sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Presidente Bolsonaro convida o general Villas Bôas a permanecer no governo federal

O comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, foi convidado pelo presidente Jair Bolsonaro a permanecer em um cargo no novo governo. Apesar de transmitir nesta sexta-feira (11) o cargo de comando ao general Leal Pujol, Villas Bôas “aceita o desafio”, mas disse a interlocutores que ainda precisa discutir qual seria a sua posição. Idealmente seria um projeto que possa “redimir a imagem dos militares” perante a opinião pública que, para a caserna, foi dilapidada na era PT. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Villas Bôas foi promovido a general em 2011 e foi nomeado comandante do Exército em 2015, no governo Dilma. É conhecido pela competência.
O general é dos poucos integrantes do alto escalão do governo petista que deve permanecer em posição de prestígio no governo Bolsonaro.
O general Villas Bôas foi diagnosticado com uma doença neuromotora degenerativa, que causa dificuldades de movimento.
https://diariodopoder.com.br/general-villas-boas-e-convidado-a-ficar-no-governo-2/

PALAVRAS DE DESPEDIDA DO GEN VILLAS BÔAS


Excelentíssimo senhor Presidente Bolsonaro e senhora Michelle, festejamos suas presenças, assim como a Nação brasileira festeja os sentimentos coletivos que se desencadearam a partir de sua eleição e assunção do cargo. O senhor traz a necessária renovação e a liberação das amarras ideológicas que sequestraram o livre pensar, embotaram o discernimento e induziram a um pensamento único, nefasto como assinala o jornalista americano Walter Lippman, “quando todos pensam da mesma maneira, é porque ninguém está pensando”.

2018 foi um ano rico em acontecimentos desafiadores para as instituições e até mesmo para a identidade nacional. Nele três personalidades destacaram-se para que o “Rio da História” voltasse ao seu curso normal. O Brasil muito lhes deve. Refiro-me  ao próprio presidente Bolsonaro, que fez com que se liberassem novas energias, um forte entusiasmo e um sentimento patriótico há muito tempo adormecido. Ao ministro Sérgio Moro, protagonista da cruzada contra a corrupção ora em curso e ao general Braga Netto, pela forma exitosa com que conduziu a Intervenção Federal no Rio de Janeiro. Todos demonstraram que nenhum problema no Brasil é insolúvel.

Destaco a presença do ministro Dias Toffoli, que, desde que assumiu a presidência do STF, vem fortalecendo o judiciário, conectando-o com a sociedade  brasileira e seus anseios. Aqui inscrevem-se também os ministros Luiz Fux, Carmen Lúcia e Alexandre de Moraes, a Procuradora  Geral da República Raquel Dodge e a Advogada Geral da União, ministra  Grace Mendonça, o ministro do STJ Francisco Cândido de Melo Falcão Neto, o desembargador Thompson Flores, presidente do TRF4 e  o Dr. Wilson, consultor jurídico do Exército.

Igualmente, o Superior Tribunal Militar e o Ministério Público Militar tiveram atuação determinante para a manutenção da disciplina nas Forças, bem como nos proporcionaram a segurança jurídica indispensável ao nosso êxito nas situações de emprego.

Desde que assumi o comando, tive como uma das principais preocupações a coesão do Exército e a identificação com a sociedade de onde temos origem. Nesse sentido, prestaram grande serviço os companheiros da reserva em todo o Brasil, incluindo-se aí os oficiais R2 representados pelas associações (AORE) e 3C de São Paulo. A todos sou muito agradecido pela aderência às nossas mensagens e diretrizes e pelas manifestações de apoio e confiança que em nenhum segundo me faltaram.

Minha homenagem especial e agradecimento às esposas de soldado, abnegadas mestras na arte de se readaptar a cada nova guarnição e esteio indispensável ao exercício da profissão pelos maridos. São essenciais ao êxito da estratégia da presença em locais remotos e, por vezes, inóspitos, pois o coração do soldado reside onde está sua família. Talvez por sua juventude, muitas vezes não têm noção da grandeza do que realizam. Ali estão  tão somente por amor aos esposos, pelo dom de servir e por dedicação ao Brasil.

No mundo moderno, as Forças Armadas incorporaram funções inéditas. Uma delas é a Indução do Desenvolvimento econômico, científico, tecnológico e social. Para essa tarefa tornam-se indispensáveis o esforço e a participação conjunta das indústrias de defesa. Rendo minha homenagem e agradeço aos empresários que, com resiliência, conseguiram superar os percalços decorrentes da incerteza e descontinuidade dos repasses orçamentários que enfrentamos.

Boas vindas aos integrantes da imprensa, que, permanentemente vigilantes, produziram o efeito de induzir o nosso aperfeiçoamento institucional. Nesses quatro anos, convivemos com notáveis jornalistas, formadores de opinião da estatura de William Waack, Alexandre Garcia, Tânia Monteiro, Natuza Nery, Heraldo Pereira, Marco Antônio Villa, Merval Pereira, Pedro Bial, Júlio Mosquera, Thais Oyama, Igor Gielow, Ana Dubuex, Délis Ortiz,  Gerson Camaroti, Eliane Cantanhêde, Fernando Gabeira e o empresário João Saad, entre outros.

Minha jornada, como comandante, começou a partir da indicação da presidente Dilma Roussef e do Ministro Jaques Wagner. A ambos sou reconhecido.

Posteriormente, fomos honrados com a permanência no cargo pelo presidente Temer, que dedicou grande deferência às Forças Armadas e manifestou enorme confiança, evidenciada pela complexidade das missões que nos atribuiu.

No Ministério da Defesa sucederam-se três amigos, Aldo Rebelo, Raul Jungman e general Silva e Luna, que bem souberam nos representar politicamente e pleitear os recursos necessários à manutenção da prontidão das Forças e ao desenvolvimento dos projetos de modernização.

Ao assumir o comando, de imediato busquei inspiração em meus antecessores, generais Leônidas, Tinoco e Zenildo, todos em memória, e os generais Gleuber, Albuquerque e Enzo, cujas presenças agradeço. O momento especial vivido pelo Brasil deve-se não somente aos protagonistas contemporâneos como nós, mas também a ações remotas empreendidas  por eles, com determinação, resiliência, firme ação de comando e liderança. Lograram superar sucessivas dificuldades orçamentárias, políticas e ideológicas, mantendo-nos coesos, apegados a nossos valores e identificados com a Nação brasileira.

Nesses quatro anos, fui ainda um expectador privilegiado da ação de comando sobre suas Forças por parte do almirante Eduardo Bacelar Leal Ferreira e pelo brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato. Com esses novos velhos amigos, identificamo-nos e alcançamos total integração. Quero ressaltar que diante de situações delicadas, que exigiram tomadas de posição, fizemo-lo com respaldo mútuo. Com ambos e as queridas Cris e Rosa, vivemos momentos inesquecíveis  de compartilhada alegria e intensa amizade, que tenho certeza,   enfeitará a nossa vida para sempre.

Igualmente, desfrutei da camaradagem profissional do Almirantado e do Alto-Comando da Aeronáutica que, em ligação com seus correspondentes do Exército, foram facilitadores da integração das ações de interesses comuns.

No MD, a atuação das Forças foi potencializada pela capacidade de coordenação do almirante Ademir, bem como dos Secretários Gerais, inicialmente o próprio general Silva e Luna e, posteriormente, o brigadeiro Amaral. Deles dependeu o atendimento das necessidades orçamentárias e administrativas das Forças.

Volto ao meu Exército, onde ingressei há 52 anos, precisamente no dia 15 de março de 1967, inspirado em meu pai, artilheiro de boa cepa, e estimulado por minha mãe, verdadeira mulher de soldado.

Desde os 16 anos de idade, vivi abrigado em uma instituição onde o sucesso profissional jamais me exigiu abrir mão dos meus valores. Instituição de gente feliz, realizada e comprometida, em ambientes saudáveis, onde, despreocupadamente, minha família conviveu sob o manto da amizade e da camaradagem.

Trata-se de um Exército sempre presente nos mais remotos rincões, a proporcionar estabilidade, segurança, defesa e ações em prol do desenvolvimento econômico, científico, tecnológico e social.

Um Exército democrático, apartidário e inteiramente dedicado ao serviço da Nação, que desenvolve suas atividades em ambiente respeitoso, humano, fraterno, digno, honesto, disciplinado, responsável e solidário.

Um Exército presente onde for necessário, defendendo a soberania, vigiando as fronteiras, distribuindo água, abrindo estradas, protegendo índios, preservando o meio ambiente, guardando as riquezas, assistindo a população, garantindo a lei e a ordem ou promovendo a paz em nações irmãs.

Um Exército que ensina nas suas escolas, desde muito cedo, a disciplina própria dos homens livres, que estimula a fraternidade, o entusiasmo e a criatividade.

Um Exército em que, sob a aura do patriotismo, acolhe todos, igualando oportunidades, independente de raça, credo, naturalidade, alinhamento político, condição econômica ou nível social.

Um Exército que objetiva transformar-se por meio de projetos amplamente apoiados na indústria nacional, na vanguarda da pesquisa e do desenvolvimento, geradores de empregos e de avançadas tecnologias, sobre os quais repousarão suas capacidades operacionais do futuro, as quais, por sua vez, darão consistência à estrutura dissuasória do País.

Um Exército no qual brasileiros de todos os rincões encontram proteção e segurança, razão pela qual o elevam, ao lado da Marinha de Tamandaré e da Força Aérea de Eduardo Gomes, à condição de Instituição com o mais elevado índice de confiabilidade do País.

Um Exército em que espero jamais ter transmitido maus exemplos, porque nunca os recebi.

Um Exército em que apreciei, com muita felicidade, o profissionalismo e o comprometimento dos sargentos, cada vez mais ativos protagonistas no preparo e no fortalecimento dos valores da nossa Força.

No universo militar há ainda um componente fundamental, indutor de algumas características importantes de nosso ethos: as bandas de música. Napoleão dizia: “Ponha uma banda na rua e o povo a seguirá para a festa ou para a guerra”. Eu próprio talvez não soubesse ser militar e nem tampouco comandar sem a emulação de nossas canções e dobrados.

Inspirados  pelo Gen Etchegoyen,  criamos a função de Adjunto de Comando (Sergeant Major em outros Exércitos). O êxito dessa iniciativa deveu-se ao entusiasmo e ao engajamento dos nossos praças, que entenderam e avançaram no potencial desse novo sistema e, sobretudo, à atuação brilhante, à competência e à proatividade do Ten Crivelatti.

Devo a ele também um consistente assessoramento e o vislumbre de ações que tornaram a existência dos adjuntos de comando irreversível. Na pessoa do Ten Crivelatti, agradeço e destaco a atuação de todos os adjuntos de comando, pelo fortalecimento dos laços de liderança e camaradagem nos ambientes onde atuaram.

Minha ação de comando ancorou-se no assessoramento de meus subordinados diretos, o que foi decisivo para os eventuais êxitos. No primeiro escalão estiveram meus Chefes de Estado-Maior: generais Etchegoyen, Fernando e Paulo Humberto, cujo critério de escolha respaldou-se na capacidade profissional, no amor à profissão e na amizade pessoal, atributos que, a bem da verdade, poderiam ser encontrados em todos os integrantes do Alto-Comando. Esse colegiado que, emblematicamente, reunia-se em torno de uma távola redonda, onde as espadas unidas, simbolizavam nosso compromisso diante dos valores mais elevados do Exército.

Na mesma linha posicionam-se meus assessores diretos, desde o chefe de gabinete, Gen Tomás, importante contraponto e fator de equilíbrio das ações que empreendemos, extremamente criativo e de enorme perspicácia. Por detrás de nossas iniciativas operacionais, políticas ou estratégicas, encontraremos sempre alguma contribuição desse amigo.

No mesmo nível encontram-se o CIE, chefiado pelos generais Leme e Poty, decisivo para o embasamento de minhas decisões; o CCOMSEx, sob a liderança do Gen Rêgo Barros, que preencheu todos os espaços possíveis de comunicação interna e externa, alçando a Comunicação Social do Exército a um elevado patamar na Era Digital; a Secretaria- Geral do Exército, com os generais Pereira Gomes, Negraes e Montenegro, infalíveis em suas ações; o Estado-Maior Pessoal, chefiado pelos coronéis Ermindo, Guedes, Allão e Nigri, e a equipe de segurança, chefiada pelo coronel Gilmar.

O cumprimento de minha missão só foi possível pelo desvelo desses oficiais e praças, que se multiplicaram em atenções e providências criativas com o intuito de mitigar as limitações pessoais decorrentes da minha doença.

Foram determinantes também as equipes de saúde, incluindo fisioterapeutas e fonoaudiólogos, tanto de São Paulo, quanto em Brasília. Em cada área contei com a atenção e a perícia de alguns dos mais renomados médicos do Brasil: Dra Lúcia, diretora do Hospital Sarah Kubitschek, Dr Acary, Dr Benny Schmidt, Dr Antônio Carlos Lopes, Dr Paulo Muzzi, Dr José Bento, Dra. Major Virgínia Satuf e Dr Ângelo Monesi. A todos, meu coração abriga na condição de filhos ou de irmãos, com infinita gratidão.

Cida, a quem de novo refiro-me como a minha segunda espada, parafraseando o general Mascarenhas de Morais. Tua presença ao meu lado tornou-me possível viver, prosseguir no comando e aqueceu o coração do Exército. Mais uma vez, me dá a mão para juntos prosseguirmos em novas jornadas.

Quanto a nossos filhos, Tici, Mano e Drika, felizmente, teu DNA é mais forte que o meu. Lindos e que vieram ao mundo para torná-lo um lugar melhor. Talvez eu nunca lhes tenha dito o quanto deles me orgulho, inclusive, pelas famílias que constituíram.

Por  fim, nesse momento, embora emocionado, sinto-me extremamente feliz, pela circunstância de estar passando o comando do Exército de Caxias a um profissional que elevará os níveis de desempenho da Força Terrestre, tanto no que diz respeito à parte anímica, quanto na eficiência operacional, ancorado na evolução tecnológica que vigorosamente persegue, bem como na interação com a sociedade, respaldado em sua evidente e renomada capacidade intelectual, na cultura profissional, na sólida liderança estratégica e na vasta experiência.


Amigo Leal Pujol,
Quando você olhar para trás, me verá em forma, imóvel, coberto e alinhado a sua retaguarda, como só os infantes sabem fazer, sob sua liderança, ansioso por contribuir para a grandeza do nosso Exército, desejando, de coração, absoluto êxito em sua gestão e muitas felicidades para você, Regina e sua família.

Que meu último ato como comandante seja um abraço de gratidão em cada integrante do Exército de Caxias. Levo como principal legado a saudade, porque, na minha alma, permanecerá esse vínculo com todos aqueles que comigo ombrearam nesses 52 anos de caserna, eternizado em cada sorriso e continência que me prestaram.


Em meu coração ecoam todos os brados que nos emulam:
Selva!
Força!
Comandos!
Precede!
Pantanal!
Montanha!
Aço!
Aviação!
Caatinga!
Aeromóvel!
Planalto!
Pátria!
Sertão!
Zum zaravalho!
Brasil acima de tudo!

http://www.eb.mil.br/todos-os-avisos/-/asset_publisher/nElT00TYrefc/content/palavras-de-despedida-do-gen-villas-bo-7

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

GENERAL VILLAS BÔAS, COMANDANTE DO EXÉRCITO: UM LEGADO DE SERENIDADE


Brasília (DF) – Após quase quatro anos, o General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas transmitirá o cargo de Comandante do Exército Brasileiro ao General de Exército Edson Leal Pujol nesta sexta-feira, 11 de janeiro de 2019. Ele havia assumido a função no dia 5 de fevereiro de 2015, passando a conduzir os destinos da Força Terrestre e dos seus cerca de 220 mil integrantes.
Ao longo de sua gestão, o Gen Villas Bôas aliou a serenidade característica de sua personalidade à firmeza na ênfase do papel do Exército, definido na Constituição, especialmente nos momentos de instabilidade política e social. Traços marcantes e já plenamente reconhecidos em diversos textos publicados a seu respeito. Seu legado entra para a história.

Antes de assumir a mais alta função do Exército Brasileiro, o Gen Villas Bôas era o Comandante de Operações Terrestres. Coroamento de uma trajetória iniciada em 1º de março de 1967, quando esse gaúcho de Cruz Alta ingressou na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas (SP). Infante de origem, encarnou a coragem e determinação típicas dos discípulos de Sampaio para enfrentar os desafios colocados à sua frente desde a assunção de Comando. Obstáculos de toda ordem, vencidos com a frase-síntese de seu pensamento e intenção, expostos em publicação interna: "vamos trabalhar com alegria; e muito"!
Em fevereiro de 2015, a conjuntura nacional era conturbada. O Brasil ainda vivia os reflexos das manifestações de 2013, que se estenderam após as eleições presidenciais do ano seguinte e não cessaram após o processo de impeachment. Em meio à turbulência, o General Villas Bôas foi a voz do Exército Brasileiro, deixando clara a percepção da crise ética vivida pelo País, mas ressaltando a importância da manutenção da estabilidade, da legalidade e da legitimidade, bem como a defesa da Constituição Federal.

O papel apaziguador do Comandante em meio à crise foi alvo de observações positivas por parte de autoridades de todos os níveis e veículos de imprensa do Brasil e do exterior. A aprovação também veio da maior parte da população, algo observável, por exemplo, nas milhares de interações do público nos espaços de comentários de órgãos de comunicação.
No campo operacional, mesmo diante das restrições orçamentárias impostas pelo contexto econômico desfavorável, o Gen Villas Bôas conduziu o Exército no cumprimento de suas missões. Os Projetos Estratégicos continuaram em andamento, a Força Terrestre concluiu com êxito sua a participação na Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti e contribuiu para a manutenção da segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro.
Ao ser acionado, o Exército auxiliou a população em Operações de Garantia da Lei e da Ordem em estados como o Rio Grande do Norte e o Espírito Santo, restabelecendo a paz social. Assumiu papel de destaque na Operação Acolhida, ainda em vigor no Estado de Roraima, contribuindo para amenizar a crise humanitária na fronteira com a Venezuela. Por fim, o Exército esteve à frente da Intervenção Federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro, colaborando para reduzir alguns índices de violência e reestruturar a Polícia Militar daquela Unidade da Federação.
Durante a inauguração do seu retrato na Galeria dos Antigos Comandantes do Exército, nessa quinta-feira, 10 de janeiro, o General Villas Bôas teve uma pequena amostra do reconhecimento por parte de seus subordinados, amigos e autoridades presentes na concorrida cerimônia. O bom combate foi combatido. A missão foi cumprida. A fé está guardada. Obrigado, Comandante!
Fonte: Agência Verde-Oliva

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

ARMAS EM FUNERAL - GEN DIV R/1 JOSÉ ANTONIO DA SILVA MOREIRA

Lamento informar o falecimento do Gen Div Med R/1 José Antônio da Silva Moreira, antigo Diretor de Saúde do Exército, no final desta manhã,  em Juiz de Fora/MG. A assistência à família está sendo prestada por uma equipe multidisciplinar do Cmdo 4ª Bda Inf L (Mth) e do HGeJF.  Os dados sobre o velório e o sepultamento serão informados oportunamente, assim que for definido pelos familiares.

Gen R/1 José Mauro Cupertino

Nota do editor: Velório a partir de hoje às 18h, capela 02, do cemitério Parque da Saudade. Sepultamento amanhã às 10h.




PARABÉNS ZEZÉ DO PANDEIRO, 7.5 BEM VIVIDOS

José Almada Moreira, nosso popular amigo Zezé do Pandeiro ou cabo Almada para os que serviram no 17º Batalhão Logístico
Cantor e compositor juiz-forano completa 75 anos de vida neste 08 de janeiro de 2019. 
Integra a ala de compositores de várias escolas de samba do Rio de Janeiro e de Juiz de Fora, entre elas, Portela/RJ, Real Grandeza, Juventude Imperial, Turunas do Riachuelo, Unidos dos Passos, entre outras. 
Autor de vários sambas-enredo gravados, entre eles: "Festas folclóricas" (com Bené), "Zumbi Rei Negro dos Palmares" (com Roberto Medeiros e Flavinho), "Festa no mar para Netuno" (com Walter de Paula).
No ano de 1977 a Escola de Samba Unidos dos Passos foi campeã com o samba-enredo "Exaltação ao Rio São Francisco", de sua autoria em parceria com Walter de Paula, Hegel Pontes e João Leonel. 
Neste mesmo ano, Elza Soares, no LP "Pilão + raça = Elza", pela CBS, gravou o samba "Exaltação ao Rio São Francisco". 
Outro samba-enredo de sua autoria que obteve sucesso na avenida foi "Trabalhadores do Brasil à época de Getúlio Vargas", em parceria com Edinel, Ailton Damião, Edinho Leal e Amilton Damião, com o qual o Grêmio Recreativo e Escola de Samba Portela desfilou no ano 2000, classificando-se em 10º lugar no Grupo Especial.

Parabéns meu amigo, o mundo do samba lhe rende homenagens.


segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

General Brito vai compor equipe do alto escalão do MEC


Foto: 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha)

Mais um nome ligado aos militares vai compor o alto escalão do Ministério da Educação (MEC). O general Francisco Mamede de Brito Filho, da reserva ativa do Exército e que já atuou como chefe do Estado Maior do Comando Militar do Nordeste, deve ocupar a chefia de gabinete do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

É o segundo cargo mais alto da autarquia, que é responsável, entre outras atividades, pela elaboração do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A presidência do Inep será ocupada pelo engenheiro Marcus Vinicius Rodrigues, que também foi indicado pelo grupo militar. As nomeações ainda não foram publicadas no Diário Oficial da União, mas a expectativa é de que saiam ainda nesta semana.

A forte presença do grupo de militares, segundo pessoas que acompanham as tratativas para as indicações na Educação, é um reflexo da dificuldade do ministro Ricardo Vélez Rodrigues em apresentar opções para os cargos. O colombiano não tem experiência em gestão educacional. 
Brito Filho é graduado em Infantaria pela Academia Militar das Agulhas Negras e doutorado em Estudos Superiores de Defesa no Colégio de Guerra do Exército da França. Tem experiência na área de Defesa, atuando principalmente nos temas de planejamento estratégico, assuntos civis e cooperação civil. 
O general serviu no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, em Brasília, entre os anos 2008 e 2009, durante o governo Lula. Também foi designado a comandar o Batalhão Brasileiro no Haiti, em 2012, e comandou a Força de Pacificação no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, em 2014.
 https://www.terra.com.br/noticias/educacao/general-vai-compor-equipe-do-alto-escalao-do-mec,4fae2ad7dbc6408b7293447b3cc927e51nu0s82f.html