domingo, 18 de junho de 2023

Exército adotará novos coturnos a partir de 2027

 O Exército vai aposentar os atuais coturnos, confeccionados em lona e couro. Os tradicionais ‘boots’ serão substituídos por calçados mais modernos, de couro hidrofugado (nobuck).


Os modelos serão nas cores marrom, para as tropas paraquedistas e de forças especiais; verde para os militares que servem na Amazônia; e coyote para os demais.

Portaria publicada nesta sexta-feira determina que o uso dos novos modelos será obrigatório a partir de janeiro de 2027.

https://www.montedo.com.br/2023/06/16/exercito-adotara-novos-coturnos-a-partir-de-2027/

quinta-feira, 15 de junho de 2023

General Luciano Lima recebe o título de ‘cidadão acreano’

 

O general de Brigada do Exército Brasileiro (EB), Luciano Batista de Lima, recebeu o Título de Cidadão Acreano, em ato solene realizado na manhã desta quarta-feira (14), na Assembleia Legislativa do Acre. A proposita foi requerida pelo presidente da Mesa Diretora, o deputado Luiz Gonzaga (PSDB), que considerou as contribuições ao estado durante o período em que o General foi comandante da 17a Brigada de Infantaria de Selva (17a Br Inf Sl).

Após receber a titulação, o General Lima agradeceu o reconhecimento e destacou a ampla responsabilidade diante da homenagem. "Hoje tive a alegria de vir aqui para obter a honraria e minha visão desse Estado e tudo que vivi aqui, como o drama das queimadas e o pesadelo da Covid-19, me faz ter ainda mais orgulho por ser agora um cidadão acreano. O Exército Brasileiro, junto ao governo e o povo do Acre, combateu esses problemas com muita energia. Fomos o local que mais distribuiu cestas básicas. Não foi uma missão fácil, mas o Acre tem alma e um povo que possui orgulho da sua bandeira", pontuou.

O General Lima ainda destacou que o Acre, mesmo sendo um estado jovem, possui grande potencial sendo um lugar com enormes possibilidades de desenvolvimento. "Me coloco como verdadeiro cidadão acreano mesmo antes de receber essa honraria, pois tenho sonhos e projetos a serem desenvolvidos aqui. Me sinto honrado por tudo", afirmou.

Perfil do General Lima

Luciano Batista concluiu doutorado em Ciências Militares pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e Mestrado em Operações Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército Brasileiro.

Na área de Relações Internacionais dedica-se ao estudo sobre: Política Externa Brasileira, Teoria das Relações Internacionais, Política Externa dos EUA e Comércio Internacional, com experiência durante dois anos como Chefe da Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW) e responsável pelas aquisições internacionais do Exército Brasileiro.

Em 2019 e 2020 foi Comandante da 17° Brigada de Infantaria de Selva em Porto Velho, sendo responsável pelo comando das unidades do Exército Brasileiro nos Estados de Rondônia, Acre e Sul do Amazonas.

Comandou também a Artilharia Divisionária da 5° Divisão de Exército em Curitiba e foi Diretor de Civis, Inativos, Pensionistas e Assistência Social do Exército Brasileiro em Brasília.

https://sgc.com.br/noticia/1/373216/general-luciano-lima-recebe-o-titulo-de-cidadao-acreano

segunda-feira, 12 de junho de 2023

Arraiá do Abrigo Santa Helena - Convite


Ainda que á distância, estamos nos empenhando em convidar os amigos para Ajudar o Arraiá do Abrigo Santa Helena conforme o Convite formulado acima.

Você pode fazê-lo, a seu critério e juízo, de duas formas:

- adquirindo o Convite Individual ou a Mesa para comparecer e prestigiar o evento, nos locais indicados no Convite, ou

- fazendo uma doação, no valor também ao seu critério e juízo, a ser depositado na Conta do Abrigo pelo PIX 21609045/0001-38. Essa sua generosa doação será revertida nas aquisições de gêneros e materiais necessários, reduzindo assim os custos e ampliando os recursos e lucros auferidos com o evento. Para fins de controle, solicita-se que o amigo nos informe sobre sua contribuição.


Desde já e em nome de nossos Idosos Assistidos, Deus lhes Pague!

Atenciosamente,

José Mauro Cupertino

Diretor Voluntário.

sábado, 10 de junho de 2023

Porta arrombada, fortuna levada - Por Otávio Santana do Rêgo Barros

 


Tanques, submarinos, mísseis, caças supersônicos, porta-aviões não se compram a cliques nessas grandes lojas de comércio digital.

Empresas de consultoria não oferecem orientações para hipóteses de guerras ou projeção de poder a países preocupados com sua soberania.

A resposta ao questionamento inaugurado no início deste artigo é óbvia: construindo-as resilientemente e reavaliando-as constantemente.

O processo é desgastante, acadêmico, custoso, gerencial, técnico e envolve atores diversos com visão de futuro e experiência pretérita certificada.

A linha mestre que baliza essa construção começa em uma grande estratégia de Estado, que abarque todos os campos do poder dessa nação.

No Brasil, nos falta um documento balizador com essas características, o que dificulta alinhar soluções aos muitos desafios que a sociedade precisa enfrentar.

Todavia, o Governo brasileiro, desde a década de 1990, já elabora documentos no campo da defesa nacional, para suprir a deficiência da falta de um planejamento em mais alto nível.

A Política Nacional de Defesa, a Estratégia Nacional de Defesa e o Livro Branco de Defesa são documentos consolidados e revisados periodicamente, embora não recebam a devida atenção do Congresso Nacional, responsável, a nome da sociedade, por avaliar os textos.

"Defesa não dá voto", afirma com frequência, o ex-Ministro de Estado da Defesa, Raul Jungmann.

Subordinadas a esses documentos basilares, foram publicadas a Política Militar de Defesa e a Estratégia Militar de Defesa, sementes para incubação de um pensamento gerador de ações consistentes, dissuasórias e desenvolvimentistas, que colaborem com o resguardo da soberania nacional.

No âmbito da Força Terrestre, o Estado-Maior do Exército (EME) está envolvido, neste momento, na certificação de um novo ciclo de planejamento, a ser aprovado pela alta administração, que abarca o quadriênio 2024-2027.

Alinhadas com diretivas do Ministério da Defesa, as fases constituintes são claramente observadas, com ações definidas, atribuição de responsabilidade e indicação de recursos.

Como parte desse denso esboço, o Centro de Estudos Estratégicos do Exército, think tank ligado ao EME, cooperou na elaboração do cenário prospectivo para 2040, indo além do ciclo temporal de quatro anos, gerando uma concepção operacional para o Exército Brasileiro.

Agora, prepara-se para indicar aos decisores na Força, quais os melhores equipamentos, desdobramentos e doutrinas a serem buscados paulatinamente para o atingimento das capacidades militares requeridas no médio horizonte temporal.

Antes mesmo de fechar o estudo, já se antecipa a necessidade de oferecer ao Estado brasileiro ferramentas que operem eficazmente nos domínios eletromagnético, cibernético, aeroespacial, sincronizadas com os tradicionais ambientes da terra, mar e ar.

Ainda que de forma incipiente, a inteligência artificial, vetor cada dia mais estudado e testado pelas grandes potências, se incorpora também às nossas preocupações com segurança.

A guerra tridimensional está, há muito, obsoleta. Às dimensões humana (homem e suas decisões) e física (material e terreno) somou-se a informacional (inteligência impactada pela avalanche de dados) para atuarem em conjunto, visando a obtenção de vantagens em ambientes operacionais multidomínio.

Os profissionais das armas sabem que a pouca percepção de antagonismos externos, fruto de uma história pacífica, não colabora para reforçar o tema nas discussões do dia a dia na opinião pública.

Por isso, conscientes de sua responsabilidade, apontam o holofote ao problema, insistem na solução e esperam a compreensão pelo mundo político e pela sociedade em geral do enorme desafio que se afigura.

Há muito em jogo para um país, como o Brasil, com tamanha dimensão, potencialidade, riqueza e interesses. Colocar a trava na porta depois que a casa foi arrombada é ingenuidade.

Otávio Santana do Rêgo Barros, general de Divisão da Reserva

quinta-feira, 8 de junho de 2023

GRUPO DE MONTANHA COMEMORA O DIA DA ARTILHARIA


No dia 7 de junho, no 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha, foi realizada a formatura em comemoração ao Dia da Arma de Artilharia, que será comemorado no dia 10 de junho.


O Sr Gen Bda Júlio César Belaguarda Nagy de Oliveira, Comandante da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha, presidiu a solenidade, que foi abrilhantada pela presença dos Comandantes de Organizações Militares, dos alunos do Grêmio de Artilharia do Colégio Militar de Juiz de Fora e de Artilheiros de todos os tempos, tanto da ativa quanto veteranos.


Parabéns discípulos de Mallet!





sábado, 27 de maio de 2023

BRIGADA DE MONTANHA - DIA DA VITÓRIA


Juiz de Fora (MG) – No dia 26 de maio, foi realizada, no Comando da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha, a formatura alusiva ao Dia da Vitória e ao Dia Nacional do Ex-combatente.

Conduzida pelo General de Brigada Júlio César Belaguarda Nagy de Oliveira, Comandante da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha, a solenidade contou com a presença de autoridades civis e militares de Juiz de Fora e foi abrilhantada pela participação do Cap Nelson de Paula Reis, hoje com 101 anos de idade, que integrou a Força Expedicionária Brasileira.

O evento teve por finalidade reverenciar a memória e os feitos heróicos dos que lutaram e venceram, em 8 de maio de 1945, os que defendiam ideais de totalitarismo e tirania.

A democracia venceu!

Felizes os povos que cultuam seus heróis!

NOSSO GRITO DE GUERRA É MONTANHA!

Fonte: Com Soc 4ª Bda Inf L Mth

O véu da intolerância foi resgado - Por Otávio Santana do Rêgo Barros

 


sexta-feira, 26 de maio de 2023

Já estamos em guerra - Por Otávio Santana do Rêgo Barros

 


"Os fortes exercem o poder, os fracos se submetem." (Tucídides)


Em 1999, o Exército Popular da China compilou diversos estudos sobre técnicas de fazer a guerra do futuro, publicando-os no livro A GUERRA ALÉM DOS LIMITES, antecipando-se ao ambiente de conflito que observamos no mundo moderno.

Os autores, coronéis Qiao Liang e Wang Xiangsui, tomaram como referência a Guerra do Golfo, acontecida em 1991. Reconheciam-na desbalanceada no poder de combate, mas, independentemente dos resultados, seus reflexos mudariam a natureza da guerra contemporânea.

Em 2010, o professor americano Richard Clark publicou o livro CYBER WAR, no qual descreve as possibilidades de uma nova forma de guerra, baseada nas tecnologias da internet. Tratou sobre sistemas, alcances, desafios e oportunidades do emprego de ações militares no espectro cibernético.

Inaugurou-se um novo princípio para as guerras que permite a utilização de todos os meios, militares e não-militares, letais e não-letais, para compelir um inimigo a submeter-se aos interesses do adversário.

É da natureza humana, a guerra nunca deixará de existir. Doravante, irá permear a sociedade humana, de uma forma mais complexa, mais penetrante, encoberta e sutil. 

Tudo é guerra, nada é guerra.

O inimigo tornou-se invisível e confunde-se no tumulto das massas impactadas pelo embate e no choque de civilizações. 

As armas mais sofisticadas são operadas de grandes centros de comando ou até de minúsculas salas enfumaçadas em porões imundos.

A inteligência artificial ganha espaço nas decisões sobre a batalha. 

Os drones poupam vidas amigas e ceifam inimigas.

Satélites oferecem imagens de altíssima resolução para auxiliar na linha de ação. 

Um simples smartphone pode se tornar arma de guerra para difusão de narrativas.

Os combates à baioneta ficaram para as telas de cinema. 

Assim, as fronteiras tornaram-se permeáveis e devassadas. O sentido de proteção da soberania de um país precisará ser reajustado para fugir do estereótipo tridimensional. A ambiência do conflito será multidimensional.

A guerra nuclear, como instrumento de pressão, há tempos foi reavaliada. Não por acreditar-se na impossibilidade de seu emprego, ele existe sempre - na guerra da Ucrânia, vez por outra a Rússia sinaliza a possibilidade de seu emprego tático.

Entretanto, os últimos conflitos mostram que mais eficaz que uma destruição incontrolada pelas ogivas atômicas, assume protagonismo a guerra informacional, híbrida, cognitiva e “entre o povo”.

Diante deste cenário, algumas pessoas começaram a aceitar e regozijar-se com a redução do uso da força militar para resolução de conflitos. 

Tolos, a guerra persistirá sob outro formato, em outro cenário, sob regras que não protegerão os menos poderosos. 

A esses recomendo a leitura do diálogo meliano, na guerra do Peloponeso, histórico debate no qual enviados gregos deixaram claro aos melianos que possuíam armada e falange mais poderosas e por isso a discussão era mera retórica.

No mundo vulnerável, incerto, complexo e ambíguo (VUCA), a soberania estatal passa a ser relativa. 

Porquanto, será imperativo ressignificar os conceitos de segurança e defesa, deixando de observá-los apenas do ponto de vista físico, para adentrar-se no eletromagnético, espacial e cibernético.

O Brasil, por suas imensas potencialidades, é alvo constante de cobiça difusa. Deixar a porteira de nosso território aberta, sem guardas habilitados a defendê-la, seria irresponsabilidade criminosa das lideranças políticas. 

Todavia, há néscios que, a título midiático, ideológico e reacionário, propõem soluções simplórias, como cortar orçamento, alterar missões e inviabilizar projetos, olvidando o efetivo papel das Forças Armadas e suas demandas para cumpri-los.

Ao finalizar, transcrevo pensamento do General Golbery do Couto e Silva, emitido em 1952 e publicado na obra CARACTERÍSTICAS GEOPOLÍTICAS DO BRASIL: “Vivemos dias de transmutação radical e repentina de todos os valores e conceitos tradicionais. A vida vegetativa e relacional das sociedades, dos povos e dos estados, [...] se desarticula toda e desmorona ao embate incessante de novas forças incontroláveis”.

Nada mais atual. Olhe para o lado, caro leitor, o inimigo pode estar a prescrutá-lo. Já estamos em guerra.



*General de Divisão da Reserva

sábado, 20 de maio de 2023

ARTILHARIA DE MONTANHA - DIA DA ARTILHARIA 2023

 


O propósito dos militares em buscar a paz - Por Otávio Santana do Rêgo Barros

 

Soldados da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti) em Porto Príncipe recolhem a bandeira brasileira, simbolizando o fim das operações do país no Haiti (Crédito: AFP)

O militar é o mais pacifista dos cidadãos. Ele conhece a barbárie da guerra e contra ela luta para não lutá-la.

Eis a razão, paradoxalmente, para que militares assumam como propósito de vida manter a paz e a estabilidade nas suas áreas de responsabilidade, em benefício daqueles a quem devem servidão democrática: a população de seu país.

Um desafio ambicioso que exige lastro profissional e inteligência emocional de cada soldado, atenção permanente à ambiência informacional e entendimento elaborado da conjuntura interna e externa.

Vencer essa empreitada depende de três condicionantes.

A primeira é manter-se forte o suficiente para dissuadir aventuras de qualquer natureza.

A segunda é antecipar-se em soluções para evitar os potenciais riscos que possam afetar a soberania futura do Estado.

A terceira é isentar-se dos embates políticos, próprios da democracia, que não se coadunam com a profissão das armas.

A capacidade de dissuasão do Brasil está alicerçada pelos acordos da diplomacia militar, pela dimensão territorial e populacional, e pelo potencial de mobilização dos poderes nacionais.

Para o bem ou para o mal, a histórica inexistência de conflitos – recordemos que o último emprego organizado de forças militares em um teatro de operações convencional foi na Segunda Guerra Mundial – afasta a percepção das ameaças.

A normalidade continuada faz-nos esquecer que a paz é uma condição arduamente trabalhada e não um direito divino inconteste.

A dissuasão será tanto maior quanto maior for o entendimento coletivo sobre o flagelo da guerra e, em consequência, o valor da paz.

Antever soluções contra potenciais riscos é mais complexo. Exige disciplina no trato da história e resiliência para converter os descrentes.

É necessário coragem e comprometimento das lideranças políticas, sociais e militares com os valores maiores da nação, fugindo do conforto da leniência, ao tempo em que projetam soluções, desconsiderando reconhecimentos ou apupos.

A isenção nas disputas pelo poder, no quadro das oscilações naturais de uma democracia, é sinal de maturidade de Forças Armadas profissionais.

Instituições militares são permanentes na linha do tempo. Ultrapassam governos. Quanto mais temperadas na forja das experiências pretéritas, mais inabaladas elas estarão diante dos futuros desafios.

O comportamento da organização não pode se atrelar a modismos extemporâneos ou excitações juvenis. O primeiro passo para garantir a condição indeclinável de instituição de Estado é ter uma clara consciência sobre isso.

As Forças Armadas brasileiras vêm oferecendo seguidas entregas. Por isso, é fato, a marca dos militares é valiosa. Cresceu nos últimos tempos, tornou-se ainda mais atrativa e cortejada.


Mas, diante do cenário de agora, o momento é de circunspecção construtiva. Para alcançar esse intento, as Forças Armadas devem se fortalecer pela coesão.

Traçar as cláusulas pétreas para sobrevivência dos valores e tradições, comunicando-as adequadamente, gerará energia impulsionadora no cumprimento das missões e o mais genuíno respeito da opinião pública.

Amainará, também, quaisquer dúvidas quanto à postura institucional das Forças Armadas.

Soldados jovens e maduros, mulheres e homens, da ativa e da reserva, indistintamente, são responsáveis pelo trançar da rede protetora de nosso país.

Da parte dos militares, conscientes de seus direitos e deveres, não há dúvidas quanto a essa tarefa.

A sociedade precisa compreender que divididos seremos mais fracos. E questionar, a quem interessa a desordem?

É hora de o país corrigir os equívocos, cobrar dos devedores, ajustar os alforjes para a viagem e, então, romper o passo em marcha organizada rumo ao objetivo permanente de equilíbrio institucional, de respeito ao legal e de defesa do social.

Colunista

Otávio do Rêgo Barros

O General da Reserva Otávio do Rêgo Barros é formado pela Academia Militar das Agulhas Negras, bacharel em Administração, com pós-graduação na Escola Superior de Guerra e doutorado pela Escola de Estado-Maior do Exército. Comandou o Batalhão de Força de Paz no Haiti, a Brigada de Montanha em Juiz de Fora e a Força de Pacificação nos complexos da Penha e do Alemão no Rio de Janeiro. Foi chefe da comunicação social do Exército e porta-voz da Presidência da República.


https://istoe.com.br/o-proposito-dos-militares-em-buscar-a-paz/

quinta-feira, 18 de maio de 2023

ISA DELGADO - UM EXEMPLO DE PRIMEIRA DAMA

 


Aloysa Rosa Delgado foi referência em pautas assistenciais e educacionais. Simultaneamente, esteve sempre ao lado de seu esposo, o então prefeito de Juiz de Fora, Tarcísio Delgado, por três mandatos, desde 1961. Seu olhar especial foi para as creches. Dona Isa atuou com incentivo constante à construção de creches públicas por toda cidade, participou dos programas de combate à fome, auxiliou no atendimento público aos idosos e no auxílio ao hospital de tratamento de câncer.

Mãe de 5 filhos, avó de 13 netos e bisavó de duas bisnetas. Foi uma mulher discreta e afetuosa. Gostava de gente, de abraços. De origem humilde, Dona Isa nunca se esqueceu de olhar para os que mais precisavam de apoio e sempre se destacou por seu sorriso amigo a todos e todas. Foi uma mulher à frente de seu tempo, tendo sido desde sempre uma fiel companheira do homem público Tarcísio Delgado. Sempre com conselhos assertivos diante dos desafios que se apresentavam na gestão pública, fosse no parlamento ou no executivo municipal.
Através dessa presença, era uma pessoa querida e reverenciada por importantes nomes da política nacional e pela sociedade, de maneira geral.
Seus cincos filhos são Juliana Delgado Fornari, Eduardo Francisquini Delgado, Júlio César Delgado, Érica Delgado e Lucas Delgado. Isa, como gostava de ser chamada, findou o seu processo de semeadura para a comunidade juizforana no dia 7 de janeiro de 2023. Para a família, amigos e colegas de trabalho deixou muita saudade, e para toda cidade os frutos do seu plantio.
Foi uma mulher que se esforçava todos os dias para fazer o bem, o que em si representa um exemplo na busca de uma cidadania consciente e merecedora da justa homenagem que a Feserp Minas e sua filha Érica presta à sua memória.
Para descrever Dona Isa, Érica, sua filha, deixa as belas palavras a seguir para tentar transmitir ao leitor (a) a grandiosidade de sua mãe.
Brincalhona,
De sorriso largo,
Mãos macias de um lado,
do outro dura!
Dureza que veio cedo,
Menina moça, perdeu os seus e
viu-se sozinha pela primeira vez,
desde sua concepção.
Começou sua missão:
formar família, ainda menina e
sem apoio afetivo e emocional.
Mãe se tornou e formou,
e como amou!
Érica Delgado

Fonte: https://www.feserpmg.com.br/2023/05/17/voce-fez-a-diferenca-aloysa-rosa-delgado-in-memoriam/?fbclid=IwAR3C6mElJwexop7_2_uztLs-Kd71ife48AdgUmAxcow52f_yjxzidgoPv0o

segunda-feira, 15 de maio de 2023

BRIGADA DE MONTANHA - CAMPANHA DE DOAÇÕES DE AGASALHOS E COBERTORES

 


INTERDIÇÃO DA RUA BENJAMIN CONSTANT

 


Com o início das obras do novo viaduto, a travessia da linha férrea da Rua Benjamin Constant foi totalmente interditada na manhã desta segunda-feira, 15, conforme já estava programado e comunicado pela Secretaria de Mobilidade Urbana. Com a mudança, os veículos que utilizavam a via para acessar o Centro devem utilizar outras rotas. 

As obras interditam a Rua Benjamin Constant após a entrada da Rua Professor Oswaldo Veloso. Com isso, a Rua José Calil Ahouagi passa a funcionar em mão dupla em toda a sua extensão, com o acesso para o lado esquerdo da via fechado, tendo entrada somente pela Avenida Brasil e estacionamento proibido. Já no lado direito da via, em direção à Rua Deputado Oliveira Souza, haverá passagem apenas para veículos pequenos pela Rua Benjamin Constant.  

Os veículos oriundos do bairro Vitorino Braga têm como opção acessar o Centro após transpor a ponte da Rua Benjamin Constant, seguir a margem direita da Avenida Brasil e utilizar o Viaduto Augusto Franco. Para a ligação da Região Leste com outros bairros, como o Morro da Glória, também há a possibilidade dos condutores utilizarem o trajeto via margem esquerda da Avenida Brasil até a ponte do bairro Manoel Honório, convergindo na Avenida Rio Branco para chegar à Avenida dos Andradas.  

A orientação da Secretaria de Mobilidade Urbana é que os motoristas evitem ir ao Centro em veículos particulares, priorizando o transporte coletivo, pois há retenções nas vias de toda a região, com impactos maiores de congestionamentos na Avenida Brasil, Avenida Itamar Franco, Avenida Francisco Bernardino, Avenida Getúlio Vargas e ruas como São Sebastião, Floriano Peixoto, Marechal Deodoro, Halfeld e Santa Rita. 

Já os ônibus do transporte público, linhas 400, 413, 416, 420, 423, 425, 426, 427, 428, 429, 435 e 436 estão realizando o seguinte itinerário no sentido Bairro/Centro: “…Av. Garibaldi Campinhos, Rua Benjamin Constant, Av. Brasil (margem direita), Viaduto Augusto Franco, Alça Radialista José Maria de Barros, Rua Angelo Falci, Av. Francisco Bernardino, Rua São Sebastião e Av. Getúlio Vargas”. O ponto de ônibus da Rua Benjamin Constant, 570, em frente ao supermercado está desativado.

Fonte e foto: PJF e Ricardo Ribeiro

segunda-feira, 8 de maio de 2023

BRIGADA DE MONTANHA - 08 DE MAIO, DIA DA VITÓRIA

 


8 de maio de 1945. Na Capital da República e nas principais cidades do País e do mundo, a população ocupava as ruas, tomada por um sentimento de regozijo pela vitória das forças aliadas.

Já se passaram muitos anos, mas os feitos então realizados continuam vivos e lembrados, como símbolo da vocação democrática e síntese dos valores de nossa gente.

Neste aniversário do Dia da Vitória, reverenciamos a memória e prestamos um justo tributo de respeito a todos aqueles que enfrentaram o combate e, sobretudo, a todos os que perderam suas vidas a serviço do Brasil. Dessa forma, externamos nossa homenagem aos ex-combatentes e, também, aos seus familiares e toda a população que souberam superar patrioticamente as agruras da guerra incentivando, acompanhando e festejando com entusiasmo a ação das Forças Armadas Brasileiras.

NOSSO GRITO DE GUERRA É MONTANHA!

DIFICIL SEMEAR DEMOCRACIA EM TERRENO TÃO ÁRIDO - POR OTÁVIO SANTANA DO RÊGO BARROS

 


EXÉRCITO NOVOS DESAFIOS, MESMOS VALORES

 


O Exército Brasileiro, como instituição militar, possui referenciais fixos, fundamentos imutáveis e universais. São os valores militares, que influenciam, de forma consciente ou inconsciente, o comportamento e, em particular, a conduta pessoal de cada integrante da Instituição. A eficiência, a eficácia e mesmo a sobrevivência das Forças Armadas decorrem de um fervoroso culto a tais valores.

 


O Exército Brasileiro é uma instituição em constante evolução; preserva os mais fortes sentimentos de orgulho por seu País e de amor por sua gente; e existe para defender a Pátria!


Fonte: https://www.eb.mil.br/valores-militares

terça-feira, 2 de maio de 2023

02 de maio - Dia Nacional do Ex-Combatente

 


O Dia Nacional do Ex-Combatente foi criado por meio da Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967, regulamentando o art. 178 da Constituição, que dispõe sobre os ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial.

É considerado ex-combatente todo aquele que tenha participado efetivamente de operações bélicas, na Segunda Guerra Mundial, como integrante da Força do Exército, da Força Expedicionária Brasileira, da Força Aérea Brasileira, da Marinha de Guerra e da Marinha Mercante, e que, no caso de militar, haja sido licenciado do serviço ativo e com isso retornado à vida civil definitivamente.

Neste 2 de maio, a 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha presta sua justa homenagem aos Pracinhas, que representaram bravamente o País, fazendo história no Teatro de Operações da Itália, ao final daquela Grande Guerra.

NOSSO GRITO DE GUERRA É MONTANHA!