Favorito na disputa pela presidência da Câmara, o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), gasta R$ 8 mil reais por mês com aluguel de veículos, segundo sua prestação de contas.
Reportagem da revista Veja desta semana revela que as notas fiscais que Alves apresenta para comprovar essas despesas são emitidas por empresa registrada em nome de laranja.
A Global Transportes tem como endereço uma casa na periferia de Brasília. No papel, pertence à ex-vendedora de tapetes Viviane dos Santos, que diz sequer saber da existência de contrato com o deputado.
Ela afirma que, na verdade, emprestou seu nome a uma tia - e admite que a empresa da qual é “dona”, e que supostamente aluga veículos, não possui um carro sequer.
Por trás está César Cunha, ex-assessor do PMDB. Ele foi sócio da Executiva, outra empresa que não existe no endereço declarado.
A Executiva forneceu notas a Henrique Alves até se enrolar com a Justiça e ser substituída pela Global.
Desde 2009, Alves destinou às duas empresas, sob a batuta de César Cunha, R$ 357 mil reais.
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