04 de Abril de 2014 - 06:00
Por Tribuna
Por meio de sua assessoria, a Aneel disse que o índice ainda não está definido, mas explicou que o pedido faz parte do processo que regulamenta o cálculo anual do reajuste, considerando a inflação nos últimos 12 meses, os custos para compra e transporte de energia e pagamentos de encargos do setor. O reajuste oficial previsto pela Aneel será divulgado na próxima segunda-feira, após a assembleia ordinária da entidade.
Nos últimos anos, a Aneel autorizou reajustes menores que o proposto pela companhia.
Em 2013, o aumento foi de 11,23%. Procurada pela Tribuna, a assessoria de comunicação da Cemig, em Juiz de Fora, informou que não irá se pronunciar sobre o pedido.
Membro das comissões de Defesa do Consumidor e de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, o deputado federal Weliton Prado (PT/MG) confirmou à Tribuna que estará presente na reunião da Aneel na próxima segunda-feira, na capital. "Vou contrapor os índices pedidos pela Cemig, que são abusivos. O reajuste é necessário, mas não precisa ser tão alto. O grande problema é que a carga tributária recai para as classe menos favorecidas, que arcam os os mesmos custos de pessoas com melhor condição financeira", comentou.
Segundo o parlamentar, a justificativa para o reajuste de quase 30% dada pela Cemig está relacionada ao aporte financeiro feito pelo Governo e o empréstimo solicitado aos bancos para a utilização das usinas termoelétricas. "Segundo a Cemig, a compensação deste aumento será diluída ao consumidor nos próximos cinco anos."
http://www.tribunademinas.com.br/economia/cemig-solicita-reajuste-de-29-74-nas-tarifas-1.1444944
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