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A segurança da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será coordenada pelo comandante da 4ª Brigada de Infantaria Motorizada de Juiz de Fora, general Otávio Santana do Rêgo Barros. Ele esteve à frente da Força de Pacificação no Complexo do Alemão, entre novembro de 2011 e fevereiro deste ano, quando cerca de mil homens da cidade ocuparam o conjunto de favelas na Zona Norte da capital fluminense. Para a Rio+20, serão convocados cerca de 1.200 militares da 4ª Brigada. Eles vão atuar durante os dez dias de evento, que começa no próximo dia 13, no Riocentro, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. A partir da próxima terça-feira, até o final da conferência, o pavilhão de exposições será considerado área internacional, sob responsabilidade da Organização das Nações Unidas (ONU).
Além de comandar a tropa de Juiz de Fora, o general Rêgo Barros chefiará a atuação de brigadas do Exército de Brasília e Goiânia (GO), além de homens da Brigada de Operações Especiais do Exército, da Polícia Federal e dos órgãos de segurança pública municipal e estadual do Rio de Janeiro, que atuarão dentro do Riocentro. Cerca de cem agentes da ONU vão reforçar o patrulhamento. No restante da cidade, a segurança estará à cargo do Comando Militar do Leste.
"O momento que vivemos hoje no Rio de Janeiro é diferente de quando foi realizada a Eco 92, há 20 anos, quando víamos carros de combate por toda a cidade. Desta vez, a população não terá oportunidade de ver, de forma mais clara, os carros de combate, pois vivemos uma situação mais tranquila em termos de segurança pública", observa o militar.
A escolha do general Rêgo Barros e da tropa de Juiz de Fora se deu devido à experiência exitosa do grupo em missões de paz no Haiti - para onde os militares da cidade voltam em dezembro - e da Força de Pacificação que ocupou o Complexo do Alemão. "Vale destacar que o Centro de Defesa Cibernética do Exército também estará inserido na Rio+20, provendo a segurança de sites e redes contra a invasão de hackers e qualquer outro tipo de intrusão", conclui o general.
Dentro do Riocentro, a segurança de cada chefe de Estado será feita por um policial federal brasileiro e um segurança do governo do país da autoridade.
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