Sem citar nomes ou fatos da campanha, o senador Aécio Neves (PSDB) disse no discurso da vitória, ao lado do prefeito reeleito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), que Minas "não se curva" aos embates.
"Minas jamais se curva, ao contrário. Minas se engrandece com o embate", afirmou Aécio sobre um caminhão de som.
Ao longo da campanha, ele combateu --e alimentou-- a nacionalização da disputa, e principalmente a interferência do Palácio do Planalto, chegando a trocar farpas com a presidente Dilma Rousseff.
Nidin Sanches/Nitro/Divulgação | ||
Marcio Lacerda, prefeito reeleito de Belo Horizonte, ao lado do senador Aécio Neves em discurso da vitória |
Em rápida fala, contudo, ele disse respeitar a oposição. "Quero aqui externar o meu respeito pelos nossos adversários, em especial o candidato do PT, Patrus Ananias", afirmou.
Questionado se tinha alguma resposta para a presidente, ele disse que a eleição terminou e que, em campanha, é natural o "contraditório" e que tem "respeito pessoal pela presidente".
"Meus contatos com ela sempre foram muito respeitosos. Obviamente, em uma campanha eleitoral tem momentos que você critica, que você responde. Mas a eleição terminou, Marcio foi vitorioso", disse.
E acrescentou: "Eu tenho a absoluta certeza que honrando a maturidade da democracia brasileira, BH vai ter, como Minas Gerais, tratamento republicano por parte da presidente da República".
"2014 não está em pauta", disse também Aécio, embora alguns dos seus mais ilustres apoiadores, como o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), tenham colocado o assunto na pauta das festividades.
Do alto do mesmo caminhão de som, ao lado de Lacerda e Aécio, e para os apoiadores que comemoravam com cerveja e refrigerante, o quase sempre contido Anastasia disse: "Em 2014, temos outra função, Aécio presidente do Brasil".
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