Julgamento terminou na noite desta sexta-feira em Belo Horizonte.
Crime aconteceu durante briga generalizada na região Centro-Sul.
Dois integrantes de uma torcida organizada do Atlético-MG – Roberto Augusto Pereira e William Thomaz Palumbo – foram condenados a 14 anos de prisão na noite desta sexta-feira (12) por envolvimento na morte do torcedor cruzeirense Otávio Fernandes no dia 27 de novembro de 2010, que na época tinha 19 anos. A vítima foi espancada em frente a um ginásio que sediava um evento de luta em Belo Horizonte.
De acordo com a assessoria do Fórum Lafayette as penas são de 12 anos por homicídio e dois anos por formação de quadrilha. Ainda segundo o fórum, os réus foram absolvidos do crime de tentativa de homicídio.
A sessão no 2º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, conduzida pelo juiz presidente Glauco Eduardo Soares Fernandes, teve início por volta das 9h40. O promotor Francisco de Assis Santiago representou o Ministério Público. A defesa foi feita pelo advogado Dino Miraglia Filho.
No dia do confronto entre torcedores, outras quatro pessoas ficaram feridas, acusação que também foi atribuída aos réus. Em 31 de janeiro, seis pessoas já foram condenadas no caso. Ao todo, 12 foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual por homicídio qualificado, tentativa de homicídio, concurso de pessoas e formação de quadrilha.
De acordo com a assessoria do Fórum Lafayette, não há data para o julgamento dos outros quatros denunciados, porque estes recorreram contra a sentença que determinou que eles vão a júri popular.
De acordo com a assessoria do Fórum Lafayette, não há data para o julgamento dos outros quatros denunciados, porque estes recorreram contra a sentença que determinou que eles vão a júri popular.
Condenações anteriores
No dia 31 janeiro, seis integrantes da torcida atleticana foram levados a júri popular. Na data, dois foram condenados pela morte de Otávio Fernandes. De acordo com a sentença, João Paulo Celestino foi condenado a 15 anos e 10 meses e Marcos Vinícius de Oliveira a 17 anos, pelos crimes de homicídio qualificado - por motivo torpe e meio cruel - e formação de quadrilha. Segundo a sentença, a pena de Celestino foi reduzida porque ele tinha menos de 21 anos na época.
No dia 31 janeiro, seis integrantes da torcida atleticana foram levados a júri popular. Na data, dois foram condenados pela morte de Otávio Fernandes. De acordo com a sentença, João Paulo Celestino foi condenado a 15 anos e 10 meses e Marcos Vinícius de Oliveira a 17 anos, pelos crimes de homicídio qualificado - por motivo torpe e meio cruel - e formação de quadrilha. Segundo a sentença, a pena de Celestino foi reduzida porque ele tinha menos de 21 anos na época.
Os outros quatro réus julgados foram condenados a dois anos por formação de quadrilha: Cláudio Henrique Araújo, Windsor Serafim, Eduardo Ribeiro e Josimar Barros. Apenas os dois últimos aguardam a fase de recursos em liberdade. Araújo e Oliveira foram absolvidos do crime de tentativa de homicídio, contra um outro torcedor do Cruzeiro.
O crime
No dia da morte de Otávio Fernandes, os dois grupos de torcedores se encontraram na saída de um campeonato de vale-tudo em um ginásio na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. As imagens das câmeras de segurança de um shopping flagraram o espancamento do torcedor do cruzeiro, que acabou morrendo.
A denúncia do Ministério Público diz que, em novembro de 2010, os 12 acusados estavam num evento de luta livre na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Quando os líderes da Galoucura ficaram sabendo da chegada de membros da torcida rival, saíram da casa de shows e agrediram cinco torcedores, “com ações extremamente violentas”, utilizando paus e cavaletes, o que culminou na morte de Otávio Fernandes.
No dia da morte de Otávio Fernandes, os dois grupos de torcedores se encontraram na saída de um campeonato de vale-tudo em um ginásio na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. As imagens das câmeras de segurança de um shopping flagraram o espancamento do torcedor do cruzeiro, que acabou morrendo.
A denúncia do Ministério Público diz que, em novembro de 2010, os 12 acusados estavam num evento de luta livre na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Quando os líderes da Galoucura ficaram sabendo da chegada de membros da torcida rival, saíram da casa de shows e agrediram cinco torcedores, “com ações extremamente violentas”, utilizando paus e cavaletes, o que culminou na morte de Otávio Fernandes.
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