sábado, 6 de março de 2021

ENVELHECER - PARA REFLETIR


Envelheço quando me fecho para as novas
ideias e me torno radical.

Envelheço quando o novo me assusta. E minha mente insiste em não aceitar.

Envelheço quando me torno impaciente, intransigente e não consigo dialogar.

Envelheço quando meu pensamento abandona sua casa. E retorna sem nada a acrescentar.

Envelheço quando muito me preocupo e depois me culpo porque não tinha tantos motivos para me preocupar.

Envelheço quando penso demasiadamente em mim mesmo e consequentemente me esqueço dos outros.

Envelheço quando penso em ousar e já antevejo o preço que terei que pagar pelo ato, mesmo que os fatos insistam em me contrariar.

Envelheço quando tenho a chance de amar e deixo o coração que se põe a pensar: Será que vale a pena correr o risco de me dar? Será que vai compensar?

Envelheço quando permito que o cansaço e o desalento tomem conta da minha alma que se põe a lamentar.

Envelheço, enfim, quando paro de lutar!

Autor desconhecido

ARMAS EM FUNERAL - CAP QAO WILTON PEREIRA

 


No dia de ontem um excelente amigo nos deixou, nosso querido Cap Wilton.

Quem teve a honra e a oportunidade de conviver com ele na caserna, em especial no 4º GAC L Mth, sabe do que estou me referindo. Eu tive esta honra e agradeço a Deus por isso.

Pessoa do bem, sempre pronto para ajudar e servir a todos.

Uma pessoa diferenciada.

Vá em paz meu amigo, missão cumprida.

Velório no cemitério Parque da Saudade, capela 4, e sepultamento hoje às 16h.

Nossos sentimentos aos familiares e amigos.




quinta-feira, 4 de março de 2021

NOVOS SOLDADOS DO EFETIVO VARIÁVEL INICIAM O SERVIÇO MILITAR NO 10º BIL MTH

 


No dia 2 de março do corrente ano, o 10º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha (10º BIL Mth), realizou a formatura de incorporação dos 125 jovens soldados do efetivo variável, dos quais 121 pertencentes ao Batalhão 4 do 4º Centro de Gestão, Contabilidade e Finanças do Exército (4º CGCFEx), para o cumprimento do serviço militar.

O "Décimo de Montanha" recebeu para a seleção complementar, jovens da cidade de Juiz de Fora e região. No período de 18 de janeiro a 26 de fevereiro, foram realizadas diversas atividades tais como: revisão médica e odontológica, entrevistas, verificação de aptidão física e testes de habilidades. O efetivo incorporado colabora com as atividades e missões da Unidade, bem como executa missões de apoio administrativo e de segurança.


A abertura do Portão das Armas, realizada pelo jovem João Pedro Mendes do Carmo, o mais novo dentre os incorporados, marcou o início da solenidade, que culminou com a participação dos novos soldados na formatura presidida pelo Comandante do Batalhão.

Fonte: 10º BIL Mth

Crédito fotos: Sd Wendell

4º GAC L MTH REALIZA AULA INAUGURAL DO NÚCLEO DE PREPARAÇÃO DE OFICIAIS DA RESERVA

 


No dia 2 de março, foi realizada a aula inaugural para os novos alunos do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR) do 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha (4º GAC L Mth), “Grupo Marquês de Barbacena”.


A aula foi ministrada pelo 1º Tenente R2 Bruno Malvaccini D' Almeida e Mendes, aspirante a oficial de Artilharia pelo NPOR/4º GAC L Mth em 1997, onde também serviu como oficial subalterno no Grupo e Instrutor do NPOR. Dentre os assuntos abordados, explorou a importância do Curso do NPOR para o fortalecimento das virtudes cívicas e morais dos futuros oficiais da reserva do Exército Brasileiro.

Fonte: 4º GAC L Mth

Crédito fotos: Sd Santos

4º GAC L MTH REALIZA SOLENIDADE DE INCORPORAÇÃO DOS RECRUTAS DE 2021

 


No dia 3 de março, o 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha (4º GAC L Mth), “Grupo Marquês de Barbacena”, realizou a solenidade de incorporação do efetivo de 183 soldados selecionados para prestarem o Serviço Militar Inicial no corrente ano. A atividade foi presidida pelo Diretor do Campo de Instrução de Juiz de Fora/Centro de Educação Ambiental e Cultura (CIJF/CEAC), Coronel Ronaldo da Silva Pires.


Os soldados incorporados receberão instruções voltadas para a formação básica militar e para a qualificação dentro das diversas características de uma Unidade de Artilharia. Além disto, todos os militares serão capacitados para serem empregados nas operações em ambiente de montanha, por meio da realização do Estágio Básico do Combatente de Montanha.

Fonte: 4º GAC L Mth

Crédito fotos: Sgt Barela, Sd Weverson e Sd Santos

TÁVOLA REDONDA, UM EXEMPLO - POR OTÁVIO SANTANA DO RÊGO BARROS

 


Dez horas da manhã, em uma segunda-feira de ressaca, após um clássico do campeonato carioca com a vitória por 1 x 0 do Fluminense diante do Vasco. Dois sujeitos bem humorados se encontram na porta de um boteco, ali no Largo do Machado, famoso reduto da boemia carioca, e transcorre o seguinte diálogo:

- e aí cara, tudo bem?

- tudo bem, e você?

- levando né.

- pois é, tá difícil mesmo.

- e a família?

- tudo bem, e a tua?

- foi todo mundo embora. Não dava mais.

- que pena!

- domingo tem mengão, vamos torcer?

- vamos. Já vou cara, até mais.

Um outro sujeito sentado solitário em uma mesa próxima da entrada, já tendo tomado umas e outras, e para esticar papo, perguntou:

- conhece ele de onde?

- não conheço.

- não conhece? 

- foi só para conversar. É assim mesmo gente boa. Ele não prestou atenção em nada do que eu disse, e eu não tenho a menor ideia do que ele me respondeu.

Essa típica conversa de botequim revela o espírito bonachão e irreverente do carioca. Ocorria diversas vezes, com os mais diversos personagens. Hoje não mais. O coronavírus fechou bares, lanchonetes, restaurantes, agora a conversa é por aplicativo. Ainda bem que eles existem e funcionam.

Poderíamos usá-la como paródia da amadora comunicação dos nossos governantes, no contexto de combate à pandemia do coronavírus.

As autoridades se habituaram a falar impensadamente qualquer coisa, com intenção de preencher o espaço narrativo na imprensa e nas mídias sociais. Elas estão na defensiva por total inabilidade na condução desta batalha.

A sociedade, por seu lado, entende qualquer outra coisa, desde que essa outra coisa não a prejudique e não a faça alterar os seus costumes diários. Ela é refém desses desatinos.

Nessa comunicação desestruturada, emitem-se (publicam-se) declarações pela manhã, para logo desfazê-las à tarde. Liga-se o celular em qualquer lugar, até mesmo dentro de carros em movimento, para transmitir um “laive”, justificando a repentina mudança de postura. Quanto mais rápido falar, mais rápido se é replicado pelos asseclas de plantão.

No dia seguinte, diante das manchetes dos jornais e comentários encolerizados no Twiter, Facebook ou WhatsApp com críticas aos desacertos, escala-se um culpado, afirmando, sem ruborizar, que foram distorcidos os comunicados.

Enquanto isso, números assustadores sobre o aumento de casos e de perdas em vidas humanas são expostos diariamente. Não se percebe vontade em alguns responsáveis de inserir-se no problema dos afetados. Chamamos a isso falta de empatia.

Tampouco se identifica a busca por soluções de consenso, discutidas em uma távola redonda, onde seriam depositadas as espadas da discórdia políticas, e se buscaria imediata ação pelo troca de opiniões e experiências pregressas. 

Seria pedir-se demais?

A areia da ampulheta do tempo quase preencheu o bojo inferior. Hipnotizados, todos a olham fixamente. A ansiedade tomou corpo no corpo da sociedade. 

Infelizmente, o trono de “alguns” encontra-se virado de costas para o desafio hercúleo que se faz presente. E o detentor, da janela de seu castelo, só tem olhos para a estrada que conduz à arena dos embates eleitorais futuros.

Repiquem os sinos, toquem os clarins, batam tambores, despertem todos deste pesadelo. O caminho está ficando intransitável com os corpos de vítimas da pandemia. Breve as palavras irrefletidas de nada servirão em defesa dos que as evocam. 

Os caminhantes, mesmo os mais humildes, se negarão a trilhar a vereda, exigindo mais segurança, serenidade e estabilidade emocional dos gestores.

E se eles permanecerem insensíveis? Justiça neles (civil, penal, eleitoral, política)! É preciso fazê-los revelar-se fora de suas zonas de conforto.

Paz e Bem!

Otávio Santana do Rêgo Barros 

General de Divisão R1

IMPORTANTE PRONUNCIAMENTO DO GOVERNADOR DE MG - ASSISTA

 





quarta-feira, 3 de março de 2021

TEN FERREIRA, CAPELÃO MILITAR, SE DESPEDE DA 4ª BRIGADA DE MONTANHA


 Hoje, de modo restrito, foi a cerimônia de agradecimento pelos serviços prestados à 4ª Brigada de Montanha e despedida do nosso capelão Ten Ferreira. 

Ele era Oficial Técnico Temporário e agora será oficial da ativa. 


Está indo cursar a Escola de Formação Complementar do Exército, na cidade de Salvador/Bahia. 

Deus o abençoe e o fortaleça nesta nova missão. 


Obrigado Ten Ferreira por me acolher e me amparar na fé de Cristo na hora da maior dor de minha vida que foi o dia da perda de minha querida mãe. O senhor estará sempre em minhas orações e no meu coração.

Para frente e para o alto. 

Montanha!

segunda-feira, 1 de março de 2021

CEL MALBATAN LEAL SE DESPEDE NO COMANDO DA 4ª BRIGADA DE MONTANHA

 


Por muitos anos tive a grata satisfação de conviver com o chefe e amigo Cel Malbatan Leal em diversas oportunidades e atividades no nosso querido Exército Brasileiro.

Convive com ele quando foi o diretor do Campo de Instrução de Juiz de Fora, como chefe da Comunicação Social da 4ª Brigada de Montanha e na Força de Pacificação Arcanjo V.

Antes de ser o diretor do CIJF ele serviu no 10º Batalhão de Infantaria de Montanha, como capitão, tendo desempenhado as funções de comandante da 1ª Companhia de Fuzileiros e chefe da 3ª Seção, de 1992 a 1994.

Em agosto de 2013 se despediu do Serviço Ativo do Exército, onde prestou seus serviços por mais de 34 anos.


Militar dedicado, amigo, profissional e extremamente comunicativo decidiu que ainda não estava na hora de parar e voltou a ativa, desta vez em trajes civis, para continuar servindo a pátria por mais dez anos, nas funções de assessor do comandante e chefe da Comunicação Social sempre na nossa brigada de montanha.

Juiz de Fora reconheceu o seu valor lhe concedendo o titulo de Cidadão Honorário por iniciativa do então vereador José Sóter Figueirôa, em 25 de abril de 2012.


Em abril de 2015, já na reserva remunerada, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Militar, em solenidade no 4º GAC L Mth das mãos de seu irmão, Cel Oriente Leal, chefe do Estado Maior da 4ª Brigada de Montanha.


Prezado Cel Malbatan, alguns amigos têm algo para falar para você nesse momento de despedida.


Cercado pelo respeito e pela admiração de todos, o Cel MALBATAN deixa, nesta data, o convívio diário no Comando da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha, por ter sido exonerado, a pedido, da função de Assessor de Relações Institucionais. Nesta oportunidade, assinalo o meu reconhecimento e a minha gratidão a esse dileto amigo e destacado oficial, por meio desta merecida referência elogiosa.

Inicialmente, para descrever o papel desempenhado pelo Cel Malbatan e identificar sua valorosa contribuição à nossa Brigada, é necessário apontar que as lides da comunicação social, são complexas, diversificadas e sensíveis, haja vista terem como centros de gravidade a preservação da imagem da Força e o fortalecimento da coesão do público interno.

O Cel MALBATAN, com a perfeita compreensão desses aspectos vitais, conduziu-se sempre com acerto e esmero, evidenciando elevado sentimento do dever, equilíbrio emocional, senso de organização, capacidade de previsão e em especial, elevada sensibilidade na identificação e trato de assuntos sensíveis, fatores decisivos para o bom êxito em sua função.

Além de suas virtudes, nas quais sobressai a fidalguia no trato e a inegável habilidade de comunicação, a sua rica vivência profissional muito contribui para seu sucesso. Sua nomeação constitui-se num clássico exemplo do “homem certo no lugar certo”.

Com sólidas relações na sociedade juiz-forana, tratou sempre de identificar oportunidades de fortalecimento dos laços institucionais da Brigada e do Exército com todos os setores da sociedade. Para tanto, estabeleceu um Plano de Relações Institucionais onde buscou com critério e oportunidade selecionar os stakeholders a serem trabalhados em cada momento, de forma a potencializar o poder de combate da Brigada nos diversos campos de atuação.

No desempenho de suas funções evidenciou equilíbrio e tranquilidade para, nos momentos de crise, buscar soluções conciliadoras que apontassem sempre para a preservação da imagem da Força. Para tanto, desenvolveu também importante rede de relacionamentos com formadores de opinião e com os profissionais da imprensa, garantindo o estabelecimento de um sólido canal técnico que constantemente era acionado para garantir a consecução dos objetivos traçados e a solução mais adequada dos problemas.

Com flexibilidade, adaptabilidade e disciplina intelectual, compreendeu, desde o início, a intenção do Comando de projetar o momento de transformação da Brigada de Montanha e trabalhou com afinco para que a excelência de sua área fosse uma imagem da Brigada. Assim, não mediu esforços em potencializar o emprego e as entregas da seção de Comunicação Social, destacando-se as seguintes ações: o cumprimento das atividades regulamentares previstas no SISCOMSEx com exação e oportunidade; expedição de convites para os diversos eventos e a recepção dos convidados; preparo e condução de eventos sociais para o público interno; a elaboração do projeto piloto da Revista da Brigada de Montanha; a confecção e aquisição de brindes representativos; e, destacadamente, a interação cerrada com autoridades e entidades locais, e com a Reserva Proativa.

Dotado de sólida capacitação profissional, colaborou com sugestões oportunas e acertadas nos diversos assuntos inerentes à área sob sua responsabilidade, contribuindo sobremodo para o fortalecimento da mística do combatente de montanha e para a preservação da imagem do Exército na Guarnição de Juiz de Fora.

Missão cumprida, e muito bem cumprida Cel! No momento em que deixa o nosso convívio diário, em nome dos integrantes da Brigada de Montanha, reitero a gratidão pelo trabalho desenvolvido e os cumprimentos pelo excepcional desempenho em sua função. Que esse momento não seja uma despedida, mas um até breve. Este QG é sua casa, e está de portas abertas para quando a saudade apertar. Que Deus o acompanhe, amigo MALBATAN, proporcionando-lhes saúde, paz, prosperidade e continuado sucesso junto à sua estimada família, parceira e cúmplice de mais essa exitosa jornada.

                 NOSSO GRITO DE GUERRA É MONTANHA!

Gen Bda JOÃO FELIPE DIAS ALVES

Cmt 4ª Bda Inf L Mth



Missão cumprida amigo Malbatan.

Muitas lembranças , a maioria de alegria, algumas de frustração, no entanto o balanço é de ganhos. Ganhos principalmente em amigos. Ao finalizar seu tempo na nossa brigada de montanha, não poderia deixar de cumprimentá-lo e agradecer seu apoio incondicional no momento em que eu estive à frente da nossa brigada. Momentos de elevado profissionalismo dos quais guardo especiais lembranças. Siga agora novos caminhos. 

Seja sempre abençoado. 

Do amigo

Gen Rêgo Barros, ex-comandante da 4ª Brigada de Montanha.


Sou suspeito para falar do Cel Malbatan, pois o considero um grande amigo. Serei breve, entretanto, terei que ser justo. O meu amigo Malba é o profissional que todo chefe quer ter em sua equipe. Ele equilibra, como poucos, a capacidade de assessorar com a capacidade de manter um ambiente de trabalho harmônico. Muito generoso com seus subordinados, ele é muito leal e honesto com seus chefes.

Foi um privilégio ter o Cel Malbatan em minha equipe; e foi uma honra desfrutar de sua amizade!

Desejo-lhe muita saúde e paz nesta nova etapa de sua vida!

Nosso grito de guerra é Montanha!

Gen Álcio Costa, ex-comandante da 4ª Brigada de Montanha.



Falar de um amigo é sempre um prazer, especialmente se ele é o grande Malbatan. Fomos contemporâneos na AMAN, tivemos experiências semelhantes de carreira, seja nos Batalhões de Infantaria, seja fora da força na Presidência da República. Admiro este profissional de escol por toda competência, dedicação e engajamento nas diversas missões que executou em prol do nosso EB. Sua fidalguia, modo afável e relacionamento fácil desenvolvidos durante a carreira, fizeram do Malba um vetor de comunicação social especial na vida das OM que serviu. Agradeço-lhe a amizade e lealdade com que me brindou nestes anos de convívio fraterno.

Montanha!

Gen Eduardo Paiva Maurmann, ex-comandante da 4ª Brigada de Montanha.



Acompanho a carreira do Cel Malbatan desde seus tempos de Cadete, no Curso de Infantaria da AMAN. Já ali se prenunciava sua sociabilidade, descortino, dedicação e capacidade profissional. 

Já na Reserva, tive a satisfação de reencontrá-lo em Juiz de Fora, onde pude acompanhar seu empenho e operosidade no exercício do comando e nas atividades de assessoramento. 

Cumprimento o prezado amigo pelo desempenho de sua desafiadora tarefa na Comunicação Social da nossa Brigada e formulo votos de muita felicidade. Abraço forte, Malbatan.

Cel Arthur Guerra, ex-comandante do 10º Batalhão de Montanha.


Cel Henrique, ex-chefe do Estado Maior da 4ª Brigada de Montanha.


Ao amigo Cel Malbatan, oficial a quem tenho a honra de conhecer desde minha formação, meu agradecimento pela forma sempre gentil com que sempre me tratou e pela amizade dispensada a mim e a minha família, em especial nesses últimos três anos em que tivemos a oportunidade de voltarmos a nos encontrar. Assim, desejo votos de muito sucesso em seus novos projetos pessoais e profissionais.

Cel Guilherme Motinha, chefe do Estado Maior da 4ª Brigada de Montanha


Cel Augusto Perez, ex-comandante do 4º Grupo de Artilharia de Montanha.



Empresário Marcos Saçço, proprietário dos Fogos Nicolino



Caro amigo, missão cumprida e mais do que cumprida.

Agora, de fato e de direito, passa a integrar, junto conosco, a Reserva Pró-Ativa de nosso Exército Brasileiro.

Desejo a você o merecido "Descanso do Guerreiro" junto de sua esposa Mônica, filhas, genros e o nosso querido Pedrinho, seu neto.

Só tenho que lhe agradecer por sua amizade a mim dedicada por todos estes anos e dizer que continuamos sempre a disposição do amigo.

"O meu grito de guerra é montanha, montanha responde o rochedo..."

Luiz Eduardo da Silva Schmitz - 1º Ten R/2 Art, Tu 79, NPOR 4º GAC L Mth



PARABÉNS CHACARA, 58 ANOS DE FUNDAÇÃO

 


domingo, 28 de fevereiro de 2021

VENCER A CORRENTEZA - POR OTÁVIO SANTANA DO RÊGO BARROS

 


As últimas semanas foram recheadas de acontecimentos que afrontaram o desejado equilíbrio entre os Poderes. Nada bom para o País.

Uma marcante característica da nossa República é a hegemonia do poder Executivo, detentor de muitas ferramentas de indução, até de pressão, para fazer valer seus objetivos políticos.

O mais claro desses alvos é a busca e a manutenção do poder. Aceito como natural esse apetite pelo mando (sucesso). Não há originalidade a quem demonstre essa tendência. Ressalto, entretanto, que os sinais dessa postura não devem se inclinar para o benefício de poucos, mas, ao revés, apontar para o amparo de todos.

A anomia moral que prevalece nesta Terra de Santa Cruz vem impactando o “andar da carruagem”, cujo passageiro é a sociedade tão sofrida.

Os cocheiros mostram-se imprudentes e negligentes ao escolherem o caminho mais acidentado e pouco iluminado que nos impede de discernir um futuro de estabilidade política com paz social.

Há poucos dias, um interlocutor, diante de minha aflição, me arguiu: quando se está no mar e somos tomados por uma forte correnteza, que opções podem ser adotadas? Camarada, ele adiantou: enfrentar a correnteza ou deixar-se levar.

 Na primeira opção, as forças podem ser sugadas pelo esforço físico do embate e você perece sem alcançar a praia.

Na segunda, a correnteza pode levá-lo a tão longe que você perderá a referência, ficando incapaz de distinguir o contorno da praia.

A meu ver, nenhuma das alternativas deve ser adotada pelos que desejam sinceramente o bem do País.

Sozinhos não temos força para enfrentar o antagonismo da corrente. E se não tivermos força para enfrentá-la, ficaremos à deriva.

É necessário compreender o que se passa. Aliás, “compreender significa, em suma, encarar a realidade, espontânea e atentamente, e resistir a ela – qualquer que seja, venha a ser ou possa ter sido” (Hannah Arendt).

Resta-nos, como sociedade consciente de nossos anseios, assoprarmos os apitos de sobrevivência (lembram-se do filme Titanic) para que o som chegue a outros impactados do mesmo espírito de preservação.

Os gritos facilitarão a reunião. Juntos, reforçaremos o emocional. Traçaremos estratégias factíveis. Escoimaremos o pânico. Nos manteremos flutuando para enfrentarmos a astuciosa correnteza que teima em nos afastar de nossos anseios.

 Ainda temos força e esperança. A praia está longe, mas à vista. E, sobretudo, percebe-se senso de urgência para a ação.

    Paz e Bem!

    Otávio Santana do Rêgo Barros

    General de Divisão R1