Juiz de Fora tem um calendário de 14 feiras livres realizadas de terça a domingo durante todo o ano. A mais tradicional delas é a da Avenida Brasil, aos domingos. No entanto, feirantes e consumidores reclamam da estrutura oferecida para quem frequenta e trabalha no local. As causas mais comuns de insatisfação são a falta de segurança e de infraestrutura, além da sujeira. Todos os órgãos responsáveis responderam às reclamações.
Insatisfação
As questões de higiene são a preocupação imediata para quem passa pela feira. Os consumidores e feirantes colocam as mãos nas verduras, legumes, frutas e no dinheiro. Não há locais adequados para lavarem as mãos entre o atendimento e o pagamento. Os frequentadores também reclamam da sujeira ao longo da feira, com comida espalhada pela rua, alimentos mal acondicionados e mal descartados, presença de mosquitos e moscas.
Insatisfação
As questões de higiene são a preocupação imediata para quem passa pela feira. Os consumidores e feirantes colocam as mãos nas verduras, legumes, frutas e no dinheiro. Não há locais adequados para lavarem as mãos entre o atendimento e o pagamento. Os frequentadores também reclamam da sujeira ao longo da feira, com comida espalhada pela rua, alimentos mal acondicionados e mal descartados, presença de mosquitos e moscas.
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Os feirantes destacam que chegam de madrugada, ficam horas expostos ao clima e dizem não ter as mínimas condições para trabalhar. Adão Luiz Quirino considera insuficiente o número de banheiros disponíveis. Há apenas um com torneira em uma das entradas da feira, além de banheiros químicos. “Um banheiro com água na feira livre não é nem questão de higiene é questão de saúde publica. Não sei por que até hoje a direção da feira não teve a capacidade de visualizar isso”, reclamou.
Por isso, outros feirantes, como Lúcia Aparecida Pereira decidem improvisar já que não contam com a estrutura que consideram ideal. “A gente traz água de casa, garrafão para lidar aqui. O banheiro que a gente tem na feira é muito precário, muito ruim mesmo. A gente faz o que pode”, explicou.
Outro ponto destacado pelos feirantes e frequentadores da feira é a falta de segurança. As pessoas destacam a necessidade de ficar atento às carteiras. Os feirantes lembram que o pagamento é feito quase sempre em dinheiro e que as mercadorias ficam expostas perto de quem passa. “Já houve furtos aqui. Se não fossem os próprios feirantes que segurassem a pessoa que estava roubando, as pessoas que fazem a feira sairiam no prejuízo. Isso atrapalha muito as nossas vendas porque os clientes vêm no intuito de fazer as compras com segurança e acabam não tendo”, relatou a feirante Vanilda Maria Fernandes.
Respostas das autoridades
Segundo a Secretaria de Agropecuária e Abastecimento existem dois banheiros químicos e dois banheiros fixos na feira da Avenida Brasil. A assessoria informou que recentemente foi feito um reparo na tubulação e as torneiras funcionam normalmente. Sobre a sujeira, a secretaria disse que a limpeza nos corredores durante o período de trabalho é responsabilidade dos feirantes.
Segundo a Secretaria de Agropecuária e Abastecimento existem dois banheiros químicos e dois banheiros fixos na feira da Avenida Brasil. A assessoria informou que recentemente foi feito um reparo na tubulação e as torneiras funcionam normalmente. Sobre a sujeira, a secretaria disse que a limpeza nos corredores durante o período de trabalho é responsabilidade dos feirantes.
Ao fim do dia o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) faz a limpeza completa em toda a rua. A secretaria também informou que existe um projeto piloto chamado “Boletim Diário de Ocorrência da Feira”, com cinco coordenadores levantam problemas de estrutura, reclamações e conferem itens de higiene dos feirantes na Avenida Brasil. Qualquer solicitação pode ser feita diretamente com o coordenador.
Sobre os problemas apontados, a Secretaria de Agropecuária e Abastecimento (SAA) destacou que providências já foram tomadas nas questões de infraestrutura e que existe um projeto para levantar os problemas em busca de solução. A nota destacou que o policiamento ostensivo e preventivo de competência exclusiva da Polícia Militar (PM).
O MGTV entrou em contato com a Polícia Militar, que informou que aos domingos conta com policiamento a pé, destinado a apoiar a fiscalização municipal além de viaturas de prevenção no entorno do local. Já a Guarda Municipal informou que todos os domingos um grupamento integra a equipe que realiza trabalho de orientação na feira em conjunto com servidores da SAA e ainda dá apoio à fiscalização de posturas da Secretaria de Atividades Urbanas.
http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2014/12/feira-livre-da-avenida-brasil-e-alvo-de-reclamacao-em-juiz-de-fora.html
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