Na manhã desta sexta-feira (7), funcionários terceirizados que atuam na limpeza e conservação das escolas municipais fizeram protesto como forma de pressionar o Executivo a realizar, o mais rápido possível, pagamento em juízo para saldar o salário atrasado e a rescisão contratual dos servidores. O interesse do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Juiz de Fora (Sinteac) é solucionar o impasse provocado depois do encerramento do acordo entre a Prefeitura (PJF) e a empresa Unirio, responsável pela terceirização dos servidores da faxina. Por descumprimento contratual, já que a empresa não estaria realizando os pagamentos como acordado, o Executivo repassou o serviço para outra firma, a Dinâmica, que assumiu no último dia 4.
De acordo com o assessor jurídico do Sinteac e coordenador da União Geral dos Trabalhadores (UGT) na Zona da Mata, Sérgio Félix, os servidores estão sem receber o salário de novembro, os dias trabalhados em dezembro (antes da Dinâmica assumir), vale-transporte, tíquete alimentação e o valor referente ao fim do contrato. A Justiça do Trabalho já determinou que a Prefeitura não repasse os valores à Unirio e realize depósito em juízo, mas o medo dos funcionários é que isso só venha a ocorrer após o recesso do Judiciário, que começa no próximo dia 20, atrasando ainda mais os pagamentos.
Por conta disso, cerca de 50 funcionários da limpeza deixaram as escolas nesta sexta-feira (7) e se reuniram no Parque Halfeld às 10h, em frente à Câmara Municipal. De lá, seguiram em passeata munidos de apitos e camisetas da UGT pelas ruas do Centro até chegarem ao prédio da PJF, onde tomaram o saguão. Apesar de pacífica, a manifestação mobilizou guardas municipais - que cercaram as roletas de acesso ao prédio - e a Polícia Militar, para evitar qualquer confronto.
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