Escola de datilografia Remington
Se hoje é imprescindível ter conhecimentos básicos de informática para se ter um bom currículo profissional, até meados dos anos 1980 e início dos 1990, o pré-requisito era saber datilografar. Em Juiz de Fora, quem teve aulas e domina a arte de operar máquinas de escrever pode ter passado por uma das escolas mais procuradas da cidade na época, a Remington, homônima a uma marca das máquinas. Ela ficava na Galeria Ali Halfeld, ao lado do Cine-Theatro Central.
“Trabalhei durante alguns anos dando aulas de datilografia na Remington, que na época era uma das melhores escolas, onde as pessoas se preparavam para obter um emprego, melhorando o currículo ao aprender a datilografar. Ela era situada ao lado do (então) Cinema Central, em uma galeria. De lá, as pessoas saíam com seus diplomas de datilógrafos, prontos para bater a máquina. Não existia o computador de hoje, mas era também muito bom.”
Margarida Regazio
Lanchonete das Lojas Americanas
Nem todos que passam pelo Calçadão da Rua Halfeld ou pela Rua Marechal Deodoro, pelas duas entradas das Lojas Americanas, lembra-se que o estabelecimento, décadas atrás, entre os anos 1970 e 1990, tinha uma badalada lanchonete, com acesso pela Marechal. Entre as lembranças gastronômicas estão o cachorro-quente, e delícias à base de sorvete, como sundae e banana split, boas pedidas na parada estratégica para um lanchinho gostoso depois de uma voltinha no Centro.
“Tinha um bolo com sorvete na lanchonete, que delícia!”
Elizabeth Fernandes, via Facebook
“Ai meu Deus! E o sundae? O cachorro quente?”
Marilia Gaio, via Facebook
“O cachorro quente das lojas americanas… que delícia!”
Katia Marinho, via Facebook
Drogaria Americana
Nos anos 1970, a Drogaria Americana era ponto de referência em Juiz de Fora, não apenas pelo atendimento como farmácia, mas pelo grande relógio exposto na fachada da loja matriz, que informava a hora a quem passasse pelo Calçadão da Rua Halfeld. Com o fim do estabelecimento, nos anos 1980, o relógio, ponto tradicional do Centro, foi retirado, mas ficou na lembrança de quem já checou as horas por seus ponteiros.
“Viajei no tempo com todas as postagens. Senti falta da quase centenária Drogaria Americana da Rua Halfeld, exibindo sempre o seu famoso relógio, que marcava com orgulho os segundos de nossas vidas. Quanta saudade! Tenho ligação afetiva com ela, pois constitui família com um dos seus sócios, sou viúva do saudoso Joaquim de Almeida Pires.”
Eloá de Abreu Pires
http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora-gps-afetivo/
Nenhum comentário:
Postar um comentário