Empresa está surpresa com o caso e diz que vai apurar os fatos.
Consumidor contou que filho de 5 anos foi quem encontrou os pregos.
Vários pregos foram encontrados dentro de uma embalagem de um biscoito em Juiz de Fora, de acordo com o encarregado de mercado, Marcello Antônio Nogueira. Ele comprou o produto para o filho, de 5 anos. Ao MGTV, por telefone a empresa responsável pela fabricação do biscoito informou que está surpresa com o caso e que é impossível um prego ser embalado junto com o produto, já que, além da rapidez do processo de produção, existem detectores de metal nas matérias-primas.
O consumidor contou que ainda foram encontrados vários pregos em outros pacotes do mesmo lote do produto. "Se você balançar o pacote você nota que tem prego, objeto de metal dentro dos pacotes de biscoito. Imagina se eu abro isso aqui. Ou se outra criança, se meu filho come. Isso ia rasgar a garganta dele toda, furar ou perfurar alguma coisa dentro do organismo dele. Eu podia estar falando que meu filho estava morto", desabafou.
O pai da criança entrou em contato com a empresa responsável para informar o problema e recebeu retorno do representante local. Segundo ele, a proposta apresentada é de que a empresa irá recolher os biscoitos para análise. Mas Marcello acredita ser isso insuficiente e que faltou consideração com a saúde dos filhos. Por isso, vai mover uma ação judicial contra a empresa para ser indenizado. "Eu queria que pelo menos eles perguntassem como o meu filho estava. E isso eles não fizeram. Eles querem que eu entregue o pacote de biscoito. E aí eu quero justiça".
Por telefone, além de se dizer surpreso com o caso, o representante responsável pela empresa acrescentou que um prego iria danificar a máquina durante a embalagem que é termosselável, ou seja, dá para abrir e fechar novamente. Mas o representante diz não duvidar da boa fé do consumidor e que vai apurar os fatos.
O chefe de departamento de Vigilância Sanitária da cidade Lucas França garantiu que a empresa pode ser punida. "Com multa, com advertência, com pena educativa, de acordo com o risco que aquele produto adulterado pode causar à saúde. A gente vai notificar a Anvisa, a Anvisa vai notificar o Estado de onde ela é produtora e a empresa vai ser fiscalizada, vai ser aberto um processo para investigar porque teve aquele problema", esclareceu.
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