O funcionalismo municipal aprovou, na última terça-feira, a proposta da Prefeitura de reajuste linear de 5,94% para a categoria, além do reenquadramento de algumas classes, mas o Sinserpu permanece em impasse com a Amac. Na reunião entre representantes do Sinserpu e a direção da instituição, realizada ontem, as negociações sobre os salários dos cerca de 1.200 trabalhadores permaneceram emperradas, já que a Amac depende dos repasses oriundos de convênio com a PJF. Segundo o presidente do Sinserpu, Amarildo Romanazzi, a princípio, a categoria reivindicava a reposição inflacionária, pelo IPCA, mais 10% de ganho real. No fim do encontro, porém, o sindicato ficou de elaborar e enviar outra proposta.
"Não houve avanço. Mas há uma defasagem entre os salários da Amac e os da Prefeitura. Queremos igualar isso", declarou Romanazzi. Já a assessoria da Amac informou que a entidade está em negociações com a PJF e que o repasse tem que vir da Administração, porque o convênio com o Executivo em vigor não prevê esse reajuste. Na Secretaria de Assistência Social, pasta que tem convênio com a Amac, a assessoria informou que a unidade não foi contatada pela associação e que não há como aumentar o valor do convênio, uma vez que ele está vigente até o ano que vem.
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