Após auditoria nas contas da residência oficial do governador Ricardo Coutinho (PSB), de 52 anos, o Tribunal de Contas da Paraíba concluiu que inúmeros mimos da primeira-dama, a ex-modelo Pâmela Bório, 29 anos, não são pagos somente com o salário de R$ 20 mil do governador, cujo patrimônio é avaliado em menos de R$ 1 milhão.
Reportagem de Josie Jeronimo, da revista Isto É, parte do dinheiro usado para bancar o luxo ostentado e os hábitos peculiares da esfuziante primeira-dama sai dos cofres públicos. Relatório do Tribunal de Contas revela que as festas promovidas na Granja Santana – residência onde moram o governador e a primeira-dama – consumiram 17,4 toneladas de carnes, peixes e frutos do mar, só no ano de 2011.
Os auditores descobriram que até o enxoval do bebê de Pâmela e Coutinho foi pago pelo contribuinte. O governador não mexeu no bolso nem para comprar os móveis para o quarto do filho ou as bolsas para carregar mamadeiras.
A quantidade de farinha láctea adquirida para a criança também espantou o tribunal: foram 460 latas apenas entre os dias 21 de novembro e 13 de dezembro de 2011.
O relatório ainda mostra outras excentricidades. Segundo a fiscalização, no ano passado, a residência oficial foi abastecida com rolos de papel higiênico ao custo de R$ 59 o pacote com quatro unidades. Detalhe: as folhas higiênicas eram personalizadas com a impressão do desenho de um casal de noivinhos.
Foram adquiridos também sais e espumas de banho, além de artigos de decoração.
Tudo sem levar em consideração a cotação de preços exigida por lei.
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