A reitoria abriu uma sindicância interna para apurar a denúncia de abuso a estudante na calourada do Instituto de Artes e Design
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) suspendeu as festas dentro do câmpus e abriu uma sindicância interna para apurar a denúncia de estupro a uma estudante de 17 anos na calourada do Instituto de Artes e Design. A família da jovem alega que o abuso aconteceu durante a festa no dia 13 de abril, dentro do universidade.
Durante a comemoração, a estudante tomou um copo de cerveja. Após ingerir o líquido, a jovem informou que não se lembrava de nada. Ela foi encontrada por algumas veteranas caída atrás do prédio do instituto e levada para um quarto. No dia seguinte, a adolescente acordou com dores e sangramento e foi encaminhada para a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. A universitária passou por exames médicos que constataram os abusos.
A sindicância instaurada pelo reitor da UFJF, Henrique Duque, contará com a ajuda de três professores efetivos que vão apurar os fatos. O trabalho ocorrerá em sigilo. Um relatório sobre o caso deve ficar pronto em 30 dias.
A delegada Maria Isabela Bovalente Santo, responsável pelas investigações, vai intimar as pessoas citadas pela universitária tanto em depoimento, como no registro do boletim de ocorrência feito pela Polícia Militar. Uma equipe de policiais civis foi designada para fazer levantamentos que possibilitem a autoria do estupro.
Gente, não é de hoje que nós, moradores do São Pedro, estamos reclamando com a UFJF sobre as festas. Elas nos incomodam com o barulho e geram baderna e violências nas redondezas. Foram várias reclamações, formais e informais, matérias jornalísticas, boletim de ocorrência policial... Nada foi feito. Infelizmente, teve que acontecer uma desgraça com a vida de uma jovem para a reitoria tomar providências. Espero que, depois dessa, os eventos no espaço PÚBLICO do campus se restrinjam ao fins de uma universidade: produção e disseminação de conhecimento e cultura. Balada, com sexo, drogas, e rock&roll os jovens já têm de sobra em outros espaços.
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