Movimento é baixo e comerciantes aguardam procura de escolas da região.
Para empresária, Carnaval é mais significativo para vendas do que Natal.
Há aproximadamente dois meses antes do Carnaval, o comércio de Juiz de Fora está com o estoque preparado para a data, mas o movimento ainda é tímido. Responsáveis pelas lojas acreditam que as escolas de samba da cidade já estão em uma fase avançada das alegorias e fantasias e esperam que, a partir da segunda quinzena de janeiro, escolas da região movimentem o setor.
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Em uma loja na Rua Halfeld, no Centro de Juiz de Fora, o estoque começou a ser preparado em outubro do ano passado. No segundo andar da loja, há uma área específica para os itens de Carnaval: são plumas, máscaras, perucas, fantasias, brilhos e tecidos de várias cores e tipos. O coordenador de Carnaval, Tecidos e Aviamentos do estabelecimento, Felipe Ferraz, informou que espera um aumento nas vendas de cerca de 10% em relação ao ano passado, que, segundo ele, foi considerado fraco nas vendas para a folia.
Ferraz espera que o movimento melhore a partir da segunda quinzena de janeiro, quando estima que as escolas de samba de cidades da região, como Santos Dumont, Bicas e São João Nepomuceno, comecem a fazer as compras para a ocasião. "Já o movimento de consumidores comuns só é maior cerca de duas semanas antes do Carnaval. Algumas pessoas gostam de fazer suas próprias fantasias", acrescentou.
A proprietária de uma outra loja na Rua Marechal Deodoro, também no Centro, Mounira Haddad Rahme, concorda com Ferraz e disse que o Carnaval é a principal data para a loja. "Vendemos o dobro do que no Natal", enfatizou.
Na loja dela, franjas, plumas e tecidos estampados e coloridos já estão nas prateleiras. Mounira Haddad disse que comprou tecidos diferentes e que o produto mais procurado é o EVA. "É uma borracha que se arma muito fácil, é muito usada nas fantasias", explicou.
Para ela, neste ano, o comércio terá uma nova experiência, já que o desfile das escolas será realizado entre os dias 21 e 22 de fevereiro, uma semana antes do feriado oficial. "Já não há matinês e blocos de rua como antes. No Carnaval, os moradores geralmente viajam. Com a mudança da data, quem sabe as pessoas ficam na cidade? Talvez a gente tenha procura delas por fantasias e outros itens de Carnaval", comentou.
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