sexta-feira, 23 de agosto de 2013

ANIVERSÁRIO DE AMIGOS - ROSE ALMEIDA




FORÇAS ARMADAS: Depoimentos dramáticos de militares mostram as razões de frustração com a carreira

2/08/2013
 às 12:00 \ Política & Cia


Quartel-General do Exército, em Brasília (Foto: Arquivo do Exército)
Quartel-General do Exército, em Brasília (Foto: Arquivo do Exército)
Teve grande repercussão Post do Leitor com texto do coronel reformado do Exército Marco Antonio Esteves Balbi apontando as possíveis razões pelas quais centenas de oficiais pedem demissão das Forças Armadas anualmente: em três dias, mais de 40 mil acessos — e as visitas ao post continuam.
O post provocou também muitos comentários de militares ou ex-militares das três Armas e de diferentes graduações, explicitando, na maior parte, as razões de seu desencanto com a carreira militar.
Acho que o blog presta um serviço aos responsáveis ao registrar aqui algumas das opiniões, não raro dramáticas ou muito críticas, desses integrantes ou ex-integrantes das Forças Armadas. Opiniões como essas deveriam, no mínimo, provocar reflexões do Ministério da Defesa, dos comandantes militares e do governo.
Não identifiquei os autores por razões óbvias.
Confiram:
De um engenheiro militar
“Sou engenheiro militar, formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME).
Atualmente, mais de 50% da minha turma já saiu do Exército, e outros tantos estudam para concurso público. O salário, abaixo das expectativas e muito aquém daqueles percebidos por peritos da Polícia Federal, engenheiros do Senado, fiscais do dos tribunais de contas municipais, do Tribunal de Contas da União, fiscais de impostos etc, faz com que o engenheiro militar (que é um camarada inteligente) pense em sair.
Aliado a isso estão a falta de recursos para pesquisa e desenvolvimento, o sucateamento dos materiais, a burocracia exagerada (engessamento pela Lei nº 8.666, de 1993), a falta de visão de futuro por parte do alto escalão (falta de uma política de continuidade das pesquisas e do orçamento) e a estruturação da carreira.
Inconcebível [para as Forças Armadas] achar que vão conseguir permanecer com engenheiros de alto nível (formados pelo IME ou pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica, ITA) pagando 5.500 reais (líquidos) por mês, com dedicação exclusiva (sem poder trabalhar em outra coisa), sem horários (regime integral), tirando serviço de 32 horas (24h + 8h de expediente), fazendo mudança com sua família a cada 3 anos, sem incentivo para fazer um mestrado ou doutorado (mestrado bruto sobre salario – 8% e doutorado – 5%).
Nem ao menos os direitos trabalhistas concebidos pela CLT nos são aplicados (FGTS, hora extra, etc…).
Vivemos no século XXI — mas com condições de trabalho, rituais e mentalidade praticados no século XIX. A única coisa que evoluiu foi o desprestígio”.

O desfile militar de 7 de setembro do ano passado, em Brasília: integrantes das três Forças Armadas têm muitas queixas e críticas (Foto: Agência Brasil)
Do militar que não identifica Arma e posto Eder
“Acredito que vai melhorar!! É notável a desvalorização social e a inferioridade salarial dos militares em relação ao funcionalismo público federal, do qual fazemos parte.
É duro saber tal realidade e conviver com ela.
Tiraram quase tudo de nós: licença-prêmio, posto acima após ida para reserva remunerada, etc etc…
Mas vai melhorar”.

Do ex-capitão do Exército Kleber
“Passei em concurso para auditor fiscal do trabalho em 2007 e deixei o Exército no posto de capitão. Meu subsídio atualmente é de 20 mil, bem superior ao de major, posto que estaria ocupando atualmente.
Deixei o Exército pensando em ganhar mais, mas depois percebi que deveria ter saído antes, mesmo que para ganhar menos”.
“Passei quase 10 anos da minha vida dentro das Forças Armadas, na maior parte do tempo, sob o julgo de pessoas despreparadas, autoritárias e sem muito comprometimento.

Do sargento da Marinha S. M.
“Não somos valorizados, somos menosprezados e desprezados, mas quando a polícia não dá conta…. ‘Chamem os militares’.
Quando há tragédias…
‘Chamem os militares’.
Epidemia de dengue e outras mais… ‘Chamem os militares’.
E por aí vai!”

Do ex-marinheiro e ex-praça do Exército Leonardo
“Depois de 3 anos ‘descascando batata no porão’ na Marinha e 5 anos e meio como’soldadinho de chumbo’ no Exército, saí para a Polícia Rodoviária Federal e pude perceber quão inútil eu era para a Nação brasileira.
Inútil não por vontade própria, mas o sistema faz todos serem inúteis. Fora a disciplina e a preparação física, nada mais se aproveita na rotina do militar. As praças trabalham para satisfazer o ego do oficialato, que na maioria das vezes, utiliza-se de regulamentos desatualizados e inconstitucionais para valer sua tirania.
Enfim, depois de 5 anos olho ora trás e vejo que, se houvesse vontade, muita coisa boa poderia ser feito para resgatar o orgulho militar, mas o que vejo é apenas que o sistema continua burro e opressor”.

Exercícios da Academia Militar das Agulhas Negras, AMAN (Foto: Arquivo do Exército)
Exercícios da Academia Militar das Agulhas Negras, AMAN (Foto: Arquivo do Exército)

Do ex-suboficial da Força Aérea Brasileira Jorge 
“Deixei a FAB com 23 anos de serviço – já era suboficial – e para ganhar um pouco menos no início, mas hoje ganho quase 5 vezes mais como servidor público civil.
Não saí só por causa de salário, mas por não ver nenhuma perspectiva de futuro, a não ser marchar, marchar e marchar para um monte de inúteis ficarem olhando.
Estava me sentindo como se fosse invisível, ninguém dá valor. Não me arrependi nem um pouco, e hoje tenho certeza de que não morrerei frustrado, e tudo porque parti para uma vida diferente e muito melhor.
Também não desprezo a Força, que me deu muitas alegrias no início da carreira, deixei muitos amigos lá, mas tudo tem seu tempo.
Hoje meus filhos estão bem encaminhados, a ainda bem que não escolheram seguir esse caminho”.

 Do ex-soldado do Exército Helton
“Servi como soldado em 2002 no 31º Batalhão de Infantaria Motorizada (31 BIMTz) , sediado em Campina Grande (PB), fiz concurso para a Escola de Sargento de Armas (ESA) e infelizmente não passei, mas continuo a tentar: as Forças Armadas dão estabilidade.
Sei que há muito o que melhorar e que estão perdendo muita gente inteligente , mas ainda é uma das melhores carreiras”.

Do militar que não identifica Arma e posto Eustáquio
“Não passamos 24 horas por dia à disposição de organizações militares; passamos a vida toda à disposição da Nação”.

Do militar do Exército Lamarca
“O Exército infelizmente está no gelo, vejo isso pelas escalas de serviço que são penosas e sugadas!
O recruta, o soldado antigo, o cabo, seja cabo da guarda ou motorista, as missões que nos dão e tudo isso nos impede de termos uma vida familiar nos fins de semana (…).
Tudo isso ocorre por que temos poucos homens e, com poucos homens, não tem quem colocar nas escalas de serviço para ficarem largas e assim termos folgas (…).
Se o Exercito não tem gente para fazer seus próprios serviços, imagine pra uma guerra?! Quem nos salvará?”

Do sargento do Exército O. J. 
“Sou sargento do Exército e estou aguardando minha nomeação para dar baixa; não é só o salário baixo, são também a mentalidade atrasada, as constantes movimentações, as falcatruas nas licitações.
Uma coisa irracional é um sargento com mais de dez anos de serviço, experiência na Amazônia, que já serviu em mais de seis Estados da federação ser subordinado a um oficial temporário, sempre ‘filhinho de papai’, que não tem conhecimento profissional, apenas é peixe de ‘alguém’ que conseguiu colocá-lo num CPOR [Centro de Preparação de Oficiais da Reserva] da vida.
É humilhante ter como superior um cara que você tem que dizer a ele o que tem que ser feito e se você não o faz sempre aparece alguém para te cobrar.
É obrigação do sargento de carreira orientar o oficial temporário para que ele não cometa erros. Só no Exército isso ocorre: o subordinado ter que ensinar ao superior a trabalhar, mesmo ganhando metade do salário. O Exército inverte a lógica, o que é simplesmente imoral”.


Instalações do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, em São José dos Campos (SP) (Foto: defesanet.com.br)
Do ex-oficial engenheiro da FAB Leonardo
“Eu fui oficial engenheiro da FAB por 5 anos, trabalhava com manutenção de aeronaves e dificilmente via faltar dinheiro para os reparos necessários.
No entanto, o que vi bastante (e isso foi um dos motivos principais para minha saída) foi desorganização estrutural, ineficiência administrativa, falta de competência em gestão dos oficiais superiores e dos oficiais generais, aliadas a uma boa dose de excesso de ego, que os fazia tomar todo tipo de decisões arbitrárias, sem precisar dar satisfação sobre o dinheiro público gasto de maneira ineficaz.
É certo que existe um grande problema macro, porém creio também que as FFAA já tinham que ter começado a rever seus problemas internos antes de saírem jogando toda a culpa na ‘falta de apoio’ do governo”.

Do militar do Exército Mário
“Sou militar da ativa logo passarei para a reserva, se Deus permitir. Vibro muito em ser militar do EXÉRCITO, mas hoje vejo que perdi muito tempo tendo esperança de que um dia a minha carreira iria melhorar.
O resultado é que me arrependo muito de ter ficado no Exército, com uma carreira muito frustante e miserável. Olhando para tropas de outros países, são vergonhosos os nossos equipamentos, muito ultrapassados.
Do jeito que se segue é melhor fechar as portas”.

Do militar do Exército Bernardino
“Os praças sim, especialmente os sargentos do quadro especial (Sgt QE), cabos e soldados, vivem em extrema dificuldade financeira.
Além do salário ser o menor de todos, não têm nem uma ajuda adicional, como por exemplo uma transferência de sede a cada dois ou três anos, que na minha opinião deveria ocorrer, e outras coisas mais, pois é essa turma que realmente carrega a base da Força nas costas, como por exemplo; motoristas de carreta de tanques, motoristas de viaturas de todos os tipos, mecânicos, eletricistas, cozinheiro, pedreiros, pintores e ocupantes de outras funções, além do o próprio combatente de fogo”.

Do sargento da FAB Alexandre
“Sou graduado (sargento especialista) da FAB e posso assegurar que o número de baixas entre os sargentos é muito maior que a dos oficiais, por ganharem menos ainda, terem uma escala de serviço apertada e uma pouca valorização no seu plano de carreira em relação aos oficiais e mesmo aos taifeiros, que são equiparados aos sargentos, sem nenhum concurso”.

De um sargento do Exército
“Estou na ativa e tenho a plena convicção de que as Forças Armadas estão totalmente falidas. Nós, praças, sargentos e familiares a cada dia somos mais humilhados , desvalorizados e nos sentimos envergonhados de vestir essa ilusão que se chama Forças Desarmadas.
O que ainda deixa essa farsa de pé é o inconstitucional Regulamento Disciplinar que subjuga e rebaixa profissionais (pais de família) a situações desumanas”.

Do ex-militar da Marinha “Feliz da Vida”
“Saí da Marinha em 2006, na época para ganhar metade do que ganhava na Força.
Não me arrependi em nenhum momento.
Militar não tem gestão de recursos humanos, não sabe o significado de capital humano. Lá existe a Divisão de Pessoal.
Saí como segundo-tenente intendente, 2 anos depois passei em um bom concurso e hoje ganho quase o dobro dos capitães da minha turma.
Posso pagar colégio pro meu filho e vê-lo crescer…
Jovem oficial saia das Forças Armadas e vá ser feliz!”

A sede do Instituto Militar de Engenharia, subordinado ao Exército, no bairro da Urca, no Rio de Janeiro (Foto: IME)
Da militar que não identifica Arma ou posto Maria
“A falta de materiais e seus desgastes tanto nos campos, armas e aviões/carros são conhecidos por toda família militar. Conviver com tais precariedades faz questionar que tipo de proteção podemos dar ao país!
O salário baixo pesa, o fim de semana trabalhando em prol da pátria agride, a falta de estrutura coloca em risco a própria vida, o sonho de um dia ter participado das Forças Armadas e ter orgulho em vestir a farda está acabando com uma juventude que QUERIA PROTEGER O PAÍS, queria… pq não se tem condições com o que é oferecido pelos governantes…
Os militares estão tão desprotegidos quanto o restante do povo…. a única diferença é q estão fardados!”

2ª Brigada de Infantaria de Selva (Foto: S Ten Brandi)
Soldados da 2ª Brigada de Infantaria de Selva, sediada em São Gabriel da Cachoeira (AM) (Foto: S Ten Brandi)

 Do militar que não identifica Arma ou posto Flavio
“Não podemos colocar a culpa somente no governo, nós (das Forças Armadas) sabemos que nossos superiores não estão preocupados com a atual situação dos milicos, principalmente dos praças”.

Do militar que não identifica Arma ou posto Morfeu
“A situação atual dos oficiais não é nem de longe a situação lamentável e deprimente em que vivem os praças e seus familiares.
A vaidade, incompetência, falta de coragem e o egoísmo dos oficiais superiores, aliados à falta de perspectiva na carreira, são fatores que inicialmente podem explicar essa vergonhosa situação”.

Do 3º sargento do Exército Vitor
“A situação tem se agravado e não há expectativa para mudanças positivas. Hoje, o 3º Sargento no Exército Brasileiro é considerado peça de luxo, pois a procura pelo concurso (ESA) para ingresso tem diminuído a cada ano e os que estão dentro lutam incessantemente para sair. O objetivo é aprovação num concurso que até ofereça menor salário que as Forças Armadas, em algumas situações, mas que dê, na maioria das vezes, melhores expectativas que a carreira militar. As Forças Armadas são uma fortaleza em decadência no Brasil” (Vitor)


Papel importante na selva brasileira (Foto: Arquivo do Exército)
As Forças Armadas desempenham, como se sabe, papel importante nas vastas regiões de selva do país (Foto: Arquivo do Exército)
 Do militar que não identifica Arma ou posto Navy Seal
“Os próprios líderes – generais, brigadeiros e almirantes — parecem não estar preocupados com a motivação da tropa… isto sem contar que os mais antigos vão para a reserva e voltam contratados para fazer muito pouco, prejudicando a renovação das lideranças dentro das Forças Armadas”.

De um capitão engenheiro militar do Exército
“Sou filho e irmão de oficiais militares do Exército, atualmente capitão engenheiro militar, com quase 17 anos de serviço, bacharel em Ciências Militares formado pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e engenheiro formado Instituto Militar de Engenharia (IME).
Falo 2 idiomas – inglês e alemão –, tenho 3 pós-graduações concluídas e estou finalizando uma terceira graduação em Engenharia Civil ano que vem.
Estou me despedindo em breve do Exército para investir na carreira empresarial (…) Vou correr atrás de meus sonhos e realizações profissionais.
Não cuspo na prato em que comi, agradeço muito ao Exército por tudo que tenho e aprendi nesses anos, mas o que o Exército tem a me oferecer nos meus próximos anos de serviço em termos de carreira, financeiros e profissionais não me interessam”.

ALÔ PREFEITURA DE JF - RECLAMAÇÃO DO CIDADÃO

Por Sara Salles

Os usuário de transporte coletivo que frequentam a linha 526 - Vale do Ipê (da empresa Tusmil) presenciam constantemente uma demonstração de total descaso por parte dos motoristas e cobradores. 

Tudo começa quando o ônibus passa em frente ao Hemominas e para neste sinal (no meio da pista e longe de calçadas) e então, o cobrador desce do ônibus em local totalmente irregular e perigoso para comprar lanche. 

Estando o ônibus cheio ou vazio, todos são obrigados a esperar pela boa vontade do funcionário, que está em horário de trabalho, retornar ao veículo que fica parado (vide foto) por minutos na Rua Barão de Cataguases (ponto distante de onde seria o ponto final da linha). 

Motorista e cobrador tem sim o direito de fazer suas refeições mas, interromper seu trabalho no meio e obrigar os passageiros a esperar por isso é, no mínimo, um absurdo. 

Pessoas que estão em trânsito para compromissos acabam se atrasando em virtude disso e, caso questionem alguma coisa, ainda correm o risco de serem novamente desrespeitados. 

Não basta conviver com constantes atrasos, pontos de ônibus lotados, veículos mal conservados e passagem cara... somos obrigados também a presenciar este tipo de atitude. 

Imaginem se todos os profissionais parassem seu trabalho no meio pois quer comprar um lanchinho para comer depois?

Reclamações já foram registradas na Tusmil com relação a isso. Mas, parece que nenhuma atitude por parte dos responsáveis está sendo tomada. Ou, se algo foi feito, nenhum efeito surtiu.

Então, resolvi tornar isso público para registrar minha indignação diante do tratamento oferecido aos usuários de JF!

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=418094001635327&set=a.273110346133694.59192.273107066134022&type=1&relevant_count=1&ref=nf

JORNAL DIÁRIO REGIONAL - 23.08.13


NOTA DE FALECIMENTO - ALESSANDRO COELHO FURTADO

22 de Agosto de 2013 - 20:32

Por Tribuna

A morte do empresário Alessandro Coelho Furtado, 40 anos, filho do ex-vereador José Tarcísio Furtado (PTC), causou comoção nesta quinta-feira (22), durante a sessão ordinária da Câmara Municipal. Alessandro foi assassinado nesta quarta-feira, com dois tiros, na cidade do Rio de Janeiro, durante um assalto. O carro que ele dirigia teria sido abordado ao parar em um sinal, tendo o carona se assustado e deixado o veículo. Diante da reação do carona, os criminosos teriam disparado contra Alessandro. Os parlamentares prestaram homenagem com um minuto de silêncio ao fim da sessão. Segundo o vereador Isauro Calais (PMN), o corpo chegaria do Rio de Janeiro nessa quinta, para ser enterrado sexta à tarde, no Parque da Saudade.
Durante a sessão, vários vereadores manifestaram pesar pela morte do filho do ex-vereador. Nilton Militão (PTC), José Otávio Coelho (Pardal, PTC) e Isauro Calais (PMN) usaram a palavra para prestar condolências ao ex-companheiro e sua família. Nas palavras dos parlamentares, ressaltou, além da tristeza, a preocupação com a violência. José Tarcísio é médico e foi vereador entre 1993 e 1996 e entre 2009 e 2012.

JORNAL TRIBUNA DE MINAS - 23.08.13


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

CESAMA DESCOBRE "GATO" NA RODOVIÁRIA DE JUIZ DE FORA

22 de Agosto de 2013 - 07:00

Por Tribuna

Atendendo denúncia anônima, a Cesama identificou uma ligação clandestina no Terminal Rodoviário Miguel Mansur. A irregularidade, constatada na manhã desta quarta-feira (21) pela equipe de vistoria, permitia que parte da água utilizada não fosse hidrometrada. Ainda não há estimativa do período de uso e do montante sonegado.
A companhia, por meio de sua assessoria, afirma que serão apuradas as responsabilidades, para que sejam aplicadas sanções, especialmente multa. Segundo a Cesama, a partir das próximas leituras será possível dimensionar o volume de água consumido sem o devido pagamento. A Cesama também formalizou Boletim de Ocorrência sobre o caso.
O gerente da Sinart, Artur Bitencourt, afirma que não tinha conhecimento da situação. Segundo ele, ligações de água existem no local há 25 anos. O gerente aprovou a vistoria da Cesama e destacou a importância de regularizar a situação.
Há cerca de dois meses, a Cesama deu início a uma campanha de denúncia de ligações clandestinas em Juiz de Fora. Conforme a assessoria, já foram recebidas 45 comunicações a este respeito. Em 14 a irregularidade foi comprovada.

PORTAL DO EXÉRCITO TROCA O ENDEREÇO ELETRÔNICO

O Portal do Exército acessado pelo endereço http://www.exercito.gov.br, a partir do dia 25 Ago 2013 passa a ser acessado pelo endereço http://www.eb.mil.br. 

O antigo endereço será mantido para redirecionamento.

www.exercito.gov.br

JORNAL DIÁRIO REGIONAL - 22.08.13


JORNAL TRIBUNA DE MINAS - 22.08.13


Exército proíbe visita de Comissão da Verdade a antigo DOI-Codi, no Rio

O Comando Militar do Leste impediu nesta quarta-feira (21) a visita de membros da Comissão Estadual da Verdade do Rio ao 1º Batalhão de Polícia do Exército, onde funcionava o DOI-Codi durante a ditadura militar.

O objetivo da comissão era pressionar para que o prédio seja tombado e se torne um centro de memória sobre a tortura praticada durante o regime militar. No local, foi preso e torturado o ex-deputado federal Rubens Paiva.

O grupo chegou ao local pela manhã e não teve a entrada autorizada. De acordo com Wadih Damous, presidente da comissão, o Exército havia sido notificado sobre a visita, mas informou que não permitiria a entrada.

"Dois coronéis enviaram ofício ontem dizendo que a entrada não seria permitida. Mas fomos mesmo assim, trata-se de uma repartição pública. O dono do Exército é o povo", disse ele.

Damous se reuniu à tarde com o general Francisco Carlos Modesto, comandante militar do Leste, para tentar viabilizar a visita. Segundo o presidente da comissão, o oficial informou que a entrada só seria autorizada com aval do Comando do Exército.

"Não vou pedir ao comandante do Exército, mas sim ao ministro da Defesa [Celso Amorim], que é a autoridade máxima das Forças Armadas. Essa negação é resquício da ditadura. Os militares ainda não se adequaram à democracia", disse Wadih Damous.

O Comando Militar do Leste afirmou, segundo o telejornal "RJTV", da TV Globo, que a visita não foi autorizada porque a comissão não tem respaldo legal para fazer diligência em área administrada pelo governo federal.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Padilha assina convênio internacional para contratar 4 mil médicos cubanos

Fabiano CostaDo G1, em Brasília

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou nesta quarta-feira (21) termo de cooperação com a Organização Panamericana de Saúde (Opas) para contratar coletivamente médicos de Cuba para atuar no Brasil. O acordo prevê, até o final do ano, a chegada de 4 mil médicos cubanos.
Na primeira etapa do convênio, informou o ministro, desembarcarão no país no próximo final de semana 400 profissionais cubanos. Eles serão alocados em parte dos 701 municípios que não foram escolhidos por nenhum dos profissionais brasileiros ou estrangeiros aprovados na primeira fase do programa Mais Médicos, destinado a levar profissionais de medicina para cidades carentes de assistência no interior do país. Desses 701 municípios, 84% estão nas regiões Norte e Nordeste.
Info Mais Médicos V5 6.8 (Foto: Editoria de Arte/G1)
Ao contrário dos brasileiros e estrangeiros que se inscreveram no Mais Médicos, os cubanos não poderão escolher os municípios para onde serão enviados. De acordo com o ministro da Saúde, todos os cubanos têm residência médica em medicina da família e, dos 400 que chegarão no final de semana, 30% têm pós-graduação em outras especialidades.
Padilha disse que, pelo acordo, o governo brasileiro pagará à Opas, o valor equivalente à remuneração dos demais profissionais contratados pelo Mais Médicos (R$ 10 mil), e a organização repassará esse dinheiro para o governo cubano. O valor total do acordo com a Opas é de R$ 511 milhões até fevereiro de 2014, informou Padilha.
O ministro afirmou não ter conhecimento sobre quanto dos R$ 10 mil ficará com os médicos e quanto irá para o governo cubano. Ele disse que não cabe ao governo brasileiro fazer esse questionamento. O representante da Opas no Brasil, Joaquín Molina, presente à entrevista coletiva concedida nesta quarta noMinistério da Saúde, disse que também não sabia informar.
Também serão fornecidos aos cubanos os demais benefícios oferecidos a aprovados no Mais Médicos (auxílio-moradia e alimentação), pagos pelas prefeituras.
A partir do dia 26, os médicos cubanos participarão, ao lado dos profissionais brasileiros e estrangeiros selecionados pelo Mais Médicos, de uma avaliação de três semanas em universidades públicas. De acordo com Padilha, somente os profissionais aprovados por essas universidades serão encaminhados aos municípios.
O ministro da Saúde informou que o segundo grupo de cubanos (2 mil) chegará ao Brasil em 4 de outubro para participarem da segunda rodada de avaliações. A data foi escolhida para coincidir com o período em que serão avaliados nas universidades os profissionais brasileiros e estrangeiros do Mais Médicos. O último grupo de cubanos (1,6 mil) deverá chegar até o final de novembro.
De acordo com o representante da Opas, os médicos cubanos poderão optar por trazer as famílias para o Brasil, mas serão os responsáveis pelas tratativas para obtenção de visto de saída dos parentes.

Em maio, antes de o governo lançar o programa Mais Médicos, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, havia anunciado a negociação de um acordo para contratações de médicos de Cuba. Na ocasião, Patriota falou em 6 mil cubanos.

JORNAL DIÁRIO REGIONAL - 21.08.13


terça-feira, 20 de agosto de 2013

JORNAL TRIBUNA DE MINAS - 21.08.13


STF abre inquérito contra deputado que movimentou R$ 21 milhões em conta bancária

O valor é 74 vezes maior do que o declarado à Receita Federal por Carlos Roberto (PSDB-SP)

CAROLINA BRÍGIDO



BRASÍLIA — O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu inquérito para investigar movimentações financeiras atípicas do deputado Carlos Roberto (PSDB-SP). Entre janeiro de 2011 e outubro de 2012, o parlamentar movimentou R$ 21 milhões em sua conta bancária.

Segundo a Receita Federal, o valor é incompatível com a renda do parlamentar. “O contribuinte em questão apresentaria indícios de variação patrimonial a descoberto no valor de R$ 726.220,07, no calendário de 2011”, informou a Receita. A situação de 2012 é ainda mais discrepante: Carlos Roberto declarou rendimento de R$ 200,3 mil e movimentou R$ 14,9 milhões, um valor 74,5 vezes maior.

Os números constam de um relatório de inteligência financeira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). De posse dos dados, o ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel encaminhou o caso do STF no último dia 16. 

Na segunda-feira, o ministro Luiz Fux formalizou a abertura de inquérito e atendeu ao pedido de Gurgel para que a Polícia Federal ouça o depoimento de três pessoas beneficiadas com depósitos suspeitos feitos pelo deputado. Também foi expedido ofício à Superintendência da Receita Federal para informar se foi instaurado procedimento fiscal para análise das movimentações.

“Há indícios consistentes de incompatibilidade da movimentação financeira do investigado com o patrimônio declarado à Receita Federal, notadamente no ano de 2012”, escreveu Fux. “As diligências requeridas guardam pertinência com os fatos relatados no que visam ao esclarecimento de transferências, pelo parlamentar, de vultosos valores supostamente advindos de movimentação financeira incompatível com a declaração de renda apresentada à Receita Federal”, concluiu o ministro.

No mesmo período analisado, o parlamentar recebeu depósitos em espécie de duas empresas de plásticos, das quais é sócio, nos valores de R$ 3,5 milhões e R$ 3,6 milhões. O Ministério Público lembra, no documento enviado ao STF, que o parlamentar foi condenado em 2003 pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região a quatro anos de prisão por apropriação indébita de contribuição previdenciária dos funcionários de uma das empresas de plástico das quais é sócio.

Entre 23 de março de 2012 e 2 de maio do mesmo ano, o parlamentar movimentou, de forma fracionada, R$ 60 mil. Além disso, entre abril e junho de 2010, fez depósitos em nome de uma pessoa física no valor de R$ 880 mil.

O documento do Ministério Público também informa que, entre janeiro e outubro de 2012, uma terceira empresa de plástico da qual o parlamentar também é sócio movimentou R$ 170 milhões, valor considerado incompatível com o patrimônio da empresa. 

No mesmo período, uma das três empresas movimentou R$ 56,4 milhões, valor também considerado incompatível com a renda informada. 

E a outra empresa movimentou R$ 48,3 milhões no mesmo período – valor também incompatível com a renda comunicada à Receita.

O inquérito está em segredo de justiça. Ao fim dessa fase das investigações, o Ministério Público Federal vai decidir se apresenta ou não denúncia contra o deputado. Se isso ocorrer e o STF concordar, Carlos Roberto, que cumpre mandato de suplente, passará à condição de réu. 

Procurado pelo GLOBO, o deputado informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai comentar o assunto, porque ainda não conhece a investigação.



PARA ACOMPANHAR UMAS BRAHMAS GELADAS - Moela na cerveja preta

Introdução

Moela na cerveja preta com tomate e cebola, é um prato simples, fácil e saboroso.
As moelas precisam cozinhar, pelo menos, 45 minutos, para ficarem macias e úmidas.
Servidas com farinha de mandioca, pimenta vermelha e pão, viram um tira-gosto e tanto...

Ingredientes

  • 1 k de moelas de frango,
  • 2 tomates grandes cortados grosseiramente,
  • 2 cebolas brancas e grandes cortadas grosseiramente,
  • 3 dentes de alho picados,
  • 1 e 1/2 colher (sopa) de sal,
  • 2 a 3 colheres de azeite.

Modo de preparo

Limpe as moelas, retirando gordurinhas e placas amarelas. Coloque-as em água com 2 a 3 colheres de vinagre, mexa, deixe de molho uns minutinhos e escorra. Reserve as moelas na geladeira sem temperar enquanto prepara os temperos.
Pique as cebolas e o alho grosseiramente e refogue-os no azeite até corar o fundo da panela de pressão.
Acrescente os tomates, sal e refogue um pouco. Desligue o gás e bata esse refogado com o mixer (dentro da panela mesmo) até virar um creme grosso. Retire o mixer.
Volte com a panela ao fogo e acrescente a cerveja e as moelas. Esse caldo precisa cobrir toda a carne.
Tampe a panela e quando pegar pressão, abaixe a chama do gás (não esquecer este detalhe) e deixe cozinhar por 45 minutos.
Balance a panela algumas vezes nesse tempo e preste atenção para que cozinhe sem queimar.
Depois, é só transferir para uma vasilha que vá à mesa e servir com farinha de mandioca e uma pimenta a gosto, com direito a mais uma cerveja… 

Considerações finais

Obs: usei, na receita, cerveja mais amarga...

Se você preferir com menos caldo, deixe apurar, mexendo para não agarrar na panela...