sexta-feira, 31 de julho de 2020

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4ª BRIGADA DE MONTANHA FORMA NOVOS ESCALADORES MILITARES

Juiz de Fora (MG) – A 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha coordenou mais um Estágio Básico do Combatente de Montanha. Nessa semana, em Juiz de Fora, integrantes do Efetivo Profissional das organizações militares de montanha do Exército Brasileiro foram habilitados para operar nas alturas, empregando as técnicas e táticas necessárias para o combate nesse ambiente operacional.

A esquerda o Cel Felipe, proposto para promoção e futuro comandante da nossa Brigada de Montanha

O estágio foi conduzido pelo 10º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha e terminou com a tradicional escalada do Morro do Cristo, localizado no centro da cidade de Juiz de Fora, onde também foi realizada a brevetação dos novos combatentes de montanha do Exército Brasileiro.

Fonte: 4ª Bda Inf L Mth

Fotos: Cb Bruno

quinta-feira, 30 de julho de 2020

ARMAS EM FUNERAL - TEN CEL CAV DAVIS KVITKO


Uma colisão envolvendo um veículo e dois ônibus na BR 290, em Eldorado do Sul, na noite de quarta-feira (29), ceifou precocemente a vida do piloto e oficial da Aviação do Exército, Tenente Coronel Davis Kvitko, 43 anos, que no início de sua carreira serviu ao 4º RCC em Rosário do Sul. A esposa dele, um filho e a namorada deste ficaram feridos.

Conforme a Gaúcha ZH, o acidente ocorreu no km 130 da BR 290, em Eldorado do Sul próximo ao trevo de acesso a Charqueadas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a colisão ocorreu por volta das 22h. O oficial Davis dirigia um GM Cobalt, com placas de Porto Alegre e morreu na hora. Havia mais três pessoas no veículo, a esposa de 43 anos, que é rosariense, foi encaminhada com ferimentos a uma unidade de saúde de Eldorado do Sul. O filho do casal e a namorada dele, ambos adolescentes, foram levados em estado grave para o Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre.

De acordo com a PRF, o Cobalt tentou cruzar a BR 290 quando um ônibus colidiu no veículo. Outro ônibus que vinha no sentido contrário, também bateu no carro. O trânsito no local ficou em meia pista no sentido interior-capital, mas foi liberado por volta de 2h desta quinta-feira (30).A ocorrência foi atendida pelo Corpo de Bombeiros Voluntários de Eldorado do Sul com apoio dos Bombeiros do Parque Eldorado e Bombeiros de Guaíba e PRF.

Atualmente, o Tenente Coronel Davis Kvitko era Adjunto de Operações no Comando Militar do Sul e pertencia a turma de Cavalaria 1999.  No 4º Regimento de Carros de Combate, o TC Davis atuou entre os anos de 1999 a 2005, onde fez grandes amigos e formou família. Depois, ingressou na Aviação em 2006, concluindo com êxito o Curso de Piloto de Aeronaves. Serviu como piloto no 1º BAvEx, Taubaté-SP, e no 3º BAcEx, Campo Grande – MS. Atualmente servia no CCOp do Comando Militar do Sul, no RS, de onde era natural.

O Exército Brasileiro, através da Aviação do Exército (CAvEx), divulgou nota de pesar pela perda do exemplar militar. “Foi com imenso pesar que recebemos a informação do falecimento do Tenente Coronel de Cavalaria Davis Kvitko, piloto, nosso querido irmão. nesse momento, os integrantes da Aviação do Exército, Família Boina Azul, unem-se em oração aos familiares e amigos para que Deus conforte os corações dos que ficam e acolha nosso valoroso irmão. Seu falecimento prematuro é uma grande perda para todos nós e goramos a Deus que continue alçando seus voos com a Bênção e proteção do nosso Criador”, diz a nota.

Davis faria 44 anos no próximo dia 10 de agosto e deixa a esposa e um casal de filhos. Os serviços fúnebres e mais informações ainda não haviam sido divulgados.

http://gazetaderosario.com.br/oficial-que-serviu-no-4o-rcc-morre-em-acidente-na-br-290/?fbclid=IwAR0gGjKDo7eigXEyaiPyKskKrFHXguJy8RztZenmCuceFnfxLj7w5u5ngkU


DVD Vai Manter a Tradição - O samba em Juiz de Fora

ESTREIA: 01.08.2020 – 14h

O Samba é um dos principais bens culturais do Brasil. Em Juiz de Fora, Minas Gerais, a palavra samba aparece em jornais desde o final do Século XIX com o significado de festa e diversão. Produzido pelo Ponto do Samba, projeto de extensão da Universidade Federal da Juiz de Fora, este documentário reúne imagens de arquivos, acervos históricos e depoimentos de personagens do samba da cidade. O resultado é a demonstração da força viva que é o samba em Juiz de Fora, sua história e memória. Vai manter a tradição!

FICHA TÉCNICA

Produção Executiva: Carol Silva
Roteiro, Pesquisa e Direção: Carlos Fernando Cunha
Pesquisa: Ramon Vieira
Produção de Campo: Mayra Alba e Denise Cecília
Direção de Fotografia: Sarah Cambraia e Carol Silva
Som Direto: Bárbara Monteiro
Montagem: Ralph Antunes
Pós Produção: Sem Rumo – Projetos Audiovisuais
Correção de Cor: João Gabriel Riveres
Edição e Mixagem Sonora: Flora Guerra
Assistente de Finalização: Giordano Lima
Produção: Limonada Audiovisual


Elenco (por ordem de aparição: Márcio Gomes, Roger Resende, Carlos Fernando Cunha, Juliana Stanzani, Alessandra Crispin, Nely Gonçalves, Dionysia Moreira, Sandra Portella, Flavinho da Juventude, Régis da Vila, Ney Gerald, Paulinho Jalão, Zezé do Pandeiro, Edynel, Mamão, Moacir do Cavaco, Carioca, Toninho Gomes, Bacharéis do Samba, Coração, Professor César, Nelsinho, Jansen Narciso, Yuri Soares, Thiago Miranda e Adelino Benedito.

Cena final: João, Sarah, Bruna, Alice, Mariana, Arthur Cunha, Heitor, Arthur Miranda e Cacáudio.

http://www.poloaudiovisual.tv/title/vai-manter-a-tradicao/?fbclid=IwAR22Ro7Hhn_XlRY7VHDlsfN7pS9BSF1BUx0IXVUClJXlQEo04sLnghh5gNg

quarta-feira, 29 de julho de 2020

DR LAVA TUDO JF, SEU ESTOFADO SEMPRE LIMPO E PERFUMADO


A partir de 01 de agosto de 2020, Juiz de Fora poderá contar com um novo e excelente sistema de lavagem de estofados, camas, bancos automotivos, tapetes.

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DVD JUIZ DE FORA CANTA MAMÃO - LANÇAMENTO EM 24 DE AGOSTO

Amigos e amigas. 

Passando pra convidar vocês a curtirem meu canal no YouTube. 


No dia 24 de agosto estarei lançando o DVD "Juiz de Fora canta Mamão" que foi gravado nas comemorações dos meus 80 anos.


Em 1979 o Prefeito Mello Reis, de Juiz de Fora, com o objetivo de retirar o desfile das escolas de samba do Centro da cidade a partir do ano seguinte, promoveu os festejos momescos utilizando o slogan "Adeus, Avenida".

O compositor Armando Aguiar Mamão, irreverente como é o seu feitio, compôs o samba "Não Vou Dizer Adeus", que foi cantado pelo Bloco do Beco naquele ano.

Neste vídeo ele interpreta o samba acompanhado por Marcinho Marcinho Itaboray (violão), Moacir Evangelista (cavaquinho), Maíra Delgado (pandeiro) e Rodrigo Calichio (surdo).

"SAUDADE DO CASARÃO" - ARMANDO FERNANDES AGUIAR, NOSSO QUERIDO MAMÃO

O título desse artigo é também o título de um samba que não aconteceu. Explico.

Era carnaval de 1978. O tradicional Bloco do Beco, da mineira Juiz de Fora, havia preparado o tema de seu carnaval à partir da mudança da delegacia de polícia, que sairia do centro da cidade e iria para o bairro Santa Terezinha, onde até hoje se encontra. Com esse mote, os foliões, entre eles o grande sambista Armando Fernandes Aguiar, Mamão para os juizforanos, prepararam fantasias de presidiários e um samba no qual debochavam dos policiais, "e até do dinheiro que eles recebiam do jogo do bicho", como disse Mamão (1).

O enredo: "Saudade do casarão". Tal casarão, exemplar de art-decó, era a sede da delegacia de polícia, onde funcionou até os anos 1970. O bem foi tombado pelo município em 2000, através do decreto 6910, no qual foram considerados "o valor histórico e cultural que envolve o bem"; "sua integração ao conjunto arquitetônico da área central"; "que a edificação conserva o gabarito original e a implantação tradicional de alinhamento da fachada junto a via pública"; "a fachada composta segundo o repertório formal do art-déco, inteiramente dominada pela verticalidade das pilastras contínuas que alcançam toda a altura, desde o embasamento à base da platibanda"; "a presença de detalhes que acentuam as linhas verticais, o eixo de simetria, a modulação e os motivos geométricos"; "ser o imóvel testemunho e registro dos caminhos trilhados pela segurança pública de nossa cidade" (2).

Destaco a última justificativa. A simples menção a "caminhos trilhados pela segurança pública" oculta o papel que a delegacia teve na repressão que a ditadura exerceu aos "subversivos", conforme podemos deduzir da leitura do Relatório da Comissão Municipal da Verdade de Juiz de Fora (3).

Mas, volto ao samba. Os policiais, adeptos da repressão como instrumento hodierno, também naqueles sombrios tempos de ditadura civil-militar, ameaçaram o boicote ao bloco. Isso na melhor das hipóteses. Mamão, que retornava do Rio de Janeiro onde se encontrara com a saudosa Clara Nunes – que havia gravado no disco "Clara Nunes" o samba de Mamão "Tristeza, pé no chão", em 1971 – sugeriu aos confrades o samba "Coração Leviano", de Paulinho da Viola (Álbum " Paulinho da Viola", 1968), que Clara preparava para gravar em disco que sairia em 1980 ("Brasil Mestiço") no lugar de "Saudade do Casarão". Já que o único compromisso do Bloco era "com a alegria", nas palavras do sambista mineiro (4), o Bloco desfilou seus trajes de prisão ao som dos versos de Paulinho, ao invés de provocar os policiais e o delegado. Em verdade, delataram, nas entrelinhas, as intenções primeiras do Bloco, que tramou "em segredo teus planos".

É um tanto utópico falar de Carnaval em, plena pandemia, em plena distopia que nos impede a sonhar com os dias de folia. Mas homenageemos os vivos! Viva Mamão!!! E viva o Bloco do Beco, que completará 50 anos nesta década.

https://www.ibdcult.org/post/saudade-do-casar%C3%A3o