Doze ciganos foram detidos no dia 28 de junho em Juiz de Fora, em MG.
Vídeos divulgados pela polícia também flagram suspeitos em festas.
Imagens divulgadas pela Polícia Civil mostram um grupo de ciganos presos por suspeita de estelionato e de formação de quadrilha em festas e dirigindo em carros de luxo. As gravações registraram os suspeitos em um churrasco, onde se divertem fazendo manobras arriscadas e exibindo uma Ferrari. Ao todo, doze pessoas foram presas no dia 28 de junho em um hotel de Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata.
De acordo com a polícia, os suspeitos abordavam pessoas nas ruas para vender edredons. A maioria dos clientes era de baixa renda, que tinha cartão de crédito, mas não sabia usar. Na hora de finalizar a transação, a quadrilha digitava um valor maior que o da compra.
Nos vídeos, também é possível ver os ciganos em um comboio de caminhonetes carregadas com mercadorias. Onze veículos foram apreendidos por policiais, sendo dez importados. Juntas, as caminhonetes valem aproximadamente R$ 1,2 milhão. Os veículos têm placas de Americana, Franca e Campinas, no interior de São Paulo, e de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte
Nos comprovantes recolhidos com o grupo há cupons com vendas de R$ 500, digitados muitas vezes no lugar de R$ 50, por exemplo. Outros tinham valores muito mais altos, e chegavam até R$ 3 mil. Ainda segundo a polícia, em alguns casos, os acusados se aproximavam dos clientes, ganhavam a confiança deles e conseguiam a senha.
Os suspeitos também diziam às vítimas que somente iriam fazer uma consulta para ver o saldo do cartão e finalizavam a transação. Durante a operação, 12 máquinas de cartão de crédito e débito sem fio também foram recolhidas. Como elas só são liberadas para empresas com CNPJ, a Receita Estadual entrou no caso para ajudar na investigação.
As caminhonetes foram levadas para o pátio da Polícia Civil. Segundo a delegada que está cuidando do caso, o grupo já aplicou o mesmo golpe em outras cidades do país. Os presos devem responder a processos por estelionato e formação de quadrilha, além de crimes na área fiscal.
Os suspeitos também diziam às vítimas que somente iriam fazer uma consulta para ver o saldo do cartão e finalizavam a transação. Durante a operação, 12 máquinas de cartão de crédito e débito sem fio também foram recolhidas. Como elas só são liberadas para empresas com CNPJ, a Receita Estadual entrou no caso para ajudar na investigação.
As caminhonetes foram levadas para o pátio da Polícia Civil. Segundo a delegada que está cuidando do caso, o grupo já aplicou o mesmo golpe em outras cidades do país. Os presos devem responder a processos por estelionato e formação de quadrilha, além de crimes na área fiscal.
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