03 de Setembro de 2013 - 21:44
Consumidores da região foram afetados desde o fim de semana, quando Cesama realizou manobra para ampliar sistema
Por Tribuna
Uma manobra da Cesama e a ruptura de uma rede deixaram moradores da região central do Bairro São Pedro, na Cidade Alta, sem fornecimento de água entre o fim de semana e nesta terça-feira (3). A companhia anunciou a redução de 50% no abastecimento de água em toda a cidade, das 22h de sábado até as 6h de domingo. A ação foi necessária para viabilizar a expansão do sistema de fornecimento da cidade. Já terça-feira, após várias reclamações de consumidores, a concessionária esclareceu que a rede de água localizada entre a Avenida Presidente Costa e Silva e a Rua Rodrigo Stiegert, rompeu, provocando o desabastecimento na região. A Cesama não soube informar quando a rede foi danificada, mas a informação é de que o mais provável é que o problema tenha ocorrido durante o fim de semana.
A dona de casa, Marlene Ribeiro Valle, moradora da Rua Adalgisa Gonçalves Soares, disse que os moradores só foram perceber a falta d'água na manhã desta terça-feira, quando as caixas esvaziaram. "Liguei para Cesama na segunda-feira para reclamar da falta d'água, mas eles não sabiam o que tinha acontecido. Hoje (terça-feira), quando todo mundo percebeu que a água não havia caído, entramos em contato outra vez com o órgão. Rapidamente eles enviaram o caminhão-pipa", comenta.
A assessoria de comunicação da Cesama informou que os reparos na rede foram executados na tarde desta terça-feira. A expectativa era de que o abastecimento voltasse ao normal nesta madrugada. Durante esta terça-feira, quatro caminhões-pipas atenderam consumidores da Rua Adalgisa Gonçalves Soares, da Avenida Senhor dos Passos e do Condomínio Portal da Torre, além das escolas do bairro, amenizando os transtornos. Ainda segundo a assessoria da concessionária, o nível de água nos mananciais da cidade está satisfatória para a época do ano. A Represa Doutor João Penido opera com 75% de sua capacidade, a Represa de São Pedro trabalha com 60% do potencial e o Ribeirão do Espírito Santo está com sua capacidade máxima.
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