sábado, 12 de outubro de 2013

Papa nomeia brasileiro como secretário da Congregação para os Bispos

O papa Francisco nomeou neste sábado (12) o brasileiro Ilson Jesus Montanari, de 54 anos, como secretário da Congregação para os Bispos. Montanari era oficial da congregação e, a partir de agora, recebe o título de arcebispo. 
Dom Ilson nasceu em 18 de julho de 1959 em Sertãozinho (SP). O brasileiro estudou direito e economia em Ribeirão Preto, no interior paulista, e tem mestrado em filosofia. O presidente da Congregação dos Bispos é o canadense Marc Ouellet, cardeal que chegou a ser cotado para ser papa, antes da escolha de Francisco.
Montanari ingressou na Universidade Gregoriana de Roma para estudar teologia, em 1985, depois de ter passado pelo seminário Maria Imaculada, em Ribeirão Preto. Em 1989, retornou à Arquidiocese de Ribeirão como sacerdote. A partir de 1990, foi professor de teologia em Ribeirão Preto e Uberaba (MG). Na cidade paulista, foi chanceler e coordenador da pastoral da arquidiocese, membro do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores e Vigário Forâneo da Zona Oeste.
Em 2002, dom Ilson voltou a Roma para cursar teologia dogmática na Pontifícia Universidade Gregoriana. Em 2008, entrou para a Congregação dos Bispos como oficial e, em 2011, foi nomeado capelão de Sua Santidade (de 2002 a 2004).

JORNAL TRIBUNA DE MINAS - 13.10.13


ACIDENTE AGORA A POUCO EM JUIZ DE FORA


Cemig e polícia no local do acidente, reza a lenda que a placa é do Espírito Santo, prevejo o GPS sendo o culpado pelo acidente. 

Só para lembrar o acidente foi na rua Barão de São Marcelino em frente ao estacionamento do Bahamas.

Foto Samara Macedo

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=441165259328201&set=a.273110346133694.59192.273107066134022&type=1&relevant_count=1&ref=nf

NOTA DE FALECIMENTO - ANA LUISA COLOR DE MELLO

A jornalista e presidente de honra das Organizações Arnon de Mello (OAM) Ana Luisa Collor de Mello, 69, irmã do ex-presidente e senador da República Fernando Collor de Mello, faleceu, no fim da tarde deste sábado (12), em decorrência de insuficiência respiratória aguda.
Ana Luisa já vinha sofrendo com complicações de saúde e estava internada no Hospital Sanatório, em Maceió. De acordo com a médica Eliane Medeiros, a jornalista estava internada há cerca de 40 dias na unidade hospitalar. Ela faria 70 anos em dezembro.
De acordo com o diretor executivo das Organizações Arnon de Mello (OAM), Luís Amorim, o corpo será velado no Cemitério Parque das Flores, no Tabuleiro do Martins, em Maceió. O enterro será na manhã de domingo (13), às 11 horas, no mesmo local.

TRAGÉDIA EM MACAPÁ - BARCO NAUFRAGA E JÁ CONTABILIZA 7 MORTOS

Embarcação acompanhava o Círio Fluvial no rio Amazonas.
Bombeiros dizem que barco estava superlotado.

Gabriel PenhaDo G1 AP

De acordo com os Bombeiros, a embarcação tinha capacidade para 40 pessoas e levava cerca de 100 fiéis (Foto: Reprodução/TV Amapá)De acordo com os Bombeiros, a embarcação tinha
capacidade para 40 pessoas e levava cerca de 70
fiéis (Foto: Reprodução/TV Amapá)
Em entrevista coletiva concedida na sala da direção do Hospital de Emergência (HE), o comandante geral do Corpo de Bombeiros do Amapá coronel Miguel Rosário confirmou a morte de 7 pessoas que estavam na embarcação "Reis I", que naufragou na manhã deste sábado (12), em Macapá, durante o Círio Fluvial no rio Amazonas. Entre as vítimas, está o comandante do barco, Reginaldo Reis Nobre, cuja idade não foi confirmada.
Não há consenso sobre o número de resgatados e desaparecidos. A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) confirma que 21 pessoas foram resgatadas, dessas 12 foram atendidas no Hospital de Emergência de Macapá e 9 no pronto atendimento do município de Santana.
A embarcação naufragou na orla de Macapá, próximo ao Farol da Praticagem, por volta das 10h30. No momento do acidente, o atendimento foi concentrado no balneário de Fazendinha - a cerca de 12 quilômetros da área urbana de Macapá - e na área portuária de Santana, a 17 quilômetros da capital, por estarem mais perto do local do naufrágio do que do Porto das Pedrinhas, de onde partiu a embarcação.
Coletiva sobre naufrágio contou com a participação de gestores da saúde do município e do estado (Foto: Gabriel Penha/G1)Coletiva sobre naufrágio contou com a participação de
gestores da saúde do município e do estado
(Foto: Gabriel Penha/G1)
"A equipe foi com bombeiros e voadeiras para o local do evento. Nossos militares relatam que foi tudo repentino, a embarcação de uma só vez. Colocamos médicos da Corporação à disposição, além da equipe de atendimento do Hospital de Emergência", explicou o coronel Rosário.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o barco tinha capacidade para 40 pessoas, mas no momento do Círio, levava cerca de 70 fiéis.
(Inicialmente, o comandante do Corpo de Bombeiros havia informado que o barco transportava 100 pessoas no momento do naufrágio. Posteriormente, o oficial voltou atrás e informou que o número de pessoas era 70. A informação foi corrigida pelo G1 às 17h09).
Já o comandante da Capitania dos Portos no Amapá Carlos Neves informou que a embarcação estava com a sua capacidade normal ao ser vistoria no momento da saída para o Círio. "O barco tinha capacidade para 40 passageiros. Ela [embarcação] foi vistoriada antes da saída no porto, em Santana. É um procedimento padrão conferir a lista de passageiros quando se trata de um trajeto grande", disse.
O percurso da procissão do Círio Fluvial é cerca de 15 milhas náuticas, o equivalente a 27 quilômetros.
O barco era uma das mais de 50 embarcações que acompanhavam o Círio Fluvial de Macapá. A procissão deixou o Porto do Grego, no município de Santana, por volta de 7h30 deste sábado. A imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi conduzida por uma balsa que navegou em direção a rampa do bairro Santa Inês, em Macapá. O percurso foi realizado em pouco mais de 2h30.

O barco estava alugado para o Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Amapá (Sindsep/AP). O Corpo de Bombeiros dizem que o sindicato não repassou nenhuma lista de passageiros. Os corpos das vítimas foram levados para o Departamento de Polícia Técnico-Científica (Politec).

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

JORNAL TRIBUNA DE MINAS - 12.10.13


Vândalos picham três ambulâncias em Juiz de Fora

11 de Outubro de 2013 - 20:03


Ação ocorreu na Rua Benjamin Constant em frente à sede do Samu

Por Tribuna

Três ambulâncias foram pichadas na madrugada desta sexta-feira (11) na cidade. Deste total, uma era equipada com UTI móvel, do Samu, e outras duas, terceirizadas, prestavam serviço de transporte inter-hospitalar no município. De acordo com a Secretaria de Saúde, as viaturas estavam estacionadas em frente à sede do Samu, na Rua Benjamin Constant 1.000, no Bairro Santa Helena, região central, e o ato de vandalismo teria ocorrido pouco depois da meia-noite.
Em razão do episódio, as ambulâncias não puderam circular por cerca de 12 horas. Neste período, houve o registro da ocorrência policial, análise da perícia técnica da Polícia Civil e limpeza dos veículos. Por este motivo, o serviço de transporte de pacientes entre hospitais da rede pública ficou comprometido pela manhã, causando atrasos, já que apenas cinco das sete ambulâncias puderam ir para as ruas. A UTI móvel do Samu, no entanto, foi substituída por uma reserva.
Conforme o boletim de ocorrência da Polícia Militar, uma enfermeira do Samu foi a primeira a encontrar os carros pichados e acionar a polícia. Em contato no local, os oficiais conversaram com o vigilante de um imóvel próximo. Ele teria observado três adolescentes, trajando casacos, aproximando-se dos veículos com objetos na mão semelhantes a latas de tinta spray. Apesar do rastreamento, eles não foram encontrados. A Polícia Civil investiga o caso.
Segundo a subsecretária de Urgência e Emergência da Secretaria de Saúde, Adriana Fagundes, alguma viaturas precisam ficar na rua para agilizar o atendimento dos pacientes. Ela explicou que na sede, que é alugada, há serviço de portaria 24 horas. Porém, o profissional não teria observado a ação dos vândalos. "Entendemos estas pichações como um ato isolado. Nunca aconteceu algo semelhante. Os porteiros terão que ter atenção redobrada a partir de agora", explicou Adriana, informando que as ambulâncias permanecerão no local até o mês de março do próximo ano. Depois deste período, o serviço será transferido para a sede do Samu regionalizado, que está sendo erguida nas dependências do Hospital Regional da Zona da Mata, em fase de construção no Bairro São Dimas, Zona Norte.

Ziraldo passa por cateterismo e coloca dois stents em Frankfurt

O cartunista Ziraldo passou por um cateterismo e teve que colocar dois stents coronários nesta sexta-feira (11) em Frankfurt, na Alemanha, onde participa de uma feira literária. De acordo com seu editor, Breno Lerner, Ziraldo está bem, deve ter alta já neste sábado (12), e participará de uma palestra no domingo.
De acordo com Lerner, o escritor passou pelos procedimentos após exames demonstrarem que seus níveis de enzima indicavam doença cardíaca.
"Ele está ótimo, amanhã sai do hospital, domingo estará na palestra com o Maurício [de Souza]", disse Lerner ao UOL, por telefone. Segundo o editor, o cartunista ainda vai viajar com a mulher pela Alemanha antes de retornar ao Brasil.
O escritor passou mal durante a Feira de Frankfurt nesta quinta-feira (10) e foi hospitalizado para observação.
Na quinta, antes de se sentir mal, o cartunista estave na feira, animado e conversando com amigos. "Meia hora antes de ele passar mal estávamos em uma roda de escritores brasileiros, batendo papo e dando risada. Estava tudo bem", disse Lerner.
Com um pavilhão dedicado ao Brasil, a Feira de Frankfurt conta, nesta edição, com a presença de 70 escritores brasileiros.
Em entrevista à Folha, por telefone, Ziraldo disse que não foi "nada grave" e brincou que tudo não passou de um "truque para chamar a atenção para sua participação na feira".
"Eu fui comprar um remédio no ambulatório da feira e o médico tirou minha pressão e disse: você não pode sair não, e adotou os procedimentos para todo cardíaco. Nada grave. É aquele negócio, velho com pressão alta é uma merda", contou.

Romário deve pagar indenização milionária por danos a imóvel de vizinho

Da Redação - 11/10/2013 - 09h10



A Quarta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), por maioria de votos, condenou o ex-jogador de futebol e deputado federal Romário de Souza Farias a pagar indenização superior a R$ 5,6 milhões por danos resultantes de infiltrações que atingiram o imóvel de um vizinho. Foi negado o pedido do deputado para rever o valor estipulado em razão de lucros cessantes e danos emergentes, apurado em liquidação de sentença por arbitramento.

As infiltrações no apartamento do andar de baixo foram resultado de uma série de reformas feitas pelo deputado em sua cobertura no condomínio Barra Golden Green, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, que tiveram início em abril de 2000. O imóvel de baixo estava alugado, porém em outubro de 2002 foi devolvido pelos locatários, insatisfeitos com as infiltrações.

Os proprietários alegaram na Justiça que, mesmo notificado dos problemas, Romário não tomou as devidas providências para reparar os danos e evitar novas infiltrações. Afirmaram que, por causa disso, não conseguiram alugar nem vender o imóvel. Sem a renda do aluguel, tiveram de voltar a residir no apartamento, que em 2006 acabou sendo leiloado por conta de dívidas dos proprietários, discutidas em outro processo.

No recurso julgado pelo STJ, Romário questionava decisão do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) que confirmou a condenação judicial de R$ 20 mil por danos morais, além dos lucros cessantes e danos emergentes.

Em 2007, a sentença foi liquidada em montante de R$ 2,276 milhões. Depois da oposição de embargos, foi dado início ao cumprimento provisório, que resultou na penhora de vários bens do ex-jogador, entre eles uma Ferrari, também alvo de disputa judicial no STJ, por suposta fraude à execução (REsp 1.385.705).

Lucros cessantes

De acordo com Romário, não bastasse a sentença ter incluído no cômputo dos lucros cessantes período anterior ao vazamento, também considerou o período de outubro de 2002 a dezembro de 2006, data em que o imóvel foi a leilão. Seus advogados sustentam que o termo final da liquidação deveria ser a data em que os proprietários voltaram a utilizar o imóvel.

Entre outros pontos, a defesa do ex-jogador questionou também o valor médio de mercado adotado pela perícia para calcular os lucros cessantes a título de aluguéis: R$ 32,5 mil por mês em 2002. Romário sustentou que deveria ser levado em conta o preço médio de R$ 26 mil. Para ele, o real motivo de o imóvel não ter sido alugado durante o período objeto da liquidação foi a baixa procura por apartamentos de luxo para locação naquela área do Rio de Janeiro.

Além de questionar vários pontos da sentença mantida pelo TJ-RJ, que supostamente teriam inflado indevidamente o valor da indenização, o recurso apontou omissão do tribunal fluminense na análise de documentos apresentados pela defesa.

Posição do relator

O relator, ministro Luis Felipe Salomão, que ficou vencido no julgamento, entendeu que o TJ-RJ teria mesmo deixado de se pronunciar sobre documentos que poderiam alterar o período dos lucros cessantes, bem como sobre o argumento de que o imóvel não foi alugado em razão de dificuldades de mercado e não em decorrência das infiltrações.

Salomão observou que, no leilão do apartamento, decorrente de processo que nada tinha a ver com o caso em questão, ele foi arrematado por R$ 1,8 milhão. Para o ministro, é inconcebível que uma indenização possa superar três ou quatro vezes o valor do imóvel. “É a maior aplicação do planeta”, disse ele. Seu voto foi no sentido de que se devolvesse o processo ao TJ-RJ para análise dos argumentos apresentados pela defesa, que teriam ficado sem resposta.

No entanto, prevaleceu no julgamento da Quarta Turma o voto divergente da ministra Isabel Gallotti. Ela considerou que o valor da indenização é elevado, mas resulta dos expressivos danos emergentes, do longo período de privação da possibilidade de aluguel do imóvel (lucros cessantes) e dos juros de mora desde 2003. No seu entender, não houve omissões no acórdão do TJ-RJ e a decisão estava adequadamente fundamentada. Com isso, foi negado provimento ao recurso de Romário.

Ferrari

Romário, durante o processo de execução da dívida, teria transferido uma Ferrari a sua esposa Isabella Bittencourt, com o objetivo de prejudicar os credores. A defesa do deputado sustentou no STJ que não houve tentativa de fraude porque o devedor não estava insolvente.

Sustentou também que, quando da transferência da Ferrari, tinha-se uma causa com valor de R$ 10 mil, ainda a ser liquidada, e uma condenação por danos morais no valor de R$ 20 mil, não havendo motivos para se esquivar da dívida. Seria “inimaginável”, segundo a defesa, que a causa atingisse o montante de mais de R$ 5,6 milhões.

Omissões

O TJ-RJ impôs multa de R$ 726 mil pela transferência do veículo, com base no artigo 600 do CPC (Código de Processo Civil). De acordo com a Quarta Turma do STJ, no entanto, para caracterizar a fraude, prevista no inciso II do artigo 593 do CPC, é preciso que a alienação ou oneração do bem seja capaz de reduzir o devedor à insolvência.

A Turma, dessa vez acompanhando o voto do ministro Luis Felipe Salomão, anulou a decisão proferida pelo TJ-RJ em relação à fraude, para que o órgão se manifeste sobre pontos omissos do acórdão. Romário apresentou documentos para demonstrar que não estava insolvente e não tinha o objetivo de lesar interesses dos credores. O tribunal do Rio terá de examinar essas alegações e produzir novo acórdão.

Rodrigo Barbosa é finalista de prêmio nacional de literatura

11 de Outubro de 2013 - 12:55

Por Júlia Pessôa


Contrariando o título de seu primeiro romance, "O homem que não sabia contar histórias", o jornalista e professor da UFJF Rodrigo Barbosa recebeu um atestado de que as domina. Juiz-forano, o autor está entre os finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura, um dos mais importantes do país, divulgados ontem. Rodrigo está entre os dez da categoria de autores estreantes, e na lista dos veteranos, há nomes de referência da literatura nacional, como Zuenir Ventura, Xico Sá e Daniel Galera.
Para o professor, a premiação é mais do que um reconhecimento a seu trabalho. "Mais do que tudo, é uma maneira de divulgar este trabalho, aumentar a difusão da literatura, além de uma grande alegria e um estímulo para continuar inventando neste campo." Além do prêmio, que contempla o vencedor com R$ 200 mil para o melhor livro do ano e o mesmo montante para dois estreantes (um com mais de 40 anos e outro abaixo desta faixa etária), a Secretaria de Cultura de São Paulo também promove encontros com os autores, para debater literatura. " Achei interessante porque vai além do prêmio, é uma oportunidade para trocar experiências e opiniões sobre forma, estilo, conteúdo, enfim, sobre o fazer literário", observa Rodrigo, que participará de sessões como estas nos próximos meses.
Inspirado no britânico Booker Prize, o Prêmio São Paulo de literatura surgiu em 2008 e prestigia romances em língua portuguesa lançados no Brasil. Os vencedores serão selecionados por um júri formado por cinco profissionais do meio literário, e a premiação será realizada no dia 25 de novembro, no auditório do Museu da Língua Portuguesa. Independentemente do resultado, Rodrigo comemora a indicação, e mantém o fôlego para novos projetos. "Atualmente estou muito envolvido com crônicas, até por serem meu objeto de estudo, então escrevendo tenho, além da perspectiva teórica, a visão do cronista. Mas tenho também ideias alinhavadas para novos romances, e a indicação certamente ajuda a dar a coragem necessária para encarar um novo desafio."

Campeonato Brasileiro embola, e queda assusta maioria

Uma rodada em que quase todos os times que estão na rabeira da tabela do Campeonato Brasileiro venceram embolou o miolo da classificação. Algo que nunca havia acontecido desde que a Série A por pontos corridos passou a ter 20 clubes, em 2006.

Do Atlético-MG, atualmente o quinto colocado e primeiro fora do G-4 que classifica para a Libertadores, ao Vasco, o 17° e primeiro na zona do rebaixamento, a diferença é de sete pontos.


Como atual campeão, o Atlético-MG está garantido na Libertadores do próximo ano.
É a menor diferença entre essas posições desde 2006.

Em 2008, por exemplo, essa diferença entre o 5° (São Paulo) e o 17° (Portuguesa) era de 19 pontos, a maior registrada no período.

A menor disparidade identificada anteriormente ocorreu em 2007, uma diferença de dez pontos entre o Fluminense e o Corinthians. Naquele ano, o São Paulo se sagrou campeão nacional.

Com o Cruzeiro disparado na liderança, com 11 pontos na frente do Grêmio, e os times que estão G-4 se consolidando (além dos mineiros e gaúchos, Botafogo e Atlético-PR), a reta final do Brasileiro deve chamar a atenção pela briga contra o rebaixamento.

Inclusive com duelos entre tradicionais rivais estaduais, que ainda se enfrentarão.

SOBE E DESCE

Neste domingo, São Paulo e Corinthians se enfrentam no Morumbi em jogo que, há algumas semanas, parecia ser a chance corintiana de afundar o rival na crise.

Agora, a situação se inverteu. Se vencer, o São Paulo chega aos 36 pontos, mesmo número dos alvinegros, mas com vitórias a mais, 10 a 8.

Ou seja, a proximidade dos times na tabela pode fazer com que na segunda-feira que vem o Corinthians esteja mais próximo da zona do descenso do que o São Paulo, que há meses sofre com a possibilidade de queda.

Quem está desgarrado do pelotão é o Náutico. Por sinal, a equipe pernambucana foi a única abaixo do 15° lugar que não venceu na rodada --perdeu por 3 a 1 para o Botafogo.

Com 17 pontos, nove a menos do que a Ponte Preta, penúltima colocada, a situação dos pernambucanos é crítica.
Marcelo Sadio/Divulgação/Vasco
Vascaínos comemoram o gol de Cris na vitória sobre o Fluminense
Vascaínos comemoram o gol de Cris na vitória sobre o Fluminense

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2013/10/1355037-campeonato-brasileiro-embola-e-queda-assusta-maioria.shtml

BRASIL UM PAÍS SEM MISÉRIA: TAM decide enxugar serviço de bordo e retirar comida de voo curto

RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO


A TAM, que no ano passado registrou prejuízo de R$ 1,2 bilhão, vai enxugar seu serviço de bordo até o fim do ano. A principal mudança consiste em deixar de servir algum tipo de comida aos passageiros em seus voos domésticos mais curtos.

A medida começou a valer no sábado passado e será implantada até o final de 2013. Voos com duração de até uma hora entraram no corte. A empresa não quis revelar quantos deles serão afetados.

Há exceções: rotas "premium", entre seis aeroportos (Congonhas-SP, Santos Dumont-RJ, Confins-MG, Curitiba, Brasília e Porto Alegre), passam a ter seis opções de sanduíche frio, bebidas e café, independentemente do tempo de voo. Essas rotas compõem o que a companhia chama de "Super Pontes".

MUDANÇA
Entre os voos que tiveram ou terão o serviço alterado estão aqueles entre Congonhas e Florianópolis, por exemplo.

Agora, nesses voos mais curtos que não sejam "Super Pontes", só serão servidas bebidas (água, suco e refrigerante) aos passageiros.

Antes da alteração, a grande maioria dos voos da TAM tinha algum tipo de comida para os passageiros, como snacks, biscoitos, amendoins ou sanduíches frios.

Alguns voos já ofereciam apenas bebidas durante o trajeto, mas eram rotas consideradas de menor interesse, como entre Curitiba e Londrina.

Por outro lado, houve aumento na oferta de bebidas nesses voos. Antes, havia água e uma opção de bebida. Agora, há três opções (refrigerante, refrigerante light e suco) além da água.

A TAM também mexeu nos voos que têm entre uma e duas horas de duração: haverá bebidas e distribuição de "cortesia saudável" --salgadinhos assados.

Os sanduíches ficam restritos às "Super Pontes" e aos voos mais longos (com mais de três horas), como aqueles de Cumbica para Fortaleza.

Para a TAM, o novo serviço é mais "eficiente" e "completo" e beneficiará o passageiro com opções "saudáveis". Simplificar o serviço de bordo torna mais ágil também o embarque de comida nos aviões, diz a TAM.

A empresa já havia desligado um dos sistemas de ar condicionado por economia, revelou a Folha em setembro.

Enxugar o serviço de bordo é tendência na indústria da aviação, em razão dos altos custos de operação. A Gol também opera em voos nos quais oferece apenas bebidas.



FAB aposenta frota de aviões Boeing 707, incluindo 'ex-sucatão' de FHC

Com 27 anos de atividade, aeronaves KC-137 foram desativadas em solenidade na Base Aérea do Rio de Janeiro

Uma das aeronaves aposentadas nesta quinta-feira já serviu à Presidência da República, e chegou a ser apelidada de "sucatão" durante o governo FHC Foto: FAB / Divulgação
Uma das aeronaves aposentadas nesta quinta-feira já serviu à Presidência da República, e chegou a ser apelidada de "sucatão" durante o governo FHC
Foto: FAB / Divulgação
A Força Aérea Brasileira (FAB) deu baixa nesta quinta-feira de sua frota oficial a quatro aviões KC-137, como eram conhecidas as aeronaves Boeing 707-345C-H adaptadas para fins militares e utilizadas como avião presidencial, para o transporte de tropas e para o abastecimento, em voo, de outras aeronaves. Entre as aeronaves desativadas está a de prefixo FAB-2401, que serviu como aeronave oficial da Presidência até 2005, e ficou conhecida como "sucatão" durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
"Após 27 anos de atividade chegou a hora de aposentar os aviões que levaram a Força Aérea Brasileira a todo o mundo", explicou a FAB em comunicado divulgado nesta quinta-feira. A aposentadoria foi oficializada em uma cerimônia na Base Aérea do Rio de Janeiro.
Os quatro aviões foram adquiridos pela FAB entre 1986 e 1987, e pertenciam antes à Varig, que os utilizara anteriormente para voos comerciais. As aeronaves foram transformadas em aparelhos para usos militares em Wichita (Texas) pela Boeing Military Aircraft Company.
As remodelações tornaram possível o transporte carga e tropas, assim como o fornecimento de combustível para outros aviões. Segundo a FAB, essas aeronaves foram fundamentais em missões humanitárias e científicas, no resgate de brasileiros vítimas de guerras e catástrofes, e no transporte de material e tropas para as operações de paz da ONU com participação brasileira em países como Haiti, Angola e Timor Leste.
Com capacidade para transportar até 90 mil litros de combustível, os aviões eram usados para abastecer em voo os caças F-5EM, F-2000 Mirage e A1.
O "sucatão" foi utilizado pela Presidência entre 1986 e 2005, quando, após um incêndio em uma turbina, foi substituído pelo atual Airbus A319CJ, designado VC1A pela FAB. Desde então, vinha sendo utilizado como aeronave de abastecimento aéreo. "A idade das aeronaves começou a se refletir nos altos custos de manutenção, inclusive pelo excessivo consumo de combustível, e pelo barulho, que está acima dos níveis permitidos pela maioria dos aeroportos", explicou a nota da FAB.
Acidente no Haiti
Em maio deste ano, uma das aeronaves aposentadas nesta quinta-feira sofreu um acidente no Haiti, após sair da pista do aeroporto de Porto Príncipe quando partia com destino a Manaus (AM). Na época, a FAB informou que o KC-137 teve um problema técnico durante a decolagem. Estavam a bordo 12 tripulantes e 131 passageiros, todos militares do contigente da missão de paz no Haiti. Ninguém ficou ferido.

María de Villota, ex-piloto de F1, é encontrada morta em hotel na Espanha

A espanhola María de Villota, que foi piloto de testes da Fórmula 1, foi encontrada morta nesta sexta-feira (11) em um hotel de Sevilha, onde participaria de um ciclo de conferências, informaram fontes policiais que, em princípio, acreditam que a morte foi por causas naturais.
Fontes do serviço de emergências afirmaram que na manhã de hoje receberam um aviso do hotel para prestar socorro a uma mulher jovem.
Uma comissão judicial, agentes policiais de homicídios e da polícia científica foram até o local para investigar o ocorrido.
As equipes de emergência atenderam a piloto, mas não conseguiram reanimá-la.
María de Villota nasceu em Madri no dia 13 de janeiro de 1980. Em julho de 2012, sofreu um grave acidente automobilístico enquanto fazia testes com um carro da escuderia Marussia no aeroporto de Duxford, na Inglaterra. Devido aos graves ferimentos no acidente, María perdeu um olho.
Filha do também ex-piloto de Fórmula 1 Emilio de Villota, María estava em Sevilha para participar de uma conferência para jovens universitários.

Partidos perdoam infidelidade no troca-troca

Por desinteresse ou acordo político, legendas não vão recorrer à Justiça para cobrar mandato de parlamentares que migraram para outras siglas. Quase 70 já confirmaram mudança de partido

Gustavo Lima/Câmara dos Deputados
Sem suplente para Betinho Rosado, DEM ainda não decidiu se pede o mandato do deputado, que foi para o PP
Pelo menos cinco partidos políticos que cederam parlamentares para outras legendas no troca-troca partidário decidiram não cobrar na Justiça eleitoral o mandato dos antigos correligionários. As direções do PP, do PSDB, do PV, do PTB e do PPS resolveram perdoar os ex-colegas. Juntas, essas siglas têm 17 dos 25 parlamentares que migraram para partidos já existentes e, por isso, estão sujeitos a processo de perda de mandato por infidelidade partidária. A tendência é que as demais bancadas, que ainda não anunciaram sua decisão, sigam também o caminho do perdão. Em tese, esses congressistas ainda podem ser alvo de ações movidas pelo Ministério Público Eleitoral e por suplentes interessados na vaga.
Desse grupo, no entanto, cinco ex-deputados do PSD não têm o que temer. Como só foi criado em 2011 – depois, portanto, das últimas eleições -, o partido não tem direito de cobrar o mandato de nenhum parlamentar, já que não elegeu ninguém. Os demais 44 congressistas sob nova filiação não correm risco por terem se filiado a legendas recém-criadas, uma das brechas deixadas para o troca-troca pela norma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que trata do assunto.
De acordo com balanço feito pelo Congresso em Foco, com base em dados da Câmara e do Senado e de lideranças partidárias, 67 deputados e dois senadores haviam confirmado a mudança de partido até ontem (9) à noite. Os recém-criados Pros e Solidariedade (SDD) foram o destino de 44 deles. Ou seja, 65% dos que optaram pela migração partidária. Os números ainda podem sofrer mudança. Apesar de o prazo de filiação ter terminado no último sábado (5), nem todos anunciaram a mudança de sigla.
São diversas as justificativas apresentadas pelos partidos para não cobrar o mandato que, segundo o entendimento da Justiça, a eles pertence. As explicações vão do bom relacionamento com o antigo colega, passam por interesse em alianças polícias regionais e vão até a falta de “tradição” da legenda em reivindicar a cadeira. No caso do PPS, não há nem o que explicar: sua única baixa, o deputado Almeida Lima (SE), voltou para o partido pelo qual se elegeu em 2010, o PMDB.
O partido mais prejudicado com a debandada partidária é exatamente aquele que não poderá cobrar o mandato de seus ex-integrantes por infidelidade partidária. Os nove agora ex-pedetistas foram buscar abrigo nos recém-criados Pros e Solidariedade. Três foram para o primeiro, agora liderado pelo governador do Ceará, Cid Gomes (ex-PSB), e seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes, e seis para o partido fundado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (ex-PDT-SP).
A criação de legenda ou fusão de siglas é uma das justas causas admitidas pela resolução do TSE que instituiu as regras da fidelidade partidária, após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar que o mandato pertence ao partido, e não ao titular do cargo. A comprovação de grave discriminação pessoal ou de mudança programática da agremiação política são as causas consideradas justas pela Justiça. Até a noite dessa quarta-feira, a bancada do Pros era formada por 20 deputados, entre titulares e suplentes. Já o Solidariedade aparecia com 23 deputados e um senador.
Alfredo Sirkis (RJ), após a Rede Sustentabilidade ter o registro de criação rejeitado pelo TSE, saiu do PV e entrou no PSB junto com a ex-senadora Marina Silva. Segundo o presidente do Partido Verde, deputado José Luiz Penna (SP), como já havia a decisão de Sirkis de se filiar à Rede, a direção do partido entendeu que não era o caso de cobrar o mandato judicialmente.
Questão de “tradição”
Na mesma linha vai o líder do PP na Câmara, Eduardo da Fonte (PE). Segundo o deputado pernambucano, não é “tradição do partido” questionar na Justiça o mandato. Beto Mansur saiu da legenda para entrar no PRB. Já o PSDB, que perdeu cinco deputados, teve motivos diferentes para cada um. Luiz Nishimori (PR), por exemplo, entrou no PR. Mas, por ser suplente, já perdeu o cargo. Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) deixou o governo do Paraná e reassumiu anteontem (8) na Câmara.
“Dois deles tiveram conversas com o presidente Aécio [Neves] e saíram do partido em bons termos”, explicou o líder tucano na Câmara, Carlos Sampaio (SP). Eduardo Gomes (TO), que foi para o Solidariedade, e Walter Feldmann, recém-filiado ao PSB, negociaram a saída com o senador Aécio Neves (PSBD-MG). Nos outros casos, não haverá cobrança.
As executivas nacionais também ponderaram outro fator. Suplentes em exercício do mandato que mudaram de partido não serão cobrados. Na visão dos líderes, não compensa entrar na Justiça para pedir um mandato que já será entregue quando o titular voltar. “Não vale a pena a briga, já que não haverá tempo para a Justiça eleitoral julgar o caso”, disse o líder do PTB, Jovair Arantes (GO).
De acordo com o petebista, a deputada Magda Mofatto (PR-GO) deixou o partido de “forma pacífica”. Ela vai assumir a presidência do diretório regional do PR em Goiás. “Além disso, nós precisamos dela na aliança em Goiás”, completou. Vilmar Rocha e Thiago Peixoto, ambos do PSD, estão licenciados por fazer parte do primeiro escalão do governo goiano. Com o retorno deles, Magda deve deixar a Câmara.
Na dúvida
Partido que sofreu desidratação há dois anos com a criação do PSD, do ex-prefeito Gilberto Kassab, o Democratas ainda não decidiu o que fazer desta vez. A legenda perdeu quatro cadeiras na Câmara, mas só tem direito a reivindicar a do deputado Betinho Rosado (RN). Os outros deputados migraram para o Solidariedade e o Pros. Rosado deixou o DEM e entrou para o PP na semana passada.
No entanto, seu caso é diferente de todos os outros. Em 2010, a coligação formada por seis legendas – PSL, PTN, PSC, DEM, PMN e PSDB – elegeu três deputados. Dois deles do DEM: Felipe Maia e Betinho. O problema é que nenhum dos seis suplentes é do partido. Quatro são do PSDB, um do PSL e outro do PSC. Tradicionalmente, o DEM tem cobrado o mandato na Justiça por infidelidade partidária. Porém, com o ineditismo da situação, a Executiva Nacional se reúne nesta semana para definir o que fazer. Se as legendas não acionarem a Justiça Eleitoral no período de 30 dias, suplentes e o Ministério Público Eleitoral também podem acionar o TSE. Eles têm o mesmo prazo para elaborar as ações por infidelidade partidária.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Vereador Noraldino Júnior pode virar deputado federal

10 de Outubro de 2013 - 21:34

Por Hélio Rocha


O vereador Noraldino Júnior (PSC) pode ocupar uma vaga na Câmara dos Deputados ainda este ano. Com a mudança de partido do deputado Stefano Aguiar, que migrou do PSC para o PSB, a legenda tem o direito de reivindicar a cadeira de Aguiar. A vaga seria preenchida pelo juiz-forano, que hoje é o primeiro suplente do partido. A ida de Noraldino para o Congresso Nacional ainda depende da avaliação do diretório nacional, que decide se reivindica ou não a cadeira de Aguiar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Durante lançamento do diretório regional do PSC na Zona da Mata e Campo das Vertentes, o presidente nacional da sigla, Vitor Nósseis, sinalizou endossar a proposta.
Noraldino afirma que seguirá as determinações do partido. "Sou um soldado do partido. Sigo o que ele decidir e, de qualquer forma, espero aproveitar a oportunidade para contribuir com Juiz de Fora." O vereador ainda afirmou que estão mantidas suas pretensões para as eleições do ano que vem, em que ele deve ser candidato a deputado estadual. "Assumindo ou não o mandato de deputado federal, a minha intenção é ser candidato a deputado estadual em 2014."
Vitor Nósseis garantiu ainda que o partido trabalha para que, se houver a decisão por reivindicar a vaga de Aguiar, o trâmite judicial transcorra com celeridade. "O partido vai se reunir para tomar uma decisão em, no máximo, uma semana. Temos de cumprir com o prazo de 30 dias para pedir a cadeira. Depois, teremos de esperar os prazos legais." Nósseis deve levar o nome de Noraldino à assembleia nacional do PSC. Caso Noraldino ocupe a vaga na Câmara dos Deputados, o suplente do PSC na Câmara Municipal é José Emanuel, que foi parlamentar por dois mandatos consecutivos, entre 2005 e 2012.
Diretório regional
O presidente nacional do PSC esteve nesta quinta-feira (10) em Juiz de Fora para o lançamento do diretório regional do partido na Zona da Mata e Campo das Vertentes. Estiveram presentes ao evento, além de Nósseis e Noraldino, o vice-presidente nacional da sigla e pré-candidato a presidente da República, Everaldo Pereira, e dois pré-candidatos a deputado federal pela legenda, Vanderlei Tomaz e Luiz Antônio Barroso Rodrigues (Lula).