quinta-feira, 12 de novembro de 2015

CPOR/BH - Simpósio O Tenente Temporário no Exército da Transformação


Belo Horizonte – De 9 a 13 de novembro, o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva e Colégio Militar de Belo Horizonte está realizando o Simpósio O Tenente Temporário no Exército da Transformação, com o objetivo de possibilitar aos futuros aspirantes a oficial, e tenentes temporários convocados, uma visão moderna e atual de um Exército em transformação, tanto materialmente, quanto em sua doutrina de emprego.


No primeiro dia do evento, sob o eixo temático A Base Doutrinária, a atividade contou com a presença do Comandante da 4ª Região Militar, General Mário Lúcio Alves Araújo, como primeiro palestrante, que abordou o assunto A Doutrina Militar Terrestre da Transformação.

O Comandante e Diretor de Ensino do Centro explanou sobre O Exército Brasileiro e, encerrando a primeira manhã de trabalho, o Capitão Tibério Ferreira Figueiredo, da Escola da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, tratou do tema Assuntos Civis.

http://www.eb.mil.br/

O Comandante do Exército é condecorado pelo Ministério Público Militar


Brasília (DF) – O Comandante do Exército, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, recebeu, no dia 10 de novembro, a Ordem do Mérito do Ministério Público Militar (OMMPM), no grau Grã-Cruz. Na solenidade, que ocorreu na sede do órgão, foram condecoradas 61 personalidades e três instituições que desenvolveram atividades relevantes em prol do Ministério Público Militar (MPM). Nessa 17ª edição de entrega da Condecoração, três organizações militares da Força Terrestre também receberam a honraria: a 8ª Brigada de Infantaria Motorizada, a Academia Militar das Agulhas Negras e o 3º Batalhão de Polícia do Exército.


Além do Gen Villas Bôas, foram condecorados, dentre outras autoridades, o Presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Tenente-Brigadeiro-do-Ar William de Oliveira Barros; o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Nivaldo Luiz Rossato e o Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Leonardo Roscoe Bessa. A OMMPM é concedida nos graus Grã-Cruz, Grande Oficial, Alta Distinção, Distinção e Bons Serviços.


A solenidade marcou os 95 anos do MPM, instituição que recebeu, em 2015, dentre 31 ramos e unidades do Ministério Público, o quarto lugar no ranking de transparência estabelecido pelo Conselho Nacional do Ministério Público. Na ocasião, foi lançada, também, a 25ª edição da Revista do Ministério Público Militar, cujos exemplares foram distribuídos entre agraciados, familiares e convidados, após a cerimônia.

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Tribuna relembra lugares que marcaram época na cidade de Juiz de Fora - Parte III

Livraria Península

livraria peninsula2 rest editada
Logo ali na Marechal, em um tempo em que não havia tablets, smartphones e computador era coisa de (uns poucos) escritórios, a Livraria Península era um chamariz para a criançada. Quem viveu a infância dos anos 1980 deve se recordar das marcas de pegadas que levavam a uma escada de acesso a uma espécie de porão da loja, onde ficavam os livros infantis. Você se lembra?
“Me lembro da Livraria Península, na Rio Branco, tinha um mundo fantástico naquele espaço no subsolo!!! Que nostalgia!!!”
Mônica Andrade

Faisão Dourado

faisao
(Imagens: Arquivo TM/ Roberta Lockwood)
Tradicionalíssimo para diferentes gerações, o Faisão remete, em vários sentidos, a uma JF hoje inexistente. Primeiro, porque a primeira sede da casa, na Galeria Azarias Villela, ao lado do Cine-Theatro Central, foi demolida para dar lugar à atual Galeria General Roberto Neves. O outro endereço da casa, fechada nos anos 2000, também  faz referência a algo que desapareceu: a parte baixa da rua Halfeld (onde ficava o restaurante) vista como ponto nobre.  Seja como ponto para esticada das madrugadas ou para um almoço ou jantar mais cerimonioso, o Faisão faz parte da história da cidade e de muitas vidas dos juiz-foranos. (Lembram-se da “parede da fama” assinada por artistas e personalidades?). Qual é a sua?

“Não sou de JF, porém me lembro de quase todos estes espaços pois frequentava bastante a cidade. Importante lembrar também do Restaurante Faisão Dourado (ao lado do Cine Teatro Central e que depois se mudou para a Halfeld parte baixa, já perdendo a originalidade). Meu pai, sempre que nos levava para passear por JF, tinha que passar por lá.”
Luciano

Miscelânea de memórias

 “Me lembro de mais alguns locais como o Corazon e o Prova Oral. Quarta double no boliche do Santa Cruz Shopping, a Cantina Halfeld em frente ao CES…. Que viagem….”
Henrique
“Morei em Juiz de Fora de 1967 a 1978 e ainda tenho familiares que aí residem. Eu e minha mãe íamos muito a um cinema que existia no Bairro Bonfim. Fui a muitos bailes na Casa D’Itália, na Av. Rio Branco, que por sinal tinha só duas pistas. Aos domingos, era certo irmos a feira que ficava na Av. Marginal. Me lembro dos carnavais no largo do Cine Central onde, se não me engano, havia um chafariz.”
Geraldo Oliveira Paiva
“Para quem já curtia computador (MSX, TK90 naquela época), tinha uma única loja na galeria Constança Valadares onde vendiam jogos. A gente levava um disquete, e o pessoal da loja gravava o jogo ou programa. Se levasse um cartucho, eles trocavam um disquete com jogo. Frequentava essa loja todos os dias praticamente. Lá pelos anos 90, quando a febre foram os videogames, tinha uma loja de um japonês na galeria do cursinho Cave que também era bem frequentada pelos jogadores.”
Frederico
“Reportagem continua boa. Nossa, quanta coisa boa, quanta recordação boa. Lembrei de mais coisas também. Falando em cachorro-quente, lembro da loja que inauguraram dentro do Del Center que era a sensação do momento, chamava-se Cachorro Quente de Raça. Parece até que nesta época a moda era cachorro-quente. Daí veio o Pekika’s, parada obrigatória depois da night, final dos 80, início dos 90. Surgiu também mais tarde o cachorro-quente da roça.”
Francisco

RAFFA'S CHOPP

(Imagens: Arquivo TM)
(Imagens: Arquivo TM)
Funcionando por décadas, o Raffa’s foi o point de juiz-foranos de diversas gerações na noitada. Fundada em 1955, a casa só encerrou o trabalho em 2001, e o proprietário Rafael Jorge, que chegou a abrir outras casas noturnas na cidade, como a boate Karavan e o scotch bar Del Rey, chegou a ser considerado “O rei da noite de Juiz de Fora”. Pelo salão do Raffa’s, que ficava na Galeria Pio X, bem no Calçadão da Halfeld, passaram artistas de renome dos anos de ouro, como Ângela Maria, Maysa, Dolores Duran, Agostinho dos Santos, Ataulpho Alves, Cauby Peixoto, Grande Otelo, Marlene, Dorival Caymmi e muitos outros.
“A boate tinha três ambientes e era chique demais. Cheguei a trabalhar no final do funcionamento dela como DJ com a ajuda do DJ Ronaldo, que comandava todo o som do local.”
Fabrício de Mello
“Eu era vassourinha do Raffas. Tempo muito mas muito bom! Eita saudade bandida!”
Eleni Nunes da Silva

Cine Veneza

(Imagens: Aequivo TM/ Matheus Pinheiro Teutschbein)
(Imagens: Arquivo TM/ Matheus Pinheiro Teutschbein)
Situado na Avenida Rio Branco, perto da Rua Espírito Santo, o Cine Veneza encerrou as atividades no ano 2000, mas ainda hoje é ponto de referência geográfica para muitos juiz-foranos que assistiram a várias fitas em sua ampla sala de 650 lugares: “Me encontra ali em frente ao Veneza”. Nas páginas da Tribuna, o leitor pôde conferir a história do cinema, desde o furor de sua abertura, em 1987, à programação durante todo o seu funcionamento, e, claro, a triste notícia do encerramento das atividades. Entre as memórias que muitos têm do antigo cinema está a exibição de “Titanic” (1998), que ficou em cartaz por vários meses, com longas filas na calçada.
“Frequentei o Cine Veneza, onde assisti a bons filmes. Era um cinema de rua muito frequentado. Lembro da exibição do filme Titanic, quando a fila para entrar no cinema dobrava o quarteirão. Outro filme a que ali assisti foi “Uma babá quase perfeita”, também um grande sucesso de bilheteria, e também vi lá “Entrevista com Vampiro”. No final , o cinema já estava abandonado, lembro-me de assistir filmes em época de chuva, as goteiras eram muitas dentro do cinema! “
Tancredo Braga de Oliveira
“Sobre o Cine Veneza, me lembro de uma promoção/pesquisa que elegeu os cinco filmes mais queridos do ano de inauguração. Os frequentadores votavam e, no final do ano, os filmes escolhidos foram exibidos novamente, um por dia. Não perdi um dia sequer nessa nova exibição. Perdi sim, uma semana de aula na faculdade.”
Luiz Pacheco

Café Apollo

(Imagens: Arquivo Maria do Resguardo)
(Imagens: Arquivo Maria do Resguardo)
Situado na Rua Marechal Deodoro, ao lado de onde ainda funciona a agência dos Correios, o Café Apollo (ou lanchonete Apollo, homônima à marca de café que também teve fábrica em Juiz de Fora) era mais um dos pontos clássicos de parada para um lanchinho no Centro.  Bastava virar a esquina da Rio Branco com a Marechal e já era possível sentir o cheirinho de café que vinha de lá e tomava toda a rua. Fundado no fim dos anos 1960, o Café Apollo funcionou até meados dos anos 1990, e o salão amplo com mesas e atendimento também no balcão foi cenário de criação de memórias gastronômicas e afetivas de várias gerações de juiz-foranos.
“Lembro-me que, na minha infância, minha mãe nos levava para comer o famoso ‘misto quente’ e a deliciosa ‘banana split’ de lá,  que era enorme! Eu ficava encantada vendo a balconista preparar, minha mãe pedia uma e dividia entre eu e minha irmã, cada uma com sua colher, disputando cada porção daquela delicia.”
Luciana dos Santos, 45 anos,  educadora financeira

“A melhor torta de frango da cidade.”
Roberto Scafuto

“Minhas lembranças do Café Apollo são muitas. Mas a mais marcante era o lanchinho que fazia com minha mãe após as compras na rua. Íamos  fazer compras de Natal e sempre tínhamos que lanchar no Café Apollo. Aqueles doces eram maravilhosos. Lembro-me de que era grande o lugar e que eles fizeram uma ampliação depois. Eu adorava mesmo era o lugar em si, com as mesinhas e aquele balcão enorme com os doces à exposição. Muito bom.”
Felipe Almeida

“Excelente Matéria! Poderia virar uma revista! Minha mãe e meu pai se conheceram trabalhando no Café Apollo e estão juntos até hoje, 35 anos juntos.”
Anderson Rossi

Miscelânea de memórias

“Fui criança nos anos 80 e adolescente nos 90. Na virada do milênio, eu tentava o vestibular. E fica uma saudade imensa da Juiz de Fora daqueles anos 80 e 90. Lembro-me, na infância, dos passeios no trenzinho do Parque Halfeld, lanche na Lojas Americanas, ou uma passada na Loja de Frios da CCPL, onde hoje está a Faculdade Universo. A Rio Branco não tinha todo o trânsito que tem hoje e a Getúlio Vargas ainda era mão dupla. A gente podia também fazer um passeio no saudoso trem Xangai, ou então pegar um cineminha no Cine Excelsior, ou no Cine Veneza ou no Cine Star, no Mister Shopping. Ou talvez alugar uma fita de videocassete na Locadora Carioca. Depois veio a adolescência, e, com ela, as festinhas e baladinhas. Ouvíamos Engenheiros do Hawaii e Legião Urbana, e ficávamos horas esperando a música nova do Guns N’ Roses tocar na Rádio Cidade – para gravar na fita cassete comprada no Museu do Disco ou na Kika Colorida. Dentre as casas noturnas, tenho muita saudade do Arriba, que ficava no Alto dos Passos. Era point certo depois da última aula no cursinho sexta-feira. E a expectativa maior era pelo show do último dia do vestibular da UFJF, que acontecia no Tupynambás. Aquilo tudo era muito ‘venas’ (gíria da época que queria dizer que era “legal”, “maneiro”). Fica a saudade. E um prazer imenso de viajar no tempo pelo passado de nossa querida Juiz de Fora.”
Cristiano Casagrande, professor universitário
“Lembro-me bem de ir, com a minha mãe, às Casas Regente, na Marechal, comprar tecidos, cortinas, tapetes, etc. Em seguida, a gente se fartava com as delícias dos doces e das tortas da Caramelada, na Galeria Pio X. À noite, geralmente nos finais de semana, meu pai costumava nos levar para jantar no restaurante do Posto Elefantinho, na Av. Brasil, bem como no Restaurante Avenida, na Rio Branco, ambos de propriedade do Luiz, um dos melhores comerciantes do gênero na época. Já, adolescente, ia ao Pingo’s.”
Sidney Marcel Lara Ferreira
“Estou muito emocionada, sou juiz-forana e filha de Luiz Roberto Grassi, um paulistano de alma e coração juiz-forano.Vocês tocaram lá no fundo a minha alma relembrando da Billbox, a loja que meu pai e minha mãe criaram e inauguraram aí na cidade. Aos poucos fomos crescendo para outros estados, mas o começo de tudo foi aí . A cidade de Juiz de Fora sempre foi o xodó do meu pai. Ler a matéria foi uma das melhores sensações que já tive na minha vida, agradeço a lembrança, o carinho e reconhecimento. Chorei lembrando da Murilândia e do Supermercado Disco. Meu pai estaria muito orgulhoso e agradecido pelo carinho.”
Renata Verde Grassi

Livraria Península

livraria peninsula2 rest editada
Logo ali na Marechal, em um tempo em que não havia tablets, smartphones e computador era coisa de (uns poucos) escritórios, a Livraria Península era um chamariz para a criançada. Quem viveu a infância dos anos 1980 deve se recordar das marcas de pegadas que levavam a uma escada de acesso a uma espécie de porão da loja, onde ficavam os livros infantis. Você se lembra?
“Me lembro da Livraria Península, na Rio Branco, tinha um mundo fantástico naquele espaço no subsolo!!! Que nostalgia!!!”
Mônica Andrade

Faisão Dourado

faisao
(Imagens: Arquivo TM/ Roberta Lockwood)
Tradicionalíssimo para diferentes gerações, o Faisão remete, em vários sentidos, a uma JF hoje inexistente. Primeiro, porque a primeira sede da casa, na Galeria Azarias Villela, ao lado do Cine-Theatro Central, fo demolida para dar lugar à atual Galeria General Roberto Neves. O outro endereço da casa, fechada nos anos 2000, também  faz referência a algo que desapareceu: a parte baixa da rua Halfeld (onde ficava o restaurante) vista como ponto nobre.  Seja como ponto para esticada das madrugadas ou para um almoço ou jantar mais cerimonioso, o Faisão faz parte da história da cidade e de muitas vidas dos juiz-foranos. (Lembram-se da “parede da fama” assinada por artistas e personalidades?). Qual é a sua?
“Não sou de JF, porém me lembro de quase todos estes espaços pois frequentava bastante a cidade. Importante lembrar também do Restaurante Faisão Dourado (ao lado do Cine Teatro Central e que depois se mudou para a Halfeld parte baixa, já perdendo a originalidade). Meu pai, sempre que nos levava para passear por JF, tinha que passar por lá.”
Luciano

Miscelânea de memórias

 “Me lembro de mais alguns locais como o Corazon e o Prova Oral. Quarta double no boliche do Santa Cruz Shopping, a Cantina Halfeld em frente ao CES…. Que viagem….”
Henrique
“Morei em Juiz de Fora de 1967 a 1978 e ainda tenho familiares que aí residem. Eu e minha mãe íamos muito a um cinema que existia no Bairro Bonfim. Fui a muitos bailes na Casa D’Itália, na Av. Rio Branco, que por sinal tinha só duas pistas. Aos domingos, era certo irmos a feira que ficava na Av. Marginal. Me lembro dos carnavais no largo do Cine Central onde, se não me engano, havia um chafariz.”
Geraldo Oliveira Paiva
“Para quem já curtia computador (MSX, TK90 naquela época), tinha uma única loja na galeria Constança Valadares onde vendiam jogos. A gente levava um disquete, e o pessoal da loja gravava o jogo ou programa. Se levasse um cartucho, eles trocavam um disquete com jogo. Frequentava essa loja todos os dias praticamente. Lá pelos anos 90, quando a febre foram os videogames, tinha uma loja de um japonês na galeria do cursinho Cave que também era bem frequentada pelos jogadores.”
Frederico
“Reportagem continua boa. Nossa, quanta coisa boa, quanta recordação boa. Lembrei de mais coisas também. Falando em cachorro-quente, lembro da loja que inauguraram dentro do Del Center que era a sensação do momento, chamava-se Cachorro Quente de Raça. Parece até que nesta época a moda era cachorro-quente. Daí veio o Pekika’s, parada obrigatória depois da night, final dos 80, início dos 90. Surgiu também mais tarde o cachorro-quente da roça.”
Francisco

Terça-feira, 10 de novembro de 2015
(Imagens: Arquivo TM)
(Imagens: Arquivo TM)
Funcionando por décadas, o Raffa’s foi o point de juiz-foranos de diversas gerações na noitada. Fundada em 1955, a casa só encerrou o trabalho em 2001, e o proprietário Rafael Jorge, que chegou a abrir outras casas noturnas na cidade, como a boate Karavan e o scotch bar Del Rey, chegou a ser considerado “O rei da noite de Juiz de Fora”. Pelo salão do Raffa’s, que ficava na Galeria Pio X, bem no Calçadão da Halfeld, passaram artistas de renome dos anos de ouro, como Ângela Maria, Maysa, Dolores Duran, Agostinho dos Santos, Ataulpho Alves, Cauby Peixoto, Grande Otelo, Marlene, Dorival Caymmi e muitos outros.
“A boate tinha três ambientes e era chique demais. Cheguei a trabalhar no final do funcionamento dela como DJ com a ajuda do DJ Ronaldo, que comandava todo o som do local.”
Fabrício de Mello
“Eu era vassourinha do Raffas. Tempo muito mas muito bom! Eita saudade bandida!”
Eleni Nunes da Silva

Cine Veneza

(Imagens: Aequivo TM/ Matheus Pinheiro Teutschbein)
(Imagens: Arquivo TM/ Matheus Pinheiro Teutschbein)
Situado na Avenida Rio Branco, perto da Rua Espírito Santo, o Cine Veneza encerrou as atividades no ano 2000, mas ainda hoje é ponto de referência geográfica para muitos juiz-foranos que assistiram a várias fitas em sua ampla sala de 650 lugares: “Me encontra ali em frente ao Veneza”. Nas páginas da Tribuna, o leitor pôde conferir a história do cinema, desde o furor de sua abertura, em 1987, à programação durante todo o seu funcionamento, e, claro, a triste notícia do encerramento das atividades. Entre as memórias que muitos têm do antigo cinema está a exibição de “Titanic” (1998), que ficou em cartaz por vários meses, com longas filas na calçada.
“Frequentei o Cine Veneza, onde assisti a bons filmes. Era um cinema de rua muito frequentado. Lembro da exibição do filme Titanic, quando a fila para entrar no cinema dobrava o quarteirão. Outro filme a que ali assisti foi “Uma babá quase perfeita”, também um grande sucesso de bilheteria, e também vi lá “Entrevista com Vampiro”. No final , o cinema já estava abandonado, lembro-me de assistir filmes em época de chuva, as goteiras eram muitas dentro do cinema! “
Tancredo Braga de Oliveira
“Sobre o Cine Veneza, me lembro de uma promoção/pesquisa que elegeu os cinco filmes mais queridos do ano de inauguração. Os frequentadores votavam e, no final do ano, os filmes escolhidos foram exibidos novamente, um por dia. Não perdi um dia sequer nessa nova exibição. Perdi sim, uma semana de aula na faculdade.”
Luiz Pacheco

Café Apollo

(Imagens: Arquivo Maria do Resguardo)
(Imagens: Arquivo Maria do Resguardo)
Situado na Rua Marechal Deodoro, ao lado de onde ainda funciona a agência dos Correios, o Café Apollo (ou lanchonete Apollo, homônima à marca de café que também teve fábrica em Juiz de Fora) era mais um dos pontos clássicos de parada para um lanchinho no Centro.  Bastava virar a esquina da Rio Branco com a Marechal e já era possível sentir o cheirinho de café que vinha de lá e tomava toda a rua. Fundado no fim dos anos 1960, o Café Apollo funcionou até meados dos anos 1990, e o salão amplo com mesas e atendimento também no balcão foi cenário de criação de memórias gastronômicas e afetivas de várias gerações de juiz-foranos.
“Lembro-me que, na minha infância, minha mãe nos levava para comer o famoso ‘misto quente’ e a deliciosa ‘banana split’ de lá,  que era enorme! Eu ficava encantada vendo a balconista preparar, minha mãe pedia uma e dividia entre eu e minha irmã, cada uma com sua colher, disputando cada porção daquela delicia.”
Luciana dos Santos, 45 anos,  educadora financeira
“A melhor torta de frango da cidade.”
Roberto Scafuto
“Minhas lembranças do Café Apollo são muitas. Mas a mais marcante era o lanchinho que fazia com minha mãe após as compras na rua. Íamos  fazer compras de Natal e sempre tínhamos que lanchar no Café Apollo. Aqueles doces eram maravilhosos. Lembro-me de que era grande o lugar e que eles fizeram uma ampliação depois. Eu adorava mesmo era o lugar em si, com as mesinhas e aquele balcão enorme com os doces à exposição. Muito bom.”
Felipe Almeida
“Excelente Matéria! Poderia virar uma revista! Minha mãe e meu pai se conheceram trabalhando no Café Apollo e estão juntos até hoje, 35 anos juntos.”
Anderson Rossi

Miscelânea de memórias

“Fui criança nos anos 80 e adolescente nos 90. Na virada do milênio, eu tentava o vestibular. E fica uma saudade imensa da Juiz de Fora daqueles anos 80 e 90. Lembro-me, na infância, dos passeios no trenzinho do Parque Halfeld, lanche na Lojas Americanas, ou uma passada na Loja de Frios da CCPL, onde hoje está a Faculdade Universo. A Rio Branco não tinha todo o trânsito que tem hoje e a Getúlio Vargas ainda era mão dupla. A gente podia também fazer um passeio no saudoso trem Xangai, ou então pegar um cineminha no Cine Excelsior, ou no Cine Veneza ou no Cine Star, no Mister Shopping. Ou talvez alugar uma fita de videocassete na Locadora Carioca. Depois veio a adolescência, e, com ela, as festinhas e baladinhas. Ouvíamos Engenheiros do Hawaii e Legião Urbana, e ficávamos horas esperando a música nova do Guns N’ Roses tocar na Rádio Cidade – para gravar na fita cassete comprada no Museu do Disco ou na Kika Colorida. Dentre as casas noturnas, tenho muita saudade do Arriba, que ficava no Alto dos Passos. Era point certo depois da última aula no cursinho sexta-feira. E a expectativa maior era pelo show do último dia do vestibular da UFJF, que acontecia no Tupynambás. Aquilo tudo era muito ‘venas’ (gíria da época que queria dizer que era “legal”, “maneiro”). Fica a saudade. E um prazer imenso de viajar no tempo pelo passado de nossa querida Juiz de Fora.”
Cristiano Casagrande, professor universitário
“Lembro-me bem de ir, com a minha mãe, às Casas Regente, na Marechal, comprar tecidos, cortinas, tapetes, etc. Em seguida, a gente se fartava com as delícias dos doces e das tortas da Caramelada, na Galeria Pio X. À noite, geralmente nos finais de semana, meu pai costumava nos levar para jantar no restaurante do Posto Elefantinho, na Av. Brasil, bem como no Restaurante Avenida, na Rio Branco, ambos de propriedade do Luiz, um dos melhores comerciantes do gênero na época. Já, adolescente, ia ao Pingo’s.”
Sidney Marcel Lara Ferreira
“Estou muito emocionada, sou juiz-forana e filha de Luiz Roberto Grassi, um paulistano de alma e coração juiz-forano.Vocês tocaram lá no fundo a minha alma relembrando da Billbox, a loja que meu pai e minha mãe criaram e inauguraram aí na cidade. Aos poucos fomos crescendo para outros estados, mas o começo de tudo foi aí . A cidade de Juiz de Fora sempre foi o xodó do meu pai. Ler a matéria foi uma das melhores sensações que já tive na minha vida, agradeço a lembrança, o carinho e reconhecimento. Chorei lembrando da Murilândia e do Supermercado Disco. Meu pai estaria muito orgulhoso e agradecido pelo carinho.”
Renata Verde Grassi

SIMÃO PEREIRA/MG DECRETA ESTADO DE EMERGÊNCIA FINANCEIRA

Depois de Matias Barbosa, o município de Simão Pereira decretou, nesta quarta-feira (11), estado de emergência financeira. Entre as medidas adotadas, estão corte de 15% nos vencimentos dos cargos de livre nomeação; economia de 20% em despesas de energia elétrica e combustíveis; diminuição em 15% do pagamento de prestadores de serviços; suspensão de férias prêmio e do pagamento de hora extra, além de redução do expediente da Prefeitura para seis horas diárias e proibição de contratação de novos funcionários. As medidas valem até o final do ano.
O motivo do contingenciamento é a queda de arrecadação. O relatório financeiro da Prefeitura de Simão Pereira mostrou que, em setembro, foi verificada a pior arrecadação dos últimos 36 meses, com valor inferior a R$ 740 mil. “Isso representou uma queda de R$ 300 mil em relação a agosto e de quase R$ 500 mil se comparado a janeiro de 2015″, comparou o prefeito Kelsen Valle (PMN). “Hoje, não há planejamento financeiro que se sustente em decorrência da instabilidade provocada pela crise.” Segundo Kelsen, não há como prever o comportamento da receita, por isso foi necessária a adoção de medidas consideradas “drásticas”.
A queda na receita deve-se à diminuição de duas das três principais fontes de recurso da Prefeitura daquela cidade: o repasse do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a arrecadação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Conforme o prefeito, as medidas de austeridade visam a manter o pagamento do salário dos funcionários efetivos e o emprego dos contratados. “Somos, de longe, o maior empregador da cidade, com cerca de 200 servidores. Precisamos honrar nosso compromisso com nossos funcionários, por isso estamos cortando em outras frentes.”
http://www.tribunademinas.com.br/medidas-de-contencao-em-simao-pereira-valem-ate-o-final-do-ano/

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

10º JANTAR DANÇANTE FARTURA NO NATAL - 26 DE NOVEMBRO


ANIVERSÁRIO DE AMIGOS - SILVANA SIL



Vídeo mostra avião que caiu ainda em chamas e dentro de 'cratera'

Um vídeo feito por um funcionário da fazenda onde caiu um avião que matou 4 pessoas, sendo dois executivos do Bradesco, na noite de terça-feira (10), mostra como ficou a situação do local da queda. O acidente ocorreu em uma fazenda entre o distrito de Santo Antônio do Rio Verde, município de Catalão, no sudeste de Goiás, e a cidade de Guarda-Mor, em Minas Gerais.
As imagens foram feitas pelo gerente da fazenda, Fábio Henrique Farias, e mostram partes da fuselagem ainda em chamas dentro de um enorme buraco. Ele foi até o local, cerca de 12 km da sede da fazenda, após ser avisado via rádio por um funcionário.
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Executivos Marco Antônio Rossi e Lúcio Flávio de Oliveira (Foto: Reprodução / TV Globo)Executivos Marco Antônio Rossi e Lúcio Flávio de Oliveira morreram na queda (Foto: Reprodução / TV Globo)
"Quando caiu, o avião abriu uma cratera de 5 metros de altura por 6 de largura. Destroços foram parar a cerca de uns 200 metros", disse ao G1.
De acordo com Farias, bombeiros estão no local à espera da perícia.
Mortos
Morreram no acidente o presidente do Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio de Oliveira, e o presidente da Bradesco Seguros, Marco Antônio Rossi. O piloto e o copiloto também morreram, mas seus nomes não foram confirmados.
Destroços em chamas do avião que caiu com dois presidentes do Bradesco Goiás (Foto: Arquivo Pessoal/Fábio Henrique Farias)Destroços do avião que caiu com 2 presidentes do Bradesco (Foto: Arquivo Pessoal/Fábio Henrique Farias)
A assessoria da FAB informou ainda que o avião, modelo Citation VII, de matrícula PT-WQH, decolou do aeroporto de Brasília às 18h39 com destino a São Paulo, mas desapareceu dos radares do controle de tráfego às 19h04.
Outra funcionária da fazenda, a auxiliar de serviços gerais Luciana Pereira de Jesus, disse que ouviu o barulho da queda a cerca de 10 km da sede.
"Foi como o barulho de um trovão. Os vizinhos de outras fazendas disseram que viram uma tira de fogo no ar. Alguns funcionários que estão lá avisaram que tem pedaços da aeronave espalhados por todo lado", afirma Luciana.
Mapa da região entre Goiás e Minas Gerais e rota que jatinho deveria seguir (Foto: Reprodução / TV Globo)Mapa da região entre Goiás e Minas Gerais e rota que jatinho deveria seguir (Foto: Reprodução / TV Globo)ASSISTE AO VÍDEO NO ENDEREÇO ABAIXO:http://g1.globo.com/goias/noticia/2015/11/video-mostra-aviao-que-caiu-ainda-em-chamas-e-dentro-de-cratera-veja.html

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Jornalista Sandra Moreyra, da Globo, morre no Rio

A jornalista Sandra Moreyra, uma das principais repórteres da Globo, morreu nesta terça-feira (10), no Rio. Ela tinha 61 anos e lutava contra um câncer.
Sandra era casada com o arquiteto Rodrigo Figueiredo, tinha dois filhos, Cecilia e Ricardo, e um neto, Francisco.
Ela era irmã da também jornalista e diretora da GloboNews, Eugenia Moreyra.
O velório será na quarta-feira (11), às 12h, no Cemitério Memorial do Carmo, no Rio.
Em outubro, a jornalista anunciou no Twitter que descobriu que estava de novo com câncer. "Novamente estou sendo posta à prova. Mais um tratamento pra fazer. Eu amo a vida. E vou em frente”, postou ela.
Sandra enfrentava o terceiro câncer nos últimos sete anos, no mediastino - região torácica perto do esôfago.

40 anos de carreira
Com 40 anos de carreira, Sandra participou de coberturas jornalísticas de importantes momentos do país.
Ela cobriu a morte de Tancredo Neves, o Plano Cruzado, o acidente radioativo em Goiânia, com Césio 137, a tragédia do iate Bateau Mouche, a Rio-92 e a ocupação do Complexo do Alemão.
A cobertura que a jornalista considerava mais marcante foi o enterro dos mortos na chacina de Vigário Geral, em 1993.
“Na hora de escrever o texto, a matéria tinha uma carga de emoção tão forte, da dor daquelas pessoas, da violência, que pensei: 'Tenho que botar isso nas palavras mais simples'. Quando a matéria entrou no ar, foi um soco no estômago", relatou ao site Memória Globo.

"Ela estava muito mais forte do que eu poderia imaginar, porque consegui exatamente isso, lidar com a realidade sem querer ser mais do que ela, sem querer aparecer mais. No dia em que fiz aquela matéria foi quando senti: ‘Puxa vida, cresci. Que bom!”, completou.
A repórter começou a carreira na Globo em Minas Gerais, na década de 1980. Logo depois, voltou para o Rio de Janeiro e passou a fazer reportagens para o RJTV, Jornal Nacional, Globo Repórter e Bom Dia Brasil.
Entre 1999 e 2004, atuou na GloboNews na parte gerencial e administrativa do jornalismo. No canal, também apresentou o programa Espaço Aberto Literatura.
Sandra Moreyra e Paulinho Jobim, em dezembro de 2009 (Foto: Thiago Prado Neris/TV Globo/Arquivo)Sandra Moreyra e Paulinho Jobim, em dezembro
de 2009 (Foto: Thiago Prado Neris/TV Globo/Arquivo)
Sandra Moreyra (Foto: Divulgação/Memória Globo)Sandra Moreyra na redação do Bom Dia Brasil
(Foto: Divulgação/Memória Globo)
Perfil
Sandra Maria Moreyra nasceu no Rio de Janeiro, em 28 de agosto de 1954, com jornalismo correndo nas veias.
O avô, Álvaro Moreyra, era escritor, membro da Academia Brasileira de Letras, e dirigiu importantes revistas nos anos 1950, como Fon-Fon e Paratodos.
Seu pai, Sandro Moreyra, fez história como um dos mais importantes cronistas esportivos do jornalismo brasileiro. Sua mãe, Lea de Barros Pinto, era professora.
Em 1975, após um concurso, começou seu primeiro estágio, no Departamento de Pesquisa do Jornal do Brasil.
Formou-se em 1976, foi contratada e, em 1978, foi para a reportagem geral do jornal, onde começou a carreira de repórter.

Em 1979, deixou o Jornal do Brasil para acompanhar o marido que trabalhava numa empresa de engenharia e foi transferido para a Argélia.
Engravidou, voltou para o Brasil e começou a trabalhar numa agência de publicidade, onde teve seu contato com o vídeo.

Ida para a TV Globo
Após passagens pela TV Aratu, na época afiliada da Globo, pela TV Bandeirantes e pela TV Manchete, entrou na Globo em 1984, como repórter em Minas Gerais.
No ano seguinte, participaria ativamente da cobertura da eleição e morte de Tancredo Neves. No dia da morte do primeiro presidente civil eleito após a ditadura militar, Sandra Moreyra apareceu no Jornal Nacional acompanhando o cortejo fúnebre.

Em 1986, a jornalista deixou Minas e voltou para o Rio e se tornou uma das principais repórteres da editoria, cobrindo todo o tipo de pauta na região metropolitana.
Sandra assinou o roteiro de "70", documentário sobre 70 presos políticos exilados no Chile na ditadura militar brasileira. Leia mais sobre o filme.
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Emilia Silveira e Sandra Moreyra nos bastidores do programa ‘Amanaque’  (Foto: Divulgação/Globonews)Emilia Silveira e Sandra Moreyra nos bastidores do programa ‘Almanaque’ (Foto: Divulgação/Globonews)http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/11/jornalista-sandra-moreyra-da-tv-globo-morre-no-rio.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1