quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

ARMAS EM FUNERAL - Cadete PM Jeanderson de Souza Silva

Requiem para um Herói
A madrugada do dia 7 de janeiro de 2016, se vestiu de luto para a Polícia Militar de Minas Gerais. O Cadete Jeanderson de Souza Silva, do segundo ano da Escola de Formação de Oficiais da PM, ao chegar em sua residência depois de cumprir com o seu dever de mantenedor da Paz Social, fazendo estágio na Patrulha de Atendimento Comunitário do 34º Batalhão de Polícia Militar – Belo Horizonte, teve a sua jovem vida e a sua promissora carreira no oficialato da Força Pública Mineira, cortadas por balas assassinas, disparadas por contumazes marginais, que tentaram assalta-lo.

Como não podia ser o contrário, estando fardado, o jovem militar se viu obrigado a reagir ao assalto e, mesmo tendo matado um dos marginais, caiu alvejado no rosto, no peito e no braço, falecendo ao ser socorrido ao Hospital Risoleta Neves.


O militar se encontrava armado com arma da Corporação e o marginal morto, portava uma pistola .380, com numeração raspada. Esse último, depois de identificado, verificou-se tratar de um homem de 28 anos, natural de Nova Iguaçu / RJ, dono de extensa ficha policial, onde se anotavam: porte ilegal de arma, crime de trânsito e latrocínios.


Segundo as diligências, ainda em andamento, o assalto teria a participação de quatro marginais, sendo dois em uma motocicleta e os outros dois dando cobertura. A pronta ação das tropas de policiamento da PM foi exitosa na prisão de três suspeitos do bárbaro crime.


De tudo, ficam as perguntas:

Quem são esses marginais que, escudados pela impunidade que lhes garante uma legislação leniente, defendida por minorias com poder de imposição de suas vontades, que em nome dos chamados direitos humanos, na verdade têm suas mãos manchadas pelo sangue das inocentes vítimas dessas bestas-feras?

Quanta crueldade ainda deve ser cometida e quanto sangue ainda terá que ser derramado pelas vítimas, para que a segurança pública em nosso País se torne realidade?

Com certeza, a exemplo do marginal que foi morto, os outros também são possuidores de extensas fichas criminais. De seres humanos têm apenas o nome pois, na verdade, são bestas ensandecidas à soltas praticando os seus piores instintos marginais contra os cidadãos e cidadãs ordeiros.
A corneta lança ao ar notas lamentosas por mais um policial-militar que baixa a sepultura. Um anjo da paz social deixa a terra e muda para a sua última morada junto ao Pai. O Clube dos Oficiais da Polícia e do Corpo de Bombeiros Militar Mineiros, expressa o seu repúdio contra os que teimam em tratar essas bestas criminosas como se humanos fossem. Ao mesmo tempo, se junta a dor da família e de toda a Corporação de Tiradentes, enlutadas pelo trágico passamento de mais um dileto filho. 
Que o Senhor Deus toque nos corações dos pais e parentes de Jaenderson de Souza Silva, dando-lhes o necessário conforto.
Coronel Piccinini
Presidente do Clube dos Oficiais da PMMG

Um comentário:

  1. Muitos julgam um mal necessário, mas na verdade é a única chance contra o mal! A polícia jamais pode recuar contra esses bandidos que não pensam antes de ceifar uma vida

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