho, mesmo afastado das atribuições de presidente, assinou em 12 de dezembro o contrato de câmbio que permitiu a entrada do dinheiro referente à transferência de Danilo do Real Madrid ao Manchester City nos cofres do Tupynambás.
Além disso, a atual gestão contesta a maneira como Chiquinho teve acesso à movimentação da conta bancária do clube. De acordo com a denúncia, Getúlio Ruffo Batista, 2º tesoureiro, foi quem concedeu ao presidente o poder de acessar a conta, através de uma procuração que o tornava, além de presidente, 1º tesoureiro. No entanto, conforme a diretoria atual, Getúlio foi nomeado tesoureiro em 22 de janeiro 2015, 15 dias após a posse da antiga diretoria (7 de janeiro de 2015) mediante renúncia de Aniel Alves dos Reis, contrariando o estatuto do Tupynambás, que previa "a convocação de novas eleições no prazo de 60 (sessenta) dias para preenchimento dos cargos vagos".

Clube divulgou nota oficial no início da noite (Foto: Tupynambás/Divulgação)

https://globoesporte.globo.com/mg/zona-da-mata-centro-oeste/futebol/noticia/policia-investiga-transferencia-de-dinheiro-da-venda-de-danilo-ao-time-que-o-revelou.ghtml

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Novo comandante assume 4ª Brigada de Infantaria Leve


Gen Leite e Gen Alcio Costa
Aconteceu nesta segunda-feira (27) a passagem de comando da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), sediada no Bairro Mariano Procópio, Zona Sudeste de Juiz de Fora. A brigada é responsável pelos quartéis de Juiz de Fora, São João del-Rei, Santos Dumont e Petrópolis. A solenidade reuniu diversas autoridades civis e militares, entre elas o general Walter Braga Netto, interventor federal que comanda as operações no Rio de Janeiro desde fevereiro desde ano. Durante a cerimônia, houve 1 minuto de silêncio em respeito aos três militares do Exército mortos na capital fluminense na última semana.
O general Carlos André Alcântara Leite, que comandou a brigada por dois anos, passou o comando para o general Alcio Alves Almeida e Costa, que veio de Brasília. General Leite segue para Porto Alegre, onde trabalhará assessorando o comandante do Comando Militar do Sul no Centro de coordenação de operações. O oficial destacou que o comando da 4ª Brigada foi uma “realização profissional e pessoal”, e destacou a qualidade da tropa de Juiz de Fora e região.
Segundo o general Alcio Costa, seu primeiro e maior desafio à frente da 4ª Brigada será manter a tropa preparada para atuar na intervenção federal no Rio de Janeiro. Há possibilidade que tropas da cidade sigam para a capital fluminense. “Irei dar continuidade ao que o general Leite vinha fazendo. A troca de comando não pode representar nenhuma interrupção nas atividades normais. Para mim, o desafio é a diversidade de atividades que temos na Brigada, e agora, com as tropas participando da intervenção, é preciso estar com os militares preparados para cumprir a missão da melhor forma. Sob nossa coordenação, já foram empenhados militares de Petrópolis, Belo Horizonte e agora estão soldados de São João del-Rei. Depois, a Brigada deve ser empregada como um todo. O general Braga Neto já está conversando conosco, é provável que isto ocorra”, disse.
Braga Neto disse que o balanço da intervenção é positivo até aqui. Ele destacou queda nos índices de criminalidade violenta, entre elas o latrocínio, que caiu 55%. Ele destacou que o enfrentamento com bandidos é o principal problema. Na semana passada foram mortos a tiros o soldado Marcus Vinícius Viana Ribeiro, o cabo Fabiano de Oliveira Santos e soldado João Viktor da Silva. “O único índice que aumentou foi o do enfrentamento entre os bandidos e a polícia e nós. A marginalidade no Rio de Janeiro tinha posição de confrontar as forças, havia muitos tiros, normalmente se acertavam inocentes. Fizemos treinamentos de abordagem, não para matar, para abordar, ter mais segurança e evitar dano colateral. A polícia ficou melhor adestrada, com equipamento novo, e os bandidos mantiveram a posição irracional de, acuados, continuarem nos enfrentando, aí estão morrendo. Quando eles passarem a se entregar, isso vai cair”, disse o general, destacando que a intervenção ocorre até o dia 31 de dezembro e que já existe um plano de transição, que será entregue a Michel Temer em breve.
https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/27-08-2018/novo-comandante-assume-4a-brigada-de-infantaria-leve.html