terça-feira, 12 de novembro de 2013
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Os russos querem vender ao Brasil três porta-aviões para emprego civil, a fim de facilitar a logística de pousos e decolagens de helicópteros, para troca de tripulação nas plataformas de exploração no pré-sal. Este é mais um negócio intermediado pelos petistas para megainvestimentos na Petrobrás. Nos bastidores da negociação, vazou o nome do principal negociador com a indústria russa: Nelson Jobim, ex-ministro da Justiça, ex-ministro da Defesa, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e eminência parda desde sempre, com direito a quatro estrelas.
Nas Forças Armadas, vaza outra ação ousada de Nelson Jobim em favor dos russos. Ele estaria fazendo lobby para que a FAB compre caças russos e feche a parceria para desenvolvimento de aviões com os suecos. Militares da Aeronáutica até aceitam bem o negócio com a Saab para o desenvolvimento dos aviões multiemprego Gripen. Mas teme-se a reação norte-americana caso se feche um pacote de aviação com os russos. O fato objetivo é que vencem no final do ano as licenças dos dispositivos eletrônicos dos caças reformados da FAB – a maioria hoje sem condições de sair do chão.
No caso da Petrobras, a entrada dos russos pode ser atrapalhada porque a empresa tem tudo para se tornar alvo de uma devassa política, por causa de contratos sob suspeita de superfaturamento com a Odebrecht. O Ministério Público Federal, a partir do Tribunal de Contas da União, ameaça convocar diretores da Petrobras para que expliquem como autorizaram, em 2010, um contrato de US$ 825 milhões com a empreiteira.
O problema atinge, em cheio, a candidatura ao governo da Bahia do petista José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, em cuja gestão o acordo foi firmado. A “transnacional baiana” é uma das maiores doadoras de campanha do Partido dos Trabalhadores. O presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, é interlocutor permanente de Luiz Inácio Lula da Silva. Sempre é recebido pela Presidenta Dilma Rousseff – embora da última vez, em outubro, tenha tomado um chá de cadeira, no Palácio do Planalto.
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