Na última sexta-feira, no patio do 10º Batalhão de Infantaria de Montanha, a 4ª Brigada de Infantaria de Montanha, Brigada 31 de março, sob o comando do Gen Bda Eduardo Paiva Maurmann, comemorou com uma formatura o Dia da Vitória.
Após a apresentação da tropa e prestadas as honras regulamentares ao comandante da brigada a tropa declamou a Oração do Combatente de Montanha.
Senhor!
Vós que sois onipotente
Concedei-nos no fragor da luta
A nós que vencemos nas pedras
A nós que conhecemos o sabor dos ventos
O destemor para combater
A Santa dignidade para perseverar
A força da coragem para sempre avançar
E a fé para tudo suportar
E dai- nos também,ó Senhor Deus
Quando a guerra nos for adversa
E quanto maior for a incerteza
A determinação de nunca recuar
E ante o inimigo jamais fracassar.
Vós que sois onipotente
Concedei-nos no fragor da luta
A nós que vencemos nas pedras
A nós que conhecemos o sabor dos ventos
O destemor para combater
A Santa dignidade para perseverar
A força da coragem para sempre avançar
E a fé para tudo suportar
E dai- nos também,ó Senhor Deus
Quando a guerra nos for adversa
E quanto maior for a incerteza
A determinação de nunca recuar
E ante o inimigo jamais fracassar.
O Gen Maurmann fez uso da palavra para, em nome dos presentes, prestar as justas homenagens aos ex-combatentes presentes a solenidade. Fez questão de os citar nominalmente e cumprimentá-los por terem ido ao campo de batalha representar o Brasil e lutar pela paz.
Gen Maurmann também leu ordem do dia do Comandante do Exército, Gen Villas Bôas, em homenagem aos ex integrantes da Força Expedicionária Brasileira.
"No dia 7 de maio de 1945, o exército alemão declarou sua rendição em Reims, na França. Generais americanos,
soviéticos e franceses testemunharam esse ato que extinguiu o Terceiro Reich de Adolf Hitler. O tratado impôs o fim das
agressões e a notícia correu o mundo, o que obrigou os chefes de três dos quatros países aliados – Estados Unidos,
Reino Unido e França – a anunciar oficialmente o término dos enfrentamentos. O dia 8 de maio tornou-se, a partir
de então, o marco da vitória sobre a Alemanha nazista e o desfecho de um dos mais lamentáveis acontecimentos da
história da humanidade: a Segunda Guerra Mundial.
Nessa data, comemora-se mais que o encerramento de um trágico confronto bélico, que envolveu o mundo
inteiro; comemora-se a vitória da liberdade, da justiça e da paz sobre a força violenta, extremista e totalitária do
nazifascismo. Foi o grito de repúdio contra a guerra mais violenta de todos os tempos, em que os piores atos de
brutalidade foram testemunhados. O mundo atestou que os ideais de liberdade estavam ameaçados e que o desrespeito
pela vida do homem era grande, haja vista os campos de concentração, as câmaras de gases e o extermínio em massa
de homens, mulheres e crianças.
O desejo de manutenção da liberdade foi o principal fator de motivação para os bravos guerreiros da Força
Expedicionária Brasileira (FEB) embarcarem para lutar no gelado teatro de operações italiano.
A participação de nossos Pracinhas merece ser destacada, já que abandonaram suas famílias e seus lares para
viverem as condições extremas de vida, enfrentando invernos rigorosos, fome e fadiga, diante de um inimigo poderoso
e impiedoso. Seus feitos heroicos demonstraram a bravura, a coragem e a constante busca pela vitória, ressaltadas pelo
Comandante do IV Corpo de Exército Norte-Americano, General Crittenberger, após a tomada de Montese: “Na jornada
de ontem, 14 de abril, só os brasileiros mereceram as minhas irrestritas congratulações; com o brilho do seu feito e seu
espírito ofensivo, a Divisão Brasileira está em condições de ensinar às outras como se conquista uma cidade”.
O espírito de cumprimento de missão e o moral elevado garantiram à FEB outras gloriosas conquistas, como
Monte Castelo e Fornovo, embora o sangue do Soldado brasileiro tenha sido derramado em prol do objetivo.
O grito de “Vitória” pôs fim a um prolongado sofrimento e a um passado de perdas; um momento da história
em que valores morais e éticos impulsionaram nossos homens
e mulheres no campo de batalha, tornando-os exemplos a
serem reverenciados, de geração a geração, por todos nós,
cidadãos brasileiros.
Logo após a tropa formada e os presentes entoaram a Canção do Expedicionário.
Para concluir a cerimônia a tropa desfilou em continência aos pracinhas presentes e ao romper da marcha entoou a Canção do Combatente de Montanha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário