sábado, 21 de abril de 2012

HISTÓRICO DO 21º GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA - GRUPO MONTE BASTIONE


escrito por com social do 21 gac   


                       21º GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
(Grupo Monte Bastione)
Histórico
Sediado em Niterói, o 21º GAC tem origem no corpo de Artilharia do Rio de Janeiro de quem herdou as mais honrosas tradições da Artilharia de Campanha. Sua história reúne três linhas denominadas: “Linha de Campinho”, “Linha do Corpo de Artilharia” e “Linha de São Cristóvão”.
Em 16 de abril de 1736 foi criado o Corpo de Artilharia do Rio de Janeiro, marco inicial do 21º GAC, denominado Regimento de Artilharia do Rio de Janeiro, em 1765.
Em dezembro de 1824, é transformado em 1º Corpo de Artilharia de Posição e em 1839, em 1º Batalhão de Artilharia a Pé, com a missão de guarnecer os fortes e fortalezas da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.
Com esta denominação, participou da campanha contra ORIBE e ROSAS, do cerco a MONTEVIDÉU e da Guerra do PARAGUAI em memoráveis batalhas como RIACHUELO, TUIUTI, HUMAITÁ e ANGOSTURA, entre outras.
Vultos ilustres da História Militar Brasileira integraram o 1º Batalhão de Artilharia a Pé, cabendo-se destacar:
Marechal TROMPOWSKI
Marechal DEODORO DA FONSECA
Marechal FLORIANO PEIXOTO
Marechal HERMES DA FONSECA
Marechal BITENCOURT
Brigadeiro SEVERIANO DA FONSECA
Ten Cel VILAGRAN CABRITA
Em 1874, é transformado em 2º regimento de Artilharia a Cavalo, no qual o lendário Marechal RONDON prestou seus serviços ainda como soldado amanuense.
Em 1888 passou a denominar-se 2º regimento de Artilharia de Campanha. Auxiliou a debelar a revolta da Armada, e sua 4ª Bateria, sob o comando do Capitão SALOMÃO DA ROCHA, foi heroicamente sacrificada em Canudos.
Em junho de 1908, transformou-se no 1º Regimento de Artilharia Montada, denominação sob a qual se fundiriam as linhas do Corpo de Artilharia e do Campinho.
O II /I Regimento de Obuses Auto Rebocado, integrante da Força Expedicionária Brasileira, é herdeiro direto da Linha do Campinho. Iniciado em 1908, com a criação do 20º Grupo de Artilharia de Montanha. Participou da Campanha da Itália na II Guerra Mundial, tendo dado primeiro tiro de Artilharia Brasileira em território europeu, no dia 16 de setembro de 1944, do sopé do Monte Bastione. Participou das memoráveis campanhas de CAMAIORE, TORRACIA, MONTE PRANO, MONTE CASTELO, MONTESE, entre outras.
Em 1946 foi criado o 1º RO 105, ao qual se subordinam os Grupos Da Camino (atual 21º GAC) e Levy Cardoso (atual 1º GAC AP de Selva), ambos febianos. Em 1972 cria-se o 21º GAC que recebeu, em 1978, a denominação histórica de Monte Bastione que eternizou a epopéia do então II/I ROAuR nos campos de batalha da Itália.
Transferido em 1977 para o bairro imperial de São Cristóvão, nas proximidades da Quinta da Boa Vista, o 21º GAC sedia em seu histórico aquartelamento a 21ª Bia AAAe.
Tanto ao 21º GAC quanto à 21ª Bia AAAe foi legado, em 1987, a guarda do acervo histórico e das tradições do 1º GAAAe pelo qual o 21º GAC cultua a história da Linha de São Cristóvão, cuja origem remonta à Bateria de Obuses da Brigada Estratégica criada em 1908.
Subordinado à Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército (AD/1), em 05 de janeiro de 2006, o 21º GAC ocupa as instalações seculares dos fortes: Barão do Rio Branco, São Luis, Pico e Forte Imbuhy, todos sediado na cidade de Niterói (RJ).

HISTÓRICO DO FORTE BARÃO DO RIO BRANCO

Não   há  registros  precisos  sobre a época da construção do Forte da Praia  de  Fora   (hoje  denominado Forte Barão do Rio Branco), no entanto, tudo indica que a mesma ocorreu juntamente com o estabelecimento da Bateria de  Nossa  Senhora  da  Guia,  no ano   de   1567,   na   Ponta   de Santa  Cruz,   tendo   sido   erguida  para proteger o  flanco  daquela  posição.  Entretanto  é certa  sua participação durante as incursões dos piratas franceses em 1710 e  1711.  No  ano  de 1887, o Forte era artilhado com 24 canhões de bronze portugueses e dois canhões “à barbeta”, fabricados na Inglaterra. Estes dois últimos permanecem em posição até hoje no Pátio do Forte.

HISTÓRICO DO FORTE SÃO LUIZ
A Construção do Forte São Luiz remonta a 1567, com o estabelecimento, no local, de um posto de observação e vigilância da Bateria Nossa Senhora da Guia. Mas as medidas necessárias à efetiva construção do Forte só foram tomadas entre 1769 e 1770, no governo do Marquês do Lavradio, seguindo-se   os   planos   elaborados   pelo Engenheiro Jacques Funk, pelo Cel. José Custódio de Sá e Faria, e por Francisco João Roscio. A Fortificação foi concluída em 1775. Alguns anos mais tarde, porém, seu comando foi extinto, e sua guarnição incorporada à da Fortaleza de Santa Cruz. O Forte permaneceu abandonado entre 1831 e 1863, até que, em virtude da “Questão Christie”, foi reativado.
Atendendo aos imperativos de mudança de tática da época, e por determinação do Mal Hermes da Fonseca, foi iniciada, em 1913, a construção de nova fortificação, mais moderna e localizada na parte mais elevada. As obras terminaram em 1918. Incorporado ao Forte Barão do Rio Branco em 1938, permaneceu como seu Quartel de Guerra até a sua extinção, passando suas instalações e armamentos à 1ª Bateria do 1º Grupo de Artilharia de Costa Motorizado e ao Forte do Imbuhy. Em 1992, a fortificação e seu acervo passaram à responsabilidade do 8º GACosM e em abril de 98 o Forte São Luiz foi aberto à visitação pública aos sábados, domingos e feriados.

HISTÓRICO DO FORTE DO IMBUHY
A construção do Forte do Imbuí iniciou-se em 1863, e tinha por função ligar-se com o Forte Barão do Rio Branco, o qual, por sua vez, cruzava fogos com a Fortaleza de Santa Cruz. Em 1871 as verbas destinadas à sua construção foram remanejadas para outros fortes, prosseguindo no entanto as obras até 1877, quando   foram   totalmente  paralisadas. O forte permaneceu abandonado até que, em 1894, os planos de construção foram reativados, decidindo-se, então dotá-lo de uma cúpula  encouraçada,  armada com canhões  de  280  mm e 75 mm, de origem  alemã.  Em  1901,  o  Forte do  Imbuhí  foi  inaugurado e considerado  um forte de primeira classe por possuir os maiores canhões de cúpula  do  mundo  na  época.  Em 1957, o Forte  do  Imbuí foi desativado  e  em  agosto de 98 foi aberto à visitação pública aos sábados, domingos e feriados, o que não mais ocorre desde que se instalou ali o Centro de Instrução de Operações Especiais - CIOpEsp em julho de 2010.

34 comentários:

  1. Servi aí em São Cristóvão,segunda bateria de obuses,era saudades.

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  2. Gostaria de visualizar fotos da turma de 1984 da Bateria de Comando.

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    1. Eu ex soldado servi no ano 84nome Sebastião Francisco trabalhei no rancho de açougueiro bateria primeira bateria de comando queria entrar em contato com os amigos que serviram junto comigo muita saudade

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    2. Nosso CAPITÃO COSTA E SILVA ERA IMBATÍVEL NA ORDEM UNIDA E O NOSSO TENENTE DINIS IMBATÍVEL ENCOMANDAR

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    1. Sou o cabo Sant'Anna da 21 bia, servi de 93 a 98

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  4. Servi na 1 bateria do 21 GAC em 1976 na vila militar, 1 companhia na peça Monte Bastione. Nome de guerra Calbi, soldado municiador. Na época, Regimento Floriano.

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  5. eu servi no ano de 1990 2 bia de obuses sd ednei 1417 comandante cp brum

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  6. Eu servi no 21 gac em sao cristovao em 1986 hurtado e quem for dessa época me chame no zap 21 987858336

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  7. soldado Mauro 1148, 21 GAC, 1ª bateria de obuses (a preta opc) em 1985

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  8. Tive o imenso prazer de servir no 21gac em 1996 na segunda bateria de OBUSES pantera... Sdd 1236 Leandro c6 BALIZADOR

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  9. Servi na 21 Biaaae 1996 Capitão Nipel...Época boa... Águia.

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  10. Servi em 1996 2bo capitão Souza
    Sdd 1236 Leandro linha de fogo 🔥 primeira peça Riachuelo c6 balizador
    SGT fraga , melo,Pablo, Teixeira,clebio,caldo,Leandro,... Garcia e severo... A melhor do gac

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    1. Fala meu amigo aqui é o sd 1206 Andrade vc e da época do ten.eduardo?

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  11. Eu servi em 1979/81engangei sd. Rifol

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  12. Servir no 21 GAC São Cristóvão 21 Bia bateria de artilharia antiaérea capitão Mário César Lima de Amorim soldado Marco Antônio 962 Brasil

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    1. Oi Marco, sou o 963 Sant'Anna, saí cabo em 94 e fiquei até 98, lembra de mim?

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  13. César servi em 87. 21 GAC Sao Cristovão BS Bateria de serviço Tenente Branco / CoronrC Licinio ZAP 994202336

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  14. SD Santos 1135 Bateria Antiaérea turma de 87 Cel 21 96542-8526

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  15. Se alguém tiver fotos da turma da 2 bia de obuses(bateria pantera) de 1996 posta por favor eu tive um problema na casa em que morava e perdi meu álbum de fotos eu era da época do sgt gasco ten Eduardo.sgt fraga sgt abimael .sgt dos Santos.sgt John Pinheiro.sub Antônio.

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  16. Servi na 2 bia de obus 81

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  17. Alô rapaziada 21GAC ano 1987 seg. segunda Bateria pantera 'sdd 845 das Dores .ZAP 21-995916952...grande época..

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  18. Alô rapaziada 21 GAC 1987 segunda Bateria sdd 845.das Doras ..ZAP 21 995916952

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  19. SOU DE 84 SI ALGUÉM TIVER FOTO O MEU. CONTATO É 972331796 SERVI BATERIA BC TENENTE DINIS E CAPITÃO COSTA E SILVA SI ALGUÉM DA MINHA EPOCA QUISER ME CONTACTAR EU ACEITO EU ERA DO RANCHO AÇOUGUEIRO

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  20. SD 1445, 2 bateria, pantera, 1978.

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  21. Sd Reginaldo, 1978, segunda bateria. Comandava nossa bateria, cap Delamare

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  22. Servi em 1978, segunda bateria. Meu nome é Reginaldo

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  23. Sou da turma de 1978, segunda bateria. Sd Reginaldo

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