O acirramento dos discursos nos programas de rádio e TV e nos debates realizados pelos seis candidatos à Prefeitura, somado à proximidade do primeiro turno
Bruno Siqueira (PMDB) |
Custódio Mattos (PSDB) |
Margarida Salomão (PT) |
Marcos Aurélio Paschoalin (PRP) |
das eleições, provocou uma guerra de representações e direitos de resposta na Justiça Eleitoral. Nos últimos dez dias, as principais contendas jurídicas têm sido protagonizadas por Bruno Siqueira (PMDB) e Margarida Salomão (PT). No período, o peemedebista protocolou nos cartórios eleitorais nada menos que nove processos contra a petista. Ontem, o deputado estadual obteve mais um resultado positivo e terá garantido direito de resposta em quatro das inserções da petista, por acusações "difamatórias e injuriosas", conforme determinação do juiz de 155ª Zona Eleitoral, Cristiano Álvares.
"Isso acontece por conta de um modelo de campanha inaugurado pelo PT nas últimas semanas, com um novo estilo de acusações políticas. Passamos a nos defender não só em nossas propagandas e site, como também na Justiça. Desde então, já conseguimos três direitos de resposta, um no rádio e dois deles na TV", avalia a assessoria de campanha de Bruno Siqueira. No último domingo, o deputado estadual havia conseguido outra vitória jurídica contra a petista, que terá de ceder o tempo de um minuto para opositor, em seu último programa televisivo que vai ao ar hoje à noite.
Em meio às estratégias para se defender dos questionamentos jurídicos feito pela candidatura peemedebista, os advogados de Margarida Salomão voltaram suas forças ofensivas para cima de Marcos Aurélio Paschoalin (PRP). Nos últimos dez dias, foram protocoladas cinco ações contra o candidato sob o argumento de ele ter realizado acusações inverídicas contra a petista em seus programas de TV e no debate do último domingo, realizado pela TVE. A estratégia mostrou-se frutífera. Ontem, a candidata teve seus pedidos atendidos e conquistou o direito de resposta e a suspensão imediata de inserções e programas veiculados por Paschoalin no rádio e na televisão.
"Acho que de modo geral a atual campanha está indo bem. Esse aumento das ações não é nada demais. Aconteceu como fatalmente aconteceria. Nossa candidatura trabalha acreditando na possibilidade de vitória já no primeiro turno, mas, caso ocorra um segundo turno, este tipo de questionamento jurídico deve se acirrar ainda mais. Já que a tendência é que os discursos se polarizem ainda mais", afirma o coordenador jurídico da empreitada petista, Rodrigo Esteves.
Custódio Mattos permanece à margem das contendas jurídicas
"Isso acontece por conta de um modelo de campanha inaugurado pelo PT nas últimas semanas, com um novo estilo de acusações políticas. Passamos a nos defender não só em nossas propagandas e site, como também na Justiça. Desde então, já conseguimos três direitos de resposta, um no rádio e dois deles na TV", avalia a assessoria de campanha de Bruno Siqueira. No último domingo, o deputado estadual havia conseguido outra vitória jurídica contra a petista, que terá de ceder o tempo de um minuto para opositor, em seu último programa televisivo que vai ao ar hoje à noite.
Em meio às estratégias para se defender dos questionamentos jurídicos feito pela candidatura peemedebista, os advogados de Margarida Salomão voltaram suas forças ofensivas para cima de Marcos Aurélio Paschoalin (PRP). Nos últimos dez dias, foram protocoladas cinco ações contra o candidato sob o argumento de ele ter realizado acusações inverídicas contra a petista em seus programas de TV e no debate do último domingo, realizado pela TVE. A estratégia mostrou-se frutífera. Ontem, a candidata teve seus pedidos atendidos e conquistou o direito de resposta e a suspensão imediata de inserções e programas veiculados por Paschoalin no rádio e na televisão.
"Acho que de modo geral a atual campanha está indo bem. Esse aumento das ações não é nada demais. Aconteceu como fatalmente aconteceria. Nossa candidatura trabalha acreditando na possibilidade de vitória já no primeiro turno, mas, caso ocorra um segundo turno, este tipo de questionamento jurídico deve se acirrar ainda mais. Já que a tendência é que os discursos se polarizem ainda mais", afirma o coordenador jurídico da empreitada petista, Rodrigo Esteves.
Custódio Mattos permanece à margem das contendas jurídicas
Enquanto seus principais concorrentes ao Executivo estão envoltos em embates na Justiça Eleitoral, a candidatura de Custódio Mattos (PSDB), que tenta a reeleição, contribuiu menos para o aumento do número de representações e pedidos de direito de resposta nas últimas semanas. Segundo o corpo jurídico do tucano, duas representações foram ajuizadas nos últimos dias, todas contra Bruno Siqueira, por questionamentos com relação à ausência de alguns dados na divulgação de pesquisas.
"A esta altura os ânimos se exaltam, mas temos permanecido à margem disso, pois procuramos fazer uma campanha limpa e verdadeira, com a apresentação de propostas e uma prestação de contas do trabalho realizados nos últimos quatro anos. Nos dois casos, questionamos a divulgação de pesquisas sem os dados mínimos obrigados por lei. Nada de relevância. As ações são reflexos de cada campanha. Acreditamos que o embate não deve ser jurídico, e, sim, político, sendo respondido pelos meios oficiais como as propagandas", pondera Gustavo Vieira, advogado da coligação Juiz de Fora No Rumo Certo.
Os demais candidatos à Prefeitura, Laerte Braga (PCB) e Victória Mello (PSTU) mantém suas campanhas alheias aos questionamentos jurídicos.
"A esta altura os ânimos se exaltam, mas temos permanecido à margem disso, pois procuramos fazer uma campanha limpa e verdadeira, com a apresentação de propostas e uma prestação de contas do trabalho realizados nos últimos quatro anos. Nos dois casos, questionamos a divulgação de pesquisas sem os dados mínimos obrigados por lei. Nada de relevância. As ações são reflexos de cada campanha. Acreditamos que o embate não deve ser jurídico, e, sim, político, sendo respondido pelos meios oficiais como as propagandas", pondera Gustavo Vieira, advogado da coligação Juiz de Fora No Rumo Certo.
Os demais candidatos à Prefeitura, Laerte Braga (PCB) e Victória Mello (PSTU) mantém suas campanhas alheias aos questionamentos jurídicos.
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