RIO - O delegado Alan Luxardo da 67ª DP (Guapimirim), que investiga a morte do modelo Dorian Wayne, de 20 anos, disse na tarde desta quinta-feira que todas as hipóteses para esclarecer o caso serão investigadas. Ele não acredita, porém, que o modelo tenha sido vítima de um roubo. O corpo de Dorian foi encontrado ao lado de uma cachoeira num condomínio fechado em Guapimirim, município localizado no pé da Serra dos Órgãos. Próximo ao corpo estava um revólver calibre 38. Perícia feita no Instituto Médico-Legal (IML) constatou uma perfuração na cabeça do modelo feita por bala.
Conforme o delegado, familiares do modelo disseram que ele tinha problemas psicológicos. O revólver encontrado próximo ao corpo também seria de propriedade de Dorian. Parentes e amigos do modelo serão chamados para depor na delegacia:
— Ainda não conseguimos saber a origem da arma porque ela estava oxidada. A família acha que realmente foi suicídio, mas não descarto nada. Afirmar alguma coisa, nesse momento, seria prematuro. Temos que apurar — disse Luxardo.
Nesta quinta-feira, o corpo do modelo, filho de Jeans Peter e Bettina Meinkohn, foi enterrado no Memorial do Carmo, no Caju. Cerca de 50 pessoas estiveram presentes no sepultamento, algumas delas levaram rosas.
A família de Dorian não quis dar entrevistas. Já Sérgio Mattos, dono da agência 40º , onde Dorian trabalhava, acompanhou o enterro do e contou que o rapaz teria se matado. Ele lamentou a morte do modelo:
— Ele era bom, maravilhoso e incrível. Os pais são dois tops lindos. O que vai ficar é essa memória boa — afirmou o empresário.
Na quarta-feira, o pai do modelo afirmou que acredita que o filho tenha sofrido um acidente:
— Ele tinha uma carreira brilhante pela frente. Todo mundo o amava. Uma lástima. Fui procurá-lo por causa de um trabalho que ele tinha em São Paulo. Tentei por dois dias. Antes de entrar em pânico, fui até a cachoeira que ele costumava ir e encontrei o corpo. Foi um acidente. Ele caiu e teve uma contusão na cabeça.
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