terça-feira, 14 de maio de 2013

Juiz de Fora - Serviço de Área Azul está suspenso


14 de Maio de 2013 - 20:01


Por Tribuna

Irregularidades de natureza fiscal no cumprimento do contrato da empresa que administra a Área Azul na cidade, a Iparking, suspenderam nesta terça-feira (14) a prestação do serviço em toda a cidade. Sem saber ao certo os motivos de o talão do rotativo não estar sendo vendido nas ruas, as pessoas que utilizam o estacionamento diariamente se depararam com a situação atípica, enquanto comerciantes de estabelecimentos próximos a estes locais relataram muitas versões para o fato.
O vendedor de uma loja de artigos religiosos, 24 anos, na Rua Braz Bernardino, por exemplo, disse que, pela manhã, os funcionários da concessionária informaram que não venderiam os cartões, pois foram orientados pela própria empresa a não fazê-lo. "As meninas que ficam na rua apenas cumpriram o horário de serviço."
Já um corretor de imóveis, 22, que estacionou na mesma rua, disse que a justificativa dada pelos vendedores era a de que os talões não estavam disponíveis. A proprietária de uma lanchonete, 37, na Rua Santa Rita, contou outra história. "Fiquei sabendo que eles estariam fazendo uma pesquisa para avaliar o serviço na cidade." A Tribuna percorreu algumas ruas do Centro e constatou que, mesmo sem a cobrança, alguns carros estavam com o cartão, enquanto outros não, o que demonstrava a falta de informação.
Conforme explicou o chefe do Departamento de Fiscalização de Transporte e Trânsito da Settra, Paulo Peron, os agentes de trânsito foram orientados a não autuar nenhum motorista pela ausência do bilhete. "A empresa nos informou que problemas administrativos envolvendo pessoal comprometeram a venda." A medida adotada nesta terça, no entanto, pode não valer para esta quarta. "Vai depender da observação dos agentes. Ainda não recebemos nenhuma informação", explicou Peron.
Segundo a nota enviada pela Prefeitura, a Iparking foi notificada a sanar as irregularidades detectadas pela Settra até o final desta semana, sob o risco de sofrer as penalidades previstas em contrato que estão sendo estudadas pela Procuradoria Geral do Município. A reportagem realizou contato telefônico com a empresa concessionária, mas não obteve resposta na tarde desta terça.

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