10 de Junho de 2014 - 07:00
Investigadores, denunciados por extorsão, estão detidos em BH, mas caso corre em segredo de Justiça
Por Tribuna
Dois investigadores da Polícia Civil de
Juiz de Fora foram presos, na noite da última sexta-feira (6), mediante
mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça. O motivo da
prisão não foi divulgado, porém, dois dias antes, a dupla havia sido
denunciada por extorsão. O crime teria acontecido entre final de janeiro
e início de fevereiro deste ano, mas o caso só veio à tona na
quarta-feira da semana passada, quando um suposto traficante foi
capturado por uma equipe da Polícia Civil na Zona Norte.
Na casa do suspeito de tráfico, que fica no Bairro Fontesville, a Polícia Civil encontrou porção de cocaína e vasto material usado no refino do entorpecente, como ácido bórico e lidocaína. Em seguida, a equipe seguiu até um imóvel na Avenida Rio Branco, onde estava a esposa do suspeito. Ela também foi levada para a delegacia para prestar esclarecimento. Na delegacia, o casal teria denunciado os dois investigadores pela extorsão praticada no início do ano.
Segundo o documento policial, registrado como extorsão, eles relataram à polícia que, naquela ocasião, os policiais teriam invadido o apartamento deles, acompanhados de uma terceira pessoa. Mediante ameaças e portando armas, os agentes teriam exigido a quantia de R$ 20 mil. Mesmo diante da recusa do suspeito, eles teriam levado dinheiro, cujo valor não foi informado no documento, um relógio de pulso e certa quantidade de cocaína.
O chefe do 4º Departamento de Polícia Civil, José Walter Mota Matos, confirmou as prisões dos dois policiais civis, mas não revelou o motivo, dizendo apenas que eles são investigados por desvio de conduta. Ele afirmou que as apurações a cerca dos servidores já eram feitas há algum tempo pela 1ª Delegacia Regional de Juiz de Fora, com o apoio do 4º Departamento. "Vou aguardar o término das investigações para dar detalhes sobre o caso. O fato é grave, e nós não vamos aturar nenhum tipo de desvio de conduta. O que tiver que ser feito, será feito", pontuou.
A delegada regional, Sheila Oliveira, disse apenas que o inquérito está a cargo do Núcleo da Corregedoria de Juiz de Fora e afirmou que não irá se pronunciar sobre o caso. O titular do núcleo, o delegado José Márcio Carneiro, informou que o inquérito está correndo em segredo de Justiça.
A dupla foi presa por meio de um mandado de prisão preventiva. Eles se apresentaram na sede da Regional, no Bairro Santa Terezinha, e foram encaminhados à Casa de Custódia da corporação na capital mineira, ficando à disposição da Justiça. A regional da Zona da Mata dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol/MG) disse que designou advogados para fazer a defesa dos investigadores.
http://www.tribunademinas.com.br/cidade/presos-dois-policiais-civis-lotados-em-jf-1.1466654
Na casa do suspeito de tráfico, que fica no Bairro Fontesville, a Polícia Civil encontrou porção de cocaína e vasto material usado no refino do entorpecente, como ácido bórico e lidocaína. Em seguida, a equipe seguiu até um imóvel na Avenida Rio Branco, onde estava a esposa do suspeito. Ela também foi levada para a delegacia para prestar esclarecimento. Na delegacia, o casal teria denunciado os dois investigadores pela extorsão praticada no início do ano.
Segundo o documento policial, registrado como extorsão, eles relataram à polícia que, naquela ocasião, os policiais teriam invadido o apartamento deles, acompanhados de uma terceira pessoa. Mediante ameaças e portando armas, os agentes teriam exigido a quantia de R$ 20 mil. Mesmo diante da recusa do suspeito, eles teriam levado dinheiro, cujo valor não foi informado no documento, um relógio de pulso e certa quantidade de cocaína.
O chefe do 4º Departamento de Polícia Civil, José Walter Mota Matos, confirmou as prisões dos dois policiais civis, mas não revelou o motivo, dizendo apenas que eles são investigados por desvio de conduta. Ele afirmou que as apurações a cerca dos servidores já eram feitas há algum tempo pela 1ª Delegacia Regional de Juiz de Fora, com o apoio do 4º Departamento. "Vou aguardar o término das investigações para dar detalhes sobre o caso. O fato é grave, e nós não vamos aturar nenhum tipo de desvio de conduta. O que tiver que ser feito, será feito", pontuou.
A delegada regional, Sheila Oliveira, disse apenas que o inquérito está a cargo do Núcleo da Corregedoria de Juiz de Fora e afirmou que não irá se pronunciar sobre o caso. O titular do núcleo, o delegado José Márcio Carneiro, informou que o inquérito está correndo em segredo de Justiça.
A dupla foi presa por meio de um mandado de prisão preventiva. Eles se apresentaram na sede da Regional, no Bairro Santa Terezinha, e foram encaminhados à Casa de Custódia da corporação na capital mineira, ficando à disposição da Justiça. A regional da Zona da Mata dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol/MG) disse que designou advogados para fazer a defesa dos investigadores.
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