Monumento modernista é tombado pelo Município e pela União.
Funalfa informou que busca solução para o problema.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) propôs Ação Civil Pública contra o município deJuiz de Fora e a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa) pedindo a adoção de medidas para a preservação do Marco Comemorativo do Centenário da cidade, localizado na Praça da República, no Bairro Poço Rico. O painel é o primeiro mosaico modernista em Praça Pública do país, do artista Di Cavalcanti. Segundo a ação, apesar de ser patrimônio tombado pelo município e pela União, o monumento modernista encontra-se em precário estado de conservação, apresentando pichações, perda do revestimento de pastilhas, infiltrações e acúmulo de lixo no entorno. A Funalfa informou que busca solução para o problema.
Conforme consta no site do MP, os autores da ação, José Célio Martins de Abreu, promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural de Juiz de Fora, e Marcos Paulo de Souza Miranda, coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural de Turístico de Minas Gerais, o marco constitui-se como o primeiro mural modernista em mosaico instalado em praça pública no Brasil. “Apesar da notável relevância, o monumento e a Praça da República encontram-se na mais absoluta situação de abandono”, afirmam os autores da ação.
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De acordo com eles, é necessário que seja elaborado e executado projeto de requalificação do espaço da Praça da República, prevendo os aspectos paisagístico e luminotécnico, além da instalação de mobiliário urbano adequado. O objetivo é criar um espaço mais atrativo à visitação e permanência das pessoas no local.
Segundo o MPMG, a ação pede ainda que sejam determinadas a elaboração e a execução de projeto de restauração do Marco do Centenário, a instalação de placa informativa sobre a história, a autoria e a importância do monumento; bem como a conservação permanente com manutenção de guarda no local.
A Funalfa informou que recebeu cópia da notificação feita ao município pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e que tem ciência do problema que ocorre no Marco Comemorativo do Centenário de Juiz de Fora. Dentro do limite de suas atribuições, a Fundação afirmou que vem buscando uma solução e que, neste momento, se esforça por uma articulação entre diversos órgãos da Prefeitura Municipal para responder, devidamente, ao Iphan.
http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2014/03/mp-pede-preservacao-do-marco-do-centenario-de-juiz-de-fora.htm
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