Rio - Suboficial que serve no Rio e reuniu todas as condições para entrar para reserva remunerada descobriu essa semana que receberá R$ 20 mil de indenização e R$ 800 de Pasep. Vai para inatividade ganhando R$ 4.500 e com a indenização não conseguirá fazer tudo que planejara ao longo do tempo de serviço.
A situação é mais confortável que a enfrentada por muitos brasileiros na hora da aposentadoria pelo INSS, mas é bem inferior quando comparada a experimentada na inatividade por policiais federais, policiais rodoviários e fiscais da Receita Federal — profissionais concursados e que exercem funções típicas de Estado, exatamente como os militares das Forças Armadas.
“Essa é nossa situação. Sem aumento, com missões complexas (como garantir segurança em eventos com a Rio +20) e sem prestígio ao ir para reserva”, desabafa praça, amigo do suboficial que coloca o pijama este mês.
O praça e outros militares ouvidos pela Coluna esta semana ficaram desanimados com a informação, publicada aqui, que o reajuste dos soldos ficou, segundo o governo, para 2013. “Esperávamos pelo menos o mesmo aumento dado ao adicional dos comandantes das Forças”, diz o praça. Confira abaixo como ficariam os soldos com os 6,99% concedidos (MP 568) ao adicional a que se refere o praça.
PETIÇÃO NO SENADO
Bateu no fim da tarde de ontem a marca de 81.432 apoios à proposta de debate no Senado sobre a necessidade de aumento salarial para as Forças Armadas. Mais apoios pelo link “http://www12.senado.gov.br/ecidadania/visualizacaopeticao?id=881”.
COMO SERÁ A PROPOSTA
A proposta da petição é que o Senado cobre explicações sobre o aumento dos ministros da Defesa, Relações Exteriores e do Planejamento e dos comandantes das Três Forças. Motivação sairia das audiências para encaminhamento de projeto com o reajuste.
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