7 de julho de 2013
Berço de heróis da 2ª Guerra, sucateada e com baixos salários, a Força Aérea Brasileira resigna-se, constrangida, a cumprir missões com autoridades, sobre as quais parece não ter o menor controle. Sob o manto do “segredo militar”, negou dizer à esta coluna o preço da hora de voo nos aviões emprestados a vivaldinos republicanos, por tratar-se de “informação estratégica”. Situação igual aos cartões corporativos.
Missão vida boa
A Aeronáutica repete a cantilena de “missão legal” no transporte de “donos do poder”, ainda que sem motivo de segurança ou emergência.
Força do hábito
Descumprir a lei também não constrange os militares: o ex-presidente Lula deu caronas irregulares à ex-“assessora” Rose no Air Force 51.
Polichinelo
Defasada em guerra e na paz, a Aeronáutica silencia sobre criação de “portal da transparência” que daria nome (e cutelo) a “bois voadores”.
Defasada em guerra e na paz, a Aeronáutica silencia sobre criação de “portal da transparência” que daria nome (e cutelo) a “bois voadores”.
Com jeito, vai
“Aparelhada” desde a redemocratização, a FAB tem 15 sofisticados aviões para transporte de autoridades, mas não tem caças modernos.
Caronas da FAB ganham 'pizza' de sobremesa
Políticos, seus amigos e agregados podem apertar o cinto para voar sem medo: apenas um ex-ministro, já falecido, foi condenado por improbidade administrativa por voos particulares em aviões da FAB, e obrigado a devolver R$ 25 mil: Clóvis Carvalho (Casa Civil) no governo Fernando Henrique. A prática disseminada nos últimos 20 anos se beneficia de uma firula legal que dissolve a má-fé na “praxe legal”.
Locupletemos
O ex-chanceler de FHC, Luiz Felipe Lampréia, escapou na Justiça de improbidade, após fim de semana em Fernando de Noronha.
União da ilha
Ex-ministro de FHC, Ronaldo Sardenberg foi absolvido de dano ao erário por usar aviões da FAB e ficar em hotel militar com família.
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