12 de Setembro de 2013 - 07:00
Seja contra Mixto ou Aparecidense, Carijó só deve jogar em duas semanas
Por Tribuna
A decisão do caso da partida entre Tupi e Aparecidense-GO só começará a acontecer na próxima semana, a partir de segunda-feira (16). Mas a repercussão mundial do episódio no qual o massagista da equipe goiana, Romildo Fonseca da Silva, conhecido como Esquerdinha, invadiu o campo e impediu o gol que daria a vitória e a classificação ao Carijó para as quartas de final da Série D, no último sábado, deve servir para acelerar o desfecho da situação. A expectativa mais otimista da diretoria carijó é que até o fim da próxima semana tudo esteja resolvido. Futebol mesmo, na melhor das hipóteses, só no dia 25.
Depois da análise e veredicto da comissão disciplinar designada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para apreciar a matéria em primeira instância, na segunda-feira, cada parte tem três dias para recorrer. Na expectativa do advogado contratado para defender os interesses do Tupi no caos, Mário Bittencourt, qualquer que seja o resultado, haverá recurso ao Pleno. "Se remarcarem o jogo, nós vamos recorrer, e se eliminarem a Aparecidense, eles vão recorrer", acredita o jurista.
Assim, por conta do prazo de recurso, a matéria não poderia entrar na próxima sessão do Pleno, no dia 19 de setembro, quinta-feira. Mas, pelo artigo 37 do regimento interno do STJD, o presidente Flávio Zveiter poderá marcar uma sessão extraordinária da instância máxima do tribunal para a definição da matéria para que a espera até a próxima sessão ordinária não cause prejuízo irreparável ou de difícil reparação.
"Acreditamos que isso possa acontecer, sim. Até pela repercussão do caso, há a exigência de agilidade, já demonstrada na marcação rápida da apreciação em primeira instância. Se a sessão do Pleno acontecer na sexta-feira, poderemos ter jogo na outra quarta (dia 25 de setembro)", prevê o advogado juiz-forano Felipe Fortuna.
Contra-ataque
Nos últimos dias, após entrevista do técnico Nélson "Karmino" Colombini, ganhou repercussão a intenção da Aparecidense de pedir que o Tupi perca o mando de campo por conta de uma suposta invasão acontecida após o lance no Mário Helênio. Para Bittencourt, a equipe goiana está tentando uma manobra para ter vantagem de uma infração cometida por ela mesma. "Vamos aguardar. Na minha opinião, eles estão tentando ter ganho de um ato infracional cometido por eles mesmos. Toda a confusão foi gerada pelo ato do massagista em tirar o gol."
Em boa hora
Enquanto aguarda a chegada do julgamento preliminar na próxima segunda-feira, o elenco carijó segue trabalhando. O coletivo do Tupi nesta quarta-feira (11) teve seis ausências, todas por contusão: os zagueiros Silvio e Fabrício Soares; os laterais Henrique e Rafael Estevam; o volante Genalvo e o meia Michel, todos titulares. Diante disso, o preparador físico carijó, Luís Augusto Alvim, "comemorou" a parada forçada na Série D. "É bom para recuperarmos quem está jogando com alguma pequena lesão que pode complicar", acredita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário