Os poucos arranhões sofridos pelo Porsche Cayenne não fazem muito barulho nos cofres de Ronaldinho Gaúcho, mas o Chevette humilde da aposentada Conceição Chaves, de 71 anos, ficou em pedaços. Um enorme prejuízo para a costureira, que agora cobra providências em relação ao prejuízo:
— É muito triste porque perdi o Chevette. Voltei da UPA (Unidade de Pronto Atendimento), e deixaram o meu carro aqui em casa, destruído. Na hora do acidente, ninguém veio falar comigo. O motorista dele (Ronaldinho) nem chegou perto, só ficou falando no celular. Só falaram comigo mesmo os bombeiros e quem me atendeu— reclama Conceição, que não registrou ocorrência depois do acidente. Recebeu um papel com a orientação de que, na próxima semana, prestaria depoimento.
Pouco antes das 16h desta quinta-feira, na cidade de Lagoa Santa, a cerca de dois quilômetros do CT do Atlético-MG, o Porsche Cayenne de R49 colidiu com o Chevette de Conceição, que fazia o retorno na estrada que liga o município a Belo Horizonte. O motorista do craque, identificado como Daniel, ficou no local, mas Ronaldinho aproveitou uma carona de Jô e, em questão de minutos, estava no Galo. Chegou apenas cinco minutos atrasado para a sessão regenerativa, de acordo com o diretor de futebol Eduardo Maluf.
— O carro saiu do nada, não vi. Sorte que o caminhão que estava parado na frente (no qual o Chevette bateu, depois). Meu carro saiu rodopiando na estrada: se não fosse isso, nem sei o que aconteceria comigo. Graças a Deus não aconteceu nada — relembra a aposentada, que já morou no Rio de Janeiro, na Ilha do Governador: — No Rio, gostava do Flamengo. Aqui em Minas, tenho simpatia pelo Cruzeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário